terça-feira, 13 de abril de 2010

Capítulo 6: Prazo

Data do Jogo: 10/04/2010

Com as tropas Krozanas a 30 minutos de nós, passamos a planejar o que deveríamos fazer. Lutar, sair, ficar...discussões em geral sobre as ações a serem realizadas. Talvez tivessem vindo por saberem que estávamos lá e o que fazíamos, um simples grupo de caça já que o outro “enviado” não havia conseguido efetuar nenhuma ação contra nós.


Tantas foram as discussões, e até preparo que logo ouvimos uma segunda trombeta. As tropas Krozanas haviam enviado um representante. Sir Falken logo, desceu as escadas para ir falar com eles. Lauzen e Boro logo em seguida. Acreditei que, se eu fosse aparecer seria mais um motivo para os malditos invadirem o templo e tentarem matar a todos. Fiquei perto da entrada, atrás do gigantesco batente e armado apenas com o arco. Os anões por sua vez, se armavam novamente, prontos para descer e matar se fosse necessário.


Em pouco tempo de discussão ao que pude ver, ouvimos um novo soar. Desta vez, vindo de outro lado da tropa Krozana. Ao fundo, um grande exército se formava nas colinas, e apenas 3 desciam. Pelos emblemas das bandeiras dos mesmos, logo podia se notar. Eram os Justiciares, mas não poucos. Eram muitos deles. Após um breve impasse, as tropas Krozanas se foram.


Logo em seguida, todos subiram as escadas novamente. Sir Falken, Boro, Lauzen e o Líder dos Justiciares, Sir Balthan. Juntamente deles, todos nos dirigimos para um pequeno cômodo nos fundos da Morada. Sir Falken foi fazer um pouco de chá para todos, juntamente de alguns biscoitos. Conforme ele fazia, conversava-mos com Sir Balthan. Parecia que os Justiciares iam declarar guerra contra Kroza (de fato...demorada, mas boa notícia), devido aos “crimes de guerra” cometidos, além de outros fatos. E novamente, a informação que Cormyr estava as traças. Só corpos, e abandonada. Ao menos...haviam sobreviventes. Resgatados e levados a Bamberg, a última cidade a erguer a bandeira do Reino.


Entretanto, logo em seguida, talvez a mais dura das notícias foi dada. Todo o Reinado iria se render em 2 meses, uma vez que o Rei de Kroza havia anunciado o seu casamento com a Agora Rainha, Mia Windsor. Claro que, pelos deuses, isso não vai acontecer. Nunca que permitirei isso, Cormyr irá se re-erguer e Kroza irá cair. E esse será o fato. Após essa notícia, eu apenas me despedi e fui preparar os cavalos. Agora tenho um prazo. 2 Meses para conseguir os Artefatos e rumar para Kroza.


Partimos da Morada, e seguimos para a Floresta Da Noite Densa procurar pelos elfos. Afinal, eles deveriam ter alguma informação. No caminho, passaríamos por Artoria, cidade natal de Ragnoz. No caminho entretanto, acabamos topando com um grupo de ciganos, com toda certeza Canjores. Como eles estavam no mesmo sentido que nós, seguimos viagem juntos. Durante a noite, muita festa, comida, bebida e fumos. Não aceitei nada...nem queria. Ragnoz por sua vez, fumou um pouco, e em pouco tempo estava pulando e cantando. Quase que ele arranca o próprio elmo, exibindo sua natureza a todos...ainda bem que eu o impedi. A noite se seguiu assim, e Boro montou guarda do mesmo jeito.


Na manhã seguinte, Ragnoz nos contou que teve algumas visões após ter fumado o cachimbo oferecido. Visões talvez do futuro. Conforme fomos com a Caravana em direção a Artoria, Ragnoz perguntou a eles se ainda havia algo do fumo...mas não obteve respostas. Entretanto, eles disseram que a “Mãe” poderia ver Futuro e passado. Boro se interessou, e seguiu para lá. Acho que uns 20 minutos depois ele saiu da “tenda” da “Mãe”, um tanto quanto revoltado.


Entrei no local logo depois, queria saber se ela saberia algo sobre os artefatos...nunca se sabe. Disse ela, que não conseguiria ver. Pois minha mente estava em um lugar, e meu coração em outro, e que enquanto eu não focasse ambos em um objetivo, não haveria como seguir.

Eu sai. Não tinha respostas...mas de qualquer maneira, eu sabia qual era meu objetivo e onde estavam minha mente e meu coração, e isso me bastava.


Mais algum tempo se passou até finalmente chegarmos a Artoria. A cidade em si, cheia de gente. Em sua grande maioria com marcas de queimaduras nos pulsos....marcas de escravos. Artoria em si, era a maior cidade escravista do Reino. Não que eu fosse a favor...mas o que um mero Cavaleiro poderia fazer?

De qualquer maneira, nos separamos como sempre. Segui com Lauzen para o Mercado, em busca de suprimentos para o resto da viagem. Mal se passaram 10 minutos e já ouvimos alguém gritando: “PEGA LADRÃO”. Não sei porque...tive um leve pressentimento.


Em poucos segundos, já era possível ver Eesha correndo e sendo perseguido por um verdadeiro Brutamontes. O Homem que mais parecia um armário em poucos momentos prendeu Eesha, enquanto um baixinho xingava e espancava Eesha. Lauzen e eu, obviamente nos apressamos.

Ele se apresentou como o Gran-Mestre Foriys. De início, nem nos importamos direito com esse fato, nos importamos com o fato de que de acordo com as leis da cidade, um ladrão que é pego tentando roubar, automaticamente vira escravo da parte que quase foi prejudicada. Para nós, isso não daria certo.


Ele seguiu para a milícia da cidade, e nós fomos juntos. Apesar de tentar argumentar com o Chefe da Milícia, o Gran-Mestre acabou levando Eesha. A Milícia de Artoria é praticamente impotente perante o Gran-Mestre e o Gran-Vizir, que são as pessoas que comandam a cidade, literalmente. Até mesmo as leis dela foram escritas por ambos.


Lauzen em seguida, foi procurar pelos outros, enquanto eu seguia Foriys. Chegamos até a casa dele, onde tentei entrar para conversar com o mesmo, mas logo fui barrado na porta. Alguns bons minutos depois, Lauzen surgiu com Boro.

A idéia de Boro, era que nós se afastássemos dele, até que ele desse um jeito de descobrir como recuperar Eesha, mesmo que como escravo. E assim foi, ele seguiu sozinho e nós fomos juntar os suprimentos.


Acho que se passou uma hora, até que Boro sinalizou para encontrarmos com ele no beco. Lá ele explicou, que o único jeito de Eesha ser liberto, seria se um senhor de escravos, desafiasse o outro. Ele me cedeu uma Armadura de couro batido e disse que eu teria que me passar pelo escravo.


Como precisávamos dele, uma vez que a profecia em Nextar revelou isso, eu aceitei praticamente de pronto. Ragnoz então passou por perto do Beco (usando apenas trajes normais e não sua armadura). Contamos o plano para ele, e ele me levou até o templo de Tempest onde eu guardaria meus equipamentos.


Em seguida, me retirei para a estalagem, para descansar. Na manhã seguinte, cheguei em frente ao templo novamente...onde havíamos marcado de nos encontrarmos. Para minha surpresa, ao chegar lá, vi todos com os cavalos prontos e vestindo seus equipamentos.

Boro disse, que eles haviam decidido ir embora e deixar Eesha. Afinal, ele não seria morto tão cedo.


Claramente, me neguei. Se a profecia envolvia ele, caso ele morresse, ela simplesmente não funcionaria. Discutimos por um bom tempo...até que um garoto interrompeu nossos pensamentos, apresentando um Panfleto indicando que haveria um Torneio no Coliseu. Onde um guerreiro enfrentaria um demônio na arena.


Não é preciso ser um gênio pra saber que arena + Eesha = Demônio Morto...

Com essas justificativas, Boro cedeu, e resolveu me inscrever como Escravo no Torneio (uma vez que apenas os escravos tinham permissão de se inscrever). Entretanto...seria necessário que eu tivesse a marca deles. Fomos até um escravista, que acabou criando essas marcas em mim (Com uma ferramenta com ferro MUITO MAS MUITO quente). Em seguida, seguimos para a Grande Arena, onde Boro me Inscreveu....ao que vi, seriam várias sequências de lutas que resultariam em apenas 1 vencedor que iria enfrentar Eesha....e esse teria que ser eu.


Que fique claro. Não faço isso por esse Thiefling desonrado....faço pela Princesa.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Capítulo 5: O Sexto Escolhido

Data da Sessão: 27/03/2010


Não sei quantos minutos haviam se passado desde que eu havia caído no buraco. Só sei que, quando acordei, havia um grupo que eu não conhecia. Um deles, o que acabou curando meus ferimentos, com toda certeza era um paladino. Suas vestes, o poder de cura...ou era um Paladino, ou era um clérigo. Mas era de Luna.


Lauzen era o nome do mesmo. Parecia ser cordial, não era má pessoa. Os outros do grupo, não pareciam ser também más pessoas. Até teria falado com eles, se o Ranger Rastiff não tivesse dito ter visto a Princesa com dois demônios Barbazul fora daquele calabouço. Apartir daquele momento, não ouvi mais nada, apenas corri. O Fardo de estar falhando na missão de proteger a princesa, já era peso suficiente. E com ela por perto, se ao menos pudesse salva-la...


Do lado de fora, no alto de uma Torre (Estavamos em algumas ruínas. Para minha surpresa ao sair, no meio do deserto). Havia um ser, um demônio, parecido com um estranho gorila vermelho...não sei como explicar. Ele segurava uma corda, e ao puxa-la bem devagar, notamos que ela descia pela torre, até parar atrás de um paredão. Com o puxão, notamos cabelos Loiros...A Princesa seria enforcada se ele puxasse mais!


O Demônio concordou em libertar a princesa, se Boro o ajudasse a cumprir sua missão...atravessando uma espada em meu peito. Boro se recusou...e o demônio puxou a corda e desapareceu. Corremos para trás do muro, e encontramos...um boneco. Boro que subiu rapidamente na torre e nada encontrou, frustrado, puxou a corda com toda força, ceifando a cabeça do boneco. Quando novamente nos juntamos, o Norus surgiu novamente, derrubando uma pilastra com um soco, frustrado. O Ranger Rastiff logo explicou. Seus dois companheiros, um Scout e outro Ranger haviam sido mortos pelos Barbazul. E suas cabeças, levadas.


Mais vítimas da ambição Krozana...quis fazer algo por eles, e o Ranger disse, que o desejo deles, seria que Cormyr fosse re-estabelecida. O Peso da minha missão, crescia a cada pessoa que morria. Os Soldados de Cormyr...os Dragões Púrpuras...a Família real...todos, só teriam descanso se Kroza caisse..e Cormyr se levantasse novamente... Era uma missão, que eu não poderia falhar.


Pois bem...após esse pequeno episódio, todos nós seguimos em direção a cidade Rastiff, para que pudessemos descansar um pouco. O Ranger Rastiff nos guiou até lá, e depois partiu em direção a cidade de onde todos haviam vindo (Para avisar as famílias daqueles que morreram...)

Passamos a noite na cidade. Na manhã seguinte, dentro da estalagem (em uma sessão que lembrava uma taberna), me sentei com o Paladino e com os outros. Passamos a conversar sobre tudo que havia acontecido, e todos os boatos. Deveriamos seguir viagem, e encontrar mais sobre os artefatos.


Decidimos seguir viagem até a Morada dos Imortais. Lá deveriam haver Livros, ou qualquer tipo de informação referente aos artefatos que estavamos procurando.

Seguimos viagem em direção a cidade conhecida pelo nome de Última Morada, onde fariamos uma pausa antes de seguir para lá. Para nossa sorte, enquanto planejavamos isso, pensando em quem poderia nos guiar, um homem misterioso disse que nos levaria. Lauzen se aproximou dele, e eu apenas fiquei escutando.


Dizia ele que nos guiaria pelo deserto, até o nosso destino. Adicional a isso, algumas questões foram discutidas. Para mim, a mais importante foi a frase “Cormyr? Dizem que não sobrou 1 de lá. A cidade virou um grande cemitério a céu aberto.”


Sinceramente, eu sabia disso. Apesar de negar, eu sabia que não haviam mais sobreviventes do que eu e a Princesa. Todos os amigos, todos os conhecidos, até mesmo os mentores e Líderes dos Dragões ou mesmo do reino, estavam mortos, infelizmente....mas nem mesmo um enterro, ou cuidar dos corpos dos que caíram...isso não é nem mesmo uma Barbaridade. Isso é uma tremenda falta de honra.


De qualquer maneira...quando Lauzen voltou para a mesa, já informou o pessoal. Eu me levantei e me retirei para meu quarto, afinal, haviam equipamentos a serem preparados. E rápido, uma vez que partiríamos cedo. No caminho, acabei encontrando Boro e Ragnoz retornando. Eles me deram um saco com algumas peças de Platina (Trocaram as Moedas de Prata e Ouro, e venderam um dos Baús de Prata que haviam conseguido no calabouço), e foram preparar seus equipamentos.


Pouco antes do horário do almoço, todos foram até o estábulo, de onde sairíamos. Lá não haviam cavalos, apenas camelos. O “guia” disse que seria um Camelo por pessoa, e que cada camelo custaria praticamente 1 peça de Platina cada. Cada um pagou o seu, só eu que paguei o meu e o de Katrinne. De qualquer maneira...seguimos viagem.


Passaram-se uns bons dias, antes que tivéssemos o primeiro contato visual com a “Última Morada”. E confesso, não foi uma boa primeira impressão. Logo nos muros, bandeiras Krozanas.

Nosso guia falou, que seria uma boa trocar os camelos por cavalos, agora que estávamos fora do deserto em si. Todos concordaram...mas não seria possível que eu entrasse sem arrumar confusão (Afinal, só e aqui visto uma armadura oficial dos Dragões Púrpuras. E isso é algo que chama atenção). De qualquer maneira, deixei que o grupo pegasse os camelos, e eu aguardaria do lado de fora, longe do Alcance visual da cidade, montando um pequeno acampamento para passarmos a noite e seguirmos na manhã seguinte.


Algumas horas passaram. Não sei exatamente quantas, meus pensamentos estavam em outro lugar. Nem cheguei a perguntar ao Eesha, ou mesmo ao nosso guia, que haviam ficado no acampamento também. De qualquer maneira...aos poucos o pessoal passava a voltar, entretanto, Katrinne não. Acho que uns 30 minutos se passaram antes que ela chegasse com o cavalo vindo a toda. De acordo com ela, havia ocorrido algo como uma “revolução” dentro da cidade. E que pessoas estavam brigando contra os soldados...entretanto, por serem poucos, e mesmo por não haver nenhum indício de que a confusão havia piorado, tememos pelo pior. Decidimos partir, entretanto, nosso guia, resolveu ir verificar na cidade, e foi a cavalo. Como só poderíamos seguir com ele, Boro o acompanhou.


Enquanto eles iam, cada um contou o que havia descoberto sobre a cidade. Nada extremamente chamativo...que já não soubéssemos...De qualquer maneira...esperamos eles voltarem. Boro contou que a “revolução” havia terminado. E que a cabeça de cada revolucionário estava agora presa a uma estaca na praça central da cidade. E que, havia algo a mais naquele Pacto que não sabíamos. Porém, não havia como explicar.


Na manhã seguinte, seguimos viagem. Mais alguns dias...e logo chegamos a Morada dos Imortais. Confesso, sempre ouvi falar sobre ela. Mas nada se compara a VER ela.

Era uma Construção Titânica. Era possível vê-la ao longe...e fazer você se perguntar, como que aquilo foi construído daquele jeito, tamanha era sua imposição. A estrutura em si, parecia projetar-se para fora da montanha e por sobre o Oceano. Era...sem palavras.


Acabamos entrando no local (após subir uma verdadeiramente longa escadaria!). Lá, existiam diversas estátuas dos heróis. Muitas, mas Muitas mesmo. A escada indicava o segundo andar, com ainda mais estátuas. Ao fundo do salão, havia um senhor. Empunhava uma espada, e uma bengala, e logo que nos avistou veio em nossa direção. Só de estar próximo dele, já era possível sentir, que ele não era uma pessoa ruim. Era como se uma aura de bondade emanasse dele.

Ele se apresentou, e o mesmo fizemos. Sir Falk era uma pessoa bondosa, assim como prestativa.


Fizemos perguntas sobre artefatos, e heróis e ele se propôs a responder cada pergunta. Indo até mesmo buscar um livro para tentar ajudar. Assim como, cedendo um mapa para Lauzen. Nesse meio tempo, cada um dos integrantes observou estátuas aleatórias...como se buscando algo.


Acabamos descobrindo sobre alguns possíveis artefatos....Um Escudo, Dois Machados, e etc...

Poucos momentos depois, um grupo de Anões feridos adentrou o Templo. De acordo com Sir Falk, os anões haviam vindo para construir o terceiro andar. E de acordo com os anões, eles haviam sido atacados por soldados de Kroza que rumavam para a Morada. 6 Deles para ser mais exato...e os 6 estavam mortos agora. Poucos momentos depois....uma corneta. Com toda certeza, Militar.


Fomos até a frente da morada, sem descer as escadas...para ver um esquadrão de Soldados Krozanos. 20 deles. Estavam a 30 minutos...mas era possível ver as bandeiras. Malditos Krozanos...até quando atormentarão nossas vidas?!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Capítulo 4: Presos

Data da Sessão: 20/03/2010

Após nosso retorno para Chenoxville no dia anterior, acabei indo para a estalagem e dividindo o quarto com a Elfa. Dormimos em camas separadas...antes que pensem besteira.


Na manhã seguinte, o pessoal em geral foi ao ferreiro, e eu fui ao templo de Luna, pedir por proteção a princesa. Conforme voltei, encontrei com o grupo na praça ainda, e informei para irem preparar os cavalos. Na mesma praça, a elfa estava meio...perdida. No final das contas, chamei ela para se juntar a nós. Um reforço sempre é válido, e ela não parecia ser uma má pessoa.


Preparei meus equipamentos, e aguardei o resto do grupo preparar os deles. A elfa veio comigo, e partimos, seguindo o Rio. Melhor não tentarmos usar a Estrada...nunca se sabe. Após cerca de 7 dias, adentramos ao planalto central do continente...e paramos para descançar. Naquela noite, Ragnoz e Katrinne dividiriam os turnos.


Quando acordei...me deparei com uma drástica mudança. Estava desarmado, e apenas com minha armadura. Sem escudo, lança, espada...ou qualquer outra arma, e o pior, em uma cela, em sabe se lá onde.


Me aproximei das grades, tentando visualizar algo naquele corredor. Notei que, quando tentei forçar a barra, algo parecido com um cachorro, só que muito mais maligno e feio, surgiu do nada, soltando fumaça por entre seus dentes. Fiquei encarando o mesmo. Nunca se sabe quando isso pode funcionar. Ele recuava passo a passo, mas nunca desviando da grade. Conforme tentei arrebenta-la uma vez, o maldito cuspiu uma rajada de fogo na minha direção, o suficiente para me deixar uma pequena queimadura no ombro, nada que fosse grave.


Voltamos a nos encarar, mas desta vez, ele estava bem próximo a grade. Depois de mais uma rajada de fogo, apliquei um chute contra as grades (agora meio quentes), gritando com a criatura. Para minha surpresa, desta vez ele correu, para o fim do corredor. Ele provavelmente estava ali ainda, escondido nas sombras do fim do corredor. Para qualquer ação dele, eu deveria estar preparado. Voltei a forçar as barras, que foram aos poucos cedendo...foi quando aconteceu algo que eu realmente não esperava. No fim do corredor, um barulho forte de metal batendo em algo resistente. Logo em seguida, Eesha vem correndo em direção a minha cela. O mesmo, me ajudou a forçar as barras de ferro, o que acabou poupando um pouco do trabalho. Com as barras forçadas, consegui me libertar.


Avancei ao longo do corredor, para ver Ragnoz se engalfinhando com o Cão infernal. E logo atrás dele, outro monstro surgia, pronto para atacar. Sem pensar muito, investi contra o mesmo. Em uma pancada, o monstro perdeu o equilíbrio. Foi o suficiente para prende-lo no chão, mantendo-o sob uma constante sequencia de socos.


Por alguns momentos, acreditei que seria fácil. Tolisse...nem o cão infernal que Ragnoz enfrentava junto de Eesha, como esse monstro que eu fiquei socando caíram. O problema, Eesha caiu, e Ragnoz ficou bem ferido. Para minha sorte, antes que o cão infernal tomasse alguma ação contra mim, Boro surgiu do nada, com um pedaço de ferro (provavelmente uma das barras da cela que ele estava), porém com um pequeno Quasit amarrado na ponta. Em poucos momentos, Boro subjulgou o cão, e o demônio que eu mantinha sob constante pancadaria. Sem muitas cerimônias, apenas pegamos nosso colega desmaiado e seguimos pelos corredores. Em um determinado ponto, encontramos uma cela cheia de teias. Parecia haver um corpo ali, assim como algo se movia pelas teias. Ragnoz jogou uma pedra na mesma...e em poucos momentos, várias aranhas surgiram. Elas rapidamente cobriram Ragnoz. Boro tentou ajudar, e então elas partiram para cima do mesmo. Então, eu rapidamente ajudei Boro a remover as aranhas do próprio corpo (mesmo com o meio-orc se debatendo e esmagando aranhas nas paredes...no chão...). Em poucos momentos, estavam todas mortas. Recolhemos Ragnoz (Agora desmaiado), e novamente seguimos. Devo confessar, que andar desarmado, é realmente um inferno. Só esperava encontrar a minha “Presa de Thauglor” (A minha espada). Seguimos viagem, e após passar por vários corredores, encontramos a Elfa, desacordada e quase toda envolta em uma teia de aranha. Ali perto, encontramos um Vagalume (Celestial) morto, junto de uma aranha grande, morta também. Pegamos a elfa e continuamos...


Após muitos corredores, encontramos uma escada, que levava ao segundo nível. Para nossa infelicidade, também encontramos um Quasit. Após pega-lo e espanca-lo por alguns momentos com o cano de ferro, avançamos pelo corredor, apenas para deparar com uma nova porta (Daquelas de grade), trancada. Forçamos a mesma até que tivesse espaço para ao menos eu avançar. Boro aguardou com os outros.


Segui por um dos corredores, vagarosamente. Sem equipamentos...ser pego ali não seria nada bom. Infelizmente, no meio do caminho acabei acionando uma armadilha. Em um resumo, um lança chamas. Para minha sorte, consegui esquivar do mesmo (Mesmo que minha capa tivesse terminado meio chamuscada...). Acabei me deparando com um beco sem saída. E para minha surpresa, nossos equipamentos estavam lá. O de todo mundo, e mais alguns.


Peguei minhas armas, e o equipamento de todo pessoal. No processo, acabei achando alguns frascos, e um manto. Guardei todos na minha mochila, e levei tudo devolta para o local onde todos estavam.


Com as poções, acabamos achando algumas de cura (Através do processo patenteado pelo Boro, de derramar a poção na boca do pessoal. Ele acabou curando Ragnoz). Após alguns momentos, dei o manto para Katrinne e os equipamentos para os outros. Apesar de poções e de magias de cura, estávamos todos bem machucados ainda. Por isso mesmo, resolvi ir na frente. Acreditava que Eesha ficaria de olho nas armadilhas para mim....pensamento infeliz.

Após alguns minutos em um corredor, uma armadilha foi ativada. Correntes com cravos, rapidamente se fecharam contra mim e a parede. Confesso que se não fosse a armadura, eu

provávelmente teria morrido na ativação. Mas isso não deixava menos dolorosa a experiência.


Todos procuravam o dispositivo para desativar, e a corrente cada vez mais se precionava contra mim. Boro tentou quebra-la com golpes, e falhou. E a busca continuava. Eesha não encontrava o dispositivo, apesar de todos apontarem para o local onde talvez fosse. Quando ele achou e desativou a armadilha, minha armadura já estava meio amassada. Necessitaria de reparos....


Bem, nós acabamos passando e chegando a um local com vários Baús. Provavelmente o tesouro do local. Eu me sentei logo ao lado da porta, enquanto os outros vasculhavam o local. Eesha correu com os olhos brilhando em direção a um dos baús. Examinou-o rapidamente e depois o abriu....para receber um jato de gelo e cair inconsciente. Tsc...


Boro e Ragnoz abriram os outros. Encontraram muitas moedas de prata e algumas de ouro. Jogaram tudo em um dos baús e falaram que dividiriam depois. Pegamos Eesha e avançamos. Eu segui novamente na frente. Caminhamos bastante, até chegarmos ao que parecia ser a porta de saída.


Para minha infelicidade...antes que eu conseguisse chegar a porta, o chão “se abriu” ao meus pés. Acho que devo ter caído uns 12 metros antes de atingir o chão e apagar. A única coisa que me veio a mente foi a imagem dela...e depois...escuridão.


(Apartir daqui, o Cavaleiro acabou ficando com -1 de vida e inconsciente. Logo, o resto da sessão não foi escrito no diário.)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Tudo em Kroza tem cheiro de podre, a cidade foi abandonada a muito tempo pelos deuses a unica coisa que mantinha o povo lá era sua fé, mas os ultimos acontecimentos fizeram que perdessem até isso.
O castelo se erque em meio a nevoa e garoa da cidade, a quantidade de corvos e abutres q circundam é mais assustador que as gargulas nele presente e isso tem uma explicação corpos estão sendo queimados e pelo cheiro não foi só a guerra que os matou.
- Majestade a febre já matou mais de 50 pessoas e muitos já estão contaminados por ela.
- Já sobrevivemos a febre uma vez antes General e vamos sobreviver a ela de novo.
- Mas senhor, ela já infectou membros da nobresa dessa vez e esta matando mais rapido que antes.
- Homem de pouca fé acredite em vosso Rei e tudo estará bem. Agora vá e queime os corpos daqueles clerigos, não vou pracisar mais deles mortos.
- Sim Milorde.
Os passos do cavaleiro seguem duros e seus olhos cheios de lagrimas, um observador desavisado não saberia dizer o por que dos prantos, mas quem está a essa hora em Kroza já sabe que o filho do grande General está infectado e que a morte lhe é certa.
Mas não é o cavaleiro que se retira q nos interessa e sim o rei, na sala do trono murmurando blasfemias sozinho.
-Maldito demonio você... Me disse que não teria problemas de pragas e agora isso?
- O meu senhor, a culpa não é nossa. sabes muito bem que quem chafurda com o pecado se torna amaldiçoado.
- Sim, mas vc me disse...
- Oh Milorde, disse eu que seriam retiradas as pragas do senhor, não que outras não chegariam com a nossa presença.
-Bom quanto as pragas eu me viro, mas e sobre a princesa esta com ela.
- Sim meu amo, mas infelizmente o cavaleiro dela sobreviveu, acreditavamos q ele estava sozinho mas a um grupo com ele e pelo que parece são mais esforçados que esperavamos.
- Bom eu entaum verei alguem pra tirar eles do meu calcanhar.
- Meus senhores terão prazer em fazer isso não se preocupe com isso, apenas tome a cidade dos elfos e eles ficaram felizes.
- Traga-me a princesa, irei propor casamento a ela, ai nossos reinos serão um só, invadir as terras elficas sera exessivamente facil depois disso
- Claro Majestade, já a trarei até aki...
Com o silencio das sombras o rei olha o mapa acima da mesa, segura firmemente a miniatura q representa Cormyr e a esmaga com as propias mãos.

domingo, 14 de março de 2010

Capítulo 3: União, descoberta e determinação.

Data da Sessão: 13/03/2010

Despertei cedo no dia seguinte. Para hoje, existia apenas 2 missões de suma importância. Convencer o grupo a me ajudar na busca pela princesa, e encontrar a mesma.

Logo que saí da estalagem, acabei deparando com Eesha, fedendo mais que um corpo em decomposição a 3 semanas. Ele havia dito que tinha dormido no lixo (Porque?!). Prendendo a respiração, pedi para ele vir comigo. Havia algo a ser discutido. No caminho devolta para dentro, acabamos deparando com Ragnoz. E juntos, fomos até o quarto de Boro. Assim que entramos, começei a apresentar meus pontos de argumento para tentar convence-los de irmos procurar por qualquer pista sobre a princesa. Fossem os contra-argumentos que fossem, não desistiria. A discussão acabou durando uns bons minutos, mas acabamos nos convencendo de que deveriamos procurar alguma pista. Mas precisariamos de alguem preparado para tal. Pensei no Ranger do grupo, que haviamos encontrado na floresta dias atrás. Após uma rápida pesquisa com a população, demos a sorte de descobrir que eles estavam na prefeitura.
Em pouco tempo, nos dirigimos para lá, tendo a sorte de encontrar os cavalos do grupo por ali, graças aos deuses, eles estavam na cidade ainda. Nos aproximamos da prefeitura, e exatamente naquele momento que o Ranger apareceu. Consegui convence-lo a sair conosco em busca do Hermitão, e assim, preparamos nosso equipamento e fomos. Horas depois, muitas horas por se dizer. Adentramos o emaranhado de árvores e arbustos, até que fomos interrompidos pelo Ranger. Ele havia achado, não apenas rastros, como corpos que haviam sido escondidos e uma carroça destruida. Haviam sido atacados a pouco....e os sobreviventes levados. O Ranger voltou para buscar o grupo, afinal, pelos sinais eram Hobgoblins e Goblins. E eram muitos. Entretanto, pensando nas possibilidades que aconteceriam aos inocentes....avançamos pela floresta. Metros adiante, entretanto, acabei sendo preso por uma armadilha, e erguido a 2 metros do chão pelo pé. Não é algo muito legal....assim como, além disso, vários sinos tocando alertando o vilarejo dos Goblins, que aparentemente não estava tão distante. Todos tomaram suas posições, e eu cortei minha corda. Após uma rápida queda, Boro me segurou para evitar o impacto direto. De pé, nós avançamos contra os Goblins...1...2...3...muitos. Nem sei quando parei de contar...só sabia que estava cortando e avançando. Conforme chegamos ao Vilarejo dos Goblins, vimos 3 Hobgoblins. 1 deles parecia ser o líder...mas antes de fazermos algo, uma névoa cobriu o local (Suspeito que tenha sido Ragnoz, apesar de não poder confirmar). Bem....ser ter certeza do que estava por vir, apenas me coloquei em posição. Lança em uma mão, escudo na outra...e em poucos segundos....Goblins no espeto. Depois de um leve confronto na névoa, saí em investida na direção onde havia visto os hobgoblins. Para minha surpresa, Boro já ia em frente. Haviam sobrado 2 Hobgoblins. Boro foi em um, eu segurei o outro. Com ambos caídos, o verdadeiro "líder" apareceu. E após atingir Boro com algum Feitiço...não sei descrever, ele desferiu um golpe direto no mesmo. Boro caiu de joelhos. Desafiei o Hobgoblin e ataquei o mesmo. Após uns...2 ou 3 ataques, recebi o mesmo feitiço. Me senti bem mais fraco físicamente falando... Enquanto eu enfrentava esse Hobgoblin, Boro se ocupava em impedir interferencias (Mesmo ferido, ele saiu matando Goblins como se não houvesse amanhã...)

Após uma difícil, porém rápida batalha, o líder dos Hobgoblins foi ao chão. Entretanto, infelizmente parecia que os sobreviventes não estavam tão dispostos a se render. Poucos momentos depois da queda do Hobgoblin, ouvi o grito de Eesha, vindo de dentro de uma das cabanas. Apesar de Boro estar aparentemente mal, tive que correr para ajudar. Ao entrar na cabana, me deparei com Eesha segurando sua calda, Um pedaço da mesma no chão, e uma elfa com nada mais que alguns poucos trapos cobrindo seu corpo, e um Hobgoblin pronto para trucidar ambos.

Evitando pensar duas vezes, me coloquei entre eles. Apartei o Golpe do Hobgoblin e atravessei seu peito com a espada. Não querendo deixar a Elfa sem vestimentas adequadas (Apesar que ela estava bem ferida), apenas deixei minha capa para que a mesma se cobrisse. Momentos depois, ouvi o Grunido de Boro. Corri para fora, deparando-me com um Hobgoblin quase que pronto a partir o mesmo em dois. Antes que pudesse tomar qualquer atitude, eis que um cavaleiro surge do meio da floresta...e lança um Mangual contra a cabeça da criatura.....Nem preciso dizer que o resultado foi meio catastrófico para o Hobgoblin.

Sem mais inimigos com o qual se preocupar, voltei para dentro da tenda. Como a elfa mal conseguia se mecher, tomei-a nos braços e carreguei a mesma para fora. Lá, o grupo do Ranger já se apresentava, e o paladino se aproximou de nós. Ele removeu a maldição/praga/magia ou fosse o que fosse que estava me afetando com Boro, além de curar nossas feridas. Eles recolheram um Baú com várias moedas de ouro, deixando algumas para nós. Eesha então, trouxe uma mulher que estava presa, e Ragnoz 2 crianças que ele havia encontrado. O grupo levou estas pessoas para a Cidade, enquanto o Ranger nos guiou (A elfa acabou indo conosco, após revelar que tinha como destino a cidade de Kroza. Uma discussão seguiu essa revelação...nada que afetasse demais entretanto).

Caminhamos mais algumas horas, até que chegamos a um cemitério de Druidas. O Ranger se recusou a entrar...mas sabia que o Hermitão estava lá dentro. Nós, seguimos. Voltaríamos quando completássemos o que havíamos ido fazer.

Dentro do cemitério, de fato havia um druida. Muito sujo, e aparentemente um elfo...mas batia com a descrição que eu havia recebido sobre o hermitão. Nós nos aproximamos e tentamos um diálogo. Ele contou que talvez pudesse ajudar, mas quem de fato tinha o poder de visualizar claramente, era o mestre dele. Para nossa surpresa, uma voz vinda do nada, anunciou que falaria conosco. Foi quando a árvore...ou melhor, o ser atrás do elfo se apresentou. Era um Ent.

O Ent respondeu as perguntas que cada um fez para ele. Quando o questionei sobre a princesa, a resposta foi: “Ela chegou onde deveria ter chegado”. Kroza.
Ele disse, que eu encontraria ela no momento apropriado...mas se ela estivesse bem....então...que assim fosse.

Não precisei de mais respostas. Já sabia o que deveria fazer. Deveríamos encontrar os artefatos, avançar para Kroza e desfazer o Pacto. Essa era a Missão, e não deveríamos falhar.

Juro aqui em nome de Cormyr, de Luna e de Athos. Irei quebrar o Pacto, e resgatar Mia. E, seja lá quem ou o que a seqüestrou, ou quem ou o que fizer mal a ela, que saiba rezar muito. Pois para cada mal causado a ela, eu irei devolver a dor 1000 vezes pior.

sexta-feira, 12 de março de 2010

The Pretty Elven Sorcerer


Nome: Katrinne
Jogadora: Ana
Raça:
Elfo
Classe: Feiticeira
Tendência: Neutra
Religião: Nenhuma
Idade: Indefinida
Aniversário: Indefinido
Peso/Altura: 65 KG / 1,70 M
Música Tema: I want Candy – Bow wow wow



Essa história começa com um dia qualquer para alguns, mas uma longa jornada para outros. Katrinne e Chronos eram a realeza de dois reinos inimigos, onde um labirinto os separavam. Como todo conto de fadas, há um amor impossivel entre eles. Conforme o tempo passava, o desejo de ficarem juntos aumentava, mas os reis descobriram e logo acabariam com a felicidade do casal.

E neste dia, em que começa a história a ser contada, o casal se uniu. Foram enganados pela Morte, chamado Seyfer. Venderam suas almas pelo amor eterno, e juntos ficaram...no mesmo corpo. Unidos no mesmo corpo, juntos e separados pela eternidade ou até conseguirem 1000 almas para terem as suas de volta. Arrancou o seu próprio coração, para guardá-lo até o dia da troca, e este ficou no centro do labirinto, onde seu amigo Tauros, um centauro, o vigiaria.
Após o acontecimento, seu novo corpo chama-se Grim. Esse nome foi dado por um rapaz, conhecido apenas por Dark Lord, que acabou virando seu mestre e treinando Grim para ser um grande necromante.

Após muitos anos de treino, anos até indefinidos, Grim deixa seu mestre, e sai pelo mundo atrás de suas 1000almas. Eles matavam não por simples prazer (com excessão de alguns casos..), matavam por necessidade. Inimigos fortes e grandes ameaças ou meros mercenários..
O tempo foi passando e finalmente conseguiram juntar todas as almas e voltar ao labirinto para reencontrarem Seyfer. Após uma intensa luta, conseguiram recolocar o corção e desfazer a maldição.

Katrinne ficara um bom tempo desacordada no chão de pedra do labirinto. Finalmente quando acordou, percebeu que não havia mais ninguém lá. Nem seu amado Chronos, nem Seyfer.. Resolvera voltar para seu reino, Arcádia, mas viu que estava todo destruido, com casas queimadas e pessoas mortas pelas ruas.

Foi para o castelo. Soldados mortos pelos corredores, uma grande batalha ocorrera ali e não fazia muito tempo, o sangue estava fresco, o cheiro empestiava o lugar. Nenhum sobrevivente até o momento. Chegara à Sala do Trono. Seus pais, os reis de Arcádia, mortos, os corpos estraçalhados pelo chão. Lágrimas de ódio escorriam pelo rosto. Todo ódio que não sentira quando não tinha coração, sentira naquele momento.

Nisso, ouve um barulho. Se vira e vê Tauros, ensangüentado, fazendo esforço para se arrastar no chão. Perguntara-o o que havia acontecido. E tudo o que consegue responder foram as seguintes palavras: “Kroza e...” e morre.

Katrinne não sabe quem ou o que é Kroza. Mas alguém pagaria por tudo aquilo. E descobriria o que havia acontecido a Chronos também...

Como não era mais Grim e necromante, Katrinne aprendeu vários feitiços arcanos, de conjuração, entre outros. E saiu por um novo mundo, em busca de respostas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Capítulo 2 - Juramento Falho

Data do Encontro: 27/02/2010

Já faziam alguns dias que haviamos saído de Nextar. Seguimos o rio, adentrando a uma floresta, que a cada metro ficava mais difícil de se atravessar com os cavalos, ou mesmo a pé, mas mesmo assim, continuamos seguindo. Depois de uma demorada caminhada, encontramos uma minúscula clareira. O suficiente para passarmos a noite. Todos pegaram seus sacos de dormir, e eu montava a tenda para a Princesa dormir. Não passaram nem 20 minutos. Eesha ficou no turno da noite,e o resto do pessoal dormiu.
Não sei quando tempo exatamente passou, entre eu apagar e ser acordado pelo Boro. Reconheci ele pela voz, porque mesmo de olhos abertos, eu não conseguia enchergar nada. Tateei pela tenda em busca da princesa. Nada. Chamei pelo nome dela. Nada. Algo estava mais errado do que nunca.

A escuridão era intensa. Tudo que eu tinha era apenas minha espada e meu escudo (Afinal, ao contrário de certos clérigos...eu não durmo de armadura). Sabia que os outros estavam ali...só não sabia onde. Poucos momento se passaram, até que ouvi um grunido de Boro. Ele foi atingido. Me concentrei, tentando ouvir algum movimento estranho entre Boro e eu. As vezes o inimigo estivesse ali. Mesmo calculando, não consegui atingir nada com meus golpes. E em seguida, mais grunidos dele.

Não sabia a condição dos outros. Mas achei que deveria manter seja lá o que fosse longe deles. Tentei provoca-lo a um combate...mas o mesmo não veio. Momentos depois, um outro grunido de Boro, e um barulho de algo indo ao chão. Ele havia caído. Poucos momentos depois, uma barulheira de metal batendo, capotando e arrastando. Por algum motivo estranho, sabia que era Ragnoz. Com Boro caído, e Ragnoz em um estado desconhecido, apenas usei de estratégia. Mantive os olhos fechados, escudo e espada preparado. Para me atacar, esse monstro viria fazendo nem que fosse um ruído. E ai seria minha vez. Recebi um pequeno golpe, levemente apartado pelo escudo, e contra ataquei com a espada. Pela resistência apresentada, atingi meu alvo.

Repeti esta atitude mais algumas vezes, conseguindo sempre deixar uma ferida em um inimigo desconhecido. Poucos momentos depois do último golpe, senti a lança ficando no chão ao meu lado, e finalmetne consegui ver meu oponente. Era uma coisa grotesca, horrenda, deformada...não sei como melhor defini-la. De qualquer maneira, após alguns muitos golpes, tanto dele contra mim, como meus contra ele, a escuridão passou a clarear. Conseguia visualiza-lo agora totalmente, e melhor me defender. Vi Boro caido, assim como Ragnoz...mas nada do Eesha.

Depois de mais alguns golpes, Eesha chega pelas costas do monstro, atacando o mesmo com uma adaga. Eu vi ele cambalear, antes de atingi-lo junto de Eesha novamente. Então o maldito reagiu e me acertou de novo. Não sei se foi o peso das feridas anteriores, ou mesmo a preocupação excessiva com a princesa. Só sei que, esse último golpe, foi o suficiente pra me apagar.

Acordei pouco tempo depois, graças ao auxílio de Eesha. Boro estava sentado, já com algumas bandagens. O Ladino dizia que aparentemente Ragnoz estava morto. Resolvi conferir. Para nossa sorte, ele estava vivo.

Mesmo parecendo que meu corpo mal respondia as minhas vontades, praticamente me arrastei pelo acampamento procurando toda e qualquer pista sobre a princesa. Porém, por mais que eu quisesse sair correndo atrás dela, eu sabia que, se saísse naquele instante, provavelmente estaria morto poucos metros a diante.

Resolvemos descansar o resto da noite ali. Na manhã seguinte, novamente procurei por mais pistas sobre a princesa, ou seja lá quem for que tenha seqüestrado a mesma. Nenhuma pista. Apesar de discordar levemente, os outros aconselharam que seguíssemos para a cidade mais próxima, uma vez que poderia haver a chance de encontrarmos algo lá. Além de que, Boro ainda estava bem machucado.

Seguimos por algumas longas horas, ao lado do rio. Muito tempo depois, visualizei um pequeno grupo as margens do rio. Não sabia quem eram, nem qual eram suas intenções. Pedi para esperarem ali, enquanto eu ia na frente tentar falar com eles. Era um grupo bem diversificado. Uma Halfling, um Rastiff, um humano e Dois Norus (Aparentemente um desses era o Líder deles...apesar dele estar tentando pescar sem sucesso pelo que vi com o grupo).

Não eram pessoas más. Nos ofereceram companhia para seguir até a cidade, comida e até cura aos ferimentos de Boro. Ficamos ali com eles, e depois de nos alimentarmos e dormirmos novamente, seguimos viagem para a cidade. Confesso, naquela noite, mal dormi.

Na manhã seguinte, seguimos viagem. O Rastiff que era um Ranger foi na frente. Mais rápido que nós que seguimos a cavalo. Ele nos guiou até chegarmos a cidade. Lá, nós nos dividimos.

Eu fui ao templo de Luna, em busca de informações, procurar com o sacerdote qualquer informação sobre a Princesa ou alguém que pudesse me ajudar com isso. Tudo que descobri, foi sobre a existência de um Hermitão com poderes para descobrir o futuro e derivados.

Não conseguindo nenhuma informação totalmente útil, fui a Taberna. Novamente...nada. Só vi uma saída...ir em busca da princesa, com o Grupo, e o auxílio de alguém. Me dirigi para o Ferreiro, onde encontrei praticamente todo o grupo. Lá, comprei uma Lança Longa, um Arco Curto composto e algumas flechas. Se eu fosse atrás da princesa, faria de tudo para resgatar ela. Todos estavam comprando suas coisas e solicitando reparo em outras (Isso gerou inclusive uma acalorada discussão entre Boro e Ragnoz...que terminou com o Raciocínio do Meio-Orc derrotando a Sabedoria do clérigo).

Com a Noite Caindo, tudo que resolvi fazer, foi me dirigir até a estalagem. Pegar um quarto, recuperar as forças...afinal, agora tenho 2 missões difíceis. Resgatar a Princesa, e convencer o grupo a vir comigo...Que Athos esteja comigo.