quinta-feira, 17 de junho de 2010
Criação do Mundo Parte 1: O Panteão.
Aros, o Irmão mais velho, Mais concentrado e Mais Poderoso.
Aeros, O irmão do Meio, Veloz como o vento e o Grande Andarilho do Mundo.
Tempest, o Irmão mais novo. O mais inconseqüente de todos.
Um Dia, o grande Dragão do Ébano deu a luz a seu Primeiro Filho, Solaris. Este quando abriu seus olhos pela primeira vez, lançou contra a Terra uma poderosa Luz, que queimou tudo que lá existia. Aros, ao ver tal poder, jogou-se na frente de seus irmãos tentando os proteger, porém, a luz tinha tanto poder que Aros foi transformado em pó.
Aeros, sendo o mais rápido dos 3, correu sem parar tentando fugir dos Olhos de Solaris, porém, este também dividiu o destino de seu irmão sendo desfeito pela luz. Dele, sobraram apenas os próprios movimentos.
Tempest, vendo seus irmãos mortos, desabou em lágrimas. E tão forte era sua frustração que suas lágrimas logo começaram a devastar o que sobrou do mundo. Quando o Dragão do Ébano viu a calamidade causada por seu próprio filho, quando deu a luz a seu segundo, antes mesmo dela abrir seus olhos, ele a cegou. Assim, nascia Luna.
Solaris ao ver que sua própria irmã havia perdido sua visão ao nascer, avançou contra o Dragão do Ébano, começando a partir seu corpo em vários pedaços. Antes de morrer, o Dragão deu a luz a seu último filho, Prometeus.
Luna, vendo que seu irmão Solaris estava fora de si, tentou interferir em vão. Antes que ela pudesse agir, O Dragão já havia sido morto. Luna então, jurou que protegeria os pedaços de sua Mãe, e tentaria de alguma forma trazer ela de volta a vida, juntando todos os seus pedaços.
Quando Solaris voltou seus olhos para a Terra, e viu a destruição que estava sendo causada por Tempest, ele pediu a Luna que tivesse um filho com ele, e assim, que o filho deles derrotasse Tempest, protegendo o mundo. Luna então, aceitou o pedido, mas ao invés de 1 Filho, nasceram 2, Athos e Chaos.
Prometeus, que nutria uma gigantesca paixão por Luna, ao ver a mesma dando a luz aos filhos de Solaris, amaldiçoou ambas as crianças, dizendo que elas jamais fariam a vontade de seu pai, que suas forças seriam voltadas apenas a um confronto entre eles, e que seu ódio seria tão intenso, que tão logo chegassem a Terra, ignorariam Tempest e entrariam em conflito entre si.
Solaris, Tomado de ódio por Prometeus, avançou contra o mesmo, sendo impedido apenas por Luna, que dizia que Prometeus não deveria ser morto. Solaris então, baniu seu irmão para o Reino dos Mortos, para que lá ficasse, longe de seus olhos e de seus planos.
Então, Solaris e Luna deram a luz a um terceiro Filho, Ocean. E de Ocean, Solaris esperava apenas 1 objetivo. A derrota de Tempest. Entretanto, o Filho dos Deuses, não tinha poder suficiente para derrotar Tempest. E com isso, utilizando de todas as suas forças, Ocean duelou com Tempest. E para derrota-lo, banhou-se nas lágrimas de seu oponente, absorvendo para si, parte das mágoas do mesmo. E mesmo assim, tudo que pode fazer foi lacrar Tempest.
Porém, com as mágoas de Tempest absorvidas, o próprio Ocean acaba criando um desejo de não voltar para perto de Solaris, e se joga no meio do Mar, longe dos olhos do mesmo.
E essa é a história contada desde o início dos tempos, de como nosso mundo foi Criado, e como cada Deus fez e ainda faz parte de nossas vidas.
sábado, 29 de maio de 2010
Capítulo 10: Estratégia
Conforme avançamos pela ponte, analisando cada corpo de cada Orc acabamos não encontrando nada demais, o problema entretanto apareceu quando não tinhamos passado nem 10 metros da ponte. Um corvo pousou sobre o ombro de Boro, e o mesmo passou a reagir com certa fraqueza. Em poucos momentos, uma gargalhada conhecida foi ouvida. A Bruxa.
Em seguida, a maldita avançou contra mim. Com um toque, senti minhas forças abandonarem levemente meu corpo (Já havia sentido isso antes...), mas ainda tinha o suficiente para atingi-la com minha espada. E dai, ela sumiu no ar, e tornou a gargalhar. Pouco depois, aparecia de novo e tentava tocar um de nós com aquela maldição.
Naquela hora, acabamos notando uma serpente perto de Boro e um Javali perto do mato elevado. Boro Partiu a serpente em duas com a espada flamejante, e o javali...ficou por ali. Isso enquanto a Bruxa novamente gargalhou no invisível.
Resolvemos ficar uns de costas para os outros em um padrão triangular, enquanto Eesha lançou sua magia de Escuridão. Nada ocorreu durante o período que se seguiu,a té que a escuridão acabasse. Em seguida, ouvimos a voz dela atrás de nós, e foi quando nos afastamos e viramos para atacar. Boro chegou a tentar atingi-la mas ela virou fumaça antes que pudesse fazer algo. O que não esperavamos era que antes dela sumir, Eesha tivesse tocado as costas da mesma com a mão, lançando o que parecia ser uma magia estranha. Seja o que for, parece ter afetado ela.
Antes que pudessemos ataca-la novamente, ela me atingiu de novo com aquela magia...mas dessa vez a coisa ficou feia. Já estava dificil para mim empunhar minha armadura e arma, mas dessa vez parecia que havia toneladas em meu corpo. Fui ao chão.
Ainda acordado, vi Eesha tentar atingi-la com uma magia novamente mas dessa vez ele errou. Poucos momentos depois, ele também acabou caindo. Entretanto, dessa vez quando ela apareceu tentando atingir Boro, o mesmo (que já estava bem enfurecido), dessa vez atingiu ela com ambas as espadas, dando a ela um novo buraco entre o pescoço e o torax. Logo depois, ceifou-lhe a cabeça.
Boro verificou a condição de Eesha, e depois me ajudou a tirar minha armadura e colocar no cavalo. Foi dai que houve a separação. Boro subtamente resolveu que seria legal ir para Bamberg. Eu me recusaria a abandonar o trajeto da Princesa NOVAMENTE. Sem brigas, simplesmente segui meu caminho em direção a Kroza, e acredito que eles foram na direção de Bamberg. Bem, boa sorte para eles.
Seguindo sozinho agora, avancei pela estrada por um bom tempo, até avistar um pequeno acampamento Krozano. 50 soldados no máximo. Se o terreno não fosse pura campina, eu poderia usar de alguma vantagem furtiva...mas sem isso, teria que avançar com um plano secundário.
Puxei minha capa e montei um turbante improvisado. O Plano não era apenas esse...mas antes que eu pudesse preparar o resto, fui abordado pelos arqueiros Krozanos que chamaram pelo meu nome. Diziam eles que meu rosto estava gravado na mente de todos. Então, antes que eu pudesse improvisar algo, o mesmo "macaco" vermelho que havia visto no deserto surgiu. E eu fui levado como prisioneiro para o Acampamento.
Desprovido de meus equipamentos, fui levado para uma carroça, porém, sem a princesa. Lá o "macaco" falou que ela não se casaria, e que eles precisariam que isso ocorresse, e então eu seria a ferramenta para fazer isso funcionar. E então, me socou e me levou para fora.
Nos dias seguintes. Durante praticamente todas as tardes, eu era levado para fora. A Princesa era colocada a minha frente, e durante as horas seguintes eles aplicavam, socos, chutes, utilizavam adagas, espadas...me espancavam e torturavam. E a cada golpe dado que eu fosse ao chão, eu me levantava de novo. Jurei para mim mesmo. Na frente da princesa, não gritaria. Aguentaria cada golpe e me levantaria novamente. Depois de cada sessão de espancamento, eu era jogado devolta. Eles esperavam eu me recuperar primeiro para começar de novo.
Após alguns dias, a Princesa falou para eles que casaria, se parassem com aquilo. O Macaco sorriu, dizendo que era assim que deveria ser. Mas que por garantia, me colocaria em uma forca, para caso ela mudasse de idéia sobraria para mim. E então, separam a nós dois. E foi ai, que marchamos para Kroza.
A cidade em si, tinha cheiro de morte. Os soldados de lá, em especial seus generais...apesar de serem humanos...eram pálidos...e estranhos. Tinha uma aura diferente. Pareciam de fato, demônios em corpo de humano. E iamos aos poucos então...sendo carregados para o castelo.
Apesar do plano primário ter falhado. E eu estar sendo levado para o castelo Krozano. Ao menos 2 objetivos haviam sido conquistados. Eu estava com a princesa, e estava no coração do inimigo.
Que os Deuses Façam esse novo plano dar certo. E que me deem a resistência de sobreviver enquanto o planejamento dele se desenrola. A Brincadeira acabou. E está na hora de eu colocar um basta nisso. Por Cormyr. Pela Princesa. Por todo o Reino.
sábado, 22 de maio de 2010
Capítulo 9: Nova Falha
Eu e Boro já estavamos caminhando para fora do Coliseu, carregando Eesha. Por algumas vezes, fomos abordados e perguntaram se queriamos ajuda com o corpo, afinal ele deveria ser decapitado. Recusamos, e seguimos para a Estalagem. No caminho entretanto, Boro resolveu por libertar ambos os escravos que ele havia conseguido. Confesso, nem eu imaginei uma atitude dessas.
Mal haviamos pisado para dentro, e pouco depois entram Tener e Urlagh. Por minha vez, levei o corpo de Eesha até o quarto e o joguei na cama, voltando para o hall logo em seguida. Quando cheguei lá, apenas peguei parte do fim da discussão entre Tener e Boro. No Fim, eles apontaram algo que de fato seria um problema. Tirar Eesha da cidade.
Tener deu o plano. Cortavamos os chifres, para que a cidade acreditasse que haviamos matado o demônio, Urlagh levaria o "corpo" em um saco para fora da cidade, Tener conversaria com ele, e nós partiriamos depois. Sem muitas opções...concordamos. Subimos para o quarto. Lá, Urlagh segurou Eesha, que continuava desacordado. Boro puxou sua espada, e cortou 1 dos chifres. Eesha despertou logo em seguida, apenas para assistir a perca de seu segundo chifre. Ele xingou de início, e explicamos o que ocorreria.
Boro então montou um colar com os chifres, e o vestiu, saindo vitorioso para fora da estalagem. Enquanto isso, colocamos Eesha dentro de um saco de dormir, e Urlagh o levou para fora da cidade. Sai da estalagem em seguida, para efetuar a compra de suprimentos para a viagem. E assim o fiz. Logo depois, me dirigi até o Templo de Tempest. Aproveitei para efetuar duas coisas. A primeira, foi procurar alguem que conseguisse fazer uma "busca" mágica pelo resto do time, e por Leon.
Para minha surpresa, ele conseguiu encontra-los. Todos juntos, em um navio...acima do mar. Voando. Sinceramente...nunca vi uma coisa dessas...mas nos últimos meses, normalidade é algo que não pode ser contada. O problema é que 5 minutos depois a visão desapareceu, em relação a um ataque. Com toda certeza...Krozanos.
Bem...sem coordenadas, ou mesmo uma idéia de localidade, eu apenas avancei ao segundo favor. Deixei sob os cuidados do templo, minha armadura de Dragão Púrpura, e vesti a Full Plate que obtive durante as lutas do Coliseu. Do lado de fora, pegamos os cavalos no estábulo do templo, e avançamos na direção que havia sido combinada. Andamos por algumas horas, até avistar Urlagh. Já no campo, encontramos Eesha desperto enquanto os outros dois avançavam. Diziam eles que rumariam para o Deserto. Desejamos boa sorte, e seguimos com o plano. Ir para Bamberg, conforme haviamos combinado com o resto do grupo...se eles sobreviveram.
Seguimos rumo ao norte, por mais alguns dias, Eesha dizia-se bem o suficiente pra ficar de guarda em cada dia. Entretanto...a cada dia que se passava ele ficava mais estranho. Várias vezes o pegamos falando sozinho...mas isso não vem ao caso. Em determinada noite entretanto, a surpresa foi minha. Uma voz suave foi quem me acordou, e para o máximo de minha surpresa, era nínguem menos que a Princesa Mia. Naquele momento, não sabia se eu agradeceria aos deuses, ou perguntava como. Tudo que fiz, foi abraça-la o tanto quanto pude.
Em seguida, conhecemos os 2 que haviam libertado-a. Uma garota, e um cara enorme, eles se declararam assasinos, que haviam sido mandados pelos elfos para acabar com o Rei. Para surpresa deles, a Princesa foi resgatada, e o próprio Rei deixou-os ir. Disse ela que não era hora do rei morrer...mas tudo bem. Eles tinham um plano. Ela tomaria o lugar da Princesa, e mataria o Rei no Baile de máscaras. Boro quis ir junto, e nos chamou para conversar...durante a conversa, os assasinos aproveitaram para fugir, deixando o nosso amigo meio Orc...BEM frustrado.
Pois seguiriamos o plano original. Iriamos a norte para Bamberg, parando em um vilarejo para decidir para onde rumarmos. Por mim, levaria a princesa para Tizar, o único reino seguro além do deserto de acordo com os assasinos, das garras de Kroza.
Seguimos viagem nos dias seguintes...e finalmente começamos a entrar nas terras das plantações do vilarejo...e logo em seguida no vilarejo. Para nossa infelicidade...o que achamos. Corpos, crianças e homens, até mesmo algumas mulheres...todos mortos. Sem sinais de muitas lutas...foi praticamente um genocídio. Mia logo nos mostrou um emblema dos Orcs que ela encontrou...e Boro notou um movimento dentro da casa. Ele adentrou, e depois chamou pela princesa. Aparentemente havia alguem ali. Provávelmente era uma criança. Seria o motivo pelo qual Boro chamaria por ela.
Pouco depois eles desceram com uma criança. Ela explicou que o vilarejo havia sido atacado por Orcs e Hobgoblins que mataram todas as crianças e Homens, e levaram as mulheres, deixando mortas apenas aquelas que haviam resistido. Decidimos por seguir no rumo contrário ao que os Orcs foram, montando acampamento a umas boas horas do vilarejo.
Eesha montou o primeiro turno de guarda, e nós dormimos. No meio da noite, ele começou a acordar todos avisando que algo estava chegando. Poucos minutos depois, nos encontramos cercados por 30 Orcs, 10 Hobgoblins e 3 Bugbears. E no meio deles...uma criança, a mesma que haviamos salvo.
Ela avisou que, ou entregavamos a princesa, ou morreriamos. Eu me recusei a entrega-la novamente. Boro insistiu para deixarmos ela ir. E a princesa por sua vez, se entregou para evitar nossa morte. Após isso, a criança se revelou como uma horrenda bruxa, que levaria a princesa a Kroza para ganhar uma fortuna. Em seguida, virou-se e mandou que 10 Orcs e 1 Bugbear ficassem para nos matar.
Lutamos. Eesha caiu primeiro, Eu e Boro derrubamos os inimigos restantes, antes que ele também caisse (Apesar de ter derrotado boa parte dos oponentes). Vasculhei o corpo do Bugbear em busca de alguma informação, porém não consegui nada. Ele possuia apenas uma marca negra no rosto, mas não que isso chamasse alguma atenção. Verifiquei Eesha e Boro, para ver se eles ainda estavam bem, e acabei colocando curativos em suas feridas.
Apesar de querer simplesmente sair correndo atrás deles e novamente recuperar a princesa, eu sabia que ambos não tinham condição de viagem, tão pouco eu poderia larga-los ali. Fiquei obrigado a esperar até a manhã do dia seguinte. Assim que o dia nasceu eles já estavam relativamente melhor. Coloquei cada um em seu cavalo e fui guiando o mesmo seguindo a trilha deixada pelos Orcs. No terceiro dia, acabei encontrando um antigo Kit Médico, e usei ele para auxiliar Boro. Ele acabou acordando e ajudou a seguir a trilha. Eesha acordou horas depois.
Ambos estavam ainda bem feridos...mas logo chegamos ao Grande Rio, que corta o Reino de Cormyr e Kroza. Existia apenas 1 jeito deles chegarem a Kroza por ali...a Ponte perto de Bamberg. Seguimos novamente ao norte pelo rio...até chegarmos na ponte. Lá, não sei se ficavamos felizes ou não. Encontramos os Orcs e Bugbears totalmente massacrados. Pelo jeito...Kroza havia chego neles antes.
Perdi a Princesa 2 Vezes. Falhei em minha missão 2 vezes. Mas dessa vez, eu não vou simplesmente sair buscando coisas para depois salva-la. Eu fiz um juramento em Cormyr e irei cumpri-lo. Eu vou para Kroza. E eu vou tira-la de Lá. Custe o que Custar.
domingo, 25 de abril de 2010
Capítulo 8: Fuga e Separação
Tempos depois, eu acordei. Meu braço ainda doia, mas acordei. Um dos clérigos havia dito que acabei dormindo por quase um dia, mas que meus ferimentos haviam sido curados, e que eu havia sido declarado campeão do Primeiro dia. (E que Boro comemorou isso mandando todos que me vaiaram praticamente a calarem as bocas).
Bem, me levantei e fui em direção a Torre onde ele estava. Lá, ele contou que havia assistido o primeiro dia de luta e comentou sobre tudo que ocorreu. Aproveitei para pedir que ele enviasse todos os meus equipamentos ao ferreiro para conserto, e que pagasse a um clérigo por uma restauração em meu braço. (Doi muito e ele ainda estava quebrado), e assim foi feito.
Assistimos as lutas de cada dia, e vimos todos os "campeões" de cada dia se formando. Entre eles, o "capitão" Leon, o Grande Sir Alian, portando os míticos Machados Lendários "Fúria" e "Raiva" e Urlagh, "O Piedoso", um gigantesco Bárbaro Norus, que estava sempre acompanhado de perto por Tener, um Warlock...que ao meu ver, era um tremendo de um pilantra.
Boro foi para a última luta do dia. Confesso que, perdi a maior parte das lutas... mais passei o dia fora, em ferreiros e clérigos que assistindo. Precisava de todo o equipamento preparado para a luta contra Eesha no fim do dia. Quando voltei a arena, Boro estava em sua segunda Luta, contra Undertaker. Com toda certeza, se eles não tivessem se enfrentado agora, seriam os finalistas do dia.
Para finalizar, já sem muita esperança, procurei por Sir Alian. Este, após uma breve conversa falou que, Caso o demônio pronunciasse que se arrependeu de tudo que cometeu, ele o protegeria com a vida, já que eu havia pedido. Enfim...um fio de esperança. Fui até a sessão onde Eesha estava preso, e o avisei sobre isso. Poucas horas depois, iriamos enfim ao duelo principal. Vesti meus equipamentos, encontrei Boro e entramos na arena. Lá, pouco a pouco os outros duelistas entraram. 5 no Total, contra o demônio.
O Plano era Simples. Correr até Eesha, faze-lo passar-se de morto e sair da cidade. Fim, pronto. Entretanto...o plano não se deu muito bem, uma vez que, quando a plataforma no centro da Arena subiu com Eesha....bem...havia um demônio. Gigantesco. Em chamas. A expressão de todos era de espanto. Todos haviam visto Eesha, e ele não se parecia EM NADA COM AQUILO.
Antes que eu tomasse alguma ação, Apenas vi Leon gritando para Boro algo que, se eu entendi bem foi: "EU SOU SEU TIO!", antes de correr até a arquibancada e sair voando carregado por um dragão (Que segundos antes era a mulher que o acompanhava). Nos momentos seguintes houve um mix de Fúria, raiva, ultrage, e milhões de outros sentimentos expressos na cara de Boro. Bem, de qualquer maneira, começei a correr na direção de "Eesha".
Sir Alian chegou antes, perguntando se ele se redimia...antes de conseguir uma resposta, Urlagh saltou pronto a golpear Eesha, que para nossa surpresa, lançou uma onda de "escuridão" em todos. No momento, não consegui ver absolutamente nada, até que ouvi a voz de Boro, e então a escuridão passou a dissipar-se. Boro então atravessou a espada no peito de Eesha que caiu desacordado, e "de volta ao normal". Em seguida, notei a investida total de Urlagh contra o corpo de Eesha, determinado a decepa-lo, por fim, consegui intercepta-lo, interrompendo seu ataque.
Boro se colocou como o Campeão do Colisseu, pegou o corpo de Eesha, e nos retiramos de lá, em direção a estalagem, para pensar em algum plano agora, de preferência sair da cidade o mais rápido possível.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Capítulo 7: Gladiador
Ele devia ter apanhado bastante...até os chifres dele estavam marcados. E mesmo assim, perto de sua cela existia um guarda, que também era um escravo. De qualquer maneira, o realmente importante é o que veio depois. Um aviso de que, houveram tantas inscrições, que os organizadores do Torneio resolveram abrir uma gigantesca excessão, as inscrições agora seriam liberadas para qualquer pessoa, utilizando de qualquer equipamento.
Naquele momento, tive certeza que Boro se inscreveria. Porém, o pior é que junto deste pacote de novas regras, agora o torneio levaria 5 dias, sendo o último, a soma dos campeões de todos os dias anteriores em uma arena contra o demônio. Em geral, 5 guerreiros contra Eesha. A coisa, de fato tinha ficado muito feia.
Fiquei sentado próximo a grade que dava para a rua, tentando achar um rosto familiar. E apenas aguardando, já que o meu dia de lutas, seria este. Teria que lutar 5 vezes, e ganhar o dia, se quisesse salvar Eesha. Com o passar do tempo, Lauzen veio até a grade, dizendo que iria junto de Ragnoz e Katrinne até a Floresta da Noite Densa, em um plano para tentar adiantar algo. Concordei com o Plano, e apenas pedi para que meus equipamentos ficassem com Boro (afinal, como foi liberado, planejava utiliza-los na próxima luta).
Pouco depois, anunciaram o Início do Torneio, e a primeira luta seria minha. Adentrei na arena, com uma espada Curta, e os equipamentos que Boro me deu. E assim começaram as lutas...
1ª Luta: "O Touro"
Assim que entrei na arena, anunciaram meu oponente como sendo um homem conhecido como "O Touro". O elmo dele, realmente possuia chífres como um touro, e ele utilizava de uma Espada Bastarda como arma. Assim que a luta se iniciou, ele avançou. Apartei os primeiros dois golpes no escudo, antes do mesmo se partir (quase levando meu braço). Ia golpeando o mesmo a cada abertura que eu via em sua defesa. O terceiro golpe dele, me errou por pouco...e o quarto e o quinto destruiram minha armadura, deixando apenas um pequeno corte. Porém, estes golpes foram cruciais....com o sacrifício da armadura, avancei aplicando alguns golpes sequênciais. Touro veio ao chão, e o público pediu para que ele fosse morto. Boro foi até a ponta da torre dele, acenando o mesmo. Me recusei. Guardei a espada, peguei a Espada Bastarda de meu oponente e me retirei da arena perante as vaias.
Conforme fui descendo a escadaria, dois soldados me pegaram de surpresa, aproveitando-se para me golpear diversas vezes. Boro surgiu em seguida dizendo que seria bom eu seguir as regras dele enquanto estivessemos ali, senão aquilo se repetiria. (Eu não esquecerei disso, pois vai ter troco...). De qualquer maneira, pedi a ele meus equipamentos, e a ordem para que os clérigos do local curassem meus ferimentos. E assim foi. Feridas curadas...equipamento próprio...fomos a segunda luta.
2ª Luta: "O Bruto"
Na segunda Luta, um Norus entrou na arena, portando um gigantesco Machado de Batalha. Era um guerreiro valoroso. Assim que entrei no estádio com minha armadura....todos se calaram. Imaginei que, naquele momento, se uma tropa de Krozanos entrasse...eu realmente não ficaria surpreso. De qualquer maneira...apartir daquele momento, passaram a me nomear de "O Dragão Púrpura", e o Boro de "Boro o Impalador". Porque ele conseguiu esse título...eu simplesmente não faço idéia. Pois bem...a luta foi intensa, porém rápida. O Guerreiro em si, não usava armadura...só seu machado. Os golpes dele eram fortes, a ponto de eu achar que minha armadura e meu escudo não aguentariam (Se não fossem verdadeiros equipamentos de um Dragão...provávelmente não teriam mesmo). Com algumas sequências de golpes...o guerreiro ficou enfraquecido a ponto de não conseguir nem erguer seu machado. Dessa vez, coloquei a espada apontada na direção da garganta dele, e lhe pedi para escolher oque queria para si. O mesmo, preferiu uma morte limpa....e eu a dei. Uma morte Honrada, para um guerreiro honrado.
Levei o machado do mesmo, e sai da arena mais uma vez.
3ª Luta: "O Soldado"
Conforme entrei na arena pela Terceira vez (Após receber as muito bem recebidas curas efetuadas pelos clérigos), logo me deparei com um oponente que não parecia ser bem um escravo. Estava mais para um soldado da Milícia, utilizando uma armadura completa (Full Plate), um escudo, e uma Espada Longa....que pegava fogo. Esta luta, foi relativamente mais fácil que as anteriores...o rapaz sabia lutar, mas mesmo assim, não foi tão mais difícil. Claro, a lâmina flamejante era algo realmente incômodo, que testou a resistência do meu escudo e da minha armadura...Ao final da Luta, ele optou pela morte. Levei a armadura e a Espada Flamejante comigo.
Depois de descansar um pouco, e limpar as armas, a euforia no coliseu havia aumentado ao ápice. A Luta final iria começar em breve...Eu, contra o "Esmagador", por acaso, era o Rastiff/Guarda roupas que estava de guarda na cela de Eesha. Um monstro, que matou brutalmente cada um que ele enfrentou. Bem...eu entrei na Arena. Diferentemente das outras lutas, as vaias foram constantes...enquanto os aplausos, urros de apoio entre outras formas de se expressar foram direcionadas ao outro. O povo parecia quase aclama-lo como um "Rei" da arena. O melhor gladiador do Gran-Mestre.
Pois bem. Para mim, tudo parecia sob controle....espada flamejante em mãos, tentando atingi-lo e tudo mais, até que, ele soltou as correntes, e passou ao meu lado, levando consigo o braço que segurava a espada. Aos poucos ele foi torcendo o mesmo em minhas costas...E eu sem conseguir me soltar. A Dor apenas cresceu...até eu ouvir, e sentir, meu braço quebrar. Em uma última e desesperada tentativa de me soltar (Já que não consegui me soltar do golpe), utilizando o meu braço bom (que estava com o escudo preso), puxei a Presa de Thauglor de sua bainha, e empurrei a lâmina para trás, sem olhar mesmo. Sei que atingi ele, mas mesmo assim o maldito ainda demorou alguns segundos para me soltar. Assim que consegui, me afastei e fiquei novamente de frente para ele. Meu braço esquerdo estava quebrado, sangrando e doendo, muito. Mas se eu parasse ali, além de não conseguir ajudar, acabaria sendo morto.
Meu estilo de luta estava um tanto prejudicado sem meu braço esquerdo. O Direito que suportava o escudo, além de se manter mais pesado, havia uma certa dificuldade no movimento por causa do mesmo. De qualquer maneira, ele avançou. Por sorte, consegui esquivar e nessa, ainda consegui aplicar um corte bem dado no desgraçado. Mas ele pareceu nem se abalar. A luta se seguiu mais alguns momentos assim. Ele avançava aos socos (muito fortes e bem dados), e eu com os cortes. O Grande problema foi se mostrando esse...meu corpo aos poucos foi ficando mais pesado, e meu braço mais dolorido. Os ferimentos estavam piorando...e o sangue perdido estava fazendo falta.
Após mais alguns golpes, consegui fazer um belo estrago em um último golpe, levando meu oponente ao chão, de joelhos. Eu sabia que seria talvez, minha única chance de encerrar tudo aquilo, já que não importava quantos golpes eu aplicava...o maldito não caia.
Com ele no chão, avancei com a espada, penetrando a carne do mesmo, praticamente na direção do peito, atravessando ele com a lâmina da espada. Achei que aquilo seria suficiente....até que os braços dele, se seguraram contra o meu, torcendo-o devagar. Eu fui empurrando cada vez mais a espada, enquanto meu braço ia sendo girado....para minha infelicidade, minha visão começou a escurecer. Eu havia chego ao meu limite. Sabendo que apagaria em poucos momentos...apenas joguei meu corpo para frente, na esperança de que a espada o matasse....e então apaguei....
terça-feira, 13 de abril de 2010
Capítulo 6: Prazo
Com as tropas Krozanas a 30 minutos de nós, passamos a planejar o que deveríamos fazer. Lutar, sair, ficar...discussões em geral sobre as ações a serem realizadas. Talvez tivessem vindo por saberem que estávamos lá e o que fazíamos, um simples grupo de caça já que o outro “enviado” não havia conseguido efetuar nenhuma ação contra nós.
Tantas foram as discussões, e até preparo que logo ouvimos uma segunda trombeta. As tropas Krozanas haviam enviado um representante. Sir Falken logo, desceu as escadas para ir falar com eles. Lauzen e Boro logo em seguida. Acreditei que, se eu fosse aparecer seria mais um motivo para os malditos invadirem o templo e tentarem matar a todos. Fiquei perto da entrada, atrás do gigantesco batente e armado apenas com o arco. Os anões por sua vez, se armavam novamente, prontos para descer e matar se fosse necessário.
Em pouco tempo de discussão ao que pude ver, ouvimos um novo soar. Desta vez, vindo de outro lado da tropa Krozana. Ao fundo, um grande exército se formava nas colinas, e apenas 3 desciam. Pelos emblemas das bandeiras dos mesmos, logo podia se notar. Eram os Justiciares, mas não poucos. Eram muitos deles. Após um breve impasse, as tropas Krozanas se foram.
Logo em seguida, todos subiram as escadas novamente. Sir Falken, Boro, Lauzen e o Líder dos Justiciares, Sir Balthan. Juntamente deles, todos nos dirigimos para um pequeno cômodo nos fundos da Morada. Sir Falken foi fazer um pouco de chá para todos, juntamente de alguns biscoitos. Conforme ele fazia, conversava-mos com Sir Balthan. Parecia que os Justiciares iam declarar guerra contra Kroza (de fato...demorada, mas boa notícia), devido aos “crimes de guerra” cometidos, além de outros fatos. E novamente, a informação que Cormyr estava as traças. Só corpos, e abandonada. Ao menos...haviam sobreviventes. Resgatados e levados a Bamberg, a última cidade a erguer a bandeira do Reino.
Entretanto, logo em seguida, talvez a mais dura das notícias foi dada. Todo o Reinado iria se render em 2 meses, uma vez que o Rei de Kroza havia anunciado o seu casamento com a Agora Rainha, Mia Windsor. Claro que, pelos deuses, isso não vai acontecer. Nunca que permitirei isso, Cormyr irá se re-erguer e Kroza irá cair. E esse será o fato. Após essa notícia, eu apenas me despedi e fui preparar os cavalos. Agora tenho um prazo. 2 Meses para conseguir os Artefatos e rumar para Kroza.
Partimos da Morada, e seguimos para a Floresta Da Noite Densa procurar pelos elfos. Afinal, eles deveriam ter alguma informação. No caminho, passaríamos por Artoria, cidade natal de Ragnoz. No caminho entretanto, acabamos topando com um grupo de ciganos, com toda certeza Canjores. Como eles estavam no mesmo sentido que nós, seguimos viagem juntos. Durante a noite, muita festa, comida, bebida e fumos. Não aceitei nada...nem queria. Ragnoz por sua vez, fumou um pouco, e em pouco tempo estava pulando e cantando. Quase que ele arranca o próprio elmo, exibindo sua natureza a todos...ainda bem que eu o impedi. A noite se seguiu assim, e Boro montou guarda do mesmo jeito.
Na manhã seguinte, Ragnoz nos contou que teve algumas visões após ter fumado o cachimbo oferecido. Visões talvez do futuro. Conforme fomos com a Caravana em direção a Artoria, Ragnoz perguntou a eles se ainda havia algo do fumo...mas não obteve respostas. Entretanto, eles disseram que a “Mãe” poderia ver Futuro e passado. Boro se interessou, e seguiu para lá. Acho que uns 20 minutos depois ele saiu da “tenda” da “Mãe”, um tanto quanto revoltado.
Entrei no local logo depois, queria saber se ela saberia algo sobre os artefatos...nunca se sabe. Disse ela, que não conseguiria ver. Pois minha mente estava em um lugar, e meu coração em outro, e que enquanto eu não focasse ambos em um objetivo, não haveria como seguir.
Eu sai. Não tinha respostas...mas de qualquer maneira, eu sabia qual era meu objetivo e onde estavam minha mente e meu coração, e isso me bastava.
Mais algum tempo se passou até finalmente chegarmos a Artoria. A cidade em si, cheia de gente. Em sua grande maioria com marcas de queimaduras nos pulsos....marcas de escravos. Artoria em si, era a maior cidade escravista do Reino. Não que eu fosse a favor...mas o que um mero Cavaleiro poderia fazer?
De qualquer maneira, nos separamos como sempre. Segui com Lauzen para o Mercado, em busca de suprimentos para o resto da viagem. Mal se passaram 10 minutos e já ouvimos alguém gritando: “PEGA LADRÃO”. Não sei porque...tive um leve pressentimento.
Em poucos segundos, já era possível ver Eesha correndo e sendo perseguido por um verdadeiro Brutamontes. O Homem que mais parecia um armário em poucos momentos prendeu Eesha, enquanto um baixinho xingava e espancava Eesha. Lauzen e eu, obviamente nos apressamos.
Ele se apresentou como o Gran-Mestre Foriys. De início, nem nos importamos direito com esse fato, nos importamos com o fato de que de acordo com as leis da cidade, um ladrão que é pego tentando roubar, automaticamente vira escravo da parte que quase foi prejudicada. Para nós, isso não daria certo.
Ele seguiu para a milícia da cidade, e nós fomos juntos. Apesar de tentar argumentar com o Chefe da Milícia, o Gran-Mestre acabou levando Eesha. A Milícia de Artoria é praticamente impotente perante o Gran-Mestre e o Gran-Vizir, que são as pessoas que comandam a cidade, literalmente. Até mesmo as leis dela foram escritas por ambos.
Lauzen em seguida, foi procurar pelos outros, enquanto eu seguia Foriys. Chegamos até a casa dele, onde tentei entrar para conversar com o mesmo, mas logo fui barrado na porta. Alguns bons minutos depois, Lauzen surgiu com Boro.
A idéia de Boro, era que nós se afastássemos dele, até que ele desse um jeito de descobrir como recuperar Eesha, mesmo que como escravo. E assim foi, ele seguiu sozinho e nós fomos juntar os suprimentos.
Acho que se passou uma hora, até que Boro sinalizou para encontrarmos com ele no beco. Lá ele explicou, que o único jeito de Eesha ser liberto, seria se um senhor de escravos, desafiasse o outro. Ele me cedeu uma Armadura de couro batido e disse que eu teria que me passar pelo escravo.
Como precisávamos dele, uma vez que a profecia em Nextar revelou isso, eu aceitei praticamente de pronto. Ragnoz então passou por perto do Beco (usando apenas trajes normais e não sua armadura). Contamos o plano para ele, e ele me levou até o templo de Tempest onde eu guardaria meus equipamentos.
Em seguida, me retirei para a estalagem, para descansar. Na manhã seguinte, cheguei em frente ao templo novamente...onde havíamos marcado de nos encontrarmos. Para minha surpresa, ao chegar lá, vi todos com os cavalos prontos e vestindo seus equipamentos.
Boro disse, que eles haviam decidido ir embora e deixar Eesha. Afinal, ele não seria morto tão cedo.
Claramente, me neguei. Se a profecia envolvia ele, caso ele morresse, ela simplesmente não funcionaria. Discutimos por um bom tempo...até que um garoto interrompeu nossos pensamentos, apresentando um Panfleto indicando que haveria um Torneio no Coliseu. Onde um guerreiro enfrentaria um demônio na arena.
Não é preciso ser um gênio pra saber que arena + Eesha = Demônio Morto...
Com essas justificativas, Boro cedeu, e resolveu me inscrever como Escravo no Torneio (uma vez que apenas os escravos tinham permissão de se inscrever). Entretanto...seria necessário que eu tivesse a marca deles. Fomos até um escravista, que acabou criando essas marcas em mim (Com uma ferramenta com ferro MUITO MAS MUITO quente). Em seguida, seguimos para a Grande Arena, onde Boro me Inscreveu....ao que vi, seriam várias sequências de lutas que resultariam em apenas 1 vencedor que iria enfrentar Eesha....e esse teria que ser eu.
Que fique claro. Não faço isso por esse Thiefling desonrado....faço pela Princesa.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Capítulo 5: O Sexto Escolhido
Não sei quantos minutos haviam se passado desde que eu havia caído no buraco. Só sei que, quando acordei, havia um grupo que eu não conhecia. Um deles, o que acabou curando meus ferimentos, com toda certeza era um paladino. Suas vestes, o poder de cura...ou era um Paladino, ou era um clérigo. Mas era de Luna.
Lauzen era o nome do mesmo. Parecia ser cordial, não era má pessoa. Os outros do grupo, não pareciam ser também más pessoas. Até teria falado com eles, se o Ranger Rastiff não tivesse dito ter visto a Princesa com dois demônios Barbazul fora daquele calabouço. Apartir daquele momento, não ouvi mais nada, apenas corri. O Fardo de estar falhando na missão de proteger a princesa, já era peso suficiente. E com ela por perto, se ao menos pudesse salva-la...
Do lado de fora, no alto de uma Torre (Estavamos em algumas ruínas. Para minha surpresa ao sair, no meio do deserto). Havia um ser, um demônio, parecido com um estranho gorila vermelho...não sei como explicar. Ele segurava uma corda, e ao puxa-la bem devagar, notamos que ela descia pela torre, até parar atrás de um paredão. Com o puxão, notamos cabelos Loiros...A Princesa seria enforcada se ele puxasse mais!
O Demônio concordou em libertar a princesa, se Boro o ajudasse a cumprir sua missão...atravessando uma espada em meu peito. Boro se recusou...e o demônio puxou a corda e desapareceu. Corremos para trás do muro, e encontramos...um boneco. Boro que subiu rapidamente na torre e nada encontrou, frustrado, puxou a corda com toda força, ceifando a cabeça do boneco. Quando novamente nos juntamos, o Norus surgiu novamente, derrubando uma pilastra com um soco, frustrado. O Ranger Rastiff logo explicou. Seus dois companheiros, um Scout e outro Ranger haviam sido mortos pelos Barbazul. E suas cabeças, levadas.
Mais vítimas da ambição Krozana...quis fazer algo por eles, e o Ranger disse, que o desejo deles, seria que Cormyr fosse re-estabelecida. O Peso da minha missão, crescia a cada pessoa que morria. Os Soldados de Cormyr...os Dragões Púrpuras...a Família real...todos, só teriam descanso se Kroza caisse..e Cormyr se levantasse novamente... Era uma missão, que eu não poderia falhar.
Pois bem...após esse pequeno episódio, todos nós seguimos em direção a cidade Rastiff, para que pudessemos descansar um pouco. O Ranger Rastiff nos guiou até lá, e depois partiu em direção a cidade de onde todos haviam vindo (Para avisar as famílias daqueles que morreram...)
Passamos a noite na cidade. Na manhã seguinte, dentro da estalagem (em uma sessão que lembrava uma taberna), me sentei com o Paladino e com os outros. Passamos a conversar sobre tudo que havia acontecido, e todos os boatos. Deveriamos seguir viagem, e encontrar mais sobre os artefatos.
Decidimos seguir viagem até a Morada dos Imortais. Lá deveriam haver Livros, ou qualquer tipo de informação referente aos artefatos que estavamos procurando.
Seguimos viagem em direção a cidade conhecida pelo nome de Última Morada, onde fariamos uma pausa antes de seguir para lá. Para nossa sorte, enquanto planejavamos isso, pensando em quem poderia nos guiar, um homem misterioso disse que nos levaria. Lauzen se aproximou dele, e eu apenas fiquei escutando.
Dizia ele que nos guiaria pelo deserto, até o nosso destino. Adicional a isso, algumas questões foram discutidas. Para mim, a mais importante foi a frase “Cormyr? Dizem que não sobrou 1 de lá. A cidade virou um grande cemitério a céu aberto.”
Sinceramente, eu sabia disso. Apesar de negar, eu sabia que não haviam mais sobreviventes do que eu e a Princesa. Todos os amigos, todos os conhecidos, até mesmo os mentores e Líderes dos Dragões ou mesmo do reino, estavam mortos, infelizmente....mas nem mesmo um enterro, ou cuidar dos corpos dos que caíram...isso não é nem mesmo uma Barbaridade. Isso é uma tremenda falta de honra.
De qualquer maneira...quando Lauzen voltou para a mesa, já informou o pessoal. Eu me levantei e me retirei para meu quarto, afinal, haviam equipamentos a serem preparados. E rápido, uma vez que partiríamos cedo. No caminho, acabei encontrando Boro e Ragnoz retornando. Eles me deram um saco com algumas peças de Platina (Trocaram as Moedas de Prata e Ouro, e venderam um dos Baús de Prata que haviam conseguido no calabouço), e foram preparar seus equipamentos.
Pouco antes do horário do almoço, todos foram até o estábulo, de onde sairíamos. Lá não haviam cavalos, apenas camelos. O “guia” disse que seria um Camelo por pessoa, e que cada camelo custaria praticamente 1 peça de Platina cada. Cada um pagou o seu, só eu que paguei o meu e o de Katrinne. De qualquer maneira...seguimos viagem.
Passaram-se uns bons dias, antes que tivéssemos o primeiro contato visual com a “Última Morada”. E confesso, não foi uma boa primeira impressão. Logo nos muros, bandeiras Krozanas.
Nosso guia falou, que seria uma boa trocar os camelos por cavalos, agora que estávamos fora do deserto em si. Todos concordaram...mas não seria possível que eu entrasse sem arrumar confusão (Afinal, só e aqui visto uma armadura oficial dos Dragões Púrpuras. E isso é algo que chama atenção). De qualquer maneira, deixei que o grupo pegasse os camelos, e eu aguardaria do lado de fora, longe do Alcance visual da cidade, montando um pequeno acampamento para passarmos a noite e seguirmos na manhã seguinte.
Algumas horas passaram. Não sei exatamente quantas, meus pensamentos estavam em outro lugar. Nem cheguei a perguntar ao Eesha, ou mesmo ao nosso guia, que haviam ficado no acampamento também. De qualquer maneira...aos poucos o pessoal passava a voltar, entretanto, Katrinne não. Acho que uns 30 minutos se passaram antes que ela chegasse com o cavalo vindo a toda. De acordo com ela, havia ocorrido algo como uma “revolução” dentro da cidade. E que pessoas estavam brigando contra os soldados...entretanto, por serem poucos, e mesmo por não haver nenhum indício de que a confusão havia piorado, tememos pelo pior. Decidimos partir, entretanto, nosso guia, resolveu ir verificar na cidade, e foi a cavalo. Como só poderíamos seguir com ele, Boro o acompanhou.
Enquanto eles iam, cada um contou o que havia descoberto sobre a cidade. Nada extremamente chamativo...que já não soubéssemos...De qualquer maneira...esperamos eles voltarem. Boro contou que a “revolução” havia terminado. E que a cabeça de cada revolucionário estava agora presa a uma estaca na praça central da cidade. E que, havia algo a mais naquele Pacto que não sabíamos. Porém, não havia como explicar.
Na manhã seguinte, seguimos viagem. Mais alguns dias...e logo chegamos a Morada dos Imortais. Confesso, sempre ouvi falar sobre ela. Mas nada se compara a VER ela.
Era uma Construção Titânica. Era possível vê-la ao longe...e fazer você se perguntar, como que aquilo foi construído daquele jeito, tamanha era sua imposição. A estrutura em si, parecia projetar-se para fora da montanha e por sobre o Oceano. Era...sem palavras.
Acabamos entrando no local (após subir uma verdadeiramente longa escadaria!). Lá, existiam diversas estátuas dos heróis. Muitas, mas Muitas mesmo. A escada indicava o segundo andar, com ainda mais estátuas. Ao fundo do salão, havia um senhor. Empunhava uma espada, e uma bengala, e logo que nos avistou veio em nossa direção. Só de estar próximo dele, já era possível sentir, que ele não era uma pessoa ruim. Era como se uma aura de bondade emanasse dele.
Ele se apresentou, e o mesmo fizemos. Sir Falk era uma pessoa bondosa, assim como prestativa.
Fizemos perguntas sobre artefatos, e heróis e ele se propôs a responder cada pergunta. Indo até mesmo buscar um livro para tentar ajudar. Assim como, cedendo um mapa para Lauzen. Nesse meio tempo, cada um dos integrantes observou estátuas aleatórias...como se buscando algo.
Acabamos descobrindo sobre alguns possíveis artefatos....Um Escudo, Dois Machados, e etc...
Poucos momentos depois, um grupo de Anões feridos adentrou o Templo. De acordo com Sir Falk, os anões haviam vindo para construir o terceiro andar. E de acordo com os anões, eles haviam sido atacados por soldados de Kroza que rumavam para a Morada. 6 Deles para ser mais exato...e os 6 estavam mortos agora. Poucos momentos depois....uma corneta. Com toda certeza, Militar.