quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Epílogo: A Verdade Sombria

Data do Jogo: 07/07/2010

Assim que a porta secreta se chocou contra a outra parede entramos. Todos ali pareciam surpresos, até mesmo o Rei, ao ver Lauzen entrar na sala. A Primeira frase que nosso colega paladino proferiu ao entrar foi:

“Olá Pai.”
Porém, não havia sido aquilo que acabou chocando todos na sala (além é claro do próprio grupo). O que acabou chocando a quase todos foi Eesha, que acabou abrindo caminho entre o grupo, conforme seu corpo ia se modificando e crescendo gradativamente. Em uma fração de segundo, ele deixou de ser o Thiefling que conhecíamos para se tornar um demônio grotesco e enorme, que em uma velocidade incrível, atravessou o salão do Trono e prendeu a Princesa pelo pescoço.
Claramente vendo aquilo, eu não fiquei parado esperando. Puxei a espada e avancei contra ele, trespassando a espada no peito do mesmo. Porém, assim que isso foi feito, ele novamente voltou a ser o Eesha de sempre (Mas agora com uma espada no peito). Naquele momento, a porta do salão se rompeu, e por ela entrou um guerreiro trajando uma armadura vermelha brilhante. Klaus Drago. O Rei Krozano apenas riu, dizendo que apesar dele ter sido perdoado pelos deuses, não teria força para combatê-lo, e que a vinda do ser perfeito agora estava preparada. A mistura de um Demônio com um Anjo.
Foi quando o Rei se Transformou em um Solar Caído, com amplas asas Negras. E Klaus, em um Solar com asas brancas. Logo em seguida, uma explosão fez colapsar a parede atrás dos tronos. A Caravela de Leon Surgia disparando contra o castelo, e o próprio, descia com Brass, informando que havia um demônio no ventre da princesa. E que o único jeito de tira-lo seria com as 2 espadas/artefatos antigos. A Espada que Lauzen recuperou na Prisão dos Justiciares, e a Presa de Thauglor.
Naquela hora, corri com Lauzen até o General Krozano, pedindo para ele identificar onde estavam meus equipamentos. Corremos até a sala dos tesouros, enquanto o Rei e Klaus começavam um grande conflito. Ao chegar no salão, joguei o escudo e a espada Krozana no canto da sala, puxando a Presa e meu próprio escudo. E logo, corri devolta até o salão.
Assim que cheguei lá, joguei minha espada para Boro (que estava estranhamente alternando entre um Meio Orc e um Humano). Com ambas as espadas em mãos, ele (além de estabilizar em um completo humano) correu e chocou ambas no ventre da Princesa Mia, encerrando o conflito entre ela contra Leon e ele mesmo. As espadas não a machucaram entretanto...mas removeram de seu corpo o demônio, que, assim que apareceu, foi atacado por Brass em sua forma de Dragão.
O gigantesco combate ia tomando grandes proporções. Soldados Krozanos invadindo a sala, duelando conosco. Klaus e o Rei lutando em suas formas de Solar, e o demônio contra Brass. Leon logo começou a gritar para retirarmos todos dali, e levarmos para a caravela.
Eu e Lauzen começamos a carregar todos. Primeiro a Princesa, depois Eesha, depois Katrinne e enfim, Boro, agora humano.
Conforme fomos subindo, virei-me para procurar pela Princesa, apenas para avistar aquele maldito Gorila/General vermelho com ela nos braços. Ele sinalizou um adeus e saltou da caravela. Sem pensar duas vezes, sai correndo até a ponta da caravela, pronto a saltar, e com isso, não notei que Brass e o demônio iam mergulhando em espiral na direção do castelo em alta velocidade e com fogo sendo cuspido por Brass, quando ambos atingiram a altura do castelo, este sofreu uma gigantesca explosão. Tamanha foi a força da explosão, que a caravela foi arremeçada para cima.

Depois desse momento, eu apaguei...Não sabia o que tinha ocorrido com o castelo, ou com os outros. Mas fosse o que fosse...o sentimento que havia ficado na mente era que havíamos falhado. Não sabíamos se o Rei ou mesmo a princesa haviam morrido. Entretanto, uma coisa eu sabia. Tempos difíceis iriam vir.

Capítulo 12: Cartada Final

Data do Jogo: 07/07/2010

No dia seguinte, já notávamos uma ausência em boa parte do pessoal que rondava o interior da prisão, imaginei que fosse por causa dos preparativos para o casamento. Fiquei a planejar jeitos de sair dali quando fossemos levados para o castelo, e jeitos de tirar a princesa e o capitão dali.

Horas decorreram e nenhum sinal dos guardas. Tudo estava relativamente calmo...até que subitamente ouvi um estrondo forte, junto de um tremor nas paredes. Imaginei o que diabos poderia ter feito aquilo, e em poucos momentos, a resposta surgiu. Alguém começou a tentar forçar a porta por alguns momentos, para só depois conseguir abri-la. Boro adentrou na cela, jogando uma espada para mim.
Eu e o capitão logo corremos seguindo Boro, até chegarmos ao corredor de “entrada” da prisão, onde deveria haver uma escada. Ali haviam entretanto vários escombros. Obviamente Ragnoz havia explodido ali para evitar que os guardas viessem até nós (Mas acabou desacordado por ter sido atingido por parte dos escombros). Logo em seguida, o capitão começou a retirar o entulho da frente, dizendo que abriria caminho para ir matar todos os guardas ali. Tentamos convencê-lo a sair da prisão utilizando o plano que eles haviam bolado (E que até agora eu não sabia qual era), mas ele recusou. Lauzen então entregou a ele uma espada curta, e saímos em busca de uma determinada cela lá dentro.
Passamos por umas 4, talvez 5 celas antes de encontrar a procurada. Ali, Eesha começou a vasculhar a cela em busca de algum detalhe específico. Ele apontou para uma pedra meio solta no teto, e Boro foi mexer na mesma. Assim que ele começou a mexer na bedita pedra, uma parte do teto despencou, deixando um buraco que dava em um outro lugar mais alto, aparentemente um corredor. Boro subiu primeiro, e ajudou Eesha em seguida. Com ambos lá em cima, eles amarraram uma corda em um local lá em cima e começaram a subir o pessoal. Katrinne primeiro, e depois Ragnoz. Quando eu tentei subir entretanto, tivemos alguns imprevistos. Primeiro o nó soltou, e eu acabei caindo queimando as mãos por tentar segurar as cordas. Só depois, consegui subir. Lá em cima, ouvimos um novo estrondo vindo de longe, provavelmente o capitão agora estaria matando alguns Krozanos. Nesse meio tempo, puxamos Lauzen e seguimos pelos corredores do que de fato era o esgoto de Kroza.
Como só tínhamos 1 Tocha para iluminar o caminho, acabamos andando em fila, com Lauzen na frente. Andamos por alguns metros, antes de começar a ouvir alguns barulhos estranhos, barulhos estes que confirmaram os temores de todos. Um monstro ali dentro. Lauzen foi o primeiro a ser atacado, a criatura em segurou-o com sua garra e puxou o mesmo para cima. Os dotados de uma melhor visão que a minha no escuro (Ragnoz, Eesha), passaram a atacar a criatura para soltar Lauzen.
Acredito que ao notar que não haveria muitas chances de sobrevivência, a criatura saiu correndo, se escondendo em seguida dentro de um monte de lixo que havia ali no canto. Lauzen então pegou um frasco de Fogo alquímico que carregava com si, e lançou no monte de lixo...Em poucos segundos aquilo se revelou uma péssima idéia. O que aconteceu foi que, quando o lixo passou a pegar fogo, muitos, mas muitos ratos mesmo saíram daquele local, saindo freneticamente em todas as direções. Ragnoz tentou atingi-los com uma explosão sônica, mas isso apenas serviu para deixá-los mais irritados.
Eram tantos ratos nos atacando, que Eesha foi coberto por eles e acabou apagando. Logo, cada um procurou sua própria saída. Katrinne conjurou proteção contra elementos em si mesma e se jogou no lixo que pegava fogo. Eu, Lauzen e Ragnoz pulamos no rio do esgoto, puxando o corpo de Eesha logo em seguida.
Esperamos alguns minutos até que os ratos dispersaram-se, e então subimos novamente. Ragnoz curou os ferimentos de Eesha, e então, seguimos nosso caminho pelas galerias do esgoto. Seguimos por vários metros , até nos depararmos com uma grade que impedia nosso avanço. Eesha colocou-se a frente do grupo, lançando uma pequena magia nas barras e destruindo algumas delas, para que nós conseguíssemos passar. Entretanto, depois de quebra-las, uma criatura veio correndo do outro corredor, fazendo a curva e colocando-se a nossa frente. Era uma semelhança entre uma mistura de Barata com Besouro e Gorila.
A Criatura se colocou na frente de nossa passagem, nos forçando a um combate. O Maldito era resistente, e o próprio cenário dificultava o combate. Prova viva disso, foi que na terceira investida dada, a espada que eu utilizava se partiu em duas. Após tensos minutos, conseguimos finalmente derrubar a criatura, mesmo que tenhamos adquiridos uma bela quantia de ferimentos.
Seguimos viagem novamente. Em várias galerias dávamos com paredes ou grades, que preferimos contornar. Conforme seguimos, acabamos achando o sentido no qual acreditávamos ser o castelo. Mas nosso caminho logo se encerrou com uma parede, cuja única passagem era um buraco estreito por onde o esgoto estava escoando.
Ao ver aquilo, Lauzen não pensou duas vezes e logo se jogou para dentro do rio de dejetos, nadando para dentro da passagem. Uns 5 minutos depois, eu me juntei a ele, sendo seguido por Ragnoz, Boro, Katrinne e Eesha nessa ordem. Depois de passarmos por uns 20~30 metros...acabamos chegando a uma grande câmara. De lá, consegui ver Lauzen escalando uma pequena parte da câmara, que dava para uma saída. Provavelmente...um banheiro. Depois dele verificar a situação, subimos aos poucos. Os primeiros foram Eu, Lauzen e Ragnoz (A qual devo agradecer pois, assim que subimos lá, ele utilizou da Magia “Criar Água”, que nos livrou dos dejetos e do mal cheiro), e em seguida o resto do grupo.
Aquele banheiro se localizava no jardim central do Castelo. As plantas ali estavam murchas e secas, como se não tivessem recebido cuidado a muito, muito tempo. Dali, víamos uma porta que era defendida por 2 guardas. Lauzen disse que era a biblioteca, e de lá havia uma passagem direto para a sala do Trono. Para ele e para Ragnoz, seria tranqüilo passar, uma vez que eles estavam trajando armaduras de soldados Krozanos, mas para nós não. Então, nos dividimos. Ragnos e Lauzen entrariam na biblioteca como soldados, seguidos por Katrinne que utilizava a esfera da Invisibilidade. Eu, Eesha e Boro daríamos um jeito de entrar sem que os guardas fossem alertados.
Poucos momentos após eles entrarem na Biblioteca, começamos a ouvir alguns passos de um soldado. Boro preparou-se para emboscá-lo e nós nos posicionamos para que ele não tivesse tempo de reagir ou gritar. Conforme ele chegou mais próximo, avançamos, para sermos surpreendidos. O Soldado em questão, era o assassino que tempos atrás havia nos falado sobre o plano de matar o rei. Ele disse que nos ajudaria, e o fez. Dirigiu-se até a porta da biblioteca ordenando os soldados a abri-la, e em seguida matou ambos. Com isso, corremos para dentro com os corpos deles (dos quais eu aproveitei para pegar a armadura, a espada e o escudo).
Completamente equipados, vimos uma das prateleiras abrindo-se, e dela Ragnoz nos alertava para segui-lo. Fomos passando pelos corredores apertados, passando por um quarto abandonado, onde tudo estava com poeira, onde encontramos Lauzen observando pela porta do quarto, a sala do trono. Ele também falou ali, que aquele era o quarto dele. O quarto do Príncipe. Posso contar que fiquei surpreso, afinal, quem imaginaria que alguem como Lauzen, seria o filho de um rei tão deturpado pelo mal? Pois bem...na sala do trono estavam, o Rei Krozano, a Princesa Mia, O General Krozano e alguns poucos soldados. Tudo parecia bem...até que começamos a ouvir fortes explosões e tremores.

Um soldado veio correndo até a sala, gritando que havia uma Caravela Voadora disparando contra a cidade (Com toda certeza, Leon!), e um exército inimigo inteiro, invadindo o castelo. O general ordenou que os soldados fossem enviados para proteger o castelo e defender o Rei. Naquele momento...decidimos que havia chegado a hora. Coloquei-me a frente do grupo, e Lauzen Chutou a porta....

Capítulo 11: Aprisionado

Data de Jogo: 03/07/2010

Não sei exatamente quantos dias se passaram desde que fiquei preso dentro dessa cela. Sem luz do sol, e acorrentado a parede. Sendo alimentado com água e de vez em nunca um pedaço de pão velho. Todos os dias entretanto, os desgraçados faziam questão de vir brigar comigo.
De qualquer maneira...um certo tempo depois de minha chegada ali, alguns soldados apareceram e abriram a porta da cela.

Em seguida, jogaram para dentro uma outra pessoa. Apesar da luz bem fraca que ainda emitia do corredor, eu consegui identificar aquela pessoa, ele era um dos mais altos capitães dos Dragões Púrpuras. O Capitão Sue. O que pude notar entretanto era em referência ao lado direito do corpo dele. O Rosto, o Braço, a perna...todos queimados, além da cegueira no olho direito.

Não quis entrar em detalhes...mas até imaginei o motivo de todos aqueles ferimentos. Inicialmente debatemos, ambos achando que o outro havia morrido no processo. Então ele informou, que haviam sobrevivido 10 dragões além dele, mas que todos haviam agora se unido a Kroza, a pedido da Princesa.

No que eu acho que seria a noite daquele dia, a porta novamente se abriu. Os Cavaleiros seguraram o capitão, enquanto soltavam minhas correntes e me levavam para fora. Me conduziram até uma outra cela, que estava vazia ao meu entender. Todos eles usavam armaduras roxas, e eu conseguia reconhecer alguns poucos. Eram os outros sobreviventes.

Chegando a cela, encontrei-me com a princesa. Ela dizia que eu deveria tornar-me um dos cavaleiros dela, oferecendo os serviços a Kroza, para que ficasse vivo. Dizia ela que o Rei Krozano havia prometido poupar os Cavaleiros que se aliassem ao reino. De certo, ele apenas havia falado por falar.
Todos ali acabariam mortos antes do fim do casamento no dia seguinte. Prometi a ela que pensaria, com certeza na mente que acabaria por dizer não. Ao retornar para a cela, expliquei a situação para o Capitão, que informou que mataria a todos aqueles que se aliaram a Kroza, mesmo a mim se estivesse a frente dele.
Teriamos que sair dali o mais rápido possível...

Onde diabos estavam os outros? A Ajuda deles seria muito boa a uma hora dessas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Olhos sobre o Mundo: As Montanhas de Minoria.


Os anões vivem em sua grande maioria dentro das montanhas de Minoria, lá dentro eles seguem um sistema de castas, tão rígido quanto a hierarquia de um exercito.
Os membros da Coroa Dourada são os grandes lideres dentro da montanha, os membros do clã são cavaleiros e reis, que tem o dom nato da autoridade e motivação, dizem que é graças a eles que os anões continuam a batalhar mesmo quando a vitória se torna impossível.

O segundo clã é os dos Barbas Prateadas, esses anões tem função como sábios e legisladores, são os mais estudiosos e clericais, tendo tamanho poder dentro da montanha que sua palavra nunca é contestada.
O clã onde se encontram todos os grandes guerreiros anões é no Machado de Bronze, esses anões são especialistas na arte da guerra, tendo que são os mais hábeis na utilização do machado anão. É deste clã que surgem os maiores heróis das historias dos anões.
O clã de maior numero é com certeza o dos Caçadores do Cobre, esse grupo de anões é formado por todos os trabalhadores da montanha, desde o taverneiro até o minerador passando pelo ferreiro, todos eles são dos Caçadores do Cobre. Esses anões conseguem contar pilhas de ouro em minutos, e são excelentes barganhadores.

Vivendo na encosta da montanha estão os Presas de Aço, esses anões praticamente não vivem nas montanhas, mas são a primeira frente de batalha anã. Tem inúmeros batedores e bárbaros vivendo entre eles, são os que mais saem pelo mundo e os mais tribais.
A identificação dessas castas dentro da montanha é feita não só pelas vestimentas mas também pelo cor do cabelos e barba, enquanto os membros da Coroa tem a barba bem loira dourada, o Barbas as possuem quase branca. Os cabelos e barbas dos Machados eh avermelhado como o fogo das forjas, enquanto os Caçadores as tem num vermelho mais loiro. Os únicos que possuem a barba morena são os Presas, mas eles a costumam pintar de cores variadas, desde verde a marrom, para poderem se esconder melhor nas planícies e floresta pelo mundo.


Criação do Mundo Parte 1: O Panteão.

No Começo de tudo, existia apenas o Grande Dragão do Ébano cobrindo todo o mundo. Este dragão, era louvado por 3 Monges Irmãos.

Aros, o Irmão mais velho, Mais concentrado e Mais Poderoso.

Aeros, O irmão do Meio, Veloz como o vento e o Grande Andarilho do Mundo.

Tempest, o Irmão mais novo. O mais inconseqüente de todos.

Um Dia, o grande Dragão do Ébano deu a luz a seu Primeiro Filho, Solaris. Este quando abriu seus olhos pela primeira vez, lançou contra a Terra uma poderosa Luz, que queimou tudo que lá existia. Aros, ao ver tal poder, jogou-se na frente de seus irmãos tentando os proteger, porém, a luz tinha tanto poder que Aros foi transformado em pó.

Aeros, sendo o mais rápido dos 3, correu sem parar tentando fugir dos Olhos de Solaris, porém, este também dividiu o destino de seu irmão sendo desfeito pela luz. Dele, sobraram apenas os próprios movimentos.

Tempest, vendo seus irmãos mortos, desabou em lágrimas. E tão forte era sua frustração que suas lágrimas logo começaram a devastar o que sobrou do mundo. Quando o Dragão do Ébano viu a calamidade causada por seu próprio filho, quando deu a luz a seu segundo, antes mesmo dela abrir seus olhos, ele a cegou. Assim, nascia Luna.

Solaris ao ver que sua própria irmã havia perdido sua visão ao nascer, avançou contra o Dragão do Ébano, começando a partir seu corpo em vários pedaços. Antes de morrer, o Dragão deu a luz a seu último filho, Prometeus.

Luna, vendo que seu irmão Solaris estava fora de si, tentou interferir em vão. Antes que ela pudesse agir, O Dragão já havia sido morto. Luna então, jurou que protegeria os pedaços de sua Mãe, e tentaria de alguma forma trazer ela de volta a vida, juntando todos os seus pedaços.

Quando Solaris voltou seus olhos para a Terra, e viu a destruição que estava sendo causada por Tempest, ele pediu a Luna que tivesse um filho com ele, e assim, que o filho deles derrotasse Tempest, protegendo o mundo. Luna então, aceitou o pedido, mas ao invés de 1 Filho, nasceram 2, Athos e Chaos.

Prometeus, que nutria uma gigantesca paixão por Luna, ao ver a mesma dando a luz aos filhos de Solaris, amaldiçoou ambas as crianças, dizendo que elas jamais fariam a vontade de seu pai, que suas forças seriam voltadas apenas a um confronto entre eles, e que seu ódio seria tão intenso, que tão logo chegassem a Terra, ignorariam Tempest e entrariam em conflito entre si.

Solaris, Tomado de ódio por Prometeus, avançou contra o mesmo, sendo impedido apenas por Luna, que dizia que Prometeus não deveria ser morto. Solaris então, baniu seu irmão para o Reino dos Mortos, para que lá ficasse, longe de seus olhos e de seus planos.

Então, Solaris e Luna deram a luz a um terceiro Filho, Ocean. E de Ocean, Solaris esperava apenas 1 objetivo. A derrota de Tempest. Entretanto, o Filho dos Deuses, não tinha poder suficiente para derrotar Tempest. E com isso, utilizando de todas as suas forças, Ocean duelou com Tempest. E para derrota-lo, banhou-se nas lágrimas de seu oponente, absorvendo para si, parte das mágoas do mesmo. E mesmo assim, tudo que pode fazer foi lacrar Tempest.

Porém, com as mágoas de Tempest absorvidas, o próprio Ocean acaba criando um desejo de não voltar para perto de Solaris, e se joga no meio do Mar, longe dos olhos do mesmo.

E essa é a história contada desde o início dos tempos, de como nosso mundo foi Criado, e como cada Deus fez e ainda faz parte de nossas vidas.

sábado, 29 de maio de 2010

Capítulo 10: Estratégia

Data de Jogo: 29/05/2010

Conforme avançamos pela ponte, analisando cada corpo de cada Orc acabamos não encontrando nada demais, o problema entretanto apareceu quando não tinhamos passado nem 10 metros da ponte. Um corvo pousou sobre o ombro de Boro, e o mesmo passou a reagir com certa fraqueza. Em poucos momentos, uma gargalhada conhecida foi ouvida. A Bruxa.

Em seguida, a maldita avançou contra mim. Com um toque, senti minhas forças abandonarem levemente meu corpo (Já havia sentido isso antes...), mas ainda tinha o suficiente para atingi-la com minha espada. E dai, ela sumiu no ar, e tornou a gargalhar. Pouco depois, aparecia de novo e tentava tocar um de nós com aquela maldição.

Naquela hora, acabamos notando uma serpente perto de Boro e um Javali perto do mato elevado. Boro Partiu a serpente em duas com a espada flamejante, e o javali...ficou por ali. Isso enquanto a Bruxa novamente gargalhou no invisível.

Resolvemos ficar uns de costas para os outros em um padrão triangular, enquanto Eesha lançou sua magia de Escuridão. Nada ocorreu durante o período que se seguiu,a té que a escuridão acabasse. Em seguida, ouvimos a voz dela atrás de nós, e foi quando nos afastamos e viramos para atacar. Boro chegou a tentar atingi-la mas ela virou fumaça antes que pudesse fazer algo. O que não esperavamos era que antes dela sumir, Eesha tivesse tocado as costas da mesma com a mão, lançando o que parecia ser uma magia estranha. Seja o que for, parece ter afetado ela.

Antes que pudessemos ataca-la novamente, ela me atingiu de novo com aquela magia...mas dessa vez a coisa ficou feia. Já estava dificil para mim empunhar minha armadura e arma, mas dessa vez parecia que havia toneladas em meu corpo. Fui ao chão.

Ainda acordado, vi Eesha tentar atingi-la com uma magia novamente mas dessa vez ele errou. Poucos momentos depois, ele também acabou caindo. Entretanto, dessa vez quando ela apareceu tentando atingir Boro, o mesmo (que já estava bem enfurecido), dessa vez atingiu ela com ambas as espadas, dando a ela um novo buraco entre o pescoço e o torax. Logo depois, ceifou-lhe a cabeça.

Boro verificou a condição de Eesha, e depois me ajudou a tirar minha armadura e colocar no cavalo. Foi dai que houve a separação. Boro subtamente resolveu que seria legal ir para Bamberg. Eu me recusaria a abandonar o trajeto da Princesa NOVAMENTE. Sem brigas, simplesmente segui meu caminho em direção a Kroza, e acredito que eles foram na direção de Bamberg. Bem, boa sorte para eles.

Seguindo sozinho agora, avancei pela estrada por um bom tempo, até avistar um pequeno acampamento Krozano. 50 soldados no máximo. Se o terreno não fosse pura campina, eu poderia usar de alguma vantagem furtiva...mas sem isso, teria que avançar com um plano secundário.

Puxei minha capa e montei um turbante improvisado. O Plano não era apenas esse...mas antes que eu pudesse preparar o resto, fui abordado pelos arqueiros Krozanos que chamaram pelo meu nome. Diziam eles que meu rosto estava gravado na mente de todos. Então, antes que eu pudesse improvisar algo, o mesmo "macaco" vermelho que havia visto no deserto surgiu. E eu fui levado como prisioneiro para o Acampamento.

Desprovido de meus equipamentos, fui levado para uma carroça, porém, sem a princesa. Lá o "macaco" falou que ela não se casaria, e que eles precisariam que isso ocorresse, e então eu seria a ferramenta para fazer isso funcionar. E então, me socou e me levou para fora.

Nos dias seguintes. Durante praticamente todas as tardes, eu era levado para fora. A Princesa era colocada a minha frente, e durante as horas seguintes eles aplicavam, socos, chutes, utilizavam adagas, espadas...me espancavam e torturavam. E a cada golpe dado que eu fosse ao chão, eu me levantava de novo. Jurei para mim mesmo. Na frente da princesa, não gritaria. Aguentaria cada golpe e me levantaria novamente. Depois de cada sessão de espancamento, eu era jogado devolta. Eles esperavam eu me recuperar primeiro para começar de novo.

Após alguns dias, a Princesa falou para eles que casaria, se parassem com aquilo. O Macaco sorriu, dizendo que era assim que deveria ser. Mas que por garantia, me colocaria em uma forca, para caso ela mudasse de idéia sobraria para mim. E então, separam a nós dois. E foi ai, que marchamos para Kroza.

A cidade em si, tinha cheiro de morte. Os soldados de lá, em especial seus generais...apesar de serem humanos...eram pálidos...e estranhos. Tinha uma aura diferente. Pareciam de fato, demônios em corpo de humano. E iamos aos poucos então...sendo carregados para o castelo.

Apesar do plano primário ter falhado. E eu estar sendo levado para o castelo Krozano. Ao menos 2 objetivos haviam sido conquistados. Eu estava com a princesa, e estava no coração do inimigo.

Que os Deuses Façam esse novo plano dar certo. E que me deem a resistência de sobreviver enquanto o planejamento dele se desenrola. A Brincadeira acabou. E está na hora de eu colocar um basta nisso. Por Cormyr. Pela Princesa. Por todo o Reino.

sábado, 22 de maio de 2010

Capítulo 9: Nova Falha

Data de Jogo: 22/05/2010

Eu e Boro já estavamos caminhando para fora do Coliseu, carregando Eesha. Por algumas vezes, fomos abordados e perguntaram se queriamos ajuda com o corpo, afinal ele deveria ser decapitado. Recusamos, e seguimos para a Estalagem. No caminho entretanto, Boro resolveu por libertar ambos os escravos que ele havia conseguido. Confesso, nem eu imaginei uma atitude dessas.

Mal haviamos pisado para dentro, e pouco depois entram Tener e Urlagh. Por minha vez, levei o corpo de Eesha até o quarto e o joguei na cama, voltando para o hall logo em seguida. Quando cheguei lá, apenas peguei parte do fim da discussão entre Tener e Boro. No Fim, eles apontaram algo que de fato seria um problema. Tirar Eesha da cidade.

Tener deu o plano. Cortavamos os chifres, para que a cidade acreditasse que haviamos matado o demônio, Urlagh levaria o "corpo" em um saco para fora da cidade, Tener conversaria com ele, e nós partiriamos depois. Sem muitas opções...concordamos. Subimos para o quarto. Lá, Urlagh segurou Eesha, que continuava desacordado. Boro puxou sua espada, e cortou 1 dos chifres. Eesha despertou logo em seguida, apenas para assistir a perca de seu segundo chifre. Ele xingou de início, e explicamos o que ocorreria.

Boro então montou um colar com os chifres, e o vestiu, saindo vitorioso para fora da estalagem. Enquanto isso, colocamos Eesha dentro de um saco de dormir, e Urlagh o levou para fora da cidade. Sai da estalagem em seguida, para efetuar a compra de suprimentos para a viagem. E assim o fiz. Logo depois, me dirigi até o Templo de Tempest. Aproveitei para efetuar duas coisas. A primeira, foi procurar alguem que conseguisse fazer uma "busca" mágica pelo resto do time, e por Leon.

Para minha surpresa, ele conseguiu encontra-los. Todos juntos, em um navio...acima do mar. Voando. Sinceramente...nunca vi uma coisa dessas...mas nos últimos meses, normalidade é algo que não pode ser contada. O problema é que 5 minutos depois a visão desapareceu, em relação a um ataque. Com toda certeza...Krozanos.

Bem...sem coordenadas, ou mesmo uma idéia de localidade, eu apenas avancei ao segundo favor. Deixei sob os cuidados do templo, minha armadura de Dragão Púrpura, e vesti a Full Plate que obtive durante as lutas do Coliseu. Do lado de fora, pegamos os cavalos no estábulo do templo, e avançamos na direção que havia sido combinada. Andamos por algumas horas, até avistar Urlagh. Já no campo, encontramos Eesha desperto enquanto os outros dois avançavam. Diziam eles que rumariam para o Deserto. Desejamos boa sorte, e seguimos com o plano. Ir para Bamberg, conforme haviamos combinado com o resto do grupo...se eles sobreviveram.

Seguimos rumo ao norte, por mais alguns dias, Eesha dizia-se bem o suficiente pra ficar de guarda em cada dia. Entretanto...a cada dia que se passava ele ficava mais estranho. Várias vezes o pegamos falando sozinho...mas isso não vem ao caso. Em determinada noite entretanto, a surpresa foi minha. Uma voz suave foi quem me acordou, e para o máximo de minha surpresa, era nínguem menos que a Princesa Mia. Naquele momento, não sabia se eu agradeceria aos deuses, ou perguntava como. Tudo que fiz, foi abraça-la o tanto quanto pude.

Em seguida, conhecemos os 2 que haviam libertado-a. Uma garota, e um cara enorme, eles se declararam assasinos, que haviam sido mandados pelos elfos para acabar com o Rei. Para surpresa deles, a Princesa foi resgatada, e o próprio Rei deixou-os ir. Disse ela que não era hora do rei morrer...mas tudo bem. Eles tinham um plano. Ela tomaria o lugar da Princesa, e mataria o Rei no Baile de máscaras. Boro quis ir junto, e nos chamou para conversar...durante a conversa, os assasinos aproveitaram para fugir, deixando o nosso amigo meio Orc...BEM frustrado.

Pois seguiriamos o plano original. Iriamos a norte para Bamberg, parando em um vilarejo para decidir para onde rumarmos. Por mim, levaria a princesa para Tizar, o único reino seguro além do deserto de acordo com os assasinos, das garras de Kroza.

Seguimos viagem nos dias seguintes...e finalmente começamos a entrar nas terras das plantações do vilarejo...e logo em seguida no vilarejo. Para nossa infelicidade...o que achamos. Corpos, crianças e homens, até mesmo algumas mulheres...todos mortos. Sem sinais de muitas lutas...foi praticamente um genocídio. Mia logo nos mostrou um emblema dos Orcs que ela encontrou...e Boro notou um movimento dentro da casa. Ele adentrou, e depois chamou pela princesa. Aparentemente havia alguem ali. Provávelmente era uma criança. Seria o motivo pelo qual Boro chamaria por ela.

Pouco depois eles desceram com uma criança. Ela explicou que o vilarejo havia sido atacado por Orcs e Hobgoblins que mataram todas as crianças e Homens, e levaram as mulheres, deixando mortas apenas aquelas que haviam resistido. Decidimos por seguir no rumo contrário ao que os Orcs foram, montando acampamento a umas boas horas do vilarejo.

Eesha montou o primeiro turno de guarda, e nós dormimos. No meio da noite, ele começou a acordar todos avisando que algo estava chegando. Poucos minutos depois, nos encontramos cercados por 30 Orcs, 10 Hobgoblins e 3 Bugbears. E no meio deles...uma criança, a mesma que haviamos salvo.

Ela avisou que, ou entregavamos a princesa, ou morreriamos. Eu me recusei a entrega-la novamente. Boro insistiu para deixarmos ela ir. E a princesa por sua vez, se entregou para evitar nossa morte. Após isso, a criança se revelou como uma horrenda bruxa, que levaria a princesa a Kroza para ganhar uma fortuna. Em seguida, virou-se e mandou que 10 Orcs e 1 Bugbear ficassem para nos matar.

Lutamos. Eesha caiu primeiro, Eu e Boro derrubamos os inimigos restantes, antes que ele também caisse (Apesar de ter derrotado boa parte dos oponentes). Vasculhei o corpo do Bugbear em busca de alguma informação, porém não consegui nada. Ele possuia apenas uma marca negra no rosto, mas não que isso chamasse alguma atenção. Verifiquei Eesha e Boro, para ver se eles ainda estavam bem, e acabei colocando curativos em suas feridas.

Apesar de querer simplesmente sair correndo atrás deles e novamente recuperar a princesa, eu sabia que ambos não tinham condição de viagem, tão pouco eu poderia larga-los ali. Fiquei obrigado a esperar até a manhã do dia seguinte. Assim que o dia nasceu eles já estavam relativamente melhor. Coloquei cada um em seu cavalo e fui guiando o mesmo seguindo a trilha deixada pelos Orcs. No terceiro dia, acabei encontrando um antigo Kit Médico, e usei ele para auxiliar Boro. Ele acabou acordando e ajudou a seguir a trilha. Eesha acordou horas depois.

Ambos estavam ainda bem feridos...mas logo chegamos ao Grande Rio, que corta o Reino de Cormyr e Kroza. Existia apenas 1 jeito deles chegarem a Kroza por ali...a Ponte perto de Bamberg. Seguimos novamente ao norte pelo rio...até chegarmos na ponte. Lá, não sei se ficavamos felizes ou não. Encontramos os Orcs e Bugbears totalmente massacrados. Pelo jeito...Kroza havia chego neles antes.

Perdi a Princesa 2 Vezes. Falhei em minha missão 2 vezes. Mas dessa vez, eu não vou simplesmente sair buscando coisas para depois salva-la. Eu fiz um juramento em Cormyr e irei cumpri-lo. Eu vou para Kroza. E eu vou tira-la de Lá. Custe o que Custar.