sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bors Drago, Rei de Dragônia

Nome: Bors Drago (Antigo Boro)
Jogador: Danilo
Raça: Humano
Classe: Guerreiro / Warblade
Tendência: Leal e Neutro
Religião: Nenhum
Idade: 632 anos (Aparência de 25 anos)
Aniversário: 07/07
Peso/Altura: 94 kg/ 1,80m
Música tema: Lost - Avenged Sevenford


• Novo Background (Adicional ao Antigo):

- ACORDE, MEU FILHO...

E Bors levantou sua cabeça. Estava em meio a uma cela suja, não mais confortável que a sensação de desespero, que o desprezo que sentia por si mesmo. A última imagem em sua mente eram suas lâminas atravessando o corpo de seu pai. E após isso, as mesmas lâminas no corpo de uma garota. Mas ali as mãos não eram suas. Eram de uma criatura mais brutal e rústica.

A princípio imaginou que tivesse sido preso após o ocorrido com seu pai, Klaus Drago. Mas lembrou-se ainda da revolta que estourara quando da morte do mesmo naquela prisão. Então olhou em volta e percebeu. A cela estava aberta. E o lugar, todo ele, consumido pelo tempo. A cela era mais sem vida que antes, as grades já não se fechavam sem se quebrarem. Caminhou para fora da cela e deu de cara com o restante do lugar nas mesmas condições.

Aquela prisão que havia sido o orgulho dos justiciares, estava entregue ao tempo, estava entregue às lufadas de aeros e à fome de aros. Não entendia. Parecia que tinha dormido por milênios. Que profano castigo lhe havia sido sentenciado, a ponto de apodrecer junto com este lugar? Caminhou até uma sala da guarda e avistou um espelho. Andou em direção ao mesmo, precisava saber...

- Impossível. – disse Bors. O espanto e a inquietação em seus olhos e ao tocar sua imagem refletida..

- Realmente digna de espanto, essa sua imagem – Disse a voz que vinha de trás de Bors.

Por mais espantado que estivesse com sua aparência jovem, Bors não pode se conter e virou em direção a voz. Um giro rápido e preciso, como se tivesse algo em suas mãos para se defender.

Era uma figura turva e translúcida que lhe dirigia a palavra. A mesma parecia um soldado, de seu reino, um oficial. A forma lhe fitava e caminhava para trás, em direção a um grande salão. Bors nada podia fazer a não ser segui-la. Ao chegar ao meio do salão, o ser fantasmagórico parou e fez um gesto. No mesmo momento, o restante dos habitantes daquele lugar abandonado começava a surgir. Guerreiros feitos de ossos, lobos também. Espíritos semelhantes ao do soldado, formas negras como a encarnação de um pesadelo. Todos os tipo de mortos que tiveram seu descanso perturbado por algum motivo estavam ali, parados, atrás do soldado, fitando a figura de Bors com, estranhamente, calma...

Perplexo Bors disse ao soldado:

- Então é isso? Esta é a penitência que os deuses escolheram pra mim? Que seja então. Dêem-me uma arma, uma lâmina qualquer, pra que eu possa batalhar pela eternidade com vocês.

- Haha. Nunca, meu rei. – se adiantou a estranha figura. – Não há penitência nesse lugar para você. Há apenas um recomeço, uma nova chance. Por 600 anos esperamos este dia. Por 600 anos sofremos nessas míseras formas de existência do além vida, esperando que você retornasse. Espero que saibas, após minhas palavras, o que deves fazer. Espero que nos liberte deste tormento eterno, e busque reaver o que lhe foi tirado. De você e do seu povo. Ou melhor, de nós. Acorde agora grande rei, desperte desta prisão em sua mente. Desperte e levante-se novamente! Sua majestade! O Grande Rei Bors Drago!!!

Bors não pode evitar, caiu num joelho, como na nomeação de um cavaleiro. Seus sangue fervia novamente, seu coração palpitava acelerado, seu olhos ardiam mas não em chamas de ódio. Eles ardiam da luz que agora saía de cada ser que ali estava. Aos poucos eles iam tomando uma nova forma. Aos poucos cada um deles se mostrava uma imagem de um soldado, de um leal criado, de um conselheiro, um de seu povo. As almas atormentadas estavam retomando seu lugar no descanso eterno de prometeus. Ao que cada imagem desvanecia, balbuciavam palavras de agradecimento e encorajamento ao seu rei. Cada uma delas pediu para que a paz fosse restaurada neste mundo. Para que seu povo pudesse se reerguer juntamente com seu glorioso rei.

Bors sabia o que deveria fazer. Bors sabia que os deuses haviam lhe dado outra chance. Sabia que seu pai havia lhe perdoado e, ao mesmo tempo, se conscientizado de tudo que lhe causou.

Ao erguer-se novamente, percebeu que uma imagem não havia ido embora. Pelo contrário. Aquele que lhe falava anteriormente, o primeiro soldado, tomou sua forma em carne novamente. Aquele não era um simples soldado. Era seu amigo, seu parceiro no reinado, seu conselheiro. Era aquele que seguia o deus que nenhum humano jamais entendera, e que sempre protegeu e olhou pelo sangue dos Drago. Era Trian, portador do Tomo de Platina. Trian, clérigo de Bahamut.

O velho amigo sorriu, fazendo uma revrência a Bors, que logo em seguida se ergueu e pousou a mão sobre o ombro do amigo. Olhos o mesmo nos olhos justos e disse:

- É chegada a hora, velho amigo. Eu retornei, em carne e alma. Eu retomarei o que é meu e de meu povo por direito. E dessa vez eu não os abandonarei como antes. A nação vai se reerguer. O mundo vai saber novamente, quem é Bors Drago. E aqueles que tiraram isso de mim, que tiraram as terras de meu povo e paz dessas mesmas terras, aqueles que usurpam meu trono, cairão, como os lacaios do mal e da discórdia que são.

• Background Adicional Ato II (Narrado por Trian, Sacerdote de Bahamut):

Bors, assim que recuperou consciencia e assumiu seu destino, tornou-se outro.
Determinado e centrado, por meses a fio eu o vi praticar, praticar e praticar para recuperar suas habilidades com a espada. Por mais que agora fosse o mesmo de antigamente, parecia que havia regredido de certa forma quanto ao seu poder.

Com tanto rodando a mente do rei, eu tratei de descobrir como estava o mundo. Porém, os arquivos da prisão eram muito antigos e minhas conversas com o grande dragão de platina não estavam muito esclarecedoras.

Não precisei forçar a situação visto que, após alguns meses, Bors me procurou para dizer que partiríamos. Ele queria conversar com um velho conhecido, alguém a tempos muito sábio e que ele sabia que ainda vivia. Sir Falkwin, Guardião da Morada dos Imortais.

Para que pudéssemos sair dali, quatro criaturas se apresentaram a nós. 2 Asperi, enviados de bahamut com certeza, e dois cavalos de ossos. Fiquei surpreso pois eram as únicas criaturas do reino dos mortos que continuavam ali, aguardando como guardas na porção de terra mais próxima da ilha onde os asperi nos deixaram. Ao avistarem Bors, as criaturas fizeram um gesto de reverência e se tornaram cavalos normais novamente. Então os reconheci. E vi uma lágrima escorrer pelo rosto do Rei. Aqueles eram Vórtice e Vendaval, os cavalos de seus filhos Maahes e Bastion, respectivamente. Montando em Vórtice e comandando Vendaval para obedecer minhas ordens, o rei se recompôs e então partimos.

Viagem árdua, a maior que já fiz por sinal. Após meses de viagem, confrontos com patrulhas krozanas e desvios para evitar grandes tropas e cidades dominadas, tivemos pouco tempo de descanso em alguns vilarejos que eram insignificantes demais para os olhos tirânicos de kroza. O tempo todo Bors passava mensagens de esperança para aquele povo. Dizia que tudo iria voltar aos tempos de glória, que iria reerguer o reino de Dragonia mais uma vez. E não foi diferente quando chegamos a um ponto importante da viagem até a morada. Havíamos feito muitos desvios, e algo no caminho nos espantou. Era uma cidade pequena, comparada as grandes capitais, centros bélicos e comerciais. O motivo de espanto poderia ter sido a fortificação, as patrulhas e a quantidade de pessoas preparada para conflito. Mas isso não era mais uma novidade neste mundo. O que nos espantou mais foram os dois estandartes hasteados no alto da muralha.

O primeiro, com brasões simples, deduzimos que era o da cidade. Mas o segundo, que prendeu os olhos de Bors e o fez gritar palavras de agradecimento aos deuses e dizer para mim que a chama ainda estava viva. Era o estandarte invencível, cujo mero tremular ao vento faz tremer qualquer oponente. Era o estandarte de Minoria, a fortaleza dos anões.

Bom. Mesmo amigos de outrora, os tempos eram outros. Demorou um bom tempo até que algum sábio adentrasse a sala de interrogatório e se espantasse com as proclamações de majestade de Bors. Ele não fez o estardalhaço de início, mas os humanos daquela cidade foram muito impetuosos ao nos interrogar, fazendo com que ele perdesse a paciência. Mas ainda assim, mesmo o sábio dos anões sabendo da historia de Bors custou a acreditar que ele havia retornado.

Mais um bocado de conversa necessário até que um capitão das tropas de Minoria adentrasse a sala e reconhecesse Bors. O anão não tinha idade para tal. Mas disse que conheceu Bors com uma aparência diferente, e sabia que ele tinha sido responsável por enfrentar o rei de kroza e pela expulsão do demônio. As peças se juntaram e finalmente, depois de longos anos, estávamos entre amigos.

Mais alguns anos se passaram enquanto ficamos entre as tropas de Tizar. Anões, humanos e até o orcs se aliaram naquele lugar para resistir as investidas krozanas. Bors se informava com os humanos sobre a situação das terras e dos combates, treinava suas habilidades de esgrima contra os poderosos orcs e em algumas ocasiões ajudava a cidade na defesa da mesma. Eu logo me encarreguei de procurar os sábios anões, e aprender mais sobre a conjuntura atual do mundo.

Tudo que aprendi foi passado para Bors, que algumas meses antes de partirmos, havia se reunido com um amigo anão de grande habilidade para algum tipo de treinamento secreto que não havia me contado. Chegado o momento de partirmos, eu vi o porquê. Bors saiu de uma tenda, e por instantes, o vi entrando pelo salão do trono novamente. A reunião com o anão, por meses a fio, foi para forjar uma armadura. Não qualquer uma. Era uma armadura de batalha digna de um rei. Feita do famoso mithral, a armadura de batalha completa parecia servir a Bors como uma luva, trazendo-lhe parte de toda aquela imponência de volta. O metal perfeitamente forjado pelos anões, fora trabalhado em seus contornos com a cor predominante do Reino de Dragonia, o vermelho. O escudo de aço que Bors portava havia sido trabalhado da mesma forma, mas não forjado daquele metal poderoso.

Quando da hora de partir, Bors repentinamente me informou que não rumaríamos mais para a morada. Sir falkwin estava ocupado demais para receber visitas. Dizia ele que eram palavras do líder dos anões, que conhecia falkwin melhor do que nós. Sem questionamentos meus, obviamente, seguimos para norte, em direção à Nextar e à velha torre do poderoso e benevolente Arcanus. A princípio pensei que poderia ser uma alternativa para a sabedoria de Sir Falkwin, mas não. Bors já tinha outra coisa em mente. Precisava encontrar alguém, um cavaleiro do recém-caído reino de Cormyr. Com ele, encontraríamos parte de algo que fora uma vez o símbolo do poder do Rei de Dragonia e que foi dividido entre seus filhos para que pudessem reinar. Com ele, talvez encontrássemos Caex, a lâmina do grande rei.

A viagem foi diferente dessa vez. Cauteloso, Bors não dizia seus nome e propósito a qualquer um. Se os ouvidos do rei de kroza escutassem, estaria tudo perdido se nos encontrassem nesse momento. Porém, a cada vilarejo, em cada cidade que passava, Bors conhecia pessoas, fazia amigos, criava alianças com alguns. Pessoas que se mostravam descontentes com a situação, que eram contra kroza, mas que não tinham como resistir. Bors fez questão de colocar em uma posição de referência para cada uma delas, mostrando que ainda deveriam ter esperança. Realmente era ele de novo.

Após meses de viagem mais uma vez, chegamos à Nextar. A torre de Arcanus se erguia soberana no meio da cidade. E dessa vez ostentava nova decoração. As marcas dos projéteis das armas de cerco de kroza, que explodiam ao encontrar a torre e certas outras estruturas da cidade, lá deixavam sua impressão.

Após nos identificarmos como meros viajantes, adentramos a cidade...

Ragnoz, O Domador de Trovões

• Nova Música Tema: Bad Blood - Ministry



•Background Adicional:

Eu retomo a consciência, sentindo dor em todo o corpo, a luz do sol me cegava, senti que meu braço direito estava imobilizado, teria eu quebrado o braço? Virei-me pra evitar a luz do sol, e ajoelhei, não sabia onde estava, mas senti a grama quando toquei o chão, pelos cuidados de meu braço pude presumir que estaria entre aliados, mas quem? Antes que conseguisse abrir os olhos ouvi uma voz falando em élfico “Olhe chefe um deles acordou” enquanto eu tateava meu rosto e via que estava sem capacete, a vista ainda embaçada e eu via dois vultos vindo em minha direção, já quando estavam a minha frente eu pude ver era Morbius, o líder dos drows, assim sendo meu líder também, ele disse pra mim “está bem Ragnoz? Você voou bastante durante a queda daquele navio, Teve sorte em ter só fraturado o braço e algumas costelas, infelizmente não contávamos com clérigos em nosso grupo então só o curamos com métodos tradicionais”, eu disse pra ele que não era nada serio, pelo menos eu conseguiria agüentar até poder contar com minha cura novamente, eu perguntei onde estávamos e como eles me acharam, e ele explicou que na investida contra Kroza, os elfos restantes tinham formado uma aliança para investir junto com os demais atacantes.

Na hora eu ainda estava zonzo não consegui prestar atenção em todos os detalhes, ultima coisa que me lembrava era de Brass estar caindo quando lutava com o demônio, ele explicou que o navio caira, eu estava caído embaixo de alguns destroços sem capacete, dois batedores me socorreram, dito isso ele acrescentou que permaneci um pouco mais um mês desacordado, então eu levantei, com a ajuda deles estava muito debilitado e fraco, me entregaram uma muleta, pois eu acreditava estar com uma fratura na perna também, já que não conseguia apoiar aquela perna.

Enquanto eu comia observava o acampamento, todas as nações élficas se encontravam lá, nos éramos os menos numerosos e os outros discutiam sobre se retirarem pras florestas ao norte, uns falavam pra continuarem aqui, Morbius ou qualquer drow entrou na discussão, mas eu questionei o que Morbius pretendia fazer, ele disse que ao norte, acima de Tizar tinha uma cidadela subterrânea perdida, onde era o antigo império drider, mas que hoje não passa de um grupo de pequenas colônias espalhadas, e lá provavelmente encontraríamos um lugar pra reconstruir a cidade drow, de imediato eu disse que iria com ele, se mostrou muito agradecido e disse que seria de grande ajuda, perguntaram se eu desejava minha armadura, eu disse que não voltaria usar aquela armadura de Kroza, e que já tinha usado artefatos humanos por muito tempo, apenas queria minha armas.

Ainda permanecemos no acampamento por dois dias, me curei do ferimentos, no amanhecer posterior ao meu despertar, curei todos os feridos, conforme a minha capacidade e ao terceiro amanhecer partimos, fomos pra entrada da antiga cidade subterrânea, pegamos todas as coisa uteis que conseguiríamos carregar, ao todo éramos 33, 16 mulheres e 17 homens, ainda achamos 7 crianças e mais 5 adultos que se abrigavam nas ruínas da cidade que fora atacada, e partimos por caminhos subterrâneos, aranhas enormes sobre o comando de Morbius e outros magos carregavam o que ia alem da nossa capacidade, durante dois meses e meio viajamos até chegar à antiga capital do reino drider, antigas lendas dos bardos drows diziam que era ali onde Lolth a deusa padroeira de minha raça tinha morado há dois milênios atrás, antes de deixar esse plano.

Chegado ao local começou um reconhecimento rápido, alguns batedores vasculharam as cercanias a capital, haviam algumas colônias a uma distancia considerável de lá, os batedores voltaram só depois de algumas horas, e começaram os esforços para reforma do lugar, suas construções estavam abandonadas, mas não destruidas, então levamos meses para reestruturar toda a cidade, contavamos com mais casas que moradores então, demoramos cerca de quatro anos e meio para restruturar tudo, eu orgulhosamente posso afirmar que tive um intenso envolvimento no trabalho, sempre que possível estava ajudando no que era necessário, era conhecido por todos da cidade, até fui agraciado pelos otros drows com o titulo de “Domador de Trovões” titulo que excede meu poder, mas fiquei lisonjeado, tanto que abandonei o “Clérigo de Bronze”.

Todas as manhãs saia do subterrâneo para fazer minhas preces a Tempest, sonhava constantemente com Selanie, e planeja ir buscá-la, sabia que ela estava em Tempest, dentro de mim eu sabia disso, mais um mês de passou, nesse tempo todo me aproximei muito de Morbius, nos tratávamos com afeto e nos tornamos bons amigos, alem dele desenvolvi muita amizade com Lorten a ferreira da cidade, com ela aprendi muito sobre esse oficio, eu reclamava muito de quando eu viajava e tinha de apelar às habilidades de ferreiros às vezes não tão bons para lidar com minha armadura, então ela decidiu me ensinar a fazer concertos, atrevo-me a dizer que gosto mais dela do que devia.

No dia seguinte fui conversar com Morbius, avisá-lo que iria partir em alguns dias, ele pensou q eu ficaria mais tempo, mas entendeu os meus motivos, ele disse pelo menos que antes de sair voltasse a casa dele para despedir-se que ele teria algo para mim, no mesmo dia fui conversar com Lorten, ele ficou chateada, mas me fez prometer que voltaria, caminhou até a bancada, pegou um sabre, voltou até mim e me entregou a arma que possuía meu nome entalhado na lamina negra contava com alguns entalhes de Tempest na empunhadura e sua bainha era toda trabalhada, era um sabre de ótima qualidade feito pra mim, na hora sem pensar não contive meus sentimentos e a abracei forte e a agradeci lhe dando um beijo, e dei minha palavra que voltaria.

Momentos antes de partir fui até a casa de Morbius, lá ele pediu para que entrasse, agradeceu por tudo que fiz, por ele e pela cidade nesses quase três anos, eu agradeci ele por ter me mostrado que meu povo é mais do que os contos humanos contavam, ainda podem existir criaturas odiosas iguais as dos contos, mas aqui foi provado que existem dos nossos capazes de ser bondosos. E ele quis me presentear por ter ajudado a levantar a cidade, não só ela mas à moral do povo, fiz o papel de sábio da vila durante todo esse tempo, então ele caminhou até um baú no meio da sala o abriu e de lá retirou uma armadura drow, uma loriga negra, e disse que aquela armadura pertencera a um grande guerreiro do passado e que ela tinha sido abençoada por Lolth, completou dizendo que sabia que Lolth era maligna, mas o caos da armadura era compatível com aquele existente era compatível com o do meu coração, e como um drow, eu devia carregar uma benção de nossa Mãe, eu a vesti e nunca havia vestido uma loriga tão leve, ela era diferente das demais, não sabia se magicamente ou se fora feita pela própria deusa, mas aquela era uma armadura esplêndida, e feito isso nos despedimos, e tomei meu caminho para o norte, ele ainda ofereceu montaria mas eu recusei, pois iria para Tempest sozinho, peregrinando.

A viajem para Tempest tomara três meses, eu viajava sozinho novamente, coisa que não acontecia desde que chegara a Cormyr, dessa vez tudo acontencia de maneira diferente, enfrentava olhares temerosos sempre que encontrava com alguem, agora eu não era mais apenas um clerigo de Tempest, mas mostrava minha origem. Uma viagem consideravelmente tranquila até as divisas de Tempest, pois o terreno de lá é todo acidentado e castigado pelo clima caotico, dentro dos territorios tempestuosos andei mais alguns dias até chegar ao templo, nunca havia visto templo igual, era gigantesco, e eu me encontrava parado na frente do templo pronto pra entrar e reencontrar Selanie, minha irmã mais nova q eu não via a mais de 120 anos, me peguei imaginando como ela estaria agora, seria ela uma cleriga mais forte que eu, teria ela mudado muito?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Epílogo: A Verdade Sombria

Data do Jogo: 07/07/2010

Assim que a porta secreta se chocou contra a outra parede entramos. Todos ali pareciam surpresos, até mesmo o Rei, ao ver Lauzen entrar na sala. A Primeira frase que nosso colega paladino proferiu ao entrar foi:

“Olá Pai.”
Porém, não havia sido aquilo que acabou chocando todos na sala (além é claro do próprio grupo). O que acabou chocando a quase todos foi Eesha, que acabou abrindo caminho entre o grupo, conforme seu corpo ia se modificando e crescendo gradativamente. Em uma fração de segundo, ele deixou de ser o Thiefling que conhecíamos para se tornar um demônio grotesco e enorme, que em uma velocidade incrível, atravessou o salão do Trono e prendeu a Princesa pelo pescoço.
Claramente vendo aquilo, eu não fiquei parado esperando. Puxei a espada e avancei contra ele, trespassando a espada no peito do mesmo. Porém, assim que isso foi feito, ele novamente voltou a ser o Eesha de sempre (Mas agora com uma espada no peito). Naquele momento, a porta do salão se rompeu, e por ela entrou um guerreiro trajando uma armadura vermelha brilhante. Klaus Drago. O Rei Krozano apenas riu, dizendo que apesar dele ter sido perdoado pelos deuses, não teria força para combatê-lo, e que a vinda do ser perfeito agora estava preparada. A mistura de um Demônio com um Anjo.
Foi quando o Rei se Transformou em um Solar Caído, com amplas asas Negras. E Klaus, em um Solar com asas brancas. Logo em seguida, uma explosão fez colapsar a parede atrás dos tronos. A Caravela de Leon Surgia disparando contra o castelo, e o próprio, descia com Brass, informando que havia um demônio no ventre da princesa. E que o único jeito de tira-lo seria com as 2 espadas/artefatos antigos. A Espada que Lauzen recuperou na Prisão dos Justiciares, e a Presa de Thauglor.
Naquela hora, corri com Lauzen até o General Krozano, pedindo para ele identificar onde estavam meus equipamentos. Corremos até a sala dos tesouros, enquanto o Rei e Klaus começavam um grande conflito. Ao chegar no salão, joguei o escudo e a espada Krozana no canto da sala, puxando a Presa e meu próprio escudo. E logo, corri devolta até o salão.
Assim que cheguei lá, joguei minha espada para Boro (que estava estranhamente alternando entre um Meio Orc e um Humano). Com ambas as espadas em mãos, ele (além de estabilizar em um completo humano) correu e chocou ambas no ventre da Princesa Mia, encerrando o conflito entre ela contra Leon e ele mesmo. As espadas não a machucaram entretanto...mas removeram de seu corpo o demônio, que, assim que apareceu, foi atacado por Brass em sua forma de Dragão.
O gigantesco combate ia tomando grandes proporções. Soldados Krozanos invadindo a sala, duelando conosco. Klaus e o Rei lutando em suas formas de Solar, e o demônio contra Brass. Leon logo começou a gritar para retirarmos todos dali, e levarmos para a caravela.
Eu e Lauzen começamos a carregar todos. Primeiro a Princesa, depois Eesha, depois Katrinne e enfim, Boro, agora humano.
Conforme fomos subindo, virei-me para procurar pela Princesa, apenas para avistar aquele maldito Gorila/General vermelho com ela nos braços. Ele sinalizou um adeus e saltou da caravela. Sem pensar duas vezes, sai correndo até a ponta da caravela, pronto a saltar, e com isso, não notei que Brass e o demônio iam mergulhando em espiral na direção do castelo em alta velocidade e com fogo sendo cuspido por Brass, quando ambos atingiram a altura do castelo, este sofreu uma gigantesca explosão. Tamanha foi a força da explosão, que a caravela foi arremeçada para cima.

Depois desse momento, eu apaguei...Não sabia o que tinha ocorrido com o castelo, ou com os outros. Mas fosse o que fosse...o sentimento que havia ficado na mente era que havíamos falhado. Não sabíamos se o Rei ou mesmo a princesa haviam morrido. Entretanto, uma coisa eu sabia. Tempos difíceis iriam vir.

Capítulo 12: Cartada Final

Data do Jogo: 07/07/2010

No dia seguinte, já notávamos uma ausência em boa parte do pessoal que rondava o interior da prisão, imaginei que fosse por causa dos preparativos para o casamento. Fiquei a planejar jeitos de sair dali quando fossemos levados para o castelo, e jeitos de tirar a princesa e o capitão dali.

Horas decorreram e nenhum sinal dos guardas. Tudo estava relativamente calmo...até que subitamente ouvi um estrondo forte, junto de um tremor nas paredes. Imaginei o que diabos poderia ter feito aquilo, e em poucos momentos, a resposta surgiu. Alguém começou a tentar forçar a porta por alguns momentos, para só depois conseguir abri-la. Boro adentrou na cela, jogando uma espada para mim.
Eu e o capitão logo corremos seguindo Boro, até chegarmos ao corredor de “entrada” da prisão, onde deveria haver uma escada. Ali haviam entretanto vários escombros. Obviamente Ragnoz havia explodido ali para evitar que os guardas viessem até nós (Mas acabou desacordado por ter sido atingido por parte dos escombros). Logo em seguida, o capitão começou a retirar o entulho da frente, dizendo que abriria caminho para ir matar todos os guardas ali. Tentamos convencê-lo a sair da prisão utilizando o plano que eles haviam bolado (E que até agora eu não sabia qual era), mas ele recusou. Lauzen então entregou a ele uma espada curta, e saímos em busca de uma determinada cela lá dentro.
Passamos por umas 4, talvez 5 celas antes de encontrar a procurada. Ali, Eesha começou a vasculhar a cela em busca de algum detalhe específico. Ele apontou para uma pedra meio solta no teto, e Boro foi mexer na mesma. Assim que ele começou a mexer na bedita pedra, uma parte do teto despencou, deixando um buraco que dava em um outro lugar mais alto, aparentemente um corredor. Boro subiu primeiro, e ajudou Eesha em seguida. Com ambos lá em cima, eles amarraram uma corda em um local lá em cima e começaram a subir o pessoal. Katrinne primeiro, e depois Ragnoz. Quando eu tentei subir entretanto, tivemos alguns imprevistos. Primeiro o nó soltou, e eu acabei caindo queimando as mãos por tentar segurar as cordas. Só depois, consegui subir. Lá em cima, ouvimos um novo estrondo vindo de longe, provavelmente o capitão agora estaria matando alguns Krozanos. Nesse meio tempo, puxamos Lauzen e seguimos pelos corredores do que de fato era o esgoto de Kroza.
Como só tínhamos 1 Tocha para iluminar o caminho, acabamos andando em fila, com Lauzen na frente. Andamos por alguns metros, antes de começar a ouvir alguns barulhos estranhos, barulhos estes que confirmaram os temores de todos. Um monstro ali dentro. Lauzen foi o primeiro a ser atacado, a criatura em segurou-o com sua garra e puxou o mesmo para cima. Os dotados de uma melhor visão que a minha no escuro (Ragnoz, Eesha), passaram a atacar a criatura para soltar Lauzen.
Acredito que ao notar que não haveria muitas chances de sobrevivência, a criatura saiu correndo, se escondendo em seguida dentro de um monte de lixo que havia ali no canto. Lauzen então pegou um frasco de Fogo alquímico que carregava com si, e lançou no monte de lixo...Em poucos segundos aquilo se revelou uma péssima idéia. O que aconteceu foi que, quando o lixo passou a pegar fogo, muitos, mas muitos ratos mesmo saíram daquele local, saindo freneticamente em todas as direções. Ragnoz tentou atingi-los com uma explosão sônica, mas isso apenas serviu para deixá-los mais irritados.
Eram tantos ratos nos atacando, que Eesha foi coberto por eles e acabou apagando. Logo, cada um procurou sua própria saída. Katrinne conjurou proteção contra elementos em si mesma e se jogou no lixo que pegava fogo. Eu, Lauzen e Ragnoz pulamos no rio do esgoto, puxando o corpo de Eesha logo em seguida.
Esperamos alguns minutos até que os ratos dispersaram-se, e então subimos novamente. Ragnoz curou os ferimentos de Eesha, e então, seguimos nosso caminho pelas galerias do esgoto. Seguimos por vários metros , até nos depararmos com uma grade que impedia nosso avanço. Eesha colocou-se a frente do grupo, lançando uma pequena magia nas barras e destruindo algumas delas, para que nós conseguíssemos passar. Entretanto, depois de quebra-las, uma criatura veio correndo do outro corredor, fazendo a curva e colocando-se a nossa frente. Era uma semelhança entre uma mistura de Barata com Besouro e Gorila.
A Criatura se colocou na frente de nossa passagem, nos forçando a um combate. O Maldito era resistente, e o próprio cenário dificultava o combate. Prova viva disso, foi que na terceira investida dada, a espada que eu utilizava se partiu em duas. Após tensos minutos, conseguimos finalmente derrubar a criatura, mesmo que tenhamos adquiridos uma bela quantia de ferimentos.
Seguimos viagem novamente. Em várias galerias dávamos com paredes ou grades, que preferimos contornar. Conforme seguimos, acabamos achando o sentido no qual acreditávamos ser o castelo. Mas nosso caminho logo se encerrou com uma parede, cuja única passagem era um buraco estreito por onde o esgoto estava escoando.
Ao ver aquilo, Lauzen não pensou duas vezes e logo se jogou para dentro do rio de dejetos, nadando para dentro da passagem. Uns 5 minutos depois, eu me juntei a ele, sendo seguido por Ragnoz, Boro, Katrinne e Eesha nessa ordem. Depois de passarmos por uns 20~30 metros...acabamos chegando a uma grande câmara. De lá, consegui ver Lauzen escalando uma pequena parte da câmara, que dava para uma saída. Provavelmente...um banheiro. Depois dele verificar a situação, subimos aos poucos. Os primeiros foram Eu, Lauzen e Ragnoz (A qual devo agradecer pois, assim que subimos lá, ele utilizou da Magia “Criar Água”, que nos livrou dos dejetos e do mal cheiro), e em seguida o resto do grupo.
Aquele banheiro se localizava no jardim central do Castelo. As plantas ali estavam murchas e secas, como se não tivessem recebido cuidado a muito, muito tempo. Dali, víamos uma porta que era defendida por 2 guardas. Lauzen disse que era a biblioteca, e de lá havia uma passagem direto para a sala do Trono. Para ele e para Ragnoz, seria tranqüilo passar, uma vez que eles estavam trajando armaduras de soldados Krozanos, mas para nós não. Então, nos dividimos. Ragnos e Lauzen entrariam na biblioteca como soldados, seguidos por Katrinne que utilizava a esfera da Invisibilidade. Eu, Eesha e Boro daríamos um jeito de entrar sem que os guardas fossem alertados.
Poucos momentos após eles entrarem na Biblioteca, começamos a ouvir alguns passos de um soldado. Boro preparou-se para emboscá-lo e nós nos posicionamos para que ele não tivesse tempo de reagir ou gritar. Conforme ele chegou mais próximo, avançamos, para sermos surpreendidos. O Soldado em questão, era o assassino que tempos atrás havia nos falado sobre o plano de matar o rei. Ele disse que nos ajudaria, e o fez. Dirigiu-se até a porta da biblioteca ordenando os soldados a abri-la, e em seguida matou ambos. Com isso, corremos para dentro com os corpos deles (dos quais eu aproveitei para pegar a armadura, a espada e o escudo).
Completamente equipados, vimos uma das prateleiras abrindo-se, e dela Ragnoz nos alertava para segui-lo. Fomos passando pelos corredores apertados, passando por um quarto abandonado, onde tudo estava com poeira, onde encontramos Lauzen observando pela porta do quarto, a sala do trono. Ele também falou ali, que aquele era o quarto dele. O quarto do Príncipe. Posso contar que fiquei surpreso, afinal, quem imaginaria que alguem como Lauzen, seria o filho de um rei tão deturpado pelo mal? Pois bem...na sala do trono estavam, o Rei Krozano, a Princesa Mia, O General Krozano e alguns poucos soldados. Tudo parecia bem...até que começamos a ouvir fortes explosões e tremores.

Um soldado veio correndo até a sala, gritando que havia uma Caravela Voadora disparando contra a cidade (Com toda certeza, Leon!), e um exército inimigo inteiro, invadindo o castelo. O general ordenou que os soldados fossem enviados para proteger o castelo e defender o Rei. Naquele momento...decidimos que havia chegado a hora. Coloquei-me a frente do grupo, e Lauzen Chutou a porta....

Capítulo 11: Aprisionado

Data de Jogo: 03/07/2010

Não sei exatamente quantos dias se passaram desde que fiquei preso dentro dessa cela. Sem luz do sol, e acorrentado a parede. Sendo alimentado com água e de vez em nunca um pedaço de pão velho. Todos os dias entretanto, os desgraçados faziam questão de vir brigar comigo.
De qualquer maneira...um certo tempo depois de minha chegada ali, alguns soldados apareceram e abriram a porta da cela.

Em seguida, jogaram para dentro uma outra pessoa. Apesar da luz bem fraca que ainda emitia do corredor, eu consegui identificar aquela pessoa, ele era um dos mais altos capitães dos Dragões Púrpuras. O Capitão Sue. O que pude notar entretanto era em referência ao lado direito do corpo dele. O Rosto, o Braço, a perna...todos queimados, além da cegueira no olho direito.

Não quis entrar em detalhes...mas até imaginei o motivo de todos aqueles ferimentos. Inicialmente debatemos, ambos achando que o outro havia morrido no processo. Então ele informou, que haviam sobrevivido 10 dragões além dele, mas que todos haviam agora se unido a Kroza, a pedido da Princesa.

No que eu acho que seria a noite daquele dia, a porta novamente se abriu. Os Cavaleiros seguraram o capitão, enquanto soltavam minhas correntes e me levavam para fora. Me conduziram até uma outra cela, que estava vazia ao meu entender. Todos eles usavam armaduras roxas, e eu conseguia reconhecer alguns poucos. Eram os outros sobreviventes.

Chegando a cela, encontrei-me com a princesa. Ela dizia que eu deveria tornar-me um dos cavaleiros dela, oferecendo os serviços a Kroza, para que ficasse vivo. Dizia ela que o Rei Krozano havia prometido poupar os Cavaleiros que se aliassem ao reino. De certo, ele apenas havia falado por falar.
Todos ali acabariam mortos antes do fim do casamento no dia seguinte. Prometi a ela que pensaria, com certeza na mente que acabaria por dizer não. Ao retornar para a cela, expliquei a situação para o Capitão, que informou que mataria a todos aqueles que se aliaram a Kroza, mesmo a mim se estivesse a frente dele.
Teriamos que sair dali o mais rápido possível...

Onde diabos estavam os outros? A Ajuda deles seria muito boa a uma hora dessas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Olhos sobre o Mundo: As Montanhas de Minoria.


Os anões vivem em sua grande maioria dentro das montanhas de Minoria, lá dentro eles seguem um sistema de castas, tão rígido quanto a hierarquia de um exercito.
Os membros da Coroa Dourada são os grandes lideres dentro da montanha, os membros do clã são cavaleiros e reis, que tem o dom nato da autoridade e motivação, dizem que é graças a eles que os anões continuam a batalhar mesmo quando a vitória se torna impossível.

O segundo clã é os dos Barbas Prateadas, esses anões tem função como sábios e legisladores, são os mais estudiosos e clericais, tendo tamanho poder dentro da montanha que sua palavra nunca é contestada.
O clã onde se encontram todos os grandes guerreiros anões é no Machado de Bronze, esses anões são especialistas na arte da guerra, tendo que são os mais hábeis na utilização do machado anão. É deste clã que surgem os maiores heróis das historias dos anões.
O clã de maior numero é com certeza o dos Caçadores do Cobre, esse grupo de anões é formado por todos os trabalhadores da montanha, desde o taverneiro até o minerador passando pelo ferreiro, todos eles são dos Caçadores do Cobre. Esses anões conseguem contar pilhas de ouro em minutos, e são excelentes barganhadores.

Vivendo na encosta da montanha estão os Presas de Aço, esses anões praticamente não vivem nas montanhas, mas são a primeira frente de batalha anã. Tem inúmeros batedores e bárbaros vivendo entre eles, são os que mais saem pelo mundo e os mais tribais.
A identificação dessas castas dentro da montanha é feita não só pelas vestimentas mas também pelo cor do cabelos e barba, enquanto os membros da Coroa tem a barba bem loira dourada, o Barbas as possuem quase branca. Os cabelos e barbas dos Machados eh avermelhado como o fogo das forjas, enquanto os Caçadores as tem num vermelho mais loiro. Os únicos que possuem a barba morena são os Presas, mas eles a costumam pintar de cores variadas, desde verde a marrom, para poderem se esconder melhor nas planícies e floresta pelo mundo.


Criação do Mundo Parte 1: O Panteão.

No Começo de tudo, existia apenas o Grande Dragão do Ébano cobrindo todo o mundo. Este dragão, era louvado por 3 Monges Irmãos.

Aros, o Irmão mais velho, Mais concentrado e Mais Poderoso.

Aeros, O irmão do Meio, Veloz como o vento e o Grande Andarilho do Mundo.

Tempest, o Irmão mais novo. O mais inconseqüente de todos.

Um Dia, o grande Dragão do Ébano deu a luz a seu Primeiro Filho, Solaris. Este quando abriu seus olhos pela primeira vez, lançou contra a Terra uma poderosa Luz, que queimou tudo que lá existia. Aros, ao ver tal poder, jogou-se na frente de seus irmãos tentando os proteger, porém, a luz tinha tanto poder que Aros foi transformado em pó.

Aeros, sendo o mais rápido dos 3, correu sem parar tentando fugir dos Olhos de Solaris, porém, este também dividiu o destino de seu irmão sendo desfeito pela luz. Dele, sobraram apenas os próprios movimentos.

Tempest, vendo seus irmãos mortos, desabou em lágrimas. E tão forte era sua frustração que suas lágrimas logo começaram a devastar o que sobrou do mundo. Quando o Dragão do Ébano viu a calamidade causada por seu próprio filho, quando deu a luz a seu segundo, antes mesmo dela abrir seus olhos, ele a cegou. Assim, nascia Luna.

Solaris ao ver que sua própria irmã havia perdido sua visão ao nascer, avançou contra o Dragão do Ébano, começando a partir seu corpo em vários pedaços. Antes de morrer, o Dragão deu a luz a seu último filho, Prometeus.

Luna, vendo que seu irmão Solaris estava fora de si, tentou interferir em vão. Antes que ela pudesse agir, O Dragão já havia sido morto. Luna então, jurou que protegeria os pedaços de sua Mãe, e tentaria de alguma forma trazer ela de volta a vida, juntando todos os seus pedaços.

Quando Solaris voltou seus olhos para a Terra, e viu a destruição que estava sendo causada por Tempest, ele pediu a Luna que tivesse um filho com ele, e assim, que o filho deles derrotasse Tempest, protegendo o mundo. Luna então, aceitou o pedido, mas ao invés de 1 Filho, nasceram 2, Athos e Chaos.

Prometeus, que nutria uma gigantesca paixão por Luna, ao ver a mesma dando a luz aos filhos de Solaris, amaldiçoou ambas as crianças, dizendo que elas jamais fariam a vontade de seu pai, que suas forças seriam voltadas apenas a um confronto entre eles, e que seu ódio seria tão intenso, que tão logo chegassem a Terra, ignorariam Tempest e entrariam em conflito entre si.

Solaris, Tomado de ódio por Prometeus, avançou contra o mesmo, sendo impedido apenas por Luna, que dizia que Prometeus não deveria ser morto. Solaris então, baniu seu irmão para o Reino dos Mortos, para que lá ficasse, longe de seus olhos e de seus planos.

Então, Solaris e Luna deram a luz a um terceiro Filho, Ocean. E de Ocean, Solaris esperava apenas 1 objetivo. A derrota de Tempest. Entretanto, o Filho dos Deuses, não tinha poder suficiente para derrotar Tempest. E com isso, utilizando de todas as suas forças, Ocean duelou com Tempest. E para derrota-lo, banhou-se nas lágrimas de seu oponente, absorvendo para si, parte das mágoas do mesmo. E mesmo assim, tudo que pode fazer foi lacrar Tempest.

Porém, com as mágoas de Tempest absorvidas, o próprio Ocean acaba criando um desejo de não voltar para perto de Solaris, e se joga no meio do Mar, longe dos olhos do mesmo.

E essa é a história contada desde o início dos tempos, de como nosso mundo foi Criado, e como cada Deus fez e ainda faz parte de nossas vidas.