segunda-feira, 4 de abril de 2011

Capítulo 31: Proposta Sombria

Data do Jogo: 26/02/2011

Levou um bom tempo até que a porta se abrisse novamente. Chegamos a pensar que eles teriam sido atacados pelos elementais antes mesmo de encerrar o teletransporte. Para nossa feliz surpresa....estavamos enganados.

Millo abriu a porta poucos momentos depois. Aproveitei para sair um pouco e verificar onde estavamos. O que vi, foi uma gigantesca clareira, com um grande templo a nossa frente. Parecia abandonado, mas bem familiar, O Templo de Luna, porém com uma aparência bem abandonada...E só para piorar, momentos depois, surgindo do nada, centenas (se não milhares) de Elfos, com arcos apontados na nossa direção, junto da mansão.

Eu, Millo e Lauzen, que estavamos do lado de fora da mansão erguemos os braços. Millo rapidamente fechou a porta da mansão e fechou a porta da mesma. Tentei falar com os elfos, alertando que não haviamos ido em guerra, mas estavamos lá apenas de passagem, em paz. Sussurros começaram a passar para lá e para cá, dizendo que eramos humanos, deveriamos ser exterminados ali mesmo, que carregavamos alguem com a peste e poderiamos acabar afetando os elfos.

O elfo que eu acreditava ser o "general" da prova, logo falou para nós que deveriamos mostrar os outros integrantes do grupo, ou então ele iria entrar pessoalmente e tira-los a força, vivos ou mortos. Com isso, Millo anunciou que iriamos tirar todos da casa, com excessão de um, o Monge, que de fato estava sofrendo dos sintomas da Peste Negra... (Informação essa que nos pegou de surpresa).

Tillian e Boulder logo sairam da casa, de mãos para cima. Tillian tentou acalmar os elfos, dizendo que era nosso líder, e que não passavamos de ajudantes. Pessoas que estavam acompanhando ele em sua jornada. Porém, a reação não pareceu muito convidativa para eles. O General dizia que não tinha como confiar em um Amigo de Humanos, e foi quando uma voz feminina surgiu.

Dizia ela que conseguia detectar uma mentira de um homem ao longe. E sabia que ele estava mentindo, que ali eramos todos amigos. Tentamos conversar com ela, explicando que a situação não se tratava de uma invasão, mas sim de um acaso de termos chego ali.

Ela dizia que tudo que ela queria, era o pequeno que continha a Peste Negra. Garantia que seus motivos eram nobres, queria tentar curar a Peste, mas para isso necessitaria de alguem que tivesse nos estágios iniciais ainda, e não a pontos avançados. Lauzen sentia bondade nela, e por isso, acatamos a decisão da mesma. Ele buscou o Monge e entregou para ela.

Ela dizia, que daria a nós até a manhã do dia seguinte para sairmos de lá. Ou então, veriamos as sombras cobrindo tudo com a chuva de flechas que eles despejariam sobre nós. Assim que os elfos se afastaram, pedimos para Millo descansar. Ele só poderia realizar o teletransporte no dia seguinte, e para isso seria melhor estar preparado. Eu e Lauzen então, fomos em direção ao templo de Luna. vasculhamos pelo local procurando alguma pista, ou indício de para onde, ou porque os integrantes do templo teriam ido...mas não encontramos absolutamente nada. Móveis, pessoas, sinais de combate....nada. Lauzen passou a suspeitar que talvez eles tivessem saido por vontade própria (Ou pressão dos Elfos), mas de modo pacífico.

Retornamos então para a mansão, onde o grupo já nos esperava na sala (menos Millo). Começamos a planejar qual seria nosso próximo passo. Onde buscaríamos por itens melhores, já que de acordo com Boulder e Tillian, nada havia de útil no baú que havíamos pego. nenhum item mágico que realmente ajudaria.

Pensamos então no Cajado que estava na posse dos Trolls. Lauzen se colocou contra invadirmos a vila de trolls para roubar o cajado de uma raça que nem ao menos deveria ser afetada. O resto do grupo entretanto, sabia que teria que ser assim, infelizmente. O envolvimento seria necessário...e os demônios teriam que ser parados.

Planejávamos e planejávamos e não chegamos a um consenso. Até surgir a idéia de criar um item ilusório e substitui-lo temporariamente para pegarmos  o cajado e fugirmos rapidamente, afinal enfrentar um exército de trolls não é algo esperto para nínguem.

Esperamos Millo acordar antes de apresentar para ele a nossa idéia. Assim que o mesmo a ouviu, disse que o Ilusionismo não era uma escola muito estudada por ele, e que seria melhor termos alguem mais preparado para isso. Planejamos então retornar para a Torre dos bardos, e encontrar ali, algum bardo que nos ajudasse com nosso plano. Mesmo Alazael se fosse possível.

Com um plano preparado, Millo nos enviou com o Teletransporte para a Torre. Boulder e Tillian sairam para tentar vender os itens e juntar dinheiro suficiente para pagarmos os serviços do Bardo. Eu aproveitei para descansar um pouco, e conversar com o resto do grupo sobre o que faríamos depois.

Levou um bom tempo para que os dois retornassem, sendo que Tillian não estava com uma cara muito boa, e Boulder falava que ele tinha perdido para um bardo. A princípio não entendemos...mas nada que viesse ao caso. Pouco tempo depois entretanto, alguem bateu na porta da casa. Como não era de costume, todos ficamos bem alertas, e Bolder, foi abrir a porta.

Na porta, havia um homem sorridente. Em seu peito, a tatuagem de um grande demônio. Lok'tar ficou tenso, e Lauzen logo levou a mão até sua maça. Claramente, ele havia detectado mal naquele ser (E não precisava nem ter usado sua habilidade...afinal, quem tatuaria um demônio no peito por acaso é bom?).

O Homem logo se apresentou, o "Demônio Sorridente", e dizia ele que desejava nos ajudar. Logo em seguida, perguntando se poderia entrar. A presença dele ali não deixou nínguem muito feliz, mas permitimos a entrada do mesmo. Lok'tar disse conhece-lo. Haviam trabalhados juntos, até que o demônio sorridente o usou de isca para atrair um demônio. Mas voltando ao assunto principal, o misterioso homem, dizia que sabia quem estava enviando os demônios, e que gostaria de nos ajudar a elimina-lo. Questionamos o porque de tal motivação, e ele disse que sua vida era de caça aos demônios. Ele fazia contratos com os mesmos, e quando era cobrado, matava eles. Simples, e rápido.

E o demônio que havia feito contrato com ele, para a abertura de portais para que seus soldados entrassem e nos caçassem, era um dos antigos subordinados de Orcus. Alguem nada satisfeito com a prisão de seu antigo mestre, ainda mais por mortais como nós.

Ele se propôs a trazer o demônio para nosso plano, para acelerar o combate e destruição do mesmo. Dizia ele que isso pouparia um monstruoso tempo em busca de itens e jeitos de achar o mesmo. Perguntamos a ele como poderiamos confiar em alguem sórdido como ele parecia ser. E ele simplesmente sorriu.

Lutar, ou continuar procurando? Qual seria a decisão?