quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Capítulo 23: Caminho para os Mortos

Data de Jogo: 23/12/2010

Após o atrito com Argus, decidi que o melhor seria sair do quarto e ir para a praça. Um pouco de ar fresco, talvez fizesse bem.

Sentia-me como que carregando uma nova falha, que apesar de tudo, era muito mais incômoda, algo como talvez uma traição, não a mim, mas ao grupo. Antes que acabasse mergulhando nos pensamentos novamente, fui interrompido por Millo e Tillian. Ambos disseram que talvez eu tivesse dito o que nínguem teve a coragem de dizer, mas questionaram a razão de tudo aquilo.

Para ser sincero...nem eu sei. Talvez tivesse sido um jeito de reagir com uma nova morte de alguem próximo. Não dá para se saber...Mas de fato, foi mais uma morte. Mais um protegido talvez, porém desta vez havia sido diferente. Não foi um inimigo que fez o serviço...foi o próprio Bors. Após uma rápida conversa, fomos devolta a estalagem para descansar. Não que tenha sido verdadeiramente um descanso...mas deu para o gasto. Acordamos bem cedo. Ragnar já se pintava com marcas de guerra, preparado para o conflito próximo. Descemos as escadas, pegamos nossos cavalos e iniciamos a caminhada em direção aos sorvedores, ou sorvedor.

No caminho, acabamos topando com Argus. O Enterro de Bors seria no final da tarde. Seus pertences seriam então devolvidos posteriormente. Como estavamos sem tempo, pedimos para ele ficar com os equipamentos que voltariamos para busca-los. E seguimos em direção ao destino.

Caminhamos por um, ou dois dias sem parar, até avistarmos os acampamentos. Sabia que o meu sorvedor estaria lá, assim como o de Ragnar. Caminhamos mais um pouco, nos aproximando bem devagar. Foi quando particularmente, eu fui surpreendido. A voz que chegou a meus ouvidos, vinha de um antigo conhecido. Tenner, o Warlock, e seu amigo, Urlag o Bárbaro. A última vez que tinha encontrado esses dois, havia sido no Colisseu, anos atrás.

Conforme Tenner apareceu, Urlag também saiu de dentro de uma das barracas. Ele e Ragnar não pararam de se encarar, ficava claro que o Sorvedor de Ragnar era Urlag e o meu era Tenner, mas nenhum deles exibia o comportamento esperado. Achavamos que sempre que encontrássemos um sorvedor, seriamos atacados, mas os dois não queriam luta. Pelo contrário, nos receberam bem, pedindo apenas explicações do que estava acontecendo.

Eu não podia simplesmente pular, atacá-lo e tirar sua vida. Isso iria totalmente contra os códigos que eu sigo. Não poderia simplesmente matar um inocente, por assim se dizer. Resolvemos contar para ambos o que acontecia. Porque os procuramos e o que deveria acontecer. Tenner se recusou a simplesmente morrer. Urlag tentou conversar com eles, e eles se comprometeram a nos ajudar a derrotar os outros sorvedores, mas eles não iriam se matar, lutar, ou duelar conosco.

Sem muita escolha, resolvemos aceitar, mesmo com o grupo não aceitando. Ambos iriam conosco, e nós iríamos até o sorvedor mais próximo, que era o de Tillian. Seguimos então em direção da Floresta da Noite Densa em busca dele. A viagem durou vários dias até enfim adentrarmos o local. Conforme seguiamos para dentro da floresta, Tillian parou o grupo, falando que deveria ir em frente sozinho.

Esperamos por alguns momentos até que ele voltou, dizendo que havia sentido seu sorvedor agora indo para o subterrâneo, e ao que tudo indicava ele seria um Drow, e que não deviamos confiar em Drows. Acabamos falando sobre Ragnos, que era nosso Colega Drow anos atrás, e ele disse que mesmo assim não deviamos confiar.

Seguimos por mais um tempo andando na direção dita por Tillian, e poucos metros adiante, acabamos chegando a uma praia, onde havia um Drow pescando. Conforme fomos chegando, ele se assustou e acabou puxando uma faca e apontando-a em nossa direção. Mesmo tentando argumentar com ele, o mesmo não reduziu a defesa. Atacaria quem chegasse perto, e disse que jamais permitiria que os amigos de elfos chegassem perto do Sir Mobius, o herói dos Drows, mesmo nós alegando que tinhamos que avisa-lo sobre o perigo de um sorvedor na cidade dos Drows.

Lauzen disse q conhecia Mobius e pediu pra falar com ele, mesmo o Drow estando com medo pediu q agente se retirasse para a floresta disse q iria falar com Mobius e ele decidiria se viria ou não ter uma palavra com agente. Chegando na floresta, não muito tempo depois nos vimos cercados, Drows. Um deles se aproximou, deveria ser um general ou algo assim, mas oque mais marcava nele não era sua patente, mas um braço que ele possuia, feito de aço, ou algum material parecido.

Explicamos a situação mas ele parecia indiferente agente, foi qndo Tillian avisou q o sorvedor dele estava chegando, e para nossa surpresa era o propio Mobius. Ele anunciou que sabia o motivo de termos ido até lá, e o que deveria ser feito. Ele virou-se para os Drows, anunciando que após tantas tentativas falhas dos elfos em assassina-lo, havia chego a hora dele cumprir sua missão.

Pediu que todos fossem a praia pois ele precisava falar com o nosso grupo a sós. Nessa hora ele disse que sim era o sorvedor do Tillian, e pediu para que o mesmo encerrasse sua vida. Tilllian claramente ficou sem palavras, se não fosse uma momento tão dramatico acharia até irônico, afinal de contas, o Tillian não para de falar nunca. Como ultimo pedido a Tillian, Mobius queria e ele liderasse os Drows, que desse um fim nessa guerra entre drows e elfos. Aparentemente Tillian aceitou, mas realmente não sei o que passa pela cabeça dele...

Ao chegarmos na praia Mobius disse algumas palavras ao seu povo e se ajoelhou na frente de Tillian aguardando o golpe final. Ele não temia a morte, sabia que esse era o destino, e pedia a ele apenas que liderasse os Drows, para que sua imagem, tão horrível para o mundo, fosse enfim limpa. Tillian por sua vez se mostrava perturbado. Aparentemente, Mobius havia salvo ele no passado, e Tillian simplesmente não aceitava ter que mata-lo. Não era digno, nem um bom meio de retribuição. Mobius apenas disse para ele cumprir sua missão.

Com um golpe rápido, a vida de Mobius se foi, sem dor, sem remorços. Um sacrifício, doloroso a todos, mesmo aqueles que nunca tinham visto ele anteriormente, mas sabiam de sua importância.

Millo se ajoelhou, pegando um pouco do sangue de Mobius, e recitou algumas rápidas palavras. Desejamos sorte a Tillian, e Millo completou o ritual, colocando a mão cheia de sangue no rosto do elfo. O corpo dele logo desapareceu, sendo enviado assim ao mundo dos Mortos.

Apesar de tudo, nos despedimos dos Drows que lamentavam a morte de seu líder, com cantigos que, aparentemente exautavam o mesmo, e nos despedimos com mais um infeliz sacrifício contado...

Seguimos então para o sul, em direção ao sorvedor de Lauzen, sempre por dentro ou beirando a floresta. O sentimento de tristeza ainda abatia o grupo como um todo, não creio que realmente fosse fácil aceitar derramar o sangue de pessoas inocentes, ou que lutassem pela liberdade ao nosso lado. Nunca é, nunca será.

Conforme seguimos para o Sul, após alguns bons dias, acabamos nos deparando com um grupo de Guerreiros erguendo dois estandartes. Um, conhecido. Os Templários do Oeste. O outro, um emblema que nunca tinha visto, com vários animais desenhados. Recordei-me que muito antigamente havia escutado sobre as tribos bárbaras dos animais que viviam ao sul. Mas, não me recordava que elas poderiam estar "aliadas" entre si. Preferimos ficar escondidos dentro da floresta por um certo tempo, deixando eles se agruparem. Haviam pessoas montadas em Mamutes...rinocerontes...e até mesmo águias atrozes.

Como não sabiamos se estavamos vendo amigos ou inimigos (apesar de que, o estandarte dos Templários agora exibia o emblema de Solaris. Símbolo esse que, não aparecia em local algum durante a estada deles dentro de Kroza). Quando pensavamos em sair lentamente, notamos a nossa frente vários Meio-Orcs, e Meio-Elfos caminhando em direção ao grande grupo que se amontoava montando suas tendas e erguendo seu acampamento. Acabamos sendo abordados por um dos Meio-Orcs, bem rudemente devo adicionar...nada que não fosse esperado de um orc.

Nos afastamos por alguns momentos, mas a curiosidade de se descobrir o que era aquilo, acabou fazendo com que acabassemos pedindo para Tenner ir escutar o que estava sendo discutido no acampamento (Já que ele havia dito que podia fazer isso sem ser descoberto).

Enquanto esperavamos, uma das águias pousou perto do local onde estavamos, e um elfo desceu. E começou a gritar para que seus irmãos saissem da floresta, e se unissem na luta pela liberdade. Acabamos saindo da floresta para tentar falar com ele. Ele acabou nos contando que os Templários haviam abandonado o Rei de Kroza, e juntos estavam seguindo para o norte com as tribos bárbaras para destruir as criaturas dos pântanos.

Desejamos a eles boa sorte, já que o elfo ainda tentaria convencer os elfos sobreviventes a se unirem a eles. Aguardamos o retorno de Tenner que trouxe mais algumas informações, e então seguimos nosso caminho.

Seguimos conforme era apontado por Lauzen, e após muitos dias de viagem, adentramos o grande deserto. Lá, os cavalos já não conseguiam avançar, e então, Millo utilizando de sua magia de teletransporte os enviou com uma mensagem para o Clérigo de Bors e Lucian, que a tanto tempo não falavamos. Enviados, viajamos mais 2 dias, antes da água acabar...

Mesmo assim, acabamos chegando a grandes ruínas, que se assemelhavam a um templo. Lauzen dizia que seu sorvedor estava ali, e então entramos. Tudo parecia estar danificado ali, mas havia um pequeno riachozinho com água. Urlag bebeu um pouco da água para ver se ela estava boa...e com a confirmação do grande bárbaro, todos bebemos e enchemos nossos cantis.

Após isso, descemos as escadas. Ao fundo do salão que ali havia, estava sentado um Rastiff. Lauzen logo informou que podia sentir o mal nele. Muito forte. Conforme as descrições de Undertaker...um homem com bárba trançada, e rastafaris. Portando uma tatuagem de uma serpente e outra de tigre, e muito forte....era ele mesmo. O mestre de Undertaker, o Sorvedor de Lauzen.

O mesmo se levantou fitando ao grupo. Todos estavam tensos, mas preparados...talvez pra tudo, mas não para o que aconteceu. Com alguns movimentos, as tatuagens do corpo do guerreiro tomaram vida, transformando-se em um grande Tigre e uma serpente atrozes. Antes mesmo de termos chance de agir, o tigre avançou, e acabou por me prender ems ua mandíbula com uma mordida. Não fosse minha armadura, provávelmente teria morrido aquela hora.

Enquanto tentava me soltar, acertando minha espada contra ele, pude ver Urlag sendo envolvido pela serpente que provávelmente tentaria esmaga-lo. Nada que o bárbaro não conseguisse resolver, batendo a mesma na parede e dando algumas machadadas....

Enquanto enfrentavamos os animais atrozes, o sorvedor apenas ficava parado, assistindo. Mesmo assim, a serpente ainda tentava prensar Urlag, que agora também era auxiliado por Tenner e Millo.Lauzen e Ragnar, batiam contra o Tigre, que apenas me mantinha preso enquanto lutava com os outros, e continuando a atingi-lo, acabamos fazer ele cair.

Assim que sai da boca do tigre, e fiquei novamente de pé, foi o tempo de ver Lauzen saltando pra cima de seu sorvedor. A Maça de Lauzen estava brilhando como uma tocha, e quando atingiu o alvo, um clarão surgiu, e logo em seguida outro. Possívelmente o sorvedor não ficou muito feliz com aquilo, uma vez que afastou-se um pouco, para então se transformar em algo semelhante a um homem-chacal.

Assim que encerrou a transformação, logo avançou para cima de Lauzen, que em poucos golpes caiu. Fosse o que fosse aquele sorvedor era algo muito mais forte do que parecia, e muito mais monstruoso. Ao ver a cena, Ragnar avançou gritando para cima do guerreiro, aplicando machadadas ao longo do corpo do mesmo. Millo correu até Lauzen, usando o próprio sangue para curar as feridas do mesmo. Naquela hora, utilizei da habilidade "Defesa Final", e avancei para cima do homem chacal. Apesar de estar atacando junto de Ragnar e Lauzen (que havia a pouco se levantado e já voltava para o combate...), o sorvedor era rápido, e ia desviando de vários de nossos golpes. Poucos momentos depois, após ver o sorvedor desviar de mais um de meus ataques, vi passando por nós uma gigantesca rajada de Energia, nesse momento ele tocou no chão e seu corpo se transformou em rocha solida, já sabia dessa habilidade dele, mas ainda assim é surpreendente de ver, Millo soltou uma magia, e logo na sequencia Tenner, o corpo do monge voltou a se transformar em carne pra ser fatiada pelo Ragnar. mais algumas espadadas e uma esfera de ernergia com algo como eletricidade dentro fez com q ele caisse ao chão. Estavamos exaustos. com certeza essa foi a batalha mais exaustiva até hoje.
Millo logo se aproximou de Lauzen e rapidamente efetuou o ritual. Naquele andar, tudo já estava praticamente envolvido em sangue, do Tigre, da Serpente (que a pouco havia sido derrotada), de Lauzen, do sorvedor, e de praticamente todos nós...algo nada bonito de se ver. Mas enfim...efetuado o ritual, assim como Tillian, Lauzen desapareceu.

Dentro do salão agora apenas Eu, Ragnar, Millo, Urlag e Tenner, já não sabiamos o que fazer. Antes que pudessemos mesmo conversar, Urlag ficou estático e depois caiu no chão. Atrás dele, Hakkin, o Sorvedor de Bors sorria e acenava, novamente ele desapareceu. Na mesma hora, Tenner lançou da escuridão no salão.

Millo avisou que, se Urlag estivesse morto...não seria possível enviar Ragnar para o mundo dos mortos, já que era necessário que a pessoa ao menos lutasse com seu sorvedor. Naquela hora, Tenner se aproximou. Ele dizia que naquela escuridão, só ele poderia enchergar, então enfim a vantagem era dele. Falei para ele ficar próximo, porque com Hakkin as coisas não funcionavam bem assim....mas o aviso não foi rápido, uma vez que eu estava enganado.

Logo um barulho estranho, seguido de alguem sendo arremessado a uma parede, e a escuridão desaparecendo. Tenner estava de pé, e na parede Hakkin ainda meio desnorteado. Por instinto, acabei virando a atacando com minha espada...mas antes de conseguir fazer algo mais efetivo, Ragnar gritou em fúria se jogando para cima de Hakkin e espancando-o frenéticamente.

Ele Gritava que Hakkin havia matado o pai dele e que havia impedido a chance dele fazer história para poder ser o novo Rei de Proust, e que agora ele teria enfim a própria vingança. Os socos eram cada vez mais violentos e constantes, reagindo ainda mais a fúria de Ragnar. Millo em seguida, lançou a magia de Aumentar Pessoa, e em poucos momentos, Ragnar estava quebrando o teto do salão utilizando Hakkin como o martelo.

Voltamos a atenção para Tenner e Urlag, tentando carregar o corpo do bárbaro para o andar superior. Ao chegarmos lá, Ragnar estava com um joelho apoiado sobre Hakkin, e permanecia socando o mesmo. Ao observar a situação, Hakkin já não deveria mais ter ossos...era apenas um saco de carne banhado em sangue enquanto apanhava.

Mesmo tentando ajudar Urlag, nada mudaria a situação. O Bárbaro havia morrido com o golpe de Hakin, e Ragnar estava fadado a não ir para o mundo dos mortos. Tenner estava imóvel, não acreditando na morte de seu companheiro de longa data. Ragnar logo depois, parou de destruir o corpo de Hakkin, sentando-se em um canto, enquanto Millo se aproximava.

Dizia ele, que pelo visto, Hakkin era o seu sorvedor também...então ele poderia ir. Eu decidi, que ficaria com Ragnar e Tenner. Não o mataria assim do nada, e não deixaria Ragnar sozinho. Millo seria mais útil para o resto do grupo...Foi quando Tenner se ajoelhou falando para eu encerrar aquilo. Ragnar disse, que deveriamos ir. Ele ficaria e resolveria as coisas como pudesse. Sinceramente, não queria deixar um companheiro para trás, tão pouco matar Tenner, uma vez que ele já estava sofrendo demais.

Mesmo assim, Tenner insistiu, assim como Ragnar. Então....mesmo assim, tirei a vida de Tenner. Um golpe rápido e limpo, sem dor. Nos despedimos de Ragnar, e deixei a ele a capa com o emblema de Cormyr, um presente apenas simbólico. E assim, Millo nos levou ao mundo dos mortos.

Não estava satisfeito, tão pouco contente. Hakin havia arruinado a vinda de Ragnar, nos fazendo abandonar um dos nossos, sozinho, com inimigos caçando-o. Mesmo sendo Ragnar, não foi justo. Se Yaggi tivesse morrido, como Ragnar iria ser rei, sem ter uma grande história para seu povo o aceitar? Proust cairia se fosse esse o caso....e tudo isso, seria culpa de apenas 1 pessoa, irresponsável por seus atos.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Reinicio

O sol nasce cedo em Kroza, pelo seu brilho, ele veio pessoalmente ver o fim de uma perigosa aliança.
O palco de execução esta armado, parece q deram mais atenção em matar os novos inimigos da cidade do que recolher o corpo da batalha da noite anterior. Talves por que a batalha foi rapida, ou porque enforcar 100 homens ao mesmo tempo deva ser algo unico em td a historia.
O rei se adianta, e qndo se faz presente na sacada do castelo o povo se aproxima para ver a execução
- Povo de Kroza - diz o rei de uma maneira unica para q tds possam ouvi-lo- ontem durante a batalha q tivemos fomos surpreendidos por uma traição baixa, assassinos vindos tanto do norte como do sul para me matar não é incomum, mas dessa vez o assassino veio de dentro do meu propio castelo, do seu propio castelo ó povo krozano.
O murmurio se estenderia por horas pela massa lah em baixo se o Rei-Deus não continuasse a falar
- Os temerarios Templarios do Oeste, alem de serem racistas convictos, escravizadores e molestadores são traiçoeiros. Não nego q sabia de seus defeitos desde muito antes, mas na minha infinita bondade esperei q eles pudessem se regenerar tendo ao seu lado não um deus falso em qm eles acreditavam, mas um deus vivo, um deus presente, um deus q já foi um homem, um deus q sente oq o povo sente. Eles naum quiseram isso, preferiram sua heresia, suas adorações pagãs. Ontem eles trairam minha confiança, não posso colocar manipuladores pra servir ao meu povo, por isso hj eu vou enforca-los em frente ao povo q eles desrespeitaram tanto ontem.
O grito do povo era feroz, afinal a mão de ferro dos templarios iria cair. E o povo a muito queria isso.
Carregados de capuzes em carroças q caberiam 15 mas se amontoavam 30, os 100 homens foram carregados por soldados krozanos, enfileirados, colocados cordas no pescoço e retirados seus capuzes.
- Ó meu povo, por mais que eu queira eliminar eles, eu mais do quero mais doq ninguem é o arrependimento deles, por isso vou dar a chance para q eles se arrependam, por favor general, mantenha a cabeça de seus homens sobre seus pescoços, diga q a ideia foi somente sua e eu mataria apenas vc, com rapidez para q vc possa voltar do alen vida para nos ajudar nas proximas batalhas.
- Sim, eu digo, eu makinei td o plano, foi por mim e não por meus homens que o assassino foi contratado, foi pelo meu dinheiro e não pelo da ordem...
Tomates e verduras voam na cara do general, mas ele parece não se importar, seu ar ainda é de um general, um dos maiores q esse reino viu com certeza.
- ... e meus homens disseram que gostariam de mostrar pro senhor que eles realmente não tem nada haver com isso, permita o senhor de piedade e permita q eles profiram apenas uma unica sentença?
- Claro grande general, sou piedoso, liberarei eles, podem dizem qm vai se manifestar por tds?
Um silencio digno de um cemiterio toma conta da cidades, tds esperam q um deles tome a frente como novo general e diga algo, qndo tds gritam ao mesmo tempo
- POR SOLARIS!!!
Nisso a torre do castelo atras do rei explode e uma criatura passa veloz sobre o castelo, os gardiões do rei o protegem para q nenhuma pedra caia sobre ele, nisso ele veh em meio ao povo homens sacando armas e entregando para os Templarios, q se soltam e começam a lutar contra seus algozes
Os soldados sem saber ao certo contra qm lutar são surpreendidos e acabam por deixar escapar a grande maioria dos homens. Montados em cavalos eles correm em direção ao acampamento ao sul da cidade, acampamento dos barbaros q lutavam no dia anterior, pela suas costas chuvas de flechas vem, mas eles mesmo assim naum temem, e correm o maximo q seu cavalo pode.
Ao entrar no acampamento rapidamente um orc diz a ele.
- Funcionou?
- Claro meu bom chefe, sua tribo do mamute assim como os outros clans animais estão seguros agora, tenho comigo o controle do dragão vermelho, precisamos destrui-lo, ai naum vamos ter mais feridos.
- Otimo, e qnto as criaturas vermelhas?
- Ergam o acampamento, vamos a norte, e vamos destruir o mago q as controla, qm sabe não nos juntamos ao reinos do norte e voltamos pra k e tomamos suas terras devolta meu amigo?
- No momento só quero esse maldito caido. E vc general oq ganha nos ajudando?
- A certeza de q os templarios do oeste estão sempre do lado certo da batalha.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Capítulo 22: A Queda do Rei

Data do Jogo: 17/12/2010

Seguimos para além do pântano ao Sul, até encontrar Juba, a Leoa de Lauzen amarrada em 5 árvores diferentes, com diversas cordas, tentando se soltar.

Lauzen logo saltou da carroça, claramente irritado e foi soltar sua leoa, cortando todas as cordas. Dali seguimos para o Porto das Tartarugas, para descansarmos e decidirmos o que fazer. Chegamos e logo fomos a estalagem onde haviamos descansado da última vez. Aproveitamos e descansamos todos.

No dia seguinte, surgiu a idéia de antes de partirmos em busca do sorvedor mais próximo, visitarmos Yaggi e Undertaker, que estavam na mesma estalagem. Undertaker era um sorvedor, quem sabe poderia nos explicar ou pelo menos tirar umas dúvidas... Todos se arrumaram, e logo partimos para lá.

Quem nos atendeu foi Argos. Quando entramos, Yaggi e Undertaker estavam despertando, e o "Sombra" estava no canto do quarto, como se preparado para atacar, mas logo abaixou a guarda quando entramos. Bors foi direto ao assunto com Undertaker, perguntando o que ele sabia dos Sorvedores. O guerreiro apenas falou que jamais tinha sentido tal coisa. Algo como ser controlado por outra entidade e fazer o que não se quer. Que havia sido uma péssima experiência, e que não tinha como ajudar nesse quesito.

Lauzen logo chegou a conclusão que a conversa então não adiantaria, e virou-se para sair. Quando ameaçou faze-lo, Undertaker pediu que esperasse. E então contou parte de seu passado. Sobre ter tido um mestre, extremamente forte que vivia ao sul, e que não se lembrava do passado. Depois, disse ter sido resgatado por seu segundo mestre, um anão de Minoria. Ele apenas sabia que, o seu primeiro mestre, junto de um mago, que eles também enfrentaram, trabalhava para tentar forjar sorvedores. E que ele havia se tornado um, tenha sido pelo primeiro ou pelo segundo mestre. Naquele momento, acho que todos como eu, acreditamos que aquele mago era o ser a ser consultado. E a preocupação de alguem tentando "criar" Sorvedores artificiais, era algo no mínimo preocupante.

Mesmo com a conversa andando aos poucos, logo fomos interrompidos por um mensageiro. Ele avisava que o Funeral da Princesa iria acontecer em breve, e que seguiriam-se após isso os ritos culturais. A princesa seria colocada em um bote e entregue ao mar, para depois, ter o barco ateado em chamas.

Eu, Millo e Lauzen decidimos seguir para o velório, e assim o fizemos, junto do grupo de Yaggi.

Lá, o General de Porto das Tartarugas, permanecia como uma estátua próximo a princesa, mal dava para se notar sua respiração. Do outro lado o príncipe, encostado em um canto, praticamente se desfazendo em lágrimas. Acredito que eu sabia muito bem como era aquela dor. Me aproximei do príncipe, saudando-o e deixando meus pêsames pela perda. Conversamos por algum tempo antes do resto do time se aproximar e conversarmos com o mesmo. Dizia ele que ela era a razão dele estar ali. Que o povo migraria para Stanford, uma vez que a cidade que já havia caido e se recuperado uma vez, não faria isso novamente...

Todos nós juntos, sentimos pena de tais pensamentos e da cidade. Mas já não cabia a nós essa decisão. Resolvemos sair de lá, e voltarmos ao grupo para decidir o que fazer. O dia já ia chegando ao fim, e o enterro seguia longe ao longo do dia.

Passamos a voltar para a estalagem, quando fomos abordados por Tillian. O mesmo veio correndo para informar que Bors havia sido preso pelos Justiciares. Corremos então para o posto dos Justiciares. Quando chegamos lá, Bors estava sendo preso. Ele chamou Lauzen para falar com o mesmo, e posteriormente o próprio nos falou que Bors estava sendo preso sob a acusação de Conspiração. Por saber do Sorvedor Assassino e não informar nínguem.

Tillian ficou indignado. Sabia que Bors era inocente e não queria concordar em deixa-lo ali para morrer nas mãos de um assassino que estava a solta. Propos que o tirassemos de lá por meios que não fossem bem os do padrão dos Justiciares. Depois de todos falarmos que deveriamos esperar um tempo, porque não precisariamos dos Justiciares como inimigos. Tillian diria que seguiria a lei. A lei dele, e saiu do local. Sem ter o que fazer ali, fui atrás dele. Com sorte conseguiria acalmar o ladino e evitar que ele fizesse algo péssimo.

Fiquei procurando Tillian por alguns momentos, antes de ouvir os sinos tocarem no posto. Sai correndo para lá. Ao chegar próximo, Lauzen disse que haviam anunciado que havia um prisioneiro fugitivo, porém não falavam quem era, e nem qual a situação, tão pouco os justiciares permitiam nossa entrada. Sir Argus apareceu pouco depois, tentando ganhar novas informações com os Justiciares. Millo nos puxou para um canto, falando em distribuir algumas poções que seriam úteis para nós.

Quando estavamos discutindo sobre isso, um berro veio de dentro do quartel. Anunciava um Homem ferido. Automaticamente, todos os Justiciares correram para dentro, assim como Sir Argus. Não esperei para correr também para dentro. Lá, seguimos pelo corredor, até encontrar Bors segurando um soldado. Argus falou para ele voltar para a cela que tudo ficaria bem. Bors estava em um estado que nunca vi, agitado, quase histérico. Mas falava algo que no fundo, sabia que era verdade. Havia um assassino ali., com certeza o sorvedor. Argus achou que ele estava louco, e o atacou. Eu rapidamente me coloquei a frente dele, defendendo o Golpe.

Argus falou para que eu fosse embora e deixasse essa situação com ele. Utilizei da magia medo para afastar os soldados e Bors do local. De nada adiantaria um conflito ali. Acabariamos todos sendo alvos. Bors voltou pelo corredor devolta para a Cela. Argus disse que o protegeria. Pedi a ele que ficasse na mesma cela que Bors. O assassino era real e se chegasse a ele, seria o fim do mesmo. Fiz como ele pediu e saí do quartel. Avisei a todos,o ocorrido, enquanto Lauzen decidiu retornar a estalagem, dizendo que eu deveria fazer o mesmo. O Combate com o Sorvedor seria no dia seguinte, e a cada momento ele parecia estar mais perto. Eu deveria descansar, mas mesmo assim preferi esperar do lado de fora.

Quando estava lá, algo começou a me puxar para a estalagem. Tillian ia me guiando, até voltarmos ao quarto onde todo o grupo esperava. Tillian se revelou, dizendo que Bors havia morrido. O Silêncio imperou, enquanto Tillian descrevia o que viu. Ao chegar próximo a cela, ouviu Argus falando com Bors, e em seguida o mesmo atravessando a própria espada no peito.

Tillian dizia que precisavamos ressucita-lo, Millo tentava anima-lo e o mesmo gritava que se tivessemos feito o que ele havia dito, tudo teria dado certo. Quando pareceu que uma verdadeira briga começaria, Ragnar acordou. Mandava Tillian calar a boca, que havia uma luta difícil no dia seguinte e ele precisava estar descansado. Achariamos Bors no mundo dos mortos.

Todos passaram a tomar suas atitudes. Lauzen e Millo passaram a rezar, e eu dormi por, acredito que 2 horas. Depois desci até o "restaurante" da estalagem, e fiquei bebendo por alguns momentos.

Argus apareceu por lá logo depois, e conversamos momentaneamente antes de subir. Ao chegarmos no quarto ele contou sobre Bors. O que havia acontecido, como havia morrido, e disse que deveriamos seguir com nossa missão, porque se ela era tão importante quanto parecia, acabariamos encontrando ele, e talvez, salvando a todos da guerra krozana.

Não vou mentir. Houve muito atrito aquele momento, em especial entre mim e Argus. Eu simplesmente considerei ele um mentiroso por ter falado que protegeria Bors e deixado ele morrer. Deixei o quarto naquela hora, para posteriormente chegar a me arrepender do dito. De fato, não podia julgar ele, afinal, quem era eu para faze-lo?

Bors havia morrido, e novamente parecia que eu falhava na minha tarefa de proteger as pessoas. A luta será no dia seguinte....Por mais que tivessemos culpa por Bors, não poderiamos nnos desviar da missão. Naquela hora, o principal seria nossa missão. Sem mais desvios.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Capítulo 21: Combate no Pântano!

Data do Jogo: 04/12/2010

O barulho dos muitos passos assustou aos presentes. Nem todas as tropas estavam ali. Deveriamos ter uns 150 Homens reunidos ali, o resto estava nos acampamentos a muitos metros de distância.

Ao longe, já era possível se avistar o que parecia uma mancha vermelha. Uma horda de carnificinas de todos os generos, vestindo armaduras, arcos, cavaleiros....todo tipo. Tão organizados como jamais havia se visto antes.

Quando fomos notar, uma chuva de flechas foi disparada em nossa direção. Rapidamente, corri até o centro deles, gritando pela formação Tartaruga. Meu escudo iria atrair as flechas contra ele (Escudo de Corpo - Atrator de Flechas). Muitos correram para fazer isso, enquanto outros ficaram ainda meio estáticos com toda a situação.

Naquela hora, achei melhor usar o conhecimento que adquiri com o tempo para tentar organizar a situação, uma vez que enquanto estavamos em quantia limitada, os Carnificinas pareciam estar em números infinitos. Chamei por todos os que eu conseguia, que tinham escudos ou lanças e organizei uma Falange para tentar manter as defesas ao mesmo tempo que impediriamos os carnificinas de causarem mais baixas. O Rei Warf havia caido, e logo em seguida a Princesa de Porto das Tartarugas também caiu subitamente. Os reis iam caindo e a situação piorando.

Conforme a falange se posicionava, o Grande Rei Norus que a pouco havia caido, se juntou aos seus Norus, e mesmo mal começava a organiza-los. Utilizando da formação em blocos, eles se dividiram criando pequenos corredores a frente da falange, que dirigiria os poucos carnificinas sobreviventes em nossa direção. Atrás de nós, vários arqueiros se preparavam para atirar. Solicitei para os líderes deles que disparassem suas flechas em chuvas de flechas direcionadas a localidades específicas.

Conforme ambos os exércitos se chocaram, o banho de sangue começou. Machados dançaram, garras atingiram seus alvos e as flechas foram voando e perfurando. Todos tentavam se organizar como podiam para continuar matando os oponentes. Não demorou muito para a Falange se desmontar e começar a atacar os inimigos aleatóriamente. Os soldados de Tizar, que antes haviam desaparecido, começaram a surgir aleatóriamente pelas linhas inimigas, matando e sumindo, repetindo o processo várias vezes.

Somado a isso, Ragnar, sob o efeito da magia Crescimento de Millo, partia cortando e matando todos os Carnificinas que encontrava a sua frente. E ali, no meio das linhas inimigas, 5 cavaleiros montados e protegidos com armaduras completas observavam tudo. Conforme o exército dos carnificinas ia se reduzindo e a vitória parecia praticamente ganha, um dos cavaleiros puxou uma trombeta. Seguido ao soar dela, 6 gigantes surgiram. Para ser mais exato, carnificinas gigantes.

Os soldados de Tizar foram os primeiros a serem atacados pelos gigantes. Ragnar entrou em conflito com mais um, e Juba, a Leoa Atroz de Lauzen lutando com outro. Os 3 restantes assaltaram o exército rapidamente. Os sobreviventes, foram se unindo em um círculo fechado. Os clérigos começaram a tentar manter os guerreiros de pé enquanto os gigantes nos cercavam. Quando um dos gigantes nos atacou, o cerco se desfez com todos espalhados. Gritei para que se formassem em células e se dividissem para derrubar os guerreiros. O grupo de Yaggi que estava ali também, logo se uniu e partiu em disparada contra os cavaleiros.

Me juntei a um pequeno grupo de 3 soldados e 2 Norus. Quando preparavamos para nos organizar, algo que parecia uma bola de fogo passou ao nosso lado, levando vários Carnificinas consigo. Abriu-se então uma trilha entre a minha célula e Lauzen que estava ali. Fomos na direção dele, e juntos, montamos a formação Ponta de Lança. Fiquei na ponta, deixando ao meu lado dois soldados de escudo, e nas pontas, os Norus.

Avançamos em velocidade na direção dos cavaleiros, atropelando e matando os carnificinas que estivessem na nossa frente, quando um dos cavaleiros estendeu a espada em nossa direção. Um raio de energia saiu da espada e dirigiu-se até nossa formação, explodindo em seguida e abrindo a ponta. Estavamos a poucos metros de distância dos cavaleiros. Os Gigantes estavam quase derrotados...Ragnar, Juba e as Células estavam cumprindo bem seu trabalho.

Lauzen avançou contra os cavaleiros e eu fui atrás. Começamos a bater nos carnificinas, abrindo caminho para chegarmos aos cavaleiros. Lauzen avançou contra um deles, enquanto eu mantinha os carnificinas ocupados. Os cavaleiros logo começaram a cair, mas não tive tempo de assistir a derrota dos outros. Ao longe, um gigante começou a correr em minha direção. Sem muitas opções, avancei contra ele. O mesmo desceu com o grande porrete, pensei em desviar e começar a escalar no mesmo para derruba-lo, mas não foi muito bem assim que aconteceu. Fui atingido com o porrete, e acabei perdendo a consciência (Graças aos deuses, não morto).

Despertei minutos depois, com a batalha encerrada. Meu braço havia se partido e eu mal conseguia ficar de pé. Os clérigos estavam juntando os feridos no acampamento para curar a todos. Aparentemente, tinhamos reis mortos e reis desaparecidos. A batalha havia acabado pouco depois de eu desmaiar, e as baixas haviam sido numerosas, mas haviamos sobrevivido.

Me dirigi ao acampamento para descansar e curar os ferimentos. No caminho, acabei encontrando com Lauzen, que dizia sair para procurar pelo Assasino (sorvedor) que havia atacado o pessoal no campo de batalha. Não tinha como impedi-lo, nem como ir junto. Então, deixei-o ir.

No acampamento, muita tristeza. Um dos mortos era Oarf, Pai de Ragnar, rei de Proust.

Havia discussões de todos os generos, e os animos estavam exautados. Todos sairiam pela manhã do dia seguinte, então, reforçaram as defesas, juntaram acampamentos e descansamos...

A Vitória não havia sido grande. Eu particularmente não considerava assim. Apenas havia sido uma sobrevivência. Antes mesmo de dormirmos, eis que um cavalo a toda passa na frente de nossa barraca, e dele cai Lauzen, aparentemente paralisado. Colocamos ele em uma maca e descansamos.

Na manhã seguinte, já tratados pelos clérigos e demais, partimos para o Sul. Lauzen disse que Juba estava presa lá, mandada pelo Assassino. Conseguimos uma carroça para levar Tillian que também havia sido gravemente envenenado pelo assassino.

Havia sido uma dura noite...e a "aliança" das Terras livres sofreu um grande golpe. Se isso tinha ou não a ver com Kroza...até agora era um mistério para nós.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Capítulo 20: Conselho dos Reis

Data do Jogo: 29/11/2010

O transporte de Siegfried, nos levou para os arredores do Porto das Tartarugas, cidade que ficava a no máximo 1 dias de distância até o local marcado do encontro com os Reis no Pântano.

Assim que chegamos lá, nos separamos por um tempo. Fui com Bors em busca de sinais de que algum outro rei estivesse por ali. Procuramos pela maior estalagem do local e perguntamos se havia alguma movimentação estranha na cidade. O dono da estalagem logo nos informou que não, tirando o grupo de viajantes que havia alugado todos os 4 andares da estalagem naquele dia. Logo suspeitamos que deveria ser um dos reis e sua companhia.

Tentamos nos hospedar no mesmo local, mas já não havia mais espaço. Nos dirigimos então a Taberna do Kraken, onde ficariamos aquela noite. Alugamos 2 quartos com 3 camas cada, e nos encontramos com o resto do grupo. Dividi o quarto com Bors e Ragnar. Acho que pouco depois do amanhecer Bors nos acordou, decididamente perturbado. Disse que o seu próprio Sorvedor havia aparecido a pouco. Era um Assasino Rastiff, vindo da Morada da Águia. Disse que não o enfrentaria de frente, e que daria apenas 4 chances para que ele o matasse. E que ele havia acabado de perder a primeira.

Nos levantamos todos e chamamos pelo resto do grupo no outro quarto. Descemos para aproveitar e comer algo, enquanto todos comiam, Bors reclamou que a comida estava envenenada. Ao tentar discutir com o Dono da estalagem, o mesmo disse que era impossível, já que a comida vinha diretamente dele, e não passava por mais nínguem.

Bors resolveu perguntar aos Rastiff que estavam na estalagem coisas sobre a Morada da Águia, mas como esperado...não conseguiu nada. Os Rastiff são muito ligados em sua cultura, e escondem do resto do mundo quase que completamente. Indiferente a isso, seguimos para a Estalagem onde o outro rei estaria repousando, apenas para descobrir que ele já tinha partido. Resolvemos seguir na mesma hora para o pântano, parando apenas para comprar suprimentos.

A Viagem se seguiu sem maiores problemas...apenas com Bors detectando a presença de seu sorvedor ao norte...na direção do pântano. Tinhamos que viajar com cautela...só os deuses saberiam o quão ameaçado o encontro poderia estar.

Viajamos por alguns dias dentro do Pantano, enfrentando a dificuldade de se cruzar por aquele território. Cobrimos o máximo de terreno possível até o local dos acampamentos. Quando nos aproximamos do agrupamento de acampamentos, alguns deles passaram a erguer suas bandeiras com um sinal de descobrir quem estava ali. Bors, removeu sua capa rapidamente, e a utilizou como estandarte, sacudindo devolta (Claro que como era de noite já, estavamos relativamente seguros quanto a isso).

Montamos nosso pequeno acampamento, enquanto Bors foi com Tillean falar com os reis. Pela estrutura dos acampamentos, cada um trouxe um pequeno exército pessoal. Não podiamos culpa-los. Ali, qualquer um poderia ser vitimado. Era o encontro de todos os reis das terras livres, se Kroza quisesse se livrar de todos, bastaria um ataque.

Pouco depois, nos reunimos com Bors para debater o que fariamos. A Reunião seria na manhã seguinte. Estavamos conversando sobre quem iria até o encontro, pois nem todos iriam participar, quando trombetas começaram a soar. O acampamento do rei de Proust começou a se armar, e um pequeno destacamento se aproximou do nosso acampamento liderado pelo Rei em pessoa. O mesmo chegou irritado, questionando quem dos nossos havia se aproximado do acampamento dele.

Olhamos imediatamente para Tillian, mas Bors logo contornou a situação, pedindo desculpas para o rei, e toda aquela cordialidade necessária entre a realeza. Bem...passado esse pequeno incidente, me comprometi a ensinar para o Tillean como se anuncia uma chegada utilizando o estandarte.

Logo na manhã seguinte, todos nós seguimos ao local com os reis, onde o debate foi começando.
Estavam presentes os Reis de Proust, Portos Gélidos, Frozen Pillars, Tizar, Stanford, Chamus e Porto das Tartarugas.
Iriamos direto ao assunto, debater sobre as possibilidades do ataque contra Kroza. Vários dos reis comentaram sobre suas baixas e das chances de tudo que ocorria. Outros diziam já estar mudando sua capital para alguma ilha próxima entre outras desculpas.

Uma das coisas que me surpreendeu foram notificações de pessoas que estavam felizes com o comando do Rei de Kroza, com reinos livres pensando em se render, e mesmo depois de contarmos sobre Orcus, todos os reis disseram que fariam um pacto com um demônio pela felicidade de seu povo. Lembrei do Grande Rei Windsor quando ainda era vivo, sendo o rei integro que era, duvido que faria. Duvido que se deixaria levar pela ignorancia de achar que um pacto não tem seus custos posteriores.

Apresentamos então, o que muitos ainda não sabiam. Bors anunciou que com ele, vinha o herdeiro de direito do trono Krozano, Lauzen. Caso o conflito fosse um sucesso, o rei cairia e Lauzen ascenderia ao trono, dando fim ao conflito sanguinário. Muitos começaram a debater entre si, talvez pensando nas possibilidades, ou simplesmente no príncipe ser um Paladino de Luna.

Indiferente aos debates e discussões, algo que foi marcante ocorreu logo depois. Ouvimos uma trombeta, e todos já se armaram pensando no pior. Eis que na colina surge o estandarte dos Justiciares, e os mesmos se perfilam próximos a nós.

O comandante deles logo se aproximou. Apresentou-se a todos e anunciou que gostaria de auxiliar no conflito com Kroza. Que a mesma se encontrava enfraquecida pelos ataques dos antigos heróis da Morada, mas que o Rei um exército de mortos-vivos trazidos de ambas as guerras krozanas com Cormyr. Anunciou também, que sabia que sem as forças dos Justiciares, talvez não houvesse um exército suficiente para sobrepujar o poder do Rei-Deus.

Propos que, os Justiciares ajudassem no conflito, porém que eles controlariam então as leis em todos os reinos indiscutívelmente. O nosso grupo acreditou que muito poder na mão dos justiciares os corromperia, porém todos votaram a favor (Bors foi contra, mas começaram a se questionar o motivo dele estar ali, um Rei sem Reino). Em seguida, começou os comentários do tipo "O que ganharemos com isso?". Coisas que deveras já era esperado.

Lauzen se comprometeu em, caso o conflito fosse ganho, Kroza sederia parte de suas terras para cada um dos reinos envolvidos no conflito, deixando também espaço para os reinos de Dragônia e Cormyr. Todos começaram a rapidamente aceitar, talvez movidos por ganância...não dá para saber.

Foi feito então, quase que as pressas uma declaração, onde todos os reis assinaram se comprometendo a participar do conflito e aceitar as terras sedidas pelo generoso Príncipe Lauzen ao fim da guerra.

Após tudo estar assinado, conversamos mais alguns segundos antes de novamente nos surpreendermos com o Rei de Proust que do nada cambaleou e caiu no chão. Naquele momento, os soldados de Proust cercaram o local onde o rei havia caído enquanto um dos soldados de Tizar anunciou que algo vinha do horizonte. Não era um exército aliado, era algo muito pior...

domingo, 14 de novembro de 2010

Capítulo 19: Despedida das Terras Orientais

Data: 14/11/2010

Passadas as horas de nossa pesquisa dentro da biblioteca de Chon, fomos chamados pelo mesmo devolta ao salão principal. Dizia ele que era hora de assistirmos algo antes do treino final.

Seguimos por alguns corredores antes de chegar a um corredor com uma das paredes feita praticamente de vidros, diferente daquela construção aparentemente asiática. Naquele local, duas surpresas. Primeira, Ragnar, totalmente alterado. Utilizava um Moicano, tinha várias cicatrizes no corpo, Manoplas e Grevas de ferro e um machado todo trincado. E do outro lado do Vidro, Bors e Lauzen lutando.

A Luta estava ferrenha, com golpes duros de ambos os lados. Mas uma coisa surpreendeu todos ali, pelo menos os que eram do grupo. Lauzen estava sorrindo e desfrutando do combate. De fato era algo que NUNCA antes havia visto. A luta ia se desenrolando (com Direito a uma espada voando e atravessando o vidro). Enquanto eles encerravam suas lutas, nós aproveitavamos o pequeno banquete indicado por Chon. Tillean aproveitava para fazer apostas sobre o vencedor dessa luta.

Após alguns momentos, ela se encerrou, Lauzen havia ganho, por muito pouco. De qualquer maneira...após isso, Chon nos chamou. Disse que era hora do teste final e que Lauzen e Bors deveriam escolher alguns companheiros para formar dois times. Ficou em fim, Eu, Lauzen e Tillean Contra Ragnar, Bors e Millo.

Receberiamos um Objeto que deveriamos proteger no dia seguinte, e o objetivo era que o Time pegasse o objeto do outro. Chegando ao quarto, encontramos um objeto que parecia um porta-mapa lacrado. Aquele era nosso objeto que deveria ser protegido, e suspeitavamos que o deles seria a mesma coisa. Planejamos rapidamente. Haveriam 2 objetivos. 1 Falso outro verdadeiro. O Falso seria uma pequena caixa de prata que esconderiamos naquele quarto mesmo, onde eu faria o falso papel de guardião. O verdadeiro, seria levado por Tillian e escondido onde haveriam tantos outros....a biblioteca onde antes estavamos. Enquanto Lauzen e Tillian saiam, eu aguardaria.

Acho que se passaram uns 20....30 minutos, antes que eu ouvisse um grito dado por Ragnar e os barulhos de um combate que parecia ter começado a pouco. Resolvi correr até o local...que fosse tudo ou nada ali. Corri pelos corredores já de armadura vestida, até chegar ao local onde estava o embate. Millo, Ragnar atacando Lauzen e 7 cópias do Bors.

Naquela hora, acho que nem pensei direito. Mas vi a saída para livrar ambos, Tillian que deveria estar ali e Lauzen das pancadas de Ragnar. Utilizei da técnica do "Desafio Fervoroso", e fiz com que ao menos Ragnar e Millo direcionassem seus ataques contra mim. Ragnar veio com tudo para cima, e Millo utilizou de uma magia...que após ter sido lançada e me atingir, me senti bem mais fraco (Como a muito tempo atrás havia sido atingido por algo semelhante...)

Consegui investir mais alguns momentos contra Ragnar, antes de Millo repetir a magia. Naquele momento, acabei caindo no chão..já que não conseguia manter nem mesmo o peso da minha armadura. Ragnar por sua vez, continuou a investir agora a socos e chutes....e Millo conjurou uma segunda magia, ainda mais poderosa que eu podia sentir meu corpo reagindo como se fosse explodir.

As lutas se seguiram rapidas....Tillian lutou contra Millo e Lauzen contra Bors. Lembro de entre as pancadas ter visto Tillian cair....e desaparecer no ar, logo em seguida foi Millo. Lauzen continuava a lutar contra Bors, que agora se reduzia a apenas 1. Como uma tentativa de artifício....conjurei a habilidade de "medo" em Bors. Aparentemente deu certo, já que ele acabou saindo correndo.

Isso deu tempo para Lauzen se Recuperar, e conseguir derrotar Ragnar pouco depois do efeito do meu desafio terminar. Continuei sem forças para me recuperar, enquanto assisti Bors retornando. Naquela hora, Lauzen já havia curado uma parte de suas feridas, o que lhe garantiu a vitória naquele embate.

Lauzen saiu para procurar pelo item do outro grupo...porém mesmo assim não o encontrou. Passou-se tempo suficiente para a magia de Millo perder o efeito. Com isso enfim, eu parti para ajuda-lo. Após muito, muito tempo procurando encontramos um porta mapas idêntico ao que tinhamos. Rompi o lacre do item e começei a ler o papel dentro dele, e logo fomos transportados devolta para a caverna onde tudo havia começado.

Lá, o monge que antes estava parado rezando na frente da Lotus, Wang Chi manteve-se de pé a nossa frente. Todo o grupo estava ali. Ele disse que assistiu tudo. E que nosso grupo tinha muitos problemas...sendo o principal que nos desviamos muito do objetivo principal das coisas. Que precisavamos melhorar isso, pois poderia causar apenas problemas. Depois de mais algumas palavras, ele voltou a sentar-se na frente da Lotus.

Chon surgiu pouco depois, e conversou conosco parabenizando pelos treinps. E que além de tudo, para nos preparar, concederia um desejo qualquer que fosse de desejo do grupo como um todo. Discutimos, e acreditamos que a melhor opção seria remover os pactos que haviam sido feitos com Orcus. Com isso, seguiriamos a viagem sem maiores problemas. Assim decidido, Chon desfez os Pactos.

Quando parecia que enfim iriamos sair, Lee pediu para que esperassemos. Bors ainda tinha o teste final dele para passar...e receber a arma que ele mesmo tanto lutou para conseguir (A espada que o Elemental da Água havia levado embora tempos antes). O desafio seria simples, um Elemental do Ar trouxe a espada, e Bors apenas teria que pega-la. Claro que, para tal, ele teria que passar pelo Guardião, que seria o próprio Lee.

Bors aceitou o desafio, e posicionou para o combate. De primeira, tentou avançar contra Lee, segurando-o e empurrando até a espada...mas os golpes de Lee pareciam que eram mais fortes, fazendo-o desistir da idéia.

As tentativas seguintes, foram todas premiadas com uma série de pancadas, socos e pontapés contra Bors, sempre fazendo-o avançar 2 passos e recuar 1. Talvez tenha sido a persistência nele em chegar a espada que o fez aguentar tantas porradas antes de ser totalmente arrasado. Mesmo se rastejando, ele conseguiu seu objetivo, e assim, foi parabenizado por todos.

Encerrados os assuntos, o Treinador de Lauzen, entregou a ele sua Leoa Atroz como montaria. E Siegfried nos enviaria para os arredores do Conselho dos Reis definido a 1 mês atrás...(faltavam apenas 2 dias).

Dali, todos os heróis seguiriam para Kroza a fim de colocar um ponto final naquela guerra. E depois, ao fim do mês de vida...todos deixariam o mundo. Nos despedimos de todos, conforme Siegfried nos enviava para longe....

Uma coisa acredito que passou pela mente de todos. Os Heróis do Mundo jamais seriam esquecidos. E todos os seus ensinamentos seriam colocados em prática. Ao fim dessa guerra, a Morada seria reconstruida com todas as estátuas, e todos se lembrariam do mundo que novamente foi salvo por aqueles que se foram. Jamais esqueceremos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Capítulo 18: O Samurai

Data do Jogo: 06/11/2010

O Duelo as cegas, procedeu com dificuldade. Sir Falks era rápido, e atacava com mais precisão que eu poderia reagir. Mesmo efetuando o mesmo processo que lutei anos atrás contra a criatura na escuridão no meio da floresta, com ele era diferente.

Mesmo com ele me dando dicas, consegui atingi-lo apenas 1 vez depois de receber aproximadamente 8 golpes. Naquele momento ele pediu que eu tirasse a venda e o seguisse. Saimos do "templo" e seguimos para o lado de fora, um grandioso jardim com um enorme espaço aberto seria o próximo local de treino.

Após alguns rápidos treinos, ele apontou um grandioso muro. E utilizando do peitoral, subiu sem maiores dificuldades. Ele pediu para que eu fizesse o mesmo, utilizando de minha armadura. Voltei ao local onde haviamos começado o treinamento e vesti a armadura completa. Em seguida, tentei subir, mas não consegui. Tentei novamente, e quando parecia estar dando tudo certo, acabei caindo de novo.

Sir Falks me disse que a culpa disso era que a armadura carregava um fardo muito grande, um fardo ao qual não me pertencia apesar de eu carrega-lo comigo. Ele sugeriu que trocassemos de armadura, e assim o fizemos, comigo vestindo apenas o peitoral da armadura dele desta vez. Ele tomou distancia e pulou, subindo no muro com facilidade.

Repeti o ato, porém, conforme ele solicitou fui vendado. Corri e finalmente, subindo no muro. Lá, fui surpreendido por Sir Falks, que disse que agora a continuação do treino, seria lutar ali com ele, naquela minúscula plataforma que deveria ter apenas 10 CM's. Trocamos alguns golpes, comigo tentando manter o equilíbrio o máximo possível enquanto combatiamos. Não sei se foi pelo cansaço, ou pelas feridas com a espada que ainda não haviam sido totalmente cicatrizadas, mas após alguns golpes, Sir Falks, girou em cima da plataforma, aplicando uma rasteira seguida de um rápido golpe que me fez apagar, e cair de cima do muro.

Acordei tempos depois dentro do pequeno templo. Minha armadura estava ao meu lado, reparada. Sir Falks disse que havia arrumado os pequenos defeitos durante os dias que fiquei apagado. Dizia ele que o tempo infelizmente era curto demais, e que nosso treino havia enfim chego a um fim. Porém, como teste final, ele queria me desafiar utilizando de tudo que eu sabia antes do treino. Aceitei, mas em troca pedi que ele me ensinasse tudo sobre a Ordem dos Samurais, estilos, metas, juramentos...em si, tudo.

Falks disse que ele não teria tempo para ensinar tudo, mas que Chon, explicaria, pois o mesmo iria me levar junto dos outros que estivessem prontos para continuar o treino final. Concordei com ele, e vesti minha armadura, juntamente de minha espada e escudo. A luta seria com o melhor de ambos.

Com a espada já em chamas, investi contra ele, que aguardava com a Katana Embainhada. Conforme ataquei, ele recuou e sacou a espada rapidamente, com uma força que me surpreendeu. Conforme ele girava no próprio eixo, e voltava a se virar contra mim, ataquei-o novamente. Foi naquele Momento que ele desferiu o segundo e último golpe do combate. Se o golpe tivesse descido a mira um pouco mais abaixo, eu provávelmente teria morrido. A katana deslizou pela lateral do meu queixo, passando pelo canto dos meus lábios e subindo pelo meu olho (sem atingi-lo), encerrando por partir a minha sombrancelha. Vi o sangue escorrer pela minha vista, enquanto caia de joelhos, vencido.

Sir Falks, de fato era muito superior...e como ele mesmo disse, lutas de Samurais costumam ser rápidas.

Poucos momentos depois, Chon apareceu. Fomos apresentados e após uma rápida conversa iriamos sair, quando Sir Falks nos interrompeu. Ele me estendeu uma grande caixa dizendo ser o último presente dele. Dentro dela, uma grande armadura, igual a dele, também convocável. Retirei a minha, e chamei pela palavra de ativação. A armadura vestiu-se em mim, e logo adaptou-se, tomando a forma da mesma que eu acabará de retirar, porém muito mais ornamentada e polida.

Agradeci novamente aquele que havia tanto me ensinado, e logo Chon me levou, para o local onde Millo e o Grande Dragão Dourado aguardavam. Millo retinha em mãos um Ovo pequeno. Ele também se despediu e nós fomos levados por Chon para agora, junto de Tillian, que recebeu de sua mestra, a Aljava que a mesma carregava, e com isso, fomos levados ao antigo continente de Chon.

Lá, estavamos em um grande salão decorado da mesma maneira que o local onde treinei. Chon sentou-se a nossa frente e disse para nos sentarmos. Falou que tentaria responder a todas as nossas perguntas, e assim começamos a pergunta-las. Em relação a nosso panteão, ou nosso mundo, ele não poderia responde-las, já que não faziam parte da área de influência dele.

Então, ele resolveu nos levar até o outro salão. Caminhamos alguns momentos antes de adentrarmos em uma gigantesca biblioteca. Lá, ainda existiam alguns homens que escreviam e escreviam sem parar. Chon nos explicou que eles escreviam tudo que foi, e que é. Nós teriamos acesso a biblioteca para resolver nossas questões por algumas horas, pois do time inteiro, nós tinhamos os 3 sentimentos mais significantes e que mais nínguem no grupo tinha em tamanha quantia. Tilian a Persistencia, Millo a Vontade e eu, o Amor.

Inicialmente nos separamos, já que tinhamos um tempo fixo para pesquisar. Cada um procurou pelo que desejava. Eu procurei por informações sobre os Samurais e o reino deles. Contava-se que eram todos servos a alguem, ou alguma instituição. Temidos no campo de batalha, guerreiros extremamente valorosos, que levavam a Honra acima de tudo. Praticamente os Cavaleiros do Reino Oriental.

Após essa pesquisa voltei aos meus dois companheiros, e chegamos a um consenso que a próxima pesquisa deveria revelar algo sobre os Deuses, sobre Prometheus, ou qualquer coisa relacionada a tal. Após tais pesquisas, nós nos reunimos. Criamos diversas teorias sobre o que acontecera com Prometheus para agir assim. Millo fixou-se na idéia de que ele teria sido corrompido e no fim fazia isso tudo pelo bem dos Humanos, por ser o que talvez mais amasse-os. Eu sinceramente fiquei em dúvida sobre isso...mas o que mais poderia falar? Não haviam explicações que não fossem que ele estava tentando destruir Solaris e assumir o poder...e depois só os próprios Deuses sabem.

Não sei exatamente onde tudo isso irá resultar...mas acho que agora, nada mais podemos fazer. Só continuar a seguir em frente...e encerrar o treino, para enfim, atingirmos nosso destino.

Tilian, Ladino Persistente

Nome: Tilion Elleonor Anduriel
Jogador: Bellan
Raça: Elfo
Classe: Ladino
Tendência: Leal e bom
Religião: Nenhum
Idade: 150 Anos
Aniversário:31/07
Peso/Altura: 1,68m 62kg
Música tema:
The Ancient Forest Of Elves - Luca Turilli



Cresceu com o aprendizado de uma vila pacata de elfos, aprendeu desde pequeno a manejar a lamina e sempre se mostrou muito habilidoso. Seus pais eram muito pacientes para com a agitação do garoto. Era um garoto mais magro que o comum, olhos azuis e pele muito branca, longos cabelos loiros, que sempre estavam amarados. A floresta era cheia de vida, emanava uma certa aura mágica no ar, nas plantas e em todos ao seus habitantes, em muitas vezes era possível ouvir as árvores conversando umas com as outras, em outras vezes fadas minúsculas eram vistas cuidando das plantas. Algumas lendas dizem que os elfos são criaturas mágicas descendentes das fadas, outras que vieram do mar mas ninguém sabe ao certo, a única certeza é que são imortais, o tempo para são contados em centenas, talvez por esse fato a sua baixa população e a dificuldade em reprodução, afinal poucas crianças élficas eram vistas, mas cada criança era mais velha que o mais idoso dos homens.

A floresta vivia como um organismo pulsante e vivo, mas grande parte desse espírito se deve a permanência de um certo artefato, um simples livro que emanava magia suficiente para sustentar a floresta, não se tem um verdadeiro conhecimento a respeito de sua origem, mas lendas contam que ele contém toda a historia do universo,

Um dia ouviu gritos e sentou cheiro de fogo. Olhou para a vila, porém só via chamas, estava a dois quilômetros da entrada da vila, correu e ao chegar na entrada, foi avistado por soldados humanos. Os soldados o prenderam e o acorrentaram com outros jovens elfos. Sentiam o cheiro de sangue e podiam ouvir o chorar das arvores pelo sangue élfico derramado.
Foi levado para uma cela fétida e suja, junto com os jovens que sobreviveram a viagem, que durou alguns dias. Alimento uma vez por dia, pão mofado e uma água suja. Alguns dos jovens estavam muito doentes, alguns tinham desistido de viver, mas Tilion não, era o mais forte, mais valente e mais esperto jovem elfo em toda vila. Tentava de qualquer jeito animar os companheiros, dizendo que poderiam escapar, que nenhuma cadeia humana conseguiria prender um elfo.

Alguns dias se passaram e o silencio e a angustia tomou conta da cela, sobrando apenas três elfos, sendo eles Tilion, Eleomer, Leopold, os três jovens elfos resistiam a tortura, aos mãos tratos e a todo tipo de escárnio.

Até que um dia os três foram levados algemados para um palanque onde pessoas bem vestidas gritavam valores, os quais eles não entendiam muito bem. Um homem gordo e careca com um cheiro forte de cerveja falava em um tom grave, mostrando os dentes e as orelhas de seus dois amigos.
Depois de alguns minutos na frente das pessoas, os dois foram levados. Sem saber o que fazer, Tilian tentou pensar em um meio de escapar, porém nada lhe vinha a mente. Um homem grande com uma túnica colorida o olhou de cima a baixo, passou a mão em suas orelhas e disse uma coisa ao homem gordo.
O homem gordo respondeu com um largo sorriso e um aperto de mão, e logo depois Tilian estava sendo levado por outro homem, este com uma armadura com detalhes em dourado e uma espada larga na cintura, o cavaleiro o puxava pela corrente das mãos. Algum tempo depois estava em um compartimento atrás de uma carruagem.

Trabalhou durante dez longos anos, primeiro era obrigado a fazer os serviços domésticos, depois aprendo a se comunicar com humanos. Em uma bela noite Titian sem nenhuma esperança de liberdade ouve um barulho no andar de baixo.

Caminha silenciosamente, se esconde nas sombras e ouve um ruído baixo vindo da ante sala, ao olhar pelo canto da porta avista uma sombra, que se vira imediatamente para ele.

- Bem me parece que fui descoberto, mas se você ainda não chamou ninguém é porque não se importa com essa gente.

Ao se aproxima Titian vê uma notável semelhança, um elfo, vestido de preto com uma capa, um expressão amigável e um rosto leve.

- Meu nome é Lince, a seus serviços. Fazendo uma larga reverencia.

- Me chamam de Willian

- Bem que nome humano para um elfo. Diz dando um sorriso

Titian não consegue e ri também. – Bem não ouso dizer que ainda sou um elfo.

- Ainda vejo a sua graça e a ponta de suas orelhas

- Mas vê isso. Puxa a gola da camisa e uma coleira de aço com algumas runas se mostra no pescoço do jovem elfo.

- Se isso é um colar, é de muito mau gosto (ri novamente)

- Tilian abaixa seus olhos

Lince se aproxima do garoto e olha o colar com mais proximidade, examinando e analisando.

- Bem sabe, essa família de humanos gordos estão com ouro demais até pra mim, preciso de alguém para me ajudar a carregar, que ir comigo.

- Mas se eu me distanciar daqui esse colar me mata instantaneamente, já vi alguém morrer assim.

- Que colar? Esse? O colar que antes estava no pescoço de Tilian se vê na mão do elfo com a capa negra.

- Mas? Como? Quando foi que?

- Sem perguntas, me ajude com o saco

Assim Tilian fugiu com Lince com dois sacos de ouro para nunca mais ser visto como escravo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Capítulo 17: Passado, Presente e Futuro

Data do Jogo: 25/10/2010

Com o "pacto/maldição/presente" de Orcus entregue, e nosso ex-conhecido agora em pedaços por todo o salão, optamos por descansar no templo por um dia, já que estavamos deveras exaustos.

Segui para meu quarto, vendo já ao longe, Tilion ficando por conversar com algumas das garotas do templo. Sem maiores importancias, me dirigi ao quarto onde tomei um banho e acabei por dormir. Na manhã seguinte, segui para o "salão" de reuniões, indicado pelas clérigas do local. Lá, o grupo todo estava praticamente reunido. Teriamos que decidir ali, qual seria o plano, ainda mais sabendo que teriamos que caçar os sorvedores e que Bors teria a reunião com os reis em 1 mês.

Optamos por verificar a criatura que estava mais próxima de nós (que descobrimos ser a de Tilion), e decidirmos se caçariamos ou seguiriamos para o norte. Fosse o caso, tentariamos juntar todas ou mesmo aprisionar a alma delas para utiliza-las todas de uma vez (essa última parte seria estudada por Milo). Decidido tudo isso, pegamos nossas coisas e seguimos viagem, sendo guiados por Tilion que tentava detectar o sorvedor (Adiciono o Fato de que após uma conversa com Ragnar, fiz uma troca com o mesmo e ele me cedeu um Escudo de Corpo Apanhador de Flechas).

Após alguns poucos dias de viagem, acabamos notando uma pessoa parada no meio da floresta. Eu e Bors o reconhecemos como sendo o "undertaker", ou o coveiro que haviamos conhecido a tanto tempo antes, como parte do grupo de Yaggi, o irmão de nosso colega Bárbaro Ragnar. Me adiantei para cumprimentar o guerreiro, que após uma breve apresentação, me ergueu no ar pelo pescoço, e me lançou ao chão, tentando me sufocar em seguida. Mesmo tentando me soltar, era quase que impossível. Entretanto, antes que fizesse algo (mesmo com o resto do grupo tentando atingi-lo), uma corda o envolveu pelo pescoço, erguendo-o no ar. Seguido a esse fato, ouvimos uma voz conhecida gritando para que fugissemos.

Nos erguemos e corremos, antes que o Undertaker se libertasse. Pouco depois disso, várias árvores começaram a cair ao nosso lado, pois algo (Ou alguem) havia sido jogado com tamanha força, que nem mesmo a madeira daquelas antigas árvores conseguiu para-lo. Após alguns momentos, aquilo que parecia uma sombra, se revelou como o Rastiff também do grupo de Yaggi. Olhamos para trás, e logo vimos Undertaker se libertando e agora, com chamas nas mãos, que rapidamente o envolveram por todo o corpo, antes que ele voltasse a correr em nossa direção.

Quando parecia que ele estava para nos alcançar, o que parecia ser um clérigo o atingiu com um grande clarão de luz, virado-se para nós e gritando para que continuassemos, dizendo que não queria que ficassemos, pois não queria que tentassemos matar o amigo dele, nem vice e versa. Em seguida, continuamos correndo, para ao longe, notarmos algumas árvores caindo...e em seguida, um Rinoceronte passar correndo em direção ao Undertaker. O que mais nos surpreendeu foi que antes de atingir o guerreiro, Undertaker, segurando o rinoceronte pelo chifre e pescoço, apenas o jogou longe. O clérigo foi o próximo a ser jogado para trás. Continuamos a correr na direção oposta do guerreiro, enquanto Tilleon lançava para trás um bastão de fumaça e uma pedra trovão. Isso entretanto, não foi o suficiente para para-lo.

Pouco depois, uma pessoa vestida com uma armadura completa passou a galope de um cavalo, e saltando do mesmo saltou em cima de undertaker, que após remover o elmo e tentar imobilizar o guerreiro, se revelou sendo o próprio Yaggi. Undertaker se livrou dele também, antes de ser novamente atacado pelo Rastiff, que também foi lançado para longe. O guerreiro parecia muito mais, uma montanha que se movia. Se tivessemos que lutar, provávelmente alguns de nós estariam mortos ao fim do combate.

Quando o guerreiro passava a caminhar novamente em nossa direção, o que parecia ser um espírito surgiu através do peito dele. Parecia ser uma Halfling, que sussurava coisas ao ouvido do guerreiro. As chamas em torno do corpo de Undertaker logo desapareceram, e foi quando o clérigo e Yaggi conseguiram imobiliza-lo no chão. Aguardamos alguns momentos antes de nos aproximarmos novamente. Undertaker já preso ao chão pelos companheiros, respirava pesadamente.

Perguntamos o motivo de tudo aquilo, e nos informaram que ele era um dos Sorvedores de Alma que existiam no mundo. E que havia ido atrás de nós para nos matar, suspeitavamos que seria uma ordem dada por Prometheus. O Clima ficou mais tenso depois que descobrimos sobre a morte de um dos integrantes do grupo, a pequena Halfling. Yaggi aproveitou ainda para falar, que algo havia acontecido na Morada dos Imortais. Que os Grandes heróis haviam voltado, e que ele achava que uma tarefa tão gigantesca como a nossa, deveria ser direcionada a eles. Adicional a isso, informou que eles possuiam um acampamento ao sul. Seguimos viagem logo em seguida a direção de tais heróis.

Tilian seguiu na frente, como batedor enquanto fomos aos poucos caminhando atrás dele. Após algum tempo, uma flecha veio em nossa direção, um sinal de Tilian. Pegamos nossas armas, e fomos em disparada até onde ele estava. Lá, encontramos um esquilo morto, e não parecia ser por causas naturais. Tilian surgiu informando que havia visto um Orc. Passamos a novamente seguir viagem em direção ao acampamento, porém, novamente fomos interrompidos. Uma voz vinda do nada, pedia para nos anunciarmos. Após uma rápida "conversa" por assim se dizer, um anão surgiu, e nos guiou até o Acampamento. Aquele anão, me vinha a memória da estátua na morada dos imortais. Aquele era Kratos, um dos heróis que havia salvo o mundo.

Chegamos ao acampamento lotado de diferentes pessoas. Uma guerreira Elfa com um arco duplo, um guerreiro que estava encostado em um grande leão atroz, Kratos e muitos outros...pude contar pelo menos 17.

Sir Falks apareceu pouco depois, e foi chamado pelo nome "Faustin" por Kratos. Disse o velho guerreiro que aquele "Milagre" havia ocorrido graças a última coisa que ele tinha poder de fazer. Trazer os guerreiros a vida por 1 mês...e depois partir com eles. Contei a ele tudo que havia ocorrido, desde a guerra com Kroza, a revolta de Prometheus. Ele ficou de certo modo abismado, e logo, fomos todos surpreendidos por uma nova entidade a chegar ao lugar. Todos o observavam com uma certa surpresa. Siegfried também era o nome dele, de acordo com as frases que iam surgindo pelo acampamento.

Ele rapidamente contou sobre sua história. Ele não possuia uma estátua na Morada conforme os outros membros que ali estavam. Ele estava vivo, e jovem. Contou-nos sobre um lugar, onde o tempo praticamente não passava. Onde ele havia morado, estudado e se transformado. E junto a ele, um novo plano foi traçado. Pelas palavras dele, não seriamos páreo para nenhum de nossos próximos inimigos. E o melhor a ser feito naquele momento, seria sermos treinados pelos grandes heróis, durante pelo menos 20 dias, antes do grande grupo marchar para Kroza e encerrar a Guerra Krozana, e o Rei Lauth de uma vez por todas.

Sem objeções aceitamos. Ele nos levaria para lá, e seriamos treinados. Sir Falks, Kratos e alguns outros seriam os nossos professores. E para nossa surpresa (novamente...), fomos teletransportados para uma gigantesca caverna. No centro da mesma, uma flor de lótus boiava em um pequeno laguinho, cercada pela luz do dia. A frente dela, um homem de olhos puxados meditava. Siegfried nos avisou que nada que fizessemos iria tira-lo daquele transe. Foi quando ele assumiu sua forma "verdadeira". Vimos o rapaz que a pouco falava conosco em um acampamento se transformar no maior dos dragões que eu já tinha ouvido falar. Um Dragão Dourado, que pela aparência era um dos, senão o mais antigo vivo.

Siegfried disse que cada 1 teria um professor, e assim, levou Milo para o treinamento,se teletransportando para algum outro lugar. Kratos veio a frente perguntando quem desejava se tornar um homem de verdade, e Ragnar logo se anunciou. Kratos sorriu e solicitou o transporte...e ambos novamente sumiram. Em seguida, Sir Falks com uma pequena frase, vestiu-se com uma armadura vermelha, em um desenho que eu jamais havia visto. Ele havia informado que tinha aprendido um pouco de tudo ao longo de suas aventuras. Me adiantei, e informei a todos que desejava treinar com Sir Falks. Apesar de mal ter tido tempo de conhece-lo, eu confiava naquele guerreiro.

Após anunciar que desejava que Siegfried transportasse ele e outro Siegfried, ouvimos uma breve risada, e logo desaparecemos.

Aparecemos dentro do que parecia ser um templo, cuja arquitetura eu também jamais tinha visto. Sir Falks sentava-se do lado oposto da onde eu havia aparecido, portando uma Katana em sua cintura. Pediu que retirasse os sapatos e entrasse ao local, e assim o fiz.

Quando pediu para que mostrasse o que eu sabia fazer, antes mesmo de puxar meu escudo e minha espada, Sir Falks, ou Faustin, já havia passado por mim, deixando um pequeno corte na lateral de meu rosto...um movimento, tão rápido, que meus olhos não tiveram tempo de acompanhar. Ele disse que eu dependia demais do escudo e da armadura, e isso prendia minha habilidade. Antes do novo assalto, pedi um momento. Ele apenas concordou. Removi então o escudo de minhas costas e o coloquei no canto do tempo. Lutaria ao estilo de meu professor. Nos primeiros golpes, em menos de segundos a espada dele já apontava contra minha garganta. Ele então solicitou que eu retirasse a armadura, e antes que eu conseguisse faze-lo, ele arrebentou todas as amarras da mesma, com golpes novamente, extremamente rápidos. E então ele disse que eu precisaria de uma armadura resistente como a dele, uma vez que a minha estava podre. E provou isso, pisando e afuntando o peitoral da armadura de Mithral, herança de Cormyr.

Os Golpes continuaram até retalhar minha camisa. Novamente, ele falou.

"Você retirou a armadura, mas continua a lutar como se o peso dela ainda existisse!"

E então que notei. Sir Falks, estava lutando com os olhos vendados. Atendi a última solicitação dele logo após isso. Peguei uma venda que estava ao chão e a enrolei, tapando meus olhos.

E que começassem as lições!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Olhos sobre o Mundo: Deserto Desolado

Nas partes sudeste do continente encontrasse o maior de tds os temores dos grandes cavaleiros de tds os reinos, o Deserto Desolado é de longe o lugar mais desesperador dessas terras, sua temperatura varia desde um calor digno das forjas dos anões a um frio noturno q deixa até mesmo um norus tremendo.



Os estrangeiros que decidirem viajar por essas terras devem estar preparados pra morrer de fome, de sede, de calor ou de frio. E mesmo se essas coisas não os matarem, as serpentes e as nagas vão fazer.



Existem dois povos que sobrevivem a essa condição de vida lastimavel, o mais conhecido deles, os Rastiffs, possuem não apenas uma resitencia natural a esse sistema, como tb se favoressem dele contra invasões e guerras. Suas cidades são fortalezas em volta de pequenos haarens, sua habilidade de resistir a dias sem água ajudam em suas viajem pelo deserto arido. Os Beduinos, como eles chamam, é um povo dentros dos rastiffs que mais conhece o deserto, mestres da sobrevivencia e do manejo a cimitarra, esses nomades do deserto podem ser contratados em vilarejos proximos ao deserto e podem sem duvida ler vc aonde vc quiser lah dentro, se vc sobreviver a isso. Dificilmente um rastiff se perde em qq lugar do mundo, mas especificamente no Deserto Desolado isso se torna impossivel, porem o segredo de como eles fazem isso ainda é um misteiro


O outro povo do deserto é ainda mais sombrio e misterioso q os rastiffs, os Yuan Ti, ou Povo Serpente, são mestres da furtividade. Suas habilidades natas nessa arte os transfomaram em um povo discreto e predador. Pouco se sabe de sua cultura, mas oque descobriu-se até o presente momento é q possuem uma sociedade xamanista e tribal, são carnivoros e canibalistas. Alguns possuem a mente praticamente animalesca, porem seus lideres e xamãs são considerados uma das criaturas mais maliciosas e inteligente dessas terras.


Apesar das construções do deserto serem tipicamentes de barro e argila, encontra-se ruinas antigas feitas em pedras , algumas até de alvenaria mais refinada. Mostrando que nessas terra a muito tempo atras poderia existir outros povos ou civilizações, ou ainda que naum existia esse deserto. Isso só mostra q assim como os povos que vivem nele, o deserto tambem é um grande misterio

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Criação do mundo Parte 3: Os Outros

Anos se passaram apos o presente de Prometheus, assim como foi dito pelo deus, os humanos envelheciam, ficam feios com a idade e morriam, os anões tb envelheciam, porem mantinha seu ar de autoridade, sua superioridade até a chegada da morte, porém os elfos não, kda ano q passava eles se tornavam mais belos, mais elegantes. E isso gera muita inveja dos humanos.

Os anões, escondidos nas montanhas, possa dias sem nem mesmo ver a luz do sol, e isso desperta a loucura nos membros dos Corações de Pedra, o clã dos mineiradores fica sedendo pelas sombras e quase leva td a montanha a ruina, uma guerra surge dentro da montanha, e os Corações de Pedra são expulso da sociedade anã, mas não da montanha. Hoje eles vivem tão fundo dentro de minoria que dizem q eles nunca mais viram a luz do sol.

Devido a sua imortalidade, os elfos dominam todas as terras secas do continente, os humanos reduzidos a um numero muito menor passam a trata-los como reis e a casta dominante da realeza também é a mais imponente, O Drows, como ele se autodenominaram, são em sua grande parte lideres e reis, sempre estão em cargos altos isso gera mais inveja ainda do povo humano.
Todo lugar q possue um povo opressor possue um povo oprimido, e os humanos odeiam a posição de segundo lugar nas terras secas. Isso rende diversas revoltas humanas, e mais ainda assassinatos. Muitos humanos fogem das terras mais temperadas pra zonas onde a vida é mais dura, porem livre
Um pekeno grupo seguio a norte e foi viver no gelo e em temperaturas baixissimas que faziam até o seu pensamento congelar. Eqnto um outro grupo seguiu a sul, para o deserto, onde a terra é tão seca q de lah nd nasce ou cresce, porem oq eles buscam não eh uma vida melhor, é uma vida livre
Ainda nas terras dos elfos muitos humanos começam a montar resitistencia, e uma rebelião explode, e junto com ela, guerra. A raça humana esta em minoria, porem possue uma habilidade sem igual de adaptação, e isso acaba por coloca-los em vantagem nos territorios mais aridos ou frios do continente, outra coisa q deixa bem equilibrada é a união de um grupo de caçadores elficos a causa humana, essa casta xamanica, conhecida como elfos das florestas, eles usam a sua maestria com o a machadinha para vencer os seus irmãos elficos, oque foi fundamental para para a vitoria humana.
Outro ponto fundamental nessa grande guerra foi a saida dos anões da montanha, como lhe foi ordenado por Solaris quando lhes deu a vida, os anões sairam da montanha pra proteger os seus irmãos.
Casta por casta dos elfos começaram a aderir a causa humana e isso foi deixando os drows cada vez mais enraivessidos. Qndo a guerra começou a chegar no fim, muitos elfos já haviam morrido, e os humanos eram predominantes nas terras. Mas algo estranho aconteceu bem no fim desse tempo, os elfos selvagens, os primeiros a se aliarem aos humanos, realizaram um ritual xamanico pra adquirirrem mais poder, esse ritual envolvia muito sacrificio de criaturas humanoides e canibalismo. O ritual realmente deixou os elfos selvagens mais fortes, porem deformaram sua carne e pele, destruiran seuas façes deixando eles parecido com pesadelos ambulantes.
Não era só sua aparencia q avia se transformado, sua mente começou um desejo doentio por sangue, e o gosto da carne humanoide passou a ser apreciado por tds do clã.
Os anões por sua devoção a proteção das outras raças criaram uma linha de frente dura contra essas novas monstruosidades, ambos passaram a se caçar por tds os lado, e uma inimizade cresceu.
Qndo os anões em maior numero conseguiu juntar grande parte dessas criaturas, eles realizaram um conclave para ouvir dos outros seres a postura q deveriam tomar perante aos dois grandes problemas q tinham agora, os canibais e os drows.
Os anões foram os primeiros a falar, qnto aos prisioneiros drows ele pediram q fossem colocados sobre os cuidados dos anões para ensina-los respeito e força e qnto aos canibais eles pediram extinção dos mesmos.
Muitas humanos concordaram com os anões e muitos elfos tb logo a opção dos anões seriam colocadas em pratica. Era o que se esperava, até q o Drow tomou a palavra e ofereceu a tds as raças algo q nenhuma delas nem sonhava em praticar. Devido a seus milhares anos de vida, e a sua majestificação os Drow tiveram tempo pra se aproximar dos deuses, a ponto de controlar os poderes terrenos a sua vontade. E foi isso q eles ofereceram. A magia arcana.
Logo de saida os anões recusaram e disseram q akilo era só uma maneira deles voltassem a controlar os outros povos, mas como sempre quem esta certo nunca é ouvido, e os drows foram obrigados a ensinar a magia a outras raças, e q apartir dakele momento eles estariam confinados a cavernas e buracos para q aprendensse como é viver abaixo dos outros. Os anões enlouquecidos foram contra isso e se negaram a aprender a magia dada pelo Drow, e teriam já se retirado se não fosse o problema dos canibais.
Qndo eles foram chamados a entrar td pareciam assustados, o tempo sem comer carne havia transformado leões em cordeiros, o lider dele se adiantou, pediu misericordia, disse q akilo havia sido um erro e q não voltaria a fazer. Os anões não quiseram ouvir e dariam a sentença se não fosse pela intromissão novamente dos drows. O elfo de pele negra tomou a frente e sugeriu q ao inves de serem mortos poderiam ser transformado em escravos, seriam mulas para o trabalho pesado.
O lider pediu q akilo não fosse feito, pois seria como esquecer tudo pelo qual os humanos lutaram, que preferia q fosse dado a morte a eles, mas eles nãos estavam em posição de ser ouvidos. Em segundos a ambição humana foi tomada, e numa rapida votação os ficou decidido que os canibais seriam agora escravos dos humanos, q estariam abaixo de qualquer outro povo, até mesmo dos drows e que não mais poderiam se chamar de elfos, apartir desse momento eles seriam chamdos de Vergonha por tds, na linguagem elfica ficaria como Orcs.
Os anões gritaram e xingaram, disse q os humanos só pensavam neles, dissem q eles cometeram um erro q naum deve ser pago assim, deveria ser dado a chance da morte honrosa a eles, mas os humanos só escutavam sua propia ambição. Os orcs disseram que akilo foi um ato de traição dos humanos e que eles pagariam um dia por não ter dado a morte a eles, os anões recolheram suas coisas e se retiraram, disseram q aos orcs q lhe dariam a morte honrosa sempre q possivel, e disse ao humanos que a ambição iria leva-los a ruina, como levou o seu propio clã, e voltaram para as montanhas.
Ao outros elfos os humanos pediram q retornassem as suas florestas que não mais desrespeitassem os verdadeiros donos dos campos.
Paralelamente a isso ao extremo norte do continente um navio humano naufragou e nele continham 4 crianças. O navio ficou perdido por 15 anos, qndo uma canoa voltou, nela havia um homem, de mais ou menos 2,5m de altura, com cicatrizes na cara, e com a força de um gigante. Ele disse se chamar Nor, uma das crianças do navio, e q ele havia sobrevivido tds esses anos no mar, nadando e pescando, lutando contra tubarões q vinham devora-lo e lulas gigantes. A historia dele se espalhou por td o continente e o povo passou a chamar seus decendentes de Norus.
No sul , em meio ao deserto seco algo tb acontecia q mudaria pra sempre o mundo. Um grupo nomade sumiu no deserto, qndo foram achados eles disseram q sobreviveram graças a boa vontade do deserto e que viveriam eternamente lah, desde entaum o Clan dos Rastiff vive no deserto e diz q conversa com o deserto, a paciencia e sabedoria deles eh conhecida no mundo td nos dias de hj.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O despertar em novo mundo

A planice seca do sul do continente eh um campo de batalha perfeito pra grandes exercitos, ou pra grandes guerreiros. Por isso é nessa terra q os horois são louvados, lá ainda de pé encontrasse a ultima morada passifica dentro do reino de Kroza, o unico lugar onde os herois ainda vivem, mas não por muito tempo...



- Sir Falkin, peço q o senhor entenda, a morada não tem mais representatividade nesse reino, o maior heroi q já existiu ainda vive, e é o Grande Rei-Deus. O senhor ainda tera o seu trabalho, porém agora será como mantenedor do maior templo q essas terras já viu. - Diz o capitão Krozano, postando a flamula de seu estado.


- Nobre capitão, suas juras divinas não pertemcem a mim. meu unico juramento é proteger este lugar, de tds e contra tds, mesmo q isso leve a minha morte. Honro seu senhor, desde q ele me honre tb, caso contrario a Morada estará fechada a tda nobresa krozana.


- Senhor temo q esta errado, um deus não deve honrar um mortal, mas o contrario.


- Seria isso se o rei fosse digno de honra - diz um homem subindo lentamente a grande escadaria do lugar, carrega com ele a areia de uma viajem longa, e as marcas de diversas batalhas, as espadas brilham como se fossem novas apesar das ranhuras em suas laminas, a barba por fazer e os olhos cansados confirmam a viajem longa, mas é o cheiro de sangue ainda fresco q confirma o poder do grande guerreiro q acaba de entrar.


- Sir Alian, a tempos espero sua visita, pq a demora? diz Sir Falkin com cara de espanto ao ver q o cabelo de seu pupulio esta com manchas de sangue seco.


- Meu Mestre, encontrei por esse meio de estrada crentes do Rei-Deus, q me "ofereceram" a oportunidade de ingressar no exercito dito rei.


- Senhor esse é o sonho de td cavaleiro, lutar por um amo e um ideal alem dele mesmo. - Diz o capitão com orgulho nos olhos.


- Capitão, tenho um amo, ele chamasse Solaris, e tenho um ideal maior, q eh erradicar pra sempre o seu dito Rei-Deus da face da terra. Avise seu amo q estou reunindo forças, e declaro guerra a terra de Kroza nesse momento.


- E devo dizer q terra declara guerra ao Kroza?- diz sarcasticamente o capitão.


- A terra dos homens de pensamentos livres. Agora saia daki. - diz Sir Alian com raiva nos olhos.


- Minha conversa com Sir Falkin não terminou...


- Creio q terminou nobre capitão, pois assim como Sir Alian, eu tb sou pertencente a terra dos homens de pensamentos livre, por isso acho q estamos em guerra.


- Vcs acabam de cometer um erro irreparavel. Sinto pelos dois.- diz o capitão ao virar as costas e se retirar rapidamente pelas escadas.


As luas passam, 4 delas até q novamente a casa dos imortais seja nosso foco. porem a cena agora é diferente, a frente do templo um onde antes era uma planice calma e seca, agora tendas e mais tendas se erguem, se for contadas as cabeças, seriam por volta de 200 pessoas, a aparencia eh de mais de 500.

Um home se adianta, pega um chifre e assobra, tds os homens se levantam, e ele grita frente a antiga Morada.

- Sir Falkin e Sir Alian, estão presos por heresia, difamação e ato de traição contra o seu rei, entregem suas armas e...

Num soprar do vento o menssageiro se cala, uma flecha atravessa sua garganta e o berruba em um milesimo de segundo.

Os duzentos homens se calam.

De dentro da morada sai um anão, barbas vermelhas indo pro branco, no rosto marca de diversas batalhas ganhas, nas costas dois machados avermelhados, nos olhos passam filmes de diversas historias, de diversos anos de diversas batalhas, uma cota de mitrhial cobre seu corpo.

Ele sai, olha para os soldados como se procurasse algo e grita.

- Não tem nem 500 homens aki, como vou me aquecer pra batalha de verdade?

De dentro sai um humano, alto como um norus, forte como um norus, portando um peitoral de aço sujo e velho, uma espada q brilha como prata, com o rosto de um dragão baforando a lamina dela. Ele sai, olha os homens em volta, e diz para o anão.

-Kratos, lembre-se nem tds aki estão aki pq querem...

- Entaum que eles corram. - diz o anão

- Não é assim Kratos, vc sabe.

- RRRRR- rosna o pekeno anão perto do gigantesco barbaro.
Uma voz ecoa de dentro do templo, uma voz feminina, tão delicada qndo rude.
- Os dois acelerem isso, não temos muito tempo.
- RRRR Elfos... - diz o anão com um novo grunido
- Haha, vamos acabar logo com isso
O anão rapidamente começa a descer as escadas, e a tropa começa a subir elas com velocidade
O barbaro diz ainda:
- É um prazer lutar ao seu lado mais uma vez Kratos, e ao seu tb Valenthi.
- Digo o mesmo Argaoin, digo o mesmo -resmunga o anão antes de se atirar em meio ao exercito com seus machados em punho...

sábado, 2 de outubro de 2010

Capítulo 16: Reviravolta

Data do Jogo: 02/10/2010

Conforme navegávamos, em direção ao Porto das Tartarugas, acabei notando que a cada dia que se passava, parecia que eu começava a envelhecer 1 ano. E esse efeito parecia não estar restrito apenas a mim, mas sim para meus outros companheiros...

Conforme desembarcamos, já tiramos nossos cavalos e avançamos rapidamente em direção a Floresta, sem parar nem para descansar ali. Mais alguns dias se passaram, e mais envelhecimento veio. Continuamos seguindo por mais alguns dias, sem maiores preocupações....até que em determinado momento, um ser surgiu por entre as árvores secas daquele local. Eesha, ou pelo menos parecia. Em pouco tempo se declarou como Orcus em pessoa, utilizando apenas como casca o corpo de Eesha.

Dizia ele que ele vinha em paz, querendo ajudar. Em poucos segundos, Lauzen acabou desmaiando em cima do próprio cavalo...não sei por qual motivo, mas coisa boa não deveria ter sido.

Debatemos por vários minutos até que Eesha, ou Orcus, falasse seu plano. Ele impediria a continuidade da “Maldição” de Prometheus que estava nos envelhecendo, e nós simplesmente continuaríamos com nosso plano para impedir o Deus da Morte. Ele sairia ganhando de qualquer maneira.

Lauzen, já desperto, recusou veemente a oferta e passou a cavalgar para longe. Eu me recusei, pelo simples fato de que não faria um pacto com o demônio que destruiu Cormyr, e me retirei. Bors veio junto conosco, e apenas [insira nome do Ladino], o ladino e Ragnar ficaram. Lauzen então, quando já havíamos nos distanciado, sentenciou o que eu concordaria. Não poderíamos confiar nos que ficaram lá. Eesha já havia o feito no passado...e terminou como terminou.

Ambos os que ficaram para trás, se uniram momentos depois...e continuamos avançando. Mais alguns dias se passaram até que avançássemos para próximos a uma vila que ficava não muito longe da floresta. Uma Vila de refugiados e fugitivos de Cormyr. A maioria já se encontrava em suas casas, mas um, especificamente 1 ficou do lado de fora. Aquele eu já conhecia a muito tempo...A única pessoa a saber do meu segredo com a princesa, e também o melhor cozinheiro que o Castelo já havia tido. Millo.

Rapidamente me aproximei e me apresentei ao antigo cozinheiro, que mantinha-se lendo um livro enquanto guardava um pequeno caldeirão que esquentava na fogueira. De início não me reconheceu (Pelos dias que passaram desde o encontro com Prometheus, todos no grupo haviam envelhecido 13 anos), mas depois de uma rápida explicação tudo se acertou.

Com a aparente fome do grupo, Millo pegou alguns ingredientes e passou a corta-los e jogar dentro do Caldeirão, para momentos seguintes solicitar minha ajuda para carregar o caldeirão da “sopa” para sua casa. E para lá nos guiamos. Iamos comendo a refeição servida por Millo (que era gostosa além de extremamente revigorante), quando um ser abriu a porta da casa, e estendeu para o (insira nome do ladino). O ser logo elogiou o aroma da comida, e Millo serviu uma caneca para o mesmo, que ao baixar o manto, se revelou como novamente Eesha.

Bors e o ladino logo foram para o lado de fora para conversar com o demônio, e Lauzen do lado de perto, ficou próximo a porta para ouvir a conversa. Nesse intervalo, passei a narrar tudo que havia ocorrido nos últimos tempos para Millo, e quando acabei, Lauzen logo me informou que Bors também havia aceito o “presente” de Orcus.

Quando os 2 voltavam a entrar na casa, já perguntavam a Millo porque não havia falado que era um Arcano. De fato, até eu fiquei surpreso em descobrir que o antigo Cozinheiro era agora um Mago muito bem informado. Millo então passou a contar o que havia ocorrido desde sua saída do Reino caído.

Contou desde quando acabou encontrando a princesa após a queda de Cormyr, até ao nascimento do Ser Perfeito. Dizia ele, que estavam ele, a Princesa, um Guerreiro Norus e um outro acompanhante. Este especificamente, acabou levando a criança após alguns anos, deixando um bilhete onde anunciava que era Prometheus. Pouco tempo depois, o pequeno grupo foi atacado pelos Carnificinas...e a princesa veio a morrer. Isso. Morrer. A última chama da família real de Cormyr, Protegida e grande amada desde cavaleiro que aqui escreve, havia morrido.

Nos segundos sequenciais, não cheguei a prestar atenção nas palavras ditas. Comentavam algo sobre um pergaminho, sobre os Sorvedores de Almas (Seres colocados por Prometheus no plano com o intuito de levar as almas para o plano dos mortos), e um ritual. Após muita, e muita conversa...decidimos seguir para o Templo de Luna, conforme indicado por Lauzen. Tentando adiantar as coisas, Millo procurou em seus itens por algo que ajudasse...e encontrou um pergaminho de teletransporte.

Millo disse que conseguiria aumentar a potência do item, e levar a todos. E realmente o fez...abrindo um corte no próprio braço. Quando nos demos por si, estávamos no meio do templo, cercados de Clérigas e Amazonas de Luna, que nos apontavam suas lanças. Ao ver Lauzen, elas logo as baixaram, e correram para chamar a sumo sacerdotisa. O ladino e Millo começaram a conversar com elas, indo para lá e para cá, chegando a ignorar os companheiros que queriam conversar com eles (como eu para Millo).

De qualquer maneira...em poucos momentos, a Sumo Sacerdotisa acabou se revelando, vestindo uma armadura de combate e capa azul. Após uma rápida conversa ela explicou que Luna já não estava atendendo a eles, e que também, ninguém conseguia utilizar os poderes da deusa. Aparentemente, ela estava concentrando suas energias.

Foi quando todos foram surpreendidos pela voz de Eesha, afirmando que ele havia avisado, mas que vinha em paz ao templo de uma deusa pacífica. A Sumo sacerdotisa solicitou que não atacassem o demônio e nos dirigimos para um salão mais isolado.

Lá, Eesha ofereceu pela última vez o presente aos que não haviam aceitos. Alegando muitas coisas, até mesmo sobre a Princesa...

Naquele momento, ou decidíamos por enfrentar Prometheus de frente, sem que sua maldição nos afetasse mais...ou morreríamos procurando um jeito.

Com a preocupação do conflito com o Ser Perfeito, Bors então disse que abriria mão e si. Descobriria a fraqueza da criatura com Orcus, e pagaria posteriormente o preço. A única condição seria que eu e Lauzen dividíssemos o Reino novamente, dizendo que tinha a frente dele os dois reis.

Com um ditado antigo, “O Inimigo de meu inimigo é um problema para depois. Por hora ele pode ser útil.” Foi aplicado. Eu e Lauzen finalmente, aceitamos a “proteção” de Orcus, e passamos a sentir a localização de nossos Sorvedores. O Plano era simples. Matar o Sorvedor, Realizar o ritual e ir com o próprio corpo para o Mundo dos Mortos.

Lauzen foi o último a aceitar o contrato e apertar a mão de Eesha. Naquela hora, ficou também claro o porque de Orcus dizer tantas vezes que o corpo era fraco e não o suportaria muito mais....logo após apertar a mão do paladino, o Thiefling riu...e explodiu em uma nuvem e sangue e carne. Eesha deixava de existir.

Sinceramente? Mesmo com esse plano louco, eu não tinha muito a perder. Mas eu não cairia tão fácil. Cormyr iria renascer ainda. Infelizmente, sem a princesa.