domingo, 7 de novembro de 2010

Capítulo 18: O Samurai

Data do Jogo: 06/11/2010

O Duelo as cegas, procedeu com dificuldade. Sir Falks era rápido, e atacava com mais precisão que eu poderia reagir. Mesmo efetuando o mesmo processo que lutei anos atrás contra a criatura na escuridão no meio da floresta, com ele era diferente.

Mesmo com ele me dando dicas, consegui atingi-lo apenas 1 vez depois de receber aproximadamente 8 golpes. Naquele momento ele pediu que eu tirasse a venda e o seguisse. Saimos do "templo" e seguimos para o lado de fora, um grandioso jardim com um enorme espaço aberto seria o próximo local de treino.

Após alguns rápidos treinos, ele apontou um grandioso muro. E utilizando do peitoral, subiu sem maiores dificuldades. Ele pediu para que eu fizesse o mesmo, utilizando de minha armadura. Voltei ao local onde haviamos começado o treinamento e vesti a armadura completa. Em seguida, tentei subir, mas não consegui. Tentei novamente, e quando parecia estar dando tudo certo, acabei caindo de novo.

Sir Falks me disse que a culpa disso era que a armadura carregava um fardo muito grande, um fardo ao qual não me pertencia apesar de eu carrega-lo comigo. Ele sugeriu que trocassemos de armadura, e assim o fizemos, comigo vestindo apenas o peitoral da armadura dele desta vez. Ele tomou distancia e pulou, subindo no muro com facilidade.

Repeti o ato, porém, conforme ele solicitou fui vendado. Corri e finalmente, subindo no muro. Lá, fui surpreendido por Sir Falks, que disse que agora a continuação do treino, seria lutar ali com ele, naquela minúscula plataforma que deveria ter apenas 10 CM's. Trocamos alguns golpes, comigo tentando manter o equilíbrio o máximo possível enquanto combatiamos. Não sei se foi pelo cansaço, ou pelas feridas com a espada que ainda não haviam sido totalmente cicatrizadas, mas após alguns golpes, Sir Falks, girou em cima da plataforma, aplicando uma rasteira seguida de um rápido golpe que me fez apagar, e cair de cima do muro.

Acordei tempos depois dentro do pequeno templo. Minha armadura estava ao meu lado, reparada. Sir Falks disse que havia arrumado os pequenos defeitos durante os dias que fiquei apagado. Dizia ele que o tempo infelizmente era curto demais, e que nosso treino havia enfim chego a um fim. Porém, como teste final, ele queria me desafiar utilizando de tudo que eu sabia antes do treino. Aceitei, mas em troca pedi que ele me ensinasse tudo sobre a Ordem dos Samurais, estilos, metas, juramentos...em si, tudo.

Falks disse que ele não teria tempo para ensinar tudo, mas que Chon, explicaria, pois o mesmo iria me levar junto dos outros que estivessem prontos para continuar o treino final. Concordei com ele, e vesti minha armadura, juntamente de minha espada e escudo. A luta seria com o melhor de ambos.

Com a espada já em chamas, investi contra ele, que aguardava com a Katana Embainhada. Conforme ataquei, ele recuou e sacou a espada rapidamente, com uma força que me surpreendeu. Conforme ele girava no próprio eixo, e voltava a se virar contra mim, ataquei-o novamente. Foi naquele Momento que ele desferiu o segundo e último golpe do combate. Se o golpe tivesse descido a mira um pouco mais abaixo, eu provávelmente teria morrido. A katana deslizou pela lateral do meu queixo, passando pelo canto dos meus lábios e subindo pelo meu olho (sem atingi-lo), encerrando por partir a minha sombrancelha. Vi o sangue escorrer pela minha vista, enquanto caia de joelhos, vencido.

Sir Falks, de fato era muito superior...e como ele mesmo disse, lutas de Samurais costumam ser rápidas.

Poucos momentos depois, Chon apareceu. Fomos apresentados e após uma rápida conversa iriamos sair, quando Sir Falks nos interrompeu. Ele me estendeu uma grande caixa dizendo ser o último presente dele. Dentro dela, uma grande armadura, igual a dele, também convocável. Retirei a minha, e chamei pela palavra de ativação. A armadura vestiu-se em mim, e logo adaptou-se, tomando a forma da mesma que eu acabará de retirar, porém muito mais ornamentada e polida.

Agradeci novamente aquele que havia tanto me ensinado, e logo Chon me levou, para o local onde Millo e o Grande Dragão Dourado aguardavam. Millo retinha em mãos um Ovo pequeno. Ele também se despediu e nós fomos levados por Chon para agora, junto de Tillian, que recebeu de sua mestra, a Aljava que a mesma carregava, e com isso, fomos levados ao antigo continente de Chon.

Lá, estavamos em um grande salão decorado da mesma maneira que o local onde treinei. Chon sentou-se a nossa frente e disse para nos sentarmos. Falou que tentaria responder a todas as nossas perguntas, e assim começamos a pergunta-las. Em relação a nosso panteão, ou nosso mundo, ele não poderia responde-las, já que não faziam parte da área de influência dele.

Então, ele resolveu nos levar até o outro salão. Caminhamos alguns momentos antes de adentrarmos em uma gigantesca biblioteca. Lá, ainda existiam alguns homens que escreviam e escreviam sem parar. Chon nos explicou que eles escreviam tudo que foi, e que é. Nós teriamos acesso a biblioteca para resolver nossas questões por algumas horas, pois do time inteiro, nós tinhamos os 3 sentimentos mais significantes e que mais nínguem no grupo tinha em tamanha quantia. Tilian a Persistencia, Millo a Vontade e eu, o Amor.

Inicialmente nos separamos, já que tinhamos um tempo fixo para pesquisar. Cada um procurou pelo que desejava. Eu procurei por informações sobre os Samurais e o reino deles. Contava-se que eram todos servos a alguem, ou alguma instituição. Temidos no campo de batalha, guerreiros extremamente valorosos, que levavam a Honra acima de tudo. Praticamente os Cavaleiros do Reino Oriental.

Após essa pesquisa voltei aos meus dois companheiros, e chegamos a um consenso que a próxima pesquisa deveria revelar algo sobre os Deuses, sobre Prometheus, ou qualquer coisa relacionada a tal. Após tais pesquisas, nós nos reunimos. Criamos diversas teorias sobre o que acontecera com Prometheus para agir assim. Millo fixou-se na idéia de que ele teria sido corrompido e no fim fazia isso tudo pelo bem dos Humanos, por ser o que talvez mais amasse-os. Eu sinceramente fiquei em dúvida sobre isso...mas o que mais poderia falar? Não haviam explicações que não fossem que ele estava tentando destruir Solaris e assumir o poder...e depois só os próprios Deuses sabem.

Não sei exatamente onde tudo isso irá resultar...mas acho que agora, nada mais podemos fazer. Só continuar a seguir em frente...e encerrar o treino, para enfim, atingirmos nosso destino.

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