sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A noite é fria nas terras de Kroza, suas paredes de rochas negras e o ar fetido deixam a cidade com um jeito de cemiterio, mas a cidade está viva, pelo menos dentro dos muros do castelo
- Vossa majestade, tomamos Cormyr e fizemos como o senhor mandou- diz o homem de armadura prateada ao se ajoelhar na sala escura do trono. Olhando o lugar é de certo que aquele lugar esta corrompido a muito tempo e morbido a mais tempo ainda.
- Otimo, e onde estão o Sumos Sacerdotes de Luna e Solaris?
- Homens fazem a escolta deles até aqui majestade, mas é de certo que eles tentaram algo a frente do senhor.
- General, já deveria saber q eu não temo nada nem niguem.
- Eu sei senhor. Majestade quanto a familia real estamos atras da princesa, pelo que parece ela fugiu com um dos cavaleiros.
- A falha esta se tornando uma constante General Daho, porém eu a trarei até mim em breve, fique de olho nos sacerdotes e deixe q eu me preocupo com ela.
O general sai da sala, o rei continua sentado no trono , somente sua coroa reflete a luz das tochas que pouco iluminam a sala. das sombras um voz diz
- Eu posso mandar um dos meus ir busca-la, oh magnifico.
- Faça isso e traga ela pra cá com vida. Ela pode ter descoberto sobre meu filho, afinal aquele miseravel tinha dons pra colocar pessoas santas em risco. Quanto ao cavaleiro que esta com ela dê a ele uma morte rapida pela devoção e autruismo.
- Claro Milorde, como o senhor desejar.
A sombra se cala enquanto o rei sorri sozinho.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Capítulo 1 : Destino Traçado

Data do Jogo: 20/02/2010

Depois da magia lançada por Albert, enquanto ainda estavamos em Cormyr, acabei apagando. Quando finalmente acordei, senti o sol batendo direto no meu rosto...calor. Muito calor. Me sentei inicialmente e fui abrindo os olhos aos poucos. Estavam todos lá, a Princesa, Boro, Eesha e Ragnoz.

Todos já estavam praticamente de pé, a princesa ainda se levantava com dificuldade. Ajudei ela para que se levantasse e ofereci o Cantil de água para a mesma. Nossos equipamentos estavam lá, junto de nossas armas, ainda bem...
Boro se levantou e foi caminhando, buscando por um local melhor. Estavamos em uma planície seca e quente...difícilmente algo nasceria ali. Alguns minutos se passaram, até que Boro retornasse, dizendo que havia um local melhor, meio distante, mas melhor.

Seguimos viagem, guiados por ele. Aparentemente, de todos nós o que parece estar mais habituado a viajar deve ser o Boro e Ragnoz. Não tenho como saber, claro. Conforme seguimos, Boro e Ragnoz foram a frente para verificar o terreno. Eu fiquei protegendo Eesha (Que ainda estava afetado pela luta contra o Morto Vivo), e a Princesa, claro. Poucos momentos se passaram até que Boro e Ragnoz fossem atacados por Velociraptores. 2 para ser mais exato. O primeiro atingiu Boro, derrubando-o no chão e o segundo, tentou fazer o mesmo com Ragnoz, que acabou se defendendo.

Fui até meus companheiros, depois de garantir que a Princesa e Eesha ficariam bem. Foi o suficiente para ver um dos velociraptores sendo rasgado em dois assim que Boro entrou em fúria, e rápido o suficiente para evitar que um deles atacasse Ragnoz de novo. Em poucos momento, cercado totalmente, o Velociraptor ginchou e fugiu. Temendo que ele tivesse ido atrás de reforços, seguimos nosso caminho aceleradamente, seguindo o curso de um pequeno riacho que encontramos por ali. Seguimos por várias horas, conforme o dia ia passando e a noite colocando-se em seu lugar. Pouco depois da noite chegar a sua plenitude, encontramos uma caverna, que não exibia nenhum sinal de que haveriam predadores ali. Dei a Princesa o meu saco de dormir, e me recostei a seu lado, enquanto Ragnoz fazia o primeiro turno.

Na manhã seguinte, fui desperto por Boro. Eesha havia visto uma Caravana parada ali perto, e acabou assustando uma das crianças. Me levantei, e retirei o meu Elmo, antes de ir me apresentar as pessoas dali. Todos estavam se armando, temendo a presença de um demônio no local. Conseguimos convence-los a nos levar até o vilarejo onde estavam indo...assim como descobrimos que estavamos realmente MUITO longe de Cormyr... Enfim...seguimos viagem.

Algumas noites se passaram, até chegarmos em Nextar, um vilarejo que possuia uma Torre MUITO alta. Nextar aparentemente vivia em torno da gigantesca Escola Arcana que existia ali. E para mais nada. Conforme fomos chegando junto dos viajantes, seguimos no sentido da torre. Lá, um gigantesco portão, guardado por o que pareciam dois Golems tão grandes quanto se abria lentamente. Seguimos para dentro da Grande escola arcana, onde fomos recebidos por um elfo/recepcionista. Informei ao mesmo, que procurávamos alguem com conhecimentos sobre planos ou demônios. Ele nos indicou para uma sala, para onde fomos esperar.

Após uns 20 minutos, uma pessoa portando um longo manto e uma bola de Cristal se apresentou. Parecia ser um homem bem sereno e gentil pelo que pudemos notar. Ele se apresentou como Mestre Graydon, um oráculo. Não era exatamente o que precisavamos...mas ele tinha leves conhecimentos precisos. Eesha contou para ele tudo sobre suas visões, e acabamos por descobrir que o "Demônio" visto nas visões dele, eram semelhantes a uma "Cria de Orcus", um senhor do Submundo. Confeso não ter sido uma visão nada animadora...

Após uma longa conversa, um Goblin adentrou no local. Seu nome era Mestre Zu, o Viajante dos planos da Escola Arcana. Zu por sua vez, contou tudo que poderiamos imaginar sobre Orcus. Logo, ligamos o fato do exército de Kroza ter crescido tanto, com um possível Pacto entre talvez o Rei Krozano e o demônio. Para garantir, Zu chamou o Mago Niron, Um BloodMage mestre em rituais. Ele explicou sobre pactos e como tentar desfaze-los. Enfim, tinhamos um objetivo...desfazer o Pacto Krozano com Orcus.

Resolvemos ficar na cidade, Eesha teria seu passado analisado pelos magos, para descobrir qual o Plano com o qual ele tinha mais afinidade, e nós, descansariamos em um lugar civilizado ao menos. Eesha ficou na Escola Arcana com Boro. Eu a Princesa e Ragnoz fomos para a Estalagem da vila.

Depois de pegar um quarto em conjunto com a Princesa, ela solicitou um tempo sozinha. Precisava pensar. Não a culpo...depois de todo o ocorrido, a perca do reino, da família... é uma situação difícil. Retirei minha armadura, e sai do quarto, carregando apenas a minha espada.


Caminhei por cerca de duas horas, explorando o vilarejo como um todo. Não havia confusão, tão pouco pessoas suspeitas. Nextar de fato, era um bom lugar para se estar...Bem, de qualquer maneira, duas horas depois, eu voltei para o quarto. No caminho, Boro me avisou para estarmos na escola arcana de manhã. Passei na porta do Quarto de Ragnoz o avisando, e me retire para o meu.

Ela ainda estava olhando pela janela, não falava nada. Me retirei para tomar o banho e retornei ao quarto. Lhe dei boa noite, e me deitei. Poucos momentos depois, ela pediu para ficar ao meu lado...juntei as camas e deixei que ela dormisse abraçada comigo...acredito que ela deve ter chorado um pouco. Mia era assim...valente, forte. Mas também, em alguns momentos ela simplesmente não suportava manter a imagem. Naquela noite, novamente jurei que a defenderia, e que Athos ouvisse isso.

Na manhã seguinte, nos vestimos, e com o grupo fomos para a Escola arcana. Lá, o Arquimago Arkanus nos recebeu pessoalmente. Ao contrário do que eu esperava...ele é mais novo do que o imaginado.

Arkanus nos fez uma proposta. Ele precisaria de um item um tanto raro para completar o ritual sobre o passado de Eesha e que acabaria nos levando a segredos sobre o Demônio visto destruindo Cormyr. Ele precisava da Pétala de um Lotus. De acordo com ele, quando uma entidae treinada nas artes arcanas tocava o lótus, a ambição tomava conta dele, levando-o ao egoísmo de querer o Lótus apenas para si mesmo. O Lótus além de tudo era guardado por 5 monges...

Sem que alguém da Academia pudesse pegar o Lótus ele precisava que nós pegássemos o Lótus na região dos 5 picos,e trouxesse a pétala para eles. Sem muito como descordar, aceitamos a missão e fomos transportados pelo mestre Zu até a região. Ao chegar, deparamos com 5 trilhas, uma para cada pico. Relutantemente nos separamos e fomos 1 para cada pico. Para minha infelicidade...a Princesa acabou tendo que se envolver nisso. Não pude parar de pensar nela conforme subia a trilha.

Demorei bastante tempo, até chegar a um templo. O local, repleto de diversos Louva-Deus. E no fundo, um Monge. Após um rápido diálogo com ele, o mesmo me deu um molho de chaves (Com muitas chaves...eu nem sei quantas, só sei que muitas). E me apontou para um portão, relatando que eu deveria abri-lo, mas que se errasse qual era a chave certa, ela se quebraria e eu perderia o desafio. Me aproximei do portão e parei para examinar o molho de chaves com a fechadura, tentando descobrir qual seria a chave certa.

Após alguns momentos, acabei chutando uma das chaves, e tentei coloca-la diretamente na fechadura. Tentei Girar, nada. E a chave se quebra. O monge disse, que eu teria uma chance a mais. E me pediu para tentar novamente. Pesquisei, pesquisei, pesquisei....e encontrei uma chave. Conforme eu ia colocando-a na fechadura, o monge retirou-a da mesma e ficou a me encarar. Procurei outra....e tentei novamente, e a reação dele foi a mesma. Logo ele disse, que nunca disse que não atrapalharia.

Tentei mais uma vez, e o monge desta vez, retirou a chave escolhida e colocou uma outra qualquer. Eu SABIA que era a errada. Quando ele foi tentar girar, retirei a mão dele rapidamente, recebendo um duro golpe no braço. Logo, ocultei o molho de chaves com o escudo, preparando-me para escolher a chave certa. Selecionei-a e escondi na minha manopla, e fui inserir outra. Neste momento, ele avançou de novo. Quando removeu a chave da fechadura, eu consegui prende-lo entre o portão e meu escudo, e parti para tentar abrir a porta com a chave escolhida. Para minha infelicidade, o desgraçado sabia o que estava fazendo. Deslizando por entre as duas superfícies ele saltou, dando um duro golpe contra meu elmo e meu ombro. Apaguei.

Acordei não sei quanto tempo depois, apenas para encontrar os outros....e um Drow. Diabos, de onde havia surgido um Drow?! Conforme fui observando o grupo notei a ausência de Ragnoz...e antes que qualquer um chegasse a verdadeira conclusão, o Drow se confessou. Era Ragnoz. Todos na sala estavam desequipados. Eu também, mas minha espada ainda estava ali. A princesa estava meio machucada, mas nada grave. Só algumas contusões. E na mesma sala que todos nós, havia um Sexto Monge. O Monge guardião do Pico central...e no topo da sala, pendurado em uma pequena plataforma...o lótus. 12 Metros. Apenas isso.

Boro havia entendido o plano. Pedi para ele me lançar com força para cima, assim eu poderia alcançar uma boa altura. Conforme fui jogado e fui subindo, o monge saltou. Aplicou um chute contra mim e se pendurou na corda, informando que só conseguiríamos pegar o lótus se trabalhássemos em grupo. Acho que depois que ninguém conseguiu pegar o lótus sozinho, todos entenderam como funcionaria.

Boro me jogou seu arco. Eesha pegou sua besta. Boro logo lançou a Princesa para cima, Eu Atirei com o Arco e Eesha disparou com abesta. Para minha infelicidade...o dardo de Eesha ao invés de acertar a corda da plataforma, atingiu minha flecha. Adicional a isso, quando ia chegando próxima do local, a princesa acabou sendo jogada para baixo pelo monge. Corri para segura-la, e por graças, consegui.

Repetimos esse processo por 4 vezes, até que restou apenas uma corda. O monge pendurado nela e nós. Boro lançou a princesa novamente para cima...desta vez ela conseguiu se pendurar junto do monge. Quando os dardos atingiram a última corda, o monge pegou o lótus em suas mãos e pulou...e a princesa caiu. Novamente, consegui pega-la antes que caísse no chão, e esquivar da plataforma que vinha abaixo.

Assim que o monge atingiu o solo delicadamente, Boro partiu em uma investida. E eu, fiz o mesmo em seguida. Com um rápido movimento de espada, abri um corte em um dos braços utilizados pelo monge, obrigando-o a utilizar o outro para manter o lótus em posse própria apenas. Naquele momento, Ragnoz utilizou de sua “neblina”, criando uma região onde foi realmente difícil de se enxergar. Naquela hora, vimos uma abertura. O monge moveu o lótus para o ombro. Joguei minha espada para Boro, e o mesmo investiu contra o Monge. Apesar de ter sido desarmado (deixando a espada na posse do monge), Boro me deu a chance de investir contra o mesmo. Depois de desarmar Boro, o monge acabou deixando abrecha que eu precisei. Saltei, e consegui pegar o Lótus em mão. Naquele momento, gritei para que a princesa quebrasse a pedra (Que havia sido dada por Arkanis. Um método de sair rapidamente dos 5 picos através de teletransporte), e antes que isso ocorresse, temendo perder a espada, segurei a mesma com a mão.

Naquele momento, gritei para que a Mia quebrasse a pedra...e assim ela o fez. E o Mestre Zu surgiu, assim como o monge se afastou de nós. Eramos merecedores do Lótus. Boro particularmente, ficou brutalmente irritado. Ele achava que tudo não tinha passado de uma brincadeira, e que queria todo o equipamento devolta. Foi quando Eesha deu para ele uma Espada que havia pego em Cormyr. Boro em um acesso de fúria, quebrou a espada em vários pedaços após bate-la repetidas vezes no chão. Mestre Zu e o monge disseram para pegarmos nossos equipamentos, que iriamos voltar para a Escola Arcana. Fizemos isso, e fomos levados.

Na Escola Arcana, entreguei a Arkanus a pétala da Flor que estava comigo. Ele a pegou e se retirou para que o Ritual Fosse realizado. Uns bons minutos se passaram, até que Mestre Niron apareceu novamente. Ele disse, que o Oráculo havia participado do Ritual, lhe passou as informações e se retirou, por estar extremamente debilitado com o ritual.

O que foi dito, era que nossos destinos estavam Traçados. 6 Pessoas, com 6 "Chaves". Eramos em 5....precisariamos achar o Sexto. Mais que isso. Estavamos destinados a quebrar o Pacto com Orcus, e resolver nossa difícil missão. Teriamos que ficar juntos. Ele detalhou muito bem o que ocorreria... Nossa missão seria encontrar quem fez o pacto. E utilizando das "Chaves" ou equipamentos, quebrar o pacto para reduzir a força de Kroza. A missão seria difícil. Encontrar a sexta pessoa e as 6 "chaves".

Arkanus em pessoa nos desejou boa sorte. E nos forneceu cavalos, para que viajassemos. Saímos de lá pela manhã. Prontos para enfrentar o destino. Kroza deveria cair, para Cormyr ressurgir.

Que assim Seja!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

The Brass Cleric

Nome: Ragnoz
Jogador: Adriano "Banshe"
Raça: Drow
Classe: Clérigo
Tendência: Caotico neutro
Religião: Deus Tempest
Idade: 156 anos
Aniversário: 18/11
Peso/Altura: 70 kg / 1,75m
Música tema: mug of brown ale

História:

120 Anos atrás. Na Cidade Subterrânea de Karost, onde os Drows viviam em relativa Paz, um ataque motivado por puro egoísmo e maldade ocorreu. Humanos. Chegaram nas centenas, atacando, matando e pilhando. Sem ter como reagir pelos números do oponente, assim como por suas táticas, os Drows recuaram, e fugiram de sua cidade, deixando para trás, apenas 2 jovens.

Ragnoz com apenas 30 anos e sua irmã Selanie, abandonados para trás pelos Drows fugitivos, não tiveram escolhas a não ser ficarem escondidos entre os destroços de sua antiga cidade, até que a movimentação dos inimigos parasse. Semanas se passaram até que isso ocorresse, e todo esse tempo, tudo que crescia no coração de ambos era a Indignação de terem sido abandonados pelo seu próprio povo.

Após todo o tempo de espera, os irmão resolvem resurgir das profundezas, e fugir até a superfície. Entretanto, por um descaso do destino, soldados ainda patrulhavam a região. Ambos, afetados pela alta luminosidade do dia, por estarem simplesmente desacostumados, acabaram capturados. Tempos depois, foram levados até um templo, onde foram entregues aos cuidados dos Sacerdotes do local. Eles explicaram, que haviam libertado-os dos soldados que venderiam ambos como escravos, e que os criariam, separadamente entretanto, devido a grande xenofobia dos humanos da região em relação a outros seres e que além disso, eles teriam que ser separados. Ragnoz permaneceu naquele templo, enquanto sua irmã foi enviada para outro. E assim foi, por 120 Anos. Ambos os irmãos foram criados perante as doutrinas de Tempest, cada um em seu templo.Ragnoz sempre vivia ou dentro do templo, ou nos arredores do mesmo, sem nunca mostrar sua verdadeira natureza, por temor ao que isso poderia causar. E em 120 anos, criou um certo afeto aos humanos que acolheram a si e sua família e um ódio a sua própria raça, que os abandonaram a morte.

Quando Ragnoz Completou 153 anos de Idade, Ragnoz tinha apenas um desejo em sua mente. Encontrar sua irmã. Sem ter maiores informações sobre a mesma, ele apenas pediu a benção e guia de Tempest para ela. Por meses ele viajou, até que por acaso do destino, seus passos lhe trouxeram até Cormyr. E aqui...começa sua história.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Luna's Champion


Nome: Lauzen Lauth
Jogador: Thiago
Raça: Aasimar
Classe: Paladino
Tendência: Leal e Bom
Religião: Deusa Luna
Idade: 23 anos
Aniversário: 11/agosto
Peso/Altura: 75 kg / 1,75m
Música tema: Rhapsody - Holy Thunderforce



História:


Eram noites escuras nas terras do nordeste de Cormyr. Eu viajava pelas terras esmas a fim de encontrar inspiração para um conto digno da atenção da corte. Então me deparei com a história do pequeno Reino de Kroza, governado pelo antigo Lorde Lauth, cavaleiro honrado e honroso de anos de serviço à sua majestade. Um feudo pequeno, mas difícil de ignorarmos.

Anos atrás, Lorde Lauth foi um dos guerreiros mais poderosos destas terras. Mas nascido pobre e de juramento feito à coroa. Ganhou as poucas terras por reconhecimento de serviços ao reinado. E as governou excepcionalmente bem. Seus filhos mantiveram o poder com mesma moderação e sabedoria. Seu neto foi exemplar. Seu bisneto, um verdadeiro monarca. E a geração cessou aí. Veio ao poder Lorde Lamnet Lauth e a ruína da família, o elo fraco da cadeia.

Como os anteriores, digno, guerreiro e poderoso. Casado com uma sacerdotisa de poderes imensos, seu reinado teria sido deveras proveitoso, mas ele desafiou algo alem de sua compreensão: a morte. Teria sido o mais rico dos Lauth. E o mais amado também. Mas ao fazer o desafio, foi marcado por ela e sofreu desde então. Tropas de monstros avançaram sobre o feudo e apenas nas terras do feudo. Diversas catástrofes o seguiram. Isso aos poucos foi tirando a sanidade de Lamnet. Mas a pior perda veio com a gravidez de sua esposa. Ao dar a luz a seu filho, sua nobre esposa faleceu.

Com a morte dela, a mente de Lamnet foi despedaçada e com ele acabaram as histórias de nobreza sobre os Lauth. Ele passou a escravizar os seres não-humanos, desafiar a vontade dos deuses, ignorar os apelos humanos e acima de tudo, a culpar o próprio filho por sua desgraça. Dizia que era uma criança abençoada pela morte, para seu castigo e tortura de seus iguais. Alguns falam que no dia em que o menino nasceu, durante a manhã, um orc vestindo trajes como um assassino e bárbaro caminhou até o castelo na forma de um abutre e ao descer, pronunciou-se em nome da morte, amaldiçoando toda a linhagem dos Lauth e dando à criança o poder de ser aquele que estaria destinado a honrar e servir a morte em nome da penitência de seus pais. O orc teria sido morto ali mesmo e suas palavras, descreditadas.

Cheio de ódio, Lorde Lamnet criou seu filho como um guerreiro, como era de costume entre a linhagem de seu pai e do pai de seu pai, mas também o obrigou a ser escravo, a aprender e fazer coisas dignas de serviçais, dormindo em manjedouras, comendo restos da mesa dos servos e sendo punido como um escravo qualquer. O povo o temia e o judiava, açoitando, batendo e brigando, ofendendo-o e vendo-o como o motivo de dor daquelas terras. O garoto possuía percepção alem do normal e uma força digna de nota, mas uma aparência exótica, como seus olhos azuis quase brancos e seu cabelo acinzentado como o de muitos elfos do subterrâneo. Sujo, rasgado e dado como morto por todos de fora do reino, visto como uma aberração dentro das terras locais, sensível ao sol e de pele mais clara do que os humanos podem ter. Para sobreviver nas fossas dos escravos, seu treino era entre os filhos dos prisioneiros e dos gladiadores das arenas, em prova de suas habilidades. Seu pai via isso como um fim apropriado, esperando que ele morresse e assim a maldição passasse, mas ao mesmo tempo, se ele morresse, não seria lhe creditada a culpa e se vivesse, seria forte para impedir seu destino. Uma errônea visão que conduziu o jovem Lauzen ao seu real destino.

Durante uma noite chuvosa, Lauzen foi até o templo do reino, um templo com símbolos empoirados mas era possível distinguir uma lua crescente sobre um altar também empoeirado. No caminho até o templo trombava com alguns olhos assustados e outros olhos de gozação, quando um grupo de jovens um pouco mais velho que Lauzen o viu, correram até ele e o cercaram bem em frente ao templo. A chuva continua a cair por aquelas terras quase que diariamente e todos achavam que era a maldição jogada sobre o reino devido ao nascimento de Lauzen, mas ninguém sabia que a maldição estava direcionada ao Lorde Lamnet, então os jovens que ali estavam com pedaços de madeiras, começaram a bater em Lauzen, até que a porta do templo se abre e um velho homem com voz trovejante e um estranha luz cegante assusta os jovens que no pequeno batiam. Com um pouco de dificuldade devido a idade o velho homem ajuda o pequeno a se levantar e o guiou até o templo, ajudando-o com seus feriamentos e tendo praticamente um monólogo pois sómente o velho falava. Ninguém sabe ao certo se o filho do Lorde sabe pronunciar uma palavra, mas diz a lenda que Lauzen ali ficou por algumas horas até ter que retornar ao reino.

Durante todos os anos de treinamento como guerreiro com seu pai, o jovem Lauzen frequentava quase que diariamente ao templo local, dizem que era o único lugar que seu pai permitia que fosse e era o único local onde sentia uma calmaria em seus pensamentos e sentimentos de ódio e raiva. Nesse templo Lauzen pode compreender as loucura de seu pai, e com o velho aprendeu muitas coisas a respeito do mundo que seu pai nunca havia lhe ensiando.

Certo dia, quando uma chuva incomum caia, alguns olhos curiosos viram Lauzen correndo em direção ao Templo desesperadamente, naquele dia a chuva estava diferente, parecia mais “brilhante”, e ao entrar no templo seguiu até o pé do altar e ali caiu de joelhos, os mais esperançosos dizem que nesse momento caiu lágrimas sobre os seus olhos, lágrimas de tristeza e desespero tentando procurar algo em que acreditar, e assim Lauzen teve uma visão, uma silueta de uma mulher envolta a um arco de luz e sem nada dizer tocou o rosto marcado pela vida amarga e lhe mostrou um reino livre de violência e tirania, um reino que a muito tempo aqueles moradoras não mais acreditavam, e nesse momento ele acreditou, sentiu o que é fé, e faria de tudo para livrar a terra de pessoas tiranas e malignas, não importanto quem seja.

Sua educação lhe deu disciplina, ensinou a não demonstrar muitos sentimentos. Mas suas conversar com o velho do templo lhe ensinou a ser sincero nas palavras e ações. Sem família, sem carinho nem amor fraterno, contando apenas consigo mesmo e com um velho como amigo. As histórias narram que, quando era da idade de oito anos, já era hábil com a espada e nunca o viram sorrir ou chorar frente a um desafio, e sua vida era um desafio. Até conhecer a fé e aprender mais sobre o mundo Lauzen não teve oportunidade de gostar de nada, nem de sabores, nem de cores ou de odores. Espancado pelos criados de seu pai, sempre se conteve por submissão, e prometia a si mesmo que na primeira oportunidade iria fugir, sumir dali, se tornar forte e um dia voltar e limpar aquelas terras da maldade e tirania, essa foi a idade em que seu pai começou com seus ataques as pequenos vilarejos ao redor do Reino de Kroza e no ano seguinte decretou guerra.

Um dia após a estranha chuva, uma doença assolou toda aquela região, camponeses, crianças, jovens, mulheres, soldados e escrevos adoeceram, os que tinham melhor condições e melhores cuidados conseguiram se recuperar, mas essa era a condição de poucos e em 1(uma) semana muitos vieram a falecer. Nesse tempo o preconceito aumentou contra Lauzen e pois ele continuava a ir ao templo, andar normalmente pelo reino como se aquela doença não o pudesse atingir. Ninguém naquelas terras sabiam na realidade o que ocorria com Lauzen, e do motivo real dele não adoecer como os outros, nem seu pai compreendia o acontecia e os castigos se tornaram mais intenso e cruel. Foi devido a essa doença que fez com que Kroza perde-se a guerra contra Cormyr.

Aos Treze anos, já conhecia a história daquele reino, de seus pais, do povo e sobre aquele templo, mas ainda não entendia algumas coisas, porque seu pai o odiava tanto, porque a doença não o tinha pego e porque não conseguiu sentir raiva daqueles que judiavam de sua carne, e foi nesse dia que o velho sabio lhe contou sobre seu destino, sobre a bondade e força que havia em seu coração. O velho sábio lhe contou sobre seu nascimento, sobre a morte de sua mãe e o abutre visto nessa mesma noite, mas o fato que ainda lhe era desconhecido foi contato pelo sábio velho nesta noite, ele lhe contou que na mesma noite de seu nascimento, antes de falecer, sua mãe lançou-lhe uma proteção fortissima junto com uma benção divina que o salvou da maldição rogada pelo abutre, mas a morte não gosta de ser enganada e parte dessa maldição foi direcionada ao pai de Lauzen. Triste o destino que joga pai contra filho.

Nesse dia o Joven Lauzen, Treze anos, compreendeu o sentido de sua vida, e que deveria sair daqueles domínios para continuar seus treinamentos, não mais com os treinos crueis de seu pai mas sim como um guerreiro do templo de Luna, um guerreiro que iria trazer a paz e a justiça a essas terras quando estiver preparado, e isso só o seu coração saberá lhe dizer. Disse o sábio velho de barbas brancas.

Quando tinha seus 16 anos, Lauzen já tramava sua sair dos dominios de seu pai, que já o proibia a alguns meses de ir ao templo há anos abandonado, e no dia em que decidiu que fugiria, escapou das vigias feitas e conseguiu chegar o templo. Estranhamente o o velho sábio não perguntou onde ele andava e antes mesmo de deixar que Lauzen proferisse uma só palavra, ele disse: - Venha comigo meu pequeno. E o guiou até os fundos do templo nunca antes visitado por ele, e disse à Lauzen: - Procure o Templo de Luna no Reino de Cormyr, eles estarão esperando por você lá. Agora vá, corra que estão vindo atrás de você. A única coisa palavra que Lauzen tenho dizer foi um MAS... e logo foi interferido pelo sábio dizendo que agora não a hora, e após Lauzen pegar a espada no canto apoiada na parede e subir num cavalo, o sábia velho encostou no cavalo que brevemente saiu em disparada. Com dificuldade por ter montado num cavalo daqueles, Lauzen ia se segurando como podia e quando conseguiu olhar para trás, não via mais o velho sábio, apenas o antigo templo começando a pegar fogo e dois soldados também a cavalos o seguir. Pelas vestimentas eram apenas membros inferiores do exercito responsáveis pela ronda local. Lauzen não queria ir embora dessa forma, queria deixar um aviso para seu pai, e com um movimento de sorte enfiou a espada sob a perna do primeiro cavalo e levou um dos cavaleiros ao chão e quando o próximo se aproximou se jogou para também derruba-lo, assim poderia teria mais chances com um cavaleiro machucado com a queda brusca e o outro mais próximo. Segundo o que o cavaleiro que permaneceu vivo relatou, Lauzen desarmado e um pouco machucado com as manobras, desarmou o cavaleiro e o desmaiou com facilidade e depois disso veio em sua direção e pediu para que fosse avisado diretamente ao Lorde Lamnet que um dia ele retornará e fará tudo aquilo que ele não teve coragem de fazer por essa terra e esse povo. E assim subiu novamente no cabalo branco com tons azulados e partiu. – “Relato do soldado acordado após fuga do filho Lauzen”.

Após a fuga de Lauzen dizem as más linguas que lorde Lamnet ficou ainda mais agressivo e furioso, e intensificou novamente os ataques as regiões afim de encontrar seu filho amaldiçoado e assim poder acabar com a maldição de seu nome, matando-o de uma vez por todas e conseguir o que não conseguiu, vencer a morte.

Lauzen, depois de sua vitória contras os soldados, seguiu em direção a Cormyr e parando apenas para se alimentar e descansar precariamente seguia novamente. Após 15, viajando e já fraco pelas dificuldades de viagem e alimentação precária, Lauzen avista a primeira vila sem estarem queimadas, nessa vila as nuvens negras começavam a decipar e um céu azul limpido se via e a esperança assolou profundamente no amago do pequeno Lauzen, mas quando se aproxima ainda mais da vila, reparam que nela não há mais vida, sinais de massacre na vila eram nitidos, não sabia dizer quanto tempo havia acontecido, mas sabia quem havia feito o massacre, e uma tristeza e a lembrança de que um dia aquilo não mais aconteceria com nenhum povo livre nessas terras o dava forças para não derramar lagrimas, mas já fraco pela viagem e o cansaço, Lauzen desmaia em meio a um cenário de destruição e caos.

Hoje ninguém sabe ao certo se o filho do Lorde Lamnet está vivo ao certo, e se está vivo, realmente foi amaldiçoado? Será mesmo que ele realmente existiu ou foi tudo uma criação da mente doentia do Lorde Negro de Kroza?

Conto narrado por um bardo elfo nas terras feudais entre o reino de Cormyr e o Reino de Kroza, enquanto os gritos do conselho regente ecoavam entre as músicas dele, sobre a história intrigante do filho do Lorde Lamnet.

Após o término do conto...

Lauzen acorda num lugar estranho e meio desnorteado, e uma voz suave chega a seus ouvidos: - O esperamos por um longo tempo Sr. Lauzen, alguns de nós estavam pensando que o Sr não mais viria até nós e estivesse perdido. Tome, no outro comodo há um lugar para banhar-se, ali há roupas novas para lhe vestir e após isso iremos ceiar, creio que o Sir. Esteja com fome, esperarei lá fora não tenha pressa. Com a sua licensa. – Fala uma sacerdotisa com olhos azuis tão claros quanto à cor do céu e voz suave que parecia estar ouvindo uma orquestra sincronizada de liras.

Lauzen ainda sem entender onde estava ou o que estava ocorerndo, sentia uma paz e tranquilidade jamais sentida antes, levantou-se, seguiu até o próximo comodo e banhou-se como nunca havia se banhado antes, vestiu-se como nunca havia se vestido antes e ceiou, como nunca havia ceiado antes. Apesar da fome, aprendeu com o velho sábio do templo abandonado as devidas etiquetas que deveria seguir em uma mesa. A mesa repleta de alimentos, carnes, frutas, verduras, vinho e água. Ele sentado numa ponta da mesa e mais vários lugares onde estavam sentados os sacertodes principais do templo, e após a ceia, o sacertode do outro extremo que se apresentou como Albert, lhe explicou como ele havia chegado ao Reino de Cormyr e estava sob os cuidades do templo da Deusa Luna. Falou que já estavam a sua espera, que lhes foi enviado uma mensagem que eles deveriam treiná-lo, pois sua fé é inabalável. Esse é o motivo por estarmos hoje, aqui, ceiando a sua chegada, pois nós o treinaremos, mas somente você Sir Lauzen poderá andar pelos caminhos do seu destino e escrever a sua história. Vamos Sir, lhe mostrarei o Reino de Cormyr e o Templo de Luna.

E assim 6 anos se seguiu com os treinamentos e ensinamentos corretos, missões com outros cavaleiros, e pela primeira vez em sua vida ele teve companheiros e amigos, teve conversas descontraídas e animadas, falando sobre nada e sobre tudo, e lembrou de onde veio, o desejo e idéia de justiça e liberdade a todas as raças, iria se doar a idéia, e se não conseguisse, iria doar a vida para mudar o mundo. E é aqui que o futuro começa a ser escrito...



The Peacemaker

Nome: Boro
Jogador: Dann
Raça: Meio-orc
Classe: Bárbaro/Guerreiro
Tendência: Neutro
Religião: Nenhuma
Idade: 20 anos
Aniversário: 07/07
Peso/Altura: 138 kg/ 1,94m
Música Tema: Radiant Eclipse - Avenged Sevenfold

História:

A Aproximadamente 1 ano atrás, o Meio-Orc conhecido como Boro, despertou sem nenhuma lembrança sobre seu passado. Apenas seu nome. O despertar entretanto, não foi dos mais amigáveis.
Boro havia despertado no meio de um altar, no meio de uma gigantesca planície. Ao seu lado, surgia o que parecia ser a figura de um ser celestial, de imenso poder. Tal ser, estendeu a lâmina brilhante de sua espada dourada na direção do meio Orc, e pronunciou com uma voz imponente:

“-APARTIR DESTE DIA, TU, BORO, PAGARÁ PELOS PECADOS DEIXADOS POR TEU PROGENITOR, SERVINDO AO DEUS SOLARIS E A CAUSA DOS JUSTOS!”

Depois disso, novamente Boro perdeu a consciência. Ao despertar, o jovem Meio-Orc já não se encontrava mais na mesma planície. Se encontrava perto da encosta de uma montanha. O rapaz acabou notando entretanto, que em suas costas, agora havia uma grande tatuagem em forma de um Solar com asas, mas sem penas.

Sem rumo a seguir, o Meio-Orc apenas caminhou por várias horas...até atingir uma grande estrada, onde uma caravana de Comerciantes era brutalmente atacada por um grupo de Gnolls Saqueadores.

Sem entender o porque, mas fazendo o que sabia de melhor, Boro avançou para cima dos Gnolls, como se soubesse o que deveria fazer aparti daquele momento. Empunhando a espada de um dos viajantes, o meio-orc destruiu sem piedade os saqueadores que estavam atacando.

Após a derrota dos Gnolls, os viajantes sobreviventes assistiam com terror agora, não aos Gnolls que os atacaram, e sim com a aparência e ferocidade de seu salvador, enquanto o mesmo exibia um leve desconforto nas costas.

As pessoas assistiam, enquanto a Tatuagem nas costas do Meio-Orc parecia criar vida, criando traços anteriormente inexistentes. As asas do solar, agora continham 4 penas. 4 Vidas que ele havia salvo.

Desde então, Boro vive assim. Um Viajante, indo de vila em vila, derrotando quem quer que esteja causando o Mal. Com o tempo, acabou ganhando o apelido de “Pacificador”, aquele que não teme enfrentar seja quem, ou o que for, para proteger a população e destruir o mal que lhes é aflingido.

Entretanto, nem tudo é belo nesta história. Boro também tem seus próprios momentos de maldade. Certa vez, quando viajava em uma estrada, Boro foi provocado por vários jovens que se achavam os grandes guerreiros. Mesmo ignorando provocações como “Mestiço Imundo” e tudo mais, após ser atingido por uma pedra jogada por um destes jovens, Boro “surtou”. Em uma rápida sequência de ataques, o Meio-Orc deixou todos os garotos a beira da morte, e se retirou. Durante aquela noite, todas as linhas da tatuagem, pareciam estar queimando em chamas nas costas de Boro. Durante uma noite e um dia, ele sofreu com a dor intensa, até conseguir por fim, dormir no dia seguinte.

Naquela noite, o Celestial de tempos atrás, surgiu novamente, apenas para dar um alerta desta vez.

“-PARA CADA ATO DE MALDADE REALIZADO, VOCÊ SOFRERÁ. E ISSO OCORRERÁ ATÈ QUE TODAS AS PENAS SEJAM DEVOLVIDAS, E MINHAS ASAS DEVOLVIDAS. SIGA SEU DESTINO BORO.”

E assim...o Destino trás Boro, o Pacificador...até Cormyr.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

É certo de que não se pode ver o futuro. Mesmo os videntes mais poderosos do reino de Nextar fazem isso com certa duvida, afinal, seria esse realmente o futuro ou só é o futuro por que alguem viu e mudou seus passos. Digo q de certo isso daria um nó mental na cabeça esclarecida dos monges mais centrados dos 5 Grades Picos, imaginem entaum a possibilidade de ver o futuro de alguem não tem tal iluminação.
Esta é, agora, a parte da história mais confusa, mas prestar atenção em seus detalhes não vai mudar nada, ela só tende a ser mais confusa. Afinal, como poderia se entender oque se passa com Eesha se nem ao certo podemos determinar oque ele é com certeza.
Por muitas vezes comparado com um meio demonio, Eesha é oque podemos chamar de Tocado pelos Planos, uma criatura q tem parte de sua essencia vital em outro lugar, no caso de nosso amigo sua essencia vital esta em parte no proprio inferno.
Eesha caminha sussegado na cidade, os olhares estranhos já não o incomodam mais, afinalisso lhe acontece desde criança e não ira mudar até suas diferenças sumirem, quando ele estiver morto.
Ele anda pela cidade, o nome dela pouco importa a ele, o nome da taverna onde ele pensa em descanlçar sim: "Barris de Aço", bom nome para um lugar onde a cerveja é doce e o hidromel é azedo, lugar amaldiçoado por tds q já se alimentaram lá, durante as horas q passaram na casinha depois.
Eesha se aproxima, olha para ela mais não entra, algo no beco ao lado se moveu e chamou sua atenção, se ele tivesse reparado bem teria visto q tal criatura tinha chifres como o dele, mas a sua curiosidade foi dispertada por outro algo, pelo fato dela só ser feita de ossos.
Não que ele já tenha vistos esqueletos animados assim, mas o fato desse esqueleto ser exatamente como ele é oque lhe assusta mais.
O esqueleto aponta para a cidade, Eesha sente q não deve olhar mais a curiosidade é maior e ele vê a cidade sendo destruida por alguem como ele ou talves mais puro do que ele. A ultima coisa q ele escuta é a sua voz, mas não pronunciada por ele, mas sim pelo esqueleto. Uma palavra resumi todo o sentimento q ele tem e essa palavra não é dita por ele
- Fuja
Ao numa leve piscada de olhos ele vê outra pessoa em sua frente, talves um cavaleiro pela armadura purpura.
- Você está bem?
Eesha não presta atenção em suas respostas nem no que aquele cavaleiro esta falando sua mente está em outro lugar, ele qr saber oq ele viu e, principalmente, porque ele viu.
As coisas se passam de mareira rapida pela sua cabeça, suas respostas são automaticas e nem ele mesmo percebe oque diz até q seus olhos fitam os de um guerreiro em meio a multidão q o cerca, talves um orc ou algo do tipo. " Seria esse o meu algoz? ou sera o demonio q eu vi no sonho, pra que sera q ele trabalha. Preciso sair daqui"
Ele não repara no que esta acontecendo, seus olhos são voltados ao orc, que não parece querer deixar ele sozinho e agora a um novo homem que chega, um verdadeiro homem de metal, pelos tanta forma q esconde seu corpo.
O povo deixa o beco, o orc não, os guerreiros saem do beco, Eesha não, o orcse afasta, o cavaleiro de armadura fechada sai de lá e parece lhe esperar do outro lado da rua, caminha calmamente e ao sair do beco se depara com o orc novamente olhando pra ele.
" Não vou enfrentar ele, seria loucura até mesmo falar com ele. Vou pro outro lado"
Ao virar-se percebe q esta cercado, num o orc, no outro o cavaleiro de lata. Beco é com certeza o melhor lugar pra se esconder, e noite é com certeza o melhor horario pra andar. Ele volta para o beco e se esconde no meio do entulho e espera até a noite chegar.
Ao cair da noite, companheira essa já de muita data na vida de Eesha, o mesmo sobre ao telhado da casa mais proxima e como um gato, vai saltando de telhado em telhado até chegar em na saida da cidade. O cemiterio é lá e é lá que os discipulos do deus da morte devem estar, não deve existir niguem melhor pra explicar os sonhos de morte do que um dos servos de Prometeus.
Horas se passam até a entrada do cemiterio, horas essas q só o deixam mais cansado e e confuso, tantas teorioas lhe passam na cabeça sobre seus sonhos, q ele nem percebe q a noite já esta densa e a escuridão não vai lhe ajudar muito.
No cemiterio, milhares de guerreiros estaum enterrados e mais milhares ainda estaum por vir e Eesha teme q seja ele mais um ali dentro em breve. Tochas. Apesar dos olhos cansados e da escuridão da noite, ser uma parte demoniaco o ajuda a ver tochas se moverem entre as tumbas e entrarem em um mausoleu.
O grande motivo q fez Eesha escolher Prometeus como seu deus guia tambem é o motivo que o faz ser detectado do lado de fora. O sacerdote ordena q ele entre, como dizem, como vc pode querer enganar qm inventou a enganação.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Prelude: Night of Destruction

Sessões Realizadas em 13 e 15/02.

Bem...A Mia por algum motivo, acho que seria bom eu manter um relato do que pode ocorrer. Vou tentar começar...pelo que foi a Queda de Cormyr. Por onde começar...

Ah, sim...o Dia da ronda, onde tudo meio que começou. Eu havia acordado relativamente cedo. Começaria o turno logo pela manhã, e não tinha tempo a perder. Me levantei rapidamente, tomei o café com os outros cavaleiros e sai do castelo. Nem me despedi dela...não queria incomoda-la tão cedo.

Passei a efetuar a patrulha junto de outros 4 cavaleiros de baixa patente. Não eram Dragões, mas quem sabe, um dia se tornassem? De qualquer maneira, tudo parecia na mesma ordem dos últimos tempos. O Templo de Luna, Calmo. Mesmo com os ritos que logo se iniciariam. Os outros templos, a mesma coisa. Até mesmo a Taverna onde de vez em quando alguem mais "alegre" acabava gerando um pequeno tumulto ainda estava tranquila.

Por toda a manhã, nenhum agito, nenhum tumulto...nada. Até chegarmos no início da tarde. Viramos uma rua e pronto, pessoas correndo. Um pequeno garoto, me disse que alguem havia passado mal. Não achei que seria somente isso, senão não teriamos gente correndo. Me aproximei com os soldados, e logo notamos, que no meio da confusão...uma entidade...era meio pessoa...marrom, chifres...rabo...se bem me lembro...Tiefling. Um Tiefling tendo um ataque de convulsão. Eu mal me aproximei direito, e ele já foi parando.

Naquele momento, solicitei aos guardas que afastassem a população, abrindo levemente o círculo. Aproximei-me do ser, que poucos momentos depois já estava desperto, aparentemente não lembrando de nada referente ao ataque. Me propuz a conduzi-lo a um curandeiro...mas ele se recusava. Naquele momento, um dos guardas notificou que um clérigo estava vindo do templo de Luna. Fiquei mais tranquilo, e pedi a eles que dispersassem a população, sem mais alardes.

Eis que em determinado momento, notei a existencia de uma pessoa grande. Grande e Verde. Chutaria um Orc...ou meio Orc. Não foi a primeira vez que visualizava um desses. Me aproximei do ser, explicando que estava tudo ok. Ele parecia determinado a ficar no local...muito interessado no Tiefling. De qualquer maneira, conforme passaram alguns poucos minutos, uma das Sacerdotizas de Luna chegou ao local. Expliquei exatamente o que havia ocorrido e ela se aproximou do Tiefling para conduzir quaisquer que fossem os encantos necessários. Ele negava totalmente qualquer tipo de operação dessas. Pois bem...ela se levantou, e dispensou-se de todos (Inclusive agora, de uma estranha figura vestindo armadura completa que havia surgido....estranho.)

Pois bem...ele estava bem, o Meio-Orc não causava problemas...e o ser totalmente protegido também não. Não havia motivos para continuar ali...logo, retomamos nossa ronda (Para alívio dos guardas).

Seguimos viagem, vistoriando as casas, as muralhas...praticamente toda Cormyr. Como era o trabalho de fato da guarda. Passaram por volta de 5 horas, até que praticamente tivessemos dado a volta em Cormyr. Acabei passando pelo mesmo local onde o Thiefling havia tido os ataques...apenas para encontrar o Meio-Orc.

Me aproximei do mesmo, interrogando-o por estar ali a praticamente 5 HORAS sentado. Ele resmungou algo sobre deixar fugir, e saiu. Achei que estava louco de início...e voltei ao castelo.

Voltei direto para meu quarto, retirando a armadura e guardando as armas. Teria que acordar cedo no dia seguinte...para outro turno de trabalho. Claramente, aproveitei a chance e utilizei de uma passagem secreta no meu quarto, para ir até o quarto de Mia. Ela sempre fingia estar dormindo esperando para que eu chegasse e lhe desse boa noite. Não foi diferente. Mal entrei, e ela saltou da cama, me dando um belo abraço e um beijo. Ficamos juntos por algum tempo, até eu voltar para meu quarto. Dormi finalmente.

No dia Seguinte, quando estava já a alguns metros do castelo um mensageiro veio me chamar. Baldur queria me ver no salão do conselho. Me dirigi rapidamente até lá. Para minha surpresa, a maioria dos Dragões Púrpuras Lá estavam.

Para minha Surpresa, o assunto era o exércido Krozano. O Exército havia se recuperado e marchava em direção a Cormyr. Nínguem claramente, poderia acreditar....como eles haviam se recuperado em tão pouco tempo após tamanha guerra que houve anos atrás?! Após as palavras dele, todos se retiraram apressados. Aproximei-me dele, e questionei os números do exército inimigo.....pelo menos 5 vezes maior que o nosso.

Me retirei da sala. E me dirigi ao portão, onde deveria ficar até o fim do turno. Algumas horas se passaram enquanto martelava na minha cabeça essa idéia. O Exército inimigo, distante por tantos anos...chegando com tudo em Cormyr...Como? Porque? Antes de pensar na resposta, um mensageiro. Baldur me chamava novamente. Peguei o Epona, e me dirigi ao castelo novamente.

Lá, fiquei na presença de Baldur e do Sumo-Sacerdote do Templo de Solaris. Eles logo passaram a falar, sobre minha posição na tropa. Baldur me liberou para atender os serviços do Sumo Sacerdote. E o mesmo logo me deu uma missão, descobrir o que uma entidade com sangue demoníaco havia sonhado, e quais os objetivos deles. Ele logo contou que havia um Thiefling que estava tendo visões perturbadoras de Cormyr. Rapidamente, liguei os pontos. E fui atrás do mesmo.

Cheguei até a praça central...os civis dos lados de fora das muralhas já estavam sendo trazidos. Crianças....choro...ferimentos...Tsc...tudo como anos atrás... Enfim...encontrei o Thiefling, o Meio Orc e até o ser totalmente coberto por armadura. Após um rápido questionamento e apresentação, descobrimos várias cenas que passaram pela mente do Thiefling. Perturbadoras de fato....uma visão que até incluia um demônio (outro...). Fomos até a Acadêmia Arcana de Cormyr para tentar descobrir algo sobre a entidade...mas não havia nínguem lá no momento que pudesse solucionar esse mistério. Então...resolvemos tomar a sugestão do Thiefling. Visitar o Culto a Prometeus que se localizava fora dos Muros de Cormyr. Em uma vila um pouco distante.

Os Portões permaneciam fechados e nínguem poderia passar...mas eu tinha passagem livre. Solicitei a abertura e passamos. Viajamos rápido até o Cemitério onde o Thiefling havia dito ter ido na noite anterior e deparado com o culto. Chegamos lá tarde da noite. Andamos dentro do cemitério...sempre carregados por aquele sentimento de estarmos sendo observados. O Thiefling logo foi verificar a parte de trás de uma cripta onde o culto havia sido realizado....e em poucos momentos, ouvimos um grito.

Conforme nos aproximamos, eu acendi rapidamente uma tocha. Vimos que Eesha (Thiefling) estava sendo atacado por uma criatura...semelhante a um vampiro.... Conseguimos liberta-lo, aproveitando a chance para dar uns ataques na criatura.

Com isso, passamos a recuar para fora do cemitério. Por incrível que pareça a criatura voltava e voltava sempre...lutavamos e andavamos. Foi difícil, confesso. Devemos ter escapado por pouco.

Nós andamos sempre o mais rápido que pudemos até chegar na entrada de Cormyr. Pessoalmente, acreditaria agora, que o motivo do exército de Kroza evoluir tão rapidamente...seriam Mortos vivos. Ou demônios. Pode ter sido apenas pensamento meu...ou não. De qualquer maneira, quando estavamos a alguns metros do portão, uma Forte explosão atingiu o muro a nossa frente...Explosão?! Como?! De onde?!

Vasculhei os céus, e o horizonte....Kroza. Estavam lá. Atacando de noite...antes do esperado! Corremos para dentro, procurando alguem para nos curar do ataque do vampiro, eu e o Boro (Meio Orc). Encontramos 2 clérigos, e nos ajeitamos com eles. Quanto aos outros 2...havia perdido eles de vista já... Guiei Boro até o templo de Luna. Sem encontrar nenhum clérigo, ele destruiu a porta do estábulo e saiu em alta velocidade em direção a batalha. Naquela hora, as explosões ocorriam para todos os lados, e os Dragões saiam a luta. Eu fui até o castelo...precisava de meu cavalo.

Chegando lá, vi o último destacamento dos Dragões, liderados por Baldur em pessoa. 30 Soldados, defenderiam o Rei a qualquer custo. Peguei meu cavalo, e fiquei com eles. A anterior garoa que caia desde que estavamos no cemitério...agora se tornava uma chuva forte. Fechei o Elmo, assim como todos ali para que não fossemos atrapalhados.

Poucos momentos depois, Boro surgiu, e se prostrou de nosso lado. Motivo? Desconheço. Mas estava do lado de Cormyr, isso me bastava. Pouco depois, Eesha, também se colocando a nosso lado.

Já era possível ouvir as pancadas no portão central de Cormyr...eles estavam aqui. Albert, do Templo de Luna surgiu, ferido. Clamava para ver e proteger o Rei. Não entendemos de início, até ele dizer que Assasinos haviam sido enviados. Meu sangue parou de circular naquela hora....MIA!
Conforme os portões se abriram, eu já estava praticamente correndo para dentro do castelo. Deixei Epona com meu Elmo preso a cela, e corri. Corri com todos os Dragões para dentro do Castelo e com o mesmo sentimento no peito. DEsespero. Como estaria a Família Real?! Eu não perdi tempo...corri para o quarto dela. Se estivesse em algum lugar, estaria ali. Abri a porta do quarto. Ela não estava lá. Coração na mão. A passagem...a passagem secreta.

Estava tão desesperado, que pouco me lixei para tudo. Puxei a espada e abri a passagem secreta a força, partindo o quadro que a escondia em dois. Corri pelo corredor oculto...até chegar ali. Na Sala do Trono.

O Rei, a Rainha e Ela...estavam ali. Vivos. A sala fechada, não havia mais nínguem. Prestei meu respeito com eles, e tentei chama-los para ir dali. Alertei sobre o perigo e nada...o Rei não sairia de Cormyr, nem a Rainha... Consegui convence-los a levar ao menos a Princesa para segurança...Não poderia permitir que nada acontecesse a ela.

Ela se despediu dos pais, e partimos. Voltamos ao quarto dela, onde ela se cobriu com um manto, e junto de Eesha e Boro, levei ela devolta. Fugiriamos, sim. Gostar? Não. Nenhum de nós gostamos disso. Fugir dos inimigos, abandonar Cormyr....mas era o jeito. O Espírito de Cormyr estaria a salvo com a Princesa viva. E que os Deuses não permitam que algo aconteça de mal com os outros...

Montei no Epona, trazendo a Princesa comigo. Saimos rapidamente, para deparar com Albert, junto do "Homem de Lata" (O De armadura completa). Albert disse que nos tiraria de lá em segurança. Questionamos como....e após ele conjurar uma Magia, simplesmente...deixamos Cormyr por meios mágicos...

Mas o que importa é...Ela está a salvo...ao menos agora.