quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Luna's Champion


Nome: Lauzen Lauth
Jogador: Thiago
Raça: Aasimar
Classe: Paladino
Tendência: Leal e Bom
Religião: Deusa Luna
Idade: 23 anos
Aniversário: 11/agosto
Peso/Altura: 75 kg / 1,75m
Música tema: Rhapsody - Holy Thunderforce



História:


Eram noites escuras nas terras do nordeste de Cormyr. Eu viajava pelas terras esmas a fim de encontrar inspiração para um conto digno da atenção da corte. Então me deparei com a história do pequeno Reino de Kroza, governado pelo antigo Lorde Lauth, cavaleiro honrado e honroso de anos de serviço à sua majestade. Um feudo pequeno, mas difícil de ignorarmos.

Anos atrás, Lorde Lauth foi um dos guerreiros mais poderosos destas terras. Mas nascido pobre e de juramento feito à coroa. Ganhou as poucas terras por reconhecimento de serviços ao reinado. E as governou excepcionalmente bem. Seus filhos mantiveram o poder com mesma moderação e sabedoria. Seu neto foi exemplar. Seu bisneto, um verdadeiro monarca. E a geração cessou aí. Veio ao poder Lorde Lamnet Lauth e a ruína da família, o elo fraco da cadeia.

Como os anteriores, digno, guerreiro e poderoso. Casado com uma sacerdotisa de poderes imensos, seu reinado teria sido deveras proveitoso, mas ele desafiou algo alem de sua compreensão: a morte. Teria sido o mais rico dos Lauth. E o mais amado também. Mas ao fazer o desafio, foi marcado por ela e sofreu desde então. Tropas de monstros avançaram sobre o feudo e apenas nas terras do feudo. Diversas catástrofes o seguiram. Isso aos poucos foi tirando a sanidade de Lamnet. Mas a pior perda veio com a gravidez de sua esposa. Ao dar a luz a seu filho, sua nobre esposa faleceu.

Com a morte dela, a mente de Lamnet foi despedaçada e com ele acabaram as histórias de nobreza sobre os Lauth. Ele passou a escravizar os seres não-humanos, desafiar a vontade dos deuses, ignorar os apelos humanos e acima de tudo, a culpar o próprio filho por sua desgraça. Dizia que era uma criança abençoada pela morte, para seu castigo e tortura de seus iguais. Alguns falam que no dia em que o menino nasceu, durante a manhã, um orc vestindo trajes como um assassino e bárbaro caminhou até o castelo na forma de um abutre e ao descer, pronunciou-se em nome da morte, amaldiçoando toda a linhagem dos Lauth e dando à criança o poder de ser aquele que estaria destinado a honrar e servir a morte em nome da penitência de seus pais. O orc teria sido morto ali mesmo e suas palavras, descreditadas.

Cheio de ódio, Lorde Lamnet criou seu filho como um guerreiro, como era de costume entre a linhagem de seu pai e do pai de seu pai, mas também o obrigou a ser escravo, a aprender e fazer coisas dignas de serviçais, dormindo em manjedouras, comendo restos da mesa dos servos e sendo punido como um escravo qualquer. O povo o temia e o judiava, açoitando, batendo e brigando, ofendendo-o e vendo-o como o motivo de dor daquelas terras. O garoto possuía percepção alem do normal e uma força digna de nota, mas uma aparência exótica, como seus olhos azuis quase brancos e seu cabelo acinzentado como o de muitos elfos do subterrâneo. Sujo, rasgado e dado como morto por todos de fora do reino, visto como uma aberração dentro das terras locais, sensível ao sol e de pele mais clara do que os humanos podem ter. Para sobreviver nas fossas dos escravos, seu treino era entre os filhos dos prisioneiros e dos gladiadores das arenas, em prova de suas habilidades. Seu pai via isso como um fim apropriado, esperando que ele morresse e assim a maldição passasse, mas ao mesmo tempo, se ele morresse, não seria lhe creditada a culpa e se vivesse, seria forte para impedir seu destino. Uma errônea visão que conduziu o jovem Lauzen ao seu real destino.

Durante uma noite chuvosa, Lauzen foi até o templo do reino, um templo com símbolos empoirados mas era possível distinguir uma lua crescente sobre um altar também empoeirado. No caminho até o templo trombava com alguns olhos assustados e outros olhos de gozação, quando um grupo de jovens um pouco mais velho que Lauzen o viu, correram até ele e o cercaram bem em frente ao templo. A chuva continua a cair por aquelas terras quase que diariamente e todos achavam que era a maldição jogada sobre o reino devido ao nascimento de Lauzen, mas ninguém sabia que a maldição estava direcionada ao Lorde Lamnet, então os jovens que ali estavam com pedaços de madeiras, começaram a bater em Lauzen, até que a porta do templo se abre e um velho homem com voz trovejante e um estranha luz cegante assusta os jovens que no pequeno batiam. Com um pouco de dificuldade devido a idade o velho homem ajuda o pequeno a se levantar e o guiou até o templo, ajudando-o com seus feriamentos e tendo praticamente um monólogo pois sómente o velho falava. Ninguém sabe ao certo se o filho do Lorde sabe pronunciar uma palavra, mas diz a lenda que Lauzen ali ficou por algumas horas até ter que retornar ao reino.

Durante todos os anos de treinamento como guerreiro com seu pai, o jovem Lauzen frequentava quase que diariamente ao templo local, dizem que era o único lugar que seu pai permitia que fosse e era o único local onde sentia uma calmaria em seus pensamentos e sentimentos de ódio e raiva. Nesse templo Lauzen pode compreender as loucura de seu pai, e com o velho aprendeu muitas coisas a respeito do mundo que seu pai nunca havia lhe ensiando.

Certo dia, quando uma chuva incomum caia, alguns olhos curiosos viram Lauzen correndo em direção ao Templo desesperadamente, naquele dia a chuva estava diferente, parecia mais “brilhante”, e ao entrar no templo seguiu até o pé do altar e ali caiu de joelhos, os mais esperançosos dizem que nesse momento caiu lágrimas sobre os seus olhos, lágrimas de tristeza e desespero tentando procurar algo em que acreditar, e assim Lauzen teve uma visão, uma silueta de uma mulher envolta a um arco de luz e sem nada dizer tocou o rosto marcado pela vida amarga e lhe mostrou um reino livre de violência e tirania, um reino que a muito tempo aqueles moradoras não mais acreditavam, e nesse momento ele acreditou, sentiu o que é fé, e faria de tudo para livrar a terra de pessoas tiranas e malignas, não importanto quem seja.

Sua educação lhe deu disciplina, ensinou a não demonstrar muitos sentimentos. Mas suas conversar com o velho do templo lhe ensinou a ser sincero nas palavras e ações. Sem família, sem carinho nem amor fraterno, contando apenas consigo mesmo e com um velho como amigo. As histórias narram que, quando era da idade de oito anos, já era hábil com a espada e nunca o viram sorrir ou chorar frente a um desafio, e sua vida era um desafio. Até conhecer a fé e aprender mais sobre o mundo Lauzen não teve oportunidade de gostar de nada, nem de sabores, nem de cores ou de odores. Espancado pelos criados de seu pai, sempre se conteve por submissão, e prometia a si mesmo que na primeira oportunidade iria fugir, sumir dali, se tornar forte e um dia voltar e limpar aquelas terras da maldade e tirania, essa foi a idade em que seu pai começou com seus ataques as pequenos vilarejos ao redor do Reino de Kroza e no ano seguinte decretou guerra.

Um dia após a estranha chuva, uma doença assolou toda aquela região, camponeses, crianças, jovens, mulheres, soldados e escrevos adoeceram, os que tinham melhor condições e melhores cuidados conseguiram se recuperar, mas essa era a condição de poucos e em 1(uma) semana muitos vieram a falecer. Nesse tempo o preconceito aumentou contra Lauzen e pois ele continuava a ir ao templo, andar normalmente pelo reino como se aquela doença não o pudesse atingir. Ninguém naquelas terras sabiam na realidade o que ocorria com Lauzen, e do motivo real dele não adoecer como os outros, nem seu pai compreendia o acontecia e os castigos se tornaram mais intenso e cruel. Foi devido a essa doença que fez com que Kroza perde-se a guerra contra Cormyr.

Aos Treze anos, já conhecia a história daquele reino, de seus pais, do povo e sobre aquele templo, mas ainda não entendia algumas coisas, porque seu pai o odiava tanto, porque a doença não o tinha pego e porque não conseguiu sentir raiva daqueles que judiavam de sua carne, e foi nesse dia que o velho sabio lhe contou sobre seu destino, sobre a bondade e força que havia em seu coração. O velho sábio lhe contou sobre seu nascimento, sobre a morte de sua mãe e o abutre visto nessa mesma noite, mas o fato que ainda lhe era desconhecido foi contato pelo sábio velho nesta noite, ele lhe contou que na mesma noite de seu nascimento, antes de falecer, sua mãe lançou-lhe uma proteção fortissima junto com uma benção divina que o salvou da maldição rogada pelo abutre, mas a morte não gosta de ser enganada e parte dessa maldição foi direcionada ao pai de Lauzen. Triste o destino que joga pai contra filho.

Nesse dia o Joven Lauzen, Treze anos, compreendeu o sentido de sua vida, e que deveria sair daqueles domínios para continuar seus treinamentos, não mais com os treinos crueis de seu pai mas sim como um guerreiro do templo de Luna, um guerreiro que iria trazer a paz e a justiça a essas terras quando estiver preparado, e isso só o seu coração saberá lhe dizer. Disse o sábio velho de barbas brancas.

Quando tinha seus 16 anos, Lauzen já tramava sua sair dos dominios de seu pai, que já o proibia a alguns meses de ir ao templo há anos abandonado, e no dia em que decidiu que fugiria, escapou das vigias feitas e conseguiu chegar o templo. Estranhamente o o velho sábio não perguntou onde ele andava e antes mesmo de deixar que Lauzen proferisse uma só palavra, ele disse: - Venha comigo meu pequeno. E o guiou até os fundos do templo nunca antes visitado por ele, e disse à Lauzen: - Procure o Templo de Luna no Reino de Cormyr, eles estarão esperando por você lá. Agora vá, corra que estão vindo atrás de você. A única coisa palavra que Lauzen tenho dizer foi um MAS... e logo foi interferido pelo sábio dizendo que agora não a hora, e após Lauzen pegar a espada no canto apoiada na parede e subir num cavalo, o sábia velho encostou no cavalo que brevemente saiu em disparada. Com dificuldade por ter montado num cavalo daqueles, Lauzen ia se segurando como podia e quando conseguiu olhar para trás, não via mais o velho sábio, apenas o antigo templo começando a pegar fogo e dois soldados também a cavalos o seguir. Pelas vestimentas eram apenas membros inferiores do exercito responsáveis pela ronda local. Lauzen não queria ir embora dessa forma, queria deixar um aviso para seu pai, e com um movimento de sorte enfiou a espada sob a perna do primeiro cavalo e levou um dos cavaleiros ao chão e quando o próximo se aproximou se jogou para também derruba-lo, assim poderia teria mais chances com um cavaleiro machucado com a queda brusca e o outro mais próximo. Segundo o que o cavaleiro que permaneceu vivo relatou, Lauzen desarmado e um pouco machucado com as manobras, desarmou o cavaleiro e o desmaiou com facilidade e depois disso veio em sua direção e pediu para que fosse avisado diretamente ao Lorde Lamnet que um dia ele retornará e fará tudo aquilo que ele não teve coragem de fazer por essa terra e esse povo. E assim subiu novamente no cabalo branco com tons azulados e partiu. – “Relato do soldado acordado após fuga do filho Lauzen”.

Após a fuga de Lauzen dizem as más linguas que lorde Lamnet ficou ainda mais agressivo e furioso, e intensificou novamente os ataques as regiões afim de encontrar seu filho amaldiçoado e assim poder acabar com a maldição de seu nome, matando-o de uma vez por todas e conseguir o que não conseguiu, vencer a morte.

Lauzen, depois de sua vitória contras os soldados, seguiu em direção a Cormyr e parando apenas para se alimentar e descansar precariamente seguia novamente. Após 15, viajando e já fraco pelas dificuldades de viagem e alimentação precária, Lauzen avista a primeira vila sem estarem queimadas, nessa vila as nuvens negras começavam a decipar e um céu azul limpido se via e a esperança assolou profundamente no amago do pequeno Lauzen, mas quando se aproxima ainda mais da vila, reparam que nela não há mais vida, sinais de massacre na vila eram nitidos, não sabia dizer quanto tempo havia acontecido, mas sabia quem havia feito o massacre, e uma tristeza e a lembrança de que um dia aquilo não mais aconteceria com nenhum povo livre nessas terras o dava forças para não derramar lagrimas, mas já fraco pela viagem e o cansaço, Lauzen desmaia em meio a um cenário de destruição e caos.

Hoje ninguém sabe ao certo se o filho do Lorde Lamnet está vivo ao certo, e se está vivo, realmente foi amaldiçoado? Será mesmo que ele realmente existiu ou foi tudo uma criação da mente doentia do Lorde Negro de Kroza?

Conto narrado por um bardo elfo nas terras feudais entre o reino de Cormyr e o Reino de Kroza, enquanto os gritos do conselho regente ecoavam entre as músicas dele, sobre a história intrigante do filho do Lorde Lamnet.

Após o término do conto...

Lauzen acorda num lugar estranho e meio desnorteado, e uma voz suave chega a seus ouvidos: - O esperamos por um longo tempo Sr. Lauzen, alguns de nós estavam pensando que o Sr não mais viria até nós e estivesse perdido. Tome, no outro comodo há um lugar para banhar-se, ali há roupas novas para lhe vestir e após isso iremos ceiar, creio que o Sir. Esteja com fome, esperarei lá fora não tenha pressa. Com a sua licensa. – Fala uma sacerdotisa com olhos azuis tão claros quanto à cor do céu e voz suave que parecia estar ouvindo uma orquestra sincronizada de liras.

Lauzen ainda sem entender onde estava ou o que estava ocorerndo, sentia uma paz e tranquilidade jamais sentida antes, levantou-se, seguiu até o próximo comodo e banhou-se como nunca havia se banhado antes, vestiu-se como nunca havia se vestido antes e ceiou, como nunca havia ceiado antes. Apesar da fome, aprendeu com o velho sábio do templo abandonado as devidas etiquetas que deveria seguir em uma mesa. A mesa repleta de alimentos, carnes, frutas, verduras, vinho e água. Ele sentado numa ponta da mesa e mais vários lugares onde estavam sentados os sacertodes principais do templo, e após a ceia, o sacertode do outro extremo que se apresentou como Albert, lhe explicou como ele havia chegado ao Reino de Cormyr e estava sob os cuidades do templo da Deusa Luna. Falou que já estavam a sua espera, que lhes foi enviado uma mensagem que eles deveriam treiná-lo, pois sua fé é inabalável. Esse é o motivo por estarmos hoje, aqui, ceiando a sua chegada, pois nós o treinaremos, mas somente você Sir Lauzen poderá andar pelos caminhos do seu destino e escrever a sua história. Vamos Sir, lhe mostrarei o Reino de Cormyr e o Templo de Luna.

E assim 6 anos se seguiu com os treinamentos e ensinamentos corretos, missões com outros cavaleiros, e pela primeira vez em sua vida ele teve companheiros e amigos, teve conversas descontraídas e animadas, falando sobre nada e sobre tudo, e lembrou de onde veio, o desejo e idéia de justiça e liberdade a todas as raças, iria se doar a idéia, e se não conseguisse, iria doar a vida para mudar o mundo. E é aqui que o futuro começa a ser escrito...



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