terça-feira, 30 de novembro de 2010

Capítulo 20: Conselho dos Reis

Data do Jogo: 29/11/2010

O transporte de Siegfried, nos levou para os arredores do Porto das Tartarugas, cidade que ficava a no máximo 1 dias de distância até o local marcado do encontro com os Reis no Pântano.

Assim que chegamos lá, nos separamos por um tempo. Fui com Bors em busca de sinais de que algum outro rei estivesse por ali. Procuramos pela maior estalagem do local e perguntamos se havia alguma movimentação estranha na cidade. O dono da estalagem logo nos informou que não, tirando o grupo de viajantes que havia alugado todos os 4 andares da estalagem naquele dia. Logo suspeitamos que deveria ser um dos reis e sua companhia.

Tentamos nos hospedar no mesmo local, mas já não havia mais espaço. Nos dirigimos então a Taberna do Kraken, onde ficariamos aquela noite. Alugamos 2 quartos com 3 camas cada, e nos encontramos com o resto do grupo. Dividi o quarto com Bors e Ragnar. Acho que pouco depois do amanhecer Bors nos acordou, decididamente perturbado. Disse que o seu próprio Sorvedor havia aparecido a pouco. Era um Assasino Rastiff, vindo da Morada da Águia. Disse que não o enfrentaria de frente, e que daria apenas 4 chances para que ele o matasse. E que ele havia acabado de perder a primeira.

Nos levantamos todos e chamamos pelo resto do grupo no outro quarto. Descemos para aproveitar e comer algo, enquanto todos comiam, Bors reclamou que a comida estava envenenada. Ao tentar discutir com o Dono da estalagem, o mesmo disse que era impossível, já que a comida vinha diretamente dele, e não passava por mais nínguem.

Bors resolveu perguntar aos Rastiff que estavam na estalagem coisas sobre a Morada da Águia, mas como esperado...não conseguiu nada. Os Rastiff são muito ligados em sua cultura, e escondem do resto do mundo quase que completamente. Indiferente a isso, seguimos para a Estalagem onde o outro rei estaria repousando, apenas para descobrir que ele já tinha partido. Resolvemos seguir na mesma hora para o pântano, parando apenas para comprar suprimentos.

A Viagem se seguiu sem maiores problemas...apenas com Bors detectando a presença de seu sorvedor ao norte...na direção do pântano. Tinhamos que viajar com cautela...só os deuses saberiam o quão ameaçado o encontro poderia estar.

Viajamos por alguns dias dentro do Pantano, enfrentando a dificuldade de se cruzar por aquele território. Cobrimos o máximo de terreno possível até o local dos acampamentos. Quando nos aproximamos do agrupamento de acampamentos, alguns deles passaram a erguer suas bandeiras com um sinal de descobrir quem estava ali. Bors, removeu sua capa rapidamente, e a utilizou como estandarte, sacudindo devolta (Claro que como era de noite já, estavamos relativamente seguros quanto a isso).

Montamos nosso pequeno acampamento, enquanto Bors foi com Tillean falar com os reis. Pela estrutura dos acampamentos, cada um trouxe um pequeno exército pessoal. Não podiamos culpa-los. Ali, qualquer um poderia ser vitimado. Era o encontro de todos os reis das terras livres, se Kroza quisesse se livrar de todos, bastaria um ataque.

Pouco depois, nos reunimos com Bors para debater o que fariamos. A Reunião seria na manhã seguinte. Estavamos conversando sobre quem iria até o encontro, pois nem todos iriam participar, quando trombetas começaram a soar. O acampamento do rei de Proust começou a se armar, e um pequeno destacamento se aproximou do nosso acampamento liderado pelo Rei em pessoa. O mesmo chegou irritado, questionando quem dos nossos havia se aproximado do acampamento dele.

Olhamos imediatamente para Tillian, mas Bors logo contornou a situação, pedindo desculpas para o rei, e toda aquela cordialidade necessária entre a realeza. Bem...passado esse pequeno incidente, me comprometi a ensinar para o Tillean como se anuncia uma chegada utilizando o estandarte.

Logo na manhã seguinte, todos nós seguimos ao local com os reis, onde o debate foi começando.
Estavam presentes os Reis de Proust, Portos Gélidos, Frozen Pillars, Tizar, Stanford, Chamus e Porto das Tartarugas.
Iriamos direto ao assunto, debater sobre as possibilidades do ataque contra Kroza. Vários dos reis comentaram sobre suas baixas e das chances de tudo que ocorria. Outros diziam já estar mudando sua capital para alguma ilha próxima entre outras desculpas.

Uma das coisas que me surpreendeu foram notificações de pessoas que estavam felizes com o comando do Rei de Kroza, com reinos livres pensando em se render, e mesmo depois de contarmos sobre Orcus, todos os reis disseram que fariam um pacto com um demônio pela felicidade de seu povo. Lembrei do Grande Rei Windsor quando ainda era vivo, sendo o rei integro que era, duvido que faria. Duvido que se deixaria levar pela ignorancia de achar que um pacto não tem seus custos posteriores.

Apresentamos então, o que muitos ainda não sabiam. Bors anunciou que com ele, vinha o herdeiro de direito do trono Krozano, Lauzen. Caso o conflito fosse um sucesso, o rei cairia e Lauzen ascenderia ao trono, dando fim ao conflito sanguinário. Muitos começaram a debater entre si, talvez pensando nas possibilidades, ou simplesmente no príncipe ser um Paladino de Luna.

Indiferente aos debates e discussões, algo que foi marcante ocorreu logo depois. Ouvimos uma trombeta, e todos já se armaram pensando no pior. Eis que na colina surge o estandarte dos Justiciares, e os mesmos se perfilam próximos a nós.

O comandante deles logo se aproximou. Apresentou-se a todos e anunciou que gostaria de auxiliar no conflito com Kroza. Que a mesma se encontrava enfraquecida pelos ataques dos antigos heróis da Morada, mas que o Rei um exército de mortos-vivos trazidos de ambas as guerras krozanas com Cormyr. Anunciou também, que sabia que sem as forças dos Justiciares, talvez não houvesse um exército suficiente para sobrepujar o poder do Rei-Deus.

Propos que, os Justiciares ajudassem no conflito, porém que eles controlariam então as leis em todos os reinos indiscutívelmente. O nosso grupo acreditou que muito poder na mão dos justiciares os corromperia, porém todos votaram a favor (Bors foi contra, mas começaram a se questionar o motivo dele estar ali, um Rei sem Reino). Em seguida, começou os comentários do tipo "O que ganharemos com isso?". Coisas que deveras já era esperado.

Lauzen se comprometeu em, caso o conflito fosse ganho, Kroza sederia parte de suas terras para cada um dos reinos envolvidos no conflito, deixando também espaço para os reinos de Dragônia e Cormyr. Todos começaram a rapidamente aceitar, talvez movidos por ganância...não dá para saber.

Foi feito então, quase que as pressas uma declaração, onde todos os reis assinaram se comprometendo a participar do conflito e aceitar as terras sedidas pelo generoso Príncipe Lauzen ao fim da guerra.

Após tudo estar assinado, conversamos mais alguns segundos antes de novamente nos surpreendermos com o Rei de Proust que do nada cambaleou e caiu no chão. Naquele momento, os soldados de Proust cercaram o local onde o rei havia caído enquanto um dos soldados de Tizar anunciou que algo vinha do horizonte. Não era um exército aliado, era algo muito pior...

domingo, 14 de novembro de 2010

Capítulo 19: Despedida das Terras Orientais

Data: 14/11/2010

Passadas as horas de nossa pesquisa dentro da biblioteca de Chon, fomos chamados pelo mesmo devolta ao salão principal. Dizia ele que era hora de assistirmos algo antes do treino final.

Seguimos por alguns corredores antes de chegar a um corredor com uma das paredes feita praticamente de vidros, diferente daquela construção aparentemente asiática. Naquele local, duas surpresas. Primeira, Ragnar, totalmente alterado. Utilizava um Moicano, tinha várias cicatrizes no corpo, Manoplas e Grevas de ferro e um machado todo trincado. E do outro lado do Vidro, Bors e Lauzen lutando.

A Luta estava ferrenha, com golpes duros de ambos os lados. Mas uma coisa surpreendeu todos ali, pelo menos os que eram do grupo. Lauzen estava sorrindo e desfrutando do combate. De fato era algo que NUNCA antes havia visto. A luta ia se desenrolando (com Direito a uma espada voando e atravessando o vidro). Enquanto eles encerravam suas lutas, nós aproveitavamos o pequeno banquete indicado por Chon. Tillean aproveitava para fazer apostas sobre o vencedor dessa luta.

Após alguns momentos, ela se encerrou, Lauzen havia ganho, por muito pouco. De qualquer maneira...após isso, Chon nos chamou. Disse que era hora do teste final e que Lauzen e Bors deveriam escolher alguns companheiros para formar dois times. Ficou em fim, Eu, Lauzen e Tillean Contra Ragnar, Bors e Millo.

Receberiamos um Objeto que deveriamos proteger no dia seguinte, e o objetivo era que o Time pegasse o objeto do outro. Chegando ao quarto, encontramos um objeto que parecia um porta-mapa lacrado. Aquele era nosso objeto que deveria ser protegido, e suspeitavamos que o deles seria a mesma coisa. Planejamos rapidamente. Haveriam 2 objetivos. 1 Falso outro verdadeiro. O Falso seria uma pequena caixa de prata que esconderiamos naquele quarto mesmo, onde eu faria o falso papel de guardião. O verdadeiro, seria levado por Tillian e escondido onde haveriam tantos outros....a biblioteca onde antes estavamos. Enquanto Lauzen e Tillian saiam, eu aguardaria.

Acho que se passaram uns 20....30 minutos, antes que eu ouvisse um grito dado por Ragnar e os barulhos de um combate que parecia ter começado a pouco. Resolvi correr até o local...que fosse tudo ou nada ali. Corri pelos corredores já de armadura vestida, até chegar ao local onde estava o embate. Millo, Ragnar atacando Lauzen e 7 cópias do Bors.

Naquela hora, acho que nem pensei direito. Mas vi a saída para livrar ambos, Tillian que deveria estar ali e Lauzen das pancadas de Ragnar. Utilizei da técnica do "Desafio Fervoroso", e fiz com que ao menos Ragnar e Millo direcionassem seus ataques contra mim. Ragnar veio com tudo para cima, e Millo utilizou de uma magia...que após ter sido lançada e me atingir, me senti bem mais fraco (Como a muito tempo atrás havia sido atingido por algo semelhante...)

Consegui investir mais alguns momentos contra Ragnar, antes de Millo repetir a magia. Naquele momento, acabei caindo no chão..já que não conseguia manter nem mesmo o peso da minha armadura. Ragnar por sua vez, continuou a investir agora a socos e chutes....e Millo conjurou uma segunda magia, ainda mais poderosa que eu podia sentir meu corpo reagindo como se fosse explodir.

As lutas se seguiram rapidas....Tillian lutou contra Millo e Lauzen contra Bors. Lembro de entre as pancadas ter visto Tillian cair....e desaparecer no ar, logo em seguida foi Millo. Lauzen continuava a lutar contra Bors, que agora se reduzia a apenas 1. Como uma tentativa de artifício....conjurei a habilidade de "medo" em Bors. Aparentemente deu certo, já que ele acabou saindo correndo.

Isso deu tempo para Lauzen se Recuperar, e conseguir derrotar Ragnar pouco depois do efeito do meu desafio terminar. Continuei sem forças para me recuperar, enquanto assisti Bors retornando. Naquela hora, Lauzen já havia curado uma parte de suas feridas, o que lhe garantiu a vitória naquele embate.

Lauzen saiu para procurar pelo item do outro grupo...porém mesmo assim não o encontrou. Passou-se tempo suficiente para a magia de Millo perder o efeito. Com isso enfim, eu parti para ajuda-lo. Após muito, muito tempo procurando encontramos um porta mapas idêntico ao que tinhamos. Rompi o lacre do item e começei a ler o papel dentro dele, e logo fomos transportados devolta para a caverna onde tudo havia começado.

Lá, o monge que antes estava parado rezando na frente da Lotus, Wang Chi manteve-se de pé a nossa frente. Todo o grupo estava ali. Ele disse que assistiu tudo. E que nosso grupo tinha muitos problemas...sendo o principal que nos desviamos muito do objetivo principal das coisas. Que precisavamos melhorar isso, pois poderia causar apenas problemas. Depois de mais algumas palavras, ele voltou a sentar-se na frente da Lotus.

Chon surgiu pouco depois, e conversou conosco parabenizando pelos treinps. E que além de tudo, para nos preparar, concederia um desejo qualquer que fosse de desejo do grupo como um todo. Discutimos, e acreditamos que a melhor opção seria remover os pactos que haviam sido feitos com Orcus. Com isso, seguiriamos a viagem sem maiores problemas. Assim decidido, Chon desfez os Pactos.

Quando parecia que enfim iriamos sair, Lee pediu para que esperassemos. Bors ainda tinha o teste final dele para passar...e receber a arma que ele mesmo tanto lutou para conseguir (A espada que o Elemental da Água havia levado embora tempos antes). O desafio seria simples, um Elemental do Ar trouxe a espada, e Bors apenas teria que pega-la. Claro que, para tal, ele teria que passar pelo Guardião, que seria o próprio Lee.

Bors aceitou o desafio, e posicionou para o combate. De primeira, tentou avançar contra Lee, segurando-o e empurrando até a espada...mas os golpes de Lee pareciam que eram mais fortes, fazendo-o desistir da idéia.

As tentativas seguintes, foram todas premiadas com uma série de pancadas, socos e pontapés contra Bors, sempre fazendo-o avançar 2 passos e recuar 1. Talvez tenha sido a persistência nele em chegar a espada que o fez aguentar tantas porradas antes de ser totalmente arrasado. Mesmo se rastejando, ele conseguiu seu objetivo, e assim, foi parabenizado por todos.

Encerrados os assuntos, o Treinador de Lauzen, entregou a ele sua Leoa Atroz como montaria. E Siegfried nos enviaria para os arredores do Conselho dos Reis definido a 1 mês atrás...(faltavam apenas 2 dias).

Dali, todos os heróis seguiriam para Kroza a fim de colocar um ponto final naquela guerra. E depois, ao fim do mês de vida...todos deixariam o mundo. Nos despedimos de todos, conforme Siegfried nos enviava para longe....

Uma coisa acredito que passou pela mente de todos. Os Heróis do Mundo jamais seriam esquecidos. E todos os seus ensinamentos seriam colocados em prática. Ao fim dessa guerra, a Morada seria reconstruida com todas as estátuas, e todos se lembrariam do mundo que novamente foi salvo por aqueles que se foram. Jamais esqueceremos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Capítulo 18: O Samurai

Data do Jogo: 06/11/2010

O Duelo as cegas, procedeu com dificuldade. Sir Falks era rápido, e atacava com mais precisão que eu poderia reagir. Mesmo efetuando o mesmo processo que lutei anos atrás contra a criatura na escuridão no meio da floresta, com ele era diferente.

Mesmo com ele me dando dicas, consegui atingi-lo apenas 1 vez depois de receber aproximadamente 8 golpes. Naquele momento ele pediu que eu tirasse a venda e o seguisse. Saimos do "templo" e seguimos para o lado de fora, um grandioso jardim com um enorme espaço aberto seria o próximo local de treino.

Após alguns rápidos treinos, ele apontou um grandioso muro. E utilizando do peitoral, subiu sem maiores dificuldades. Ele pediu para que eu fizesse o mesmo, utilizando de minha armadura. Voltei ao local onde haviamos começado o treinamento e vesti a armadura completa. Em seguida, tentei subir, mas não consegui. Tentei novamente, e quando parecia estar dando tudo certo, acabei caindo de novo.

Sir Falks me disse que a culpa disso era que a armadura carregava um fardo muito grande, um fardo ao qual não me pertencia apesar de eu carrega-lo comigo. Ele sugeriu que trocassemos de armadura, e assim o fizemos, comigo vestindo apenas o peitoral da armadura dele desta vez. Ele tomou distancia e pulou, subindo no muro com facilidade.

Repeti o ato, porém, conforme ele solicitou fui vendado. Corri e finalmente, subindo no muro. Lá, fui surpreendido por Sir Falks, que disse que agora a continuação do treino, seria lutar ali com ele, naquela minúscula plataforma que deveria ter apenas 10 CM's. Trocamos alguns golpes, comigo tentando manter o equilíbrio o máximo possível enquanto combatiamos. Não sei se foi pelo cansaço, ou pelas feridas com a espada que ainda não haviam sido totalmente cicatrizadas, mas após alguns golpes, Sir Falks, girou em cima da plataforma, aplicando uma rasteira seguida de um rápido golpe que me fez apagar, e cair de cima do muro.

Acordei tempos depois dentro do pequeno templo. Minha armadura estava ao meu lado, reparada. Sir Falks disse que havia arrumado os pequenos defeitos durante os dias que fiquei apagado. Dizia ele que o tempo infelizmente era curto demais, e que nosso treino havia enfim chego a um fim. Porém, como teste final, ele queria me desafiar utilizando de tudo que eu sabia antes do treino. Aceitei, mas em troca pedi que ele me ensinasse tudo sobre a Ordem dos Samurais, estilos, metas, juramentos...em si, tudo.

Falks disse que ele não teria tempo para ensinar tudo, mas que Chon, explicaria, pois o mesmo iria me levar junto dos outros que estivessem prontos para continuar o treino final. Concordei com ele, e vesti minha armadura, juntamente de minha espada e escudo. A luta seria com o melhor de ambos.

Com a espada já em chamas, investi contra ele, que aguardava com a Katana Embainhada. Conforme ataquei, ele recuou e sacou a espada rapidamente, com uma força que me surpreendeu. Conforme ele girava no próprio eixo, e voltava a se virar contra mim, ataquei-o novamente. Foi naquele Momento que ele desferiu o segundo e último golpe do combate. Se o golpe tivesse descido a mira um pouco mais abaixo, eu provávelmente teria morrido. A katana deslizou pela lateral do meu queixo, passando pelo canto dos meus lábios e subindo pelo meu olho (sem atingi-lo), encerrando por partir a minha sombrancelha. Vi o sangue escorrer pela minha vista, enquanto caia de joelhos, vencido.

Sir Falks, de fato era muito superior...e como ele mesmo disse, lutas de Samurais costumam ser rápidas.

Poucos momentos depois, Chon apareceu. Fomos apresentados e após uma rápida conversa iriamos sair, quando Sir Falks nos interrompeu. Ele me estendeu uma grande caixa dizendo ser o último presente dele. Dentro dela, uma grande armadura, igual a dele, também convocável. Retirei a minha, e chamei pela palavra de ativação. A armadura vestiu-se em mim, e logo adaptou-se, tomando a forma da mesma que eu acabará de retirar, porém muito mais ornamentada e polida.

Agradeci novamente aquele que havia tanto me ensinado, e logo Chon me levou, para o local onde Millo e o Grande Dragão Dourado aguardavam. Millo retinha em mãos um Ovo pequeno. Ele também se despediu e nós fomos levados por Chon para agora, junto de Tillian, que recebeu de sua mestra, a Aljava que a mesma carregava, e com isso, fomos levados ao antigo continente de Chon.

Lá, estavamos em um grande salão decorado da mesma maneira que o local onde treinei. Chon sentou-se a nossa frente e disse para nos sentarmos. Falou que tentaria responder a todas as nossas perguntas, e assim começamos a pergunta-las. Em relação a nosso panteão, ou nosso mundo, ele não poderia responde-las, já que não faziam parte da área de influência dele.

Então, ele resolveu nos levar até o outro salão. Caminhamos alguns momentos antes de adentrarmos em uma gigantesca biblioteca. Lá, ainda existiam alguns homens que escreviam e escreviam sem parar. Chon nos explicou que eles escreviam tudo que foi, e que é. Nós teriamos acesso a biblioteca para resolver nossas questões por algumas horas, pois do time inteiro, nós tinhamos os 3 sentimentos mais significantes e que mais nínguem no grupo tinha em tamanha quantia. Tilian a Persistencia, Millo a Vontade e eu, o Amor.

Inicialmente nos separamos, já que tinhamos um tempo fixo para pesquisar. Cada um procurou pelo que desejava. Eu procurei por informações sobre os Samurais e o reino deles. Contava-se que eram todos servos a alguem, ou alguma instituição. Temidos no campo de batalha, guerreiros extremamente valorosos, que levavam a Honra acima de tudo. Praticamente os Cavaleiros do Reino Oriental.

Após essa pesquisa voltei aos meus dois companheiros, e chegamos a um consenso que a próxima pesquisa deveria revelar algo sobre os Deuses, sobre Prometheus, ou qualquer coisa relacionada a tal. Após tais pesquisas, nós nos reunimos. Criamos diversas teorias sobre o que acontecera com Prometheus para agir assim. Millo fixou-se na idéia de que ele teria sido corrompido e no fim fazia isso tudo pelo bem dos Humanos, por ser o que talvez mais amasse-os. Eu sinceramente fiquei em dúvida sobre isso...mas o que mais poderia falar? Não haviam explicações que não fossem que ele estava tentando destruir Solaris e assumir o poder...e depois só os próprios Deuses sabem.

Não sei exatamente onde tudo isso irá resultar...mas acho que agora, nada mais podemos fazer. Só continuar a seguir em frente...e encerrar o treino, para enfim, atingirmos nosso destino.

Tilian, Ladino Persistente

Nome: Tilion Elleonor Anduriel
Jogador: Bellan
Raça: Elfo
Classe: Ladino
Tendência: Leal e bom
Religião: Nenhum
Idade: 150 Anos
Aniversário:31/07
Peso/Altura: 1,68m 62kg
Música tema:
The Ancient Forest Of Elves - Luca Turilli



Cresceu com o aprendizado de uma vila pacata de elfos, aprendeu desde pequeno a manejar a lamina e sempre se mostrou muito habilidoso. Seus pais eram muito pacientes para com a agitação do garoto. Era um garoto mais magro que o comum, olhos azuis e pele muito branca, longos cabelos loiros, que sempre estavam amarados. A floresta era cheia de vida, emanava uma certa aura mágica no ar, nas plantas e em todos ao seus habitantes, em muitas vezes era possível ouvir as árvores conversando umas com as outras, em outras vezes fadas minúsculas eram vistas cuidando das plantas. Algumas lendas dizem que os elfos são criaturas mágicas descendentes das fadas, outras que vieram do mar mas ninguém sabe ao certo, a única certeza é que são imortais, o tempo para são contados em centenas, talvez por esse fato a sua baixa população e a dificuldade em reprodução, afinal poucas crianças élficas eram vistas, mas cada criança era mais velha que o mais idoso dos homens.

A floresta vivia como um organismo pulsante e vivo, mas grande parte desse espírito se deve a permanência de um certo artefato, um simples livro que emanava magia suficiente para sustentar a floresta, não se tem um verdadeiro conhecimento a respeito de sua origem, mas lendas contam que ele contém toda a historia do universo,

Um dia ouviu gritos e sentou cheiro de fogo. Olhou para a vila, porém só via chamas, estava a dois quilômetros da entrada da vila, correu e ao chegar na entrada, foi avistado por soldados humanos. Os soldados o prenderam e o acorrentaram com outros jovens elfos. Sentiam o cheiro de sangue e podiam ouvir o chorar das arvores pelo sangue élfico derramado.
Foi levado para uma cela fétida e suja, junto com os jovens que sobreviveram a viagem, que durou alguns dias. Alimento uma vez por dia, pão mofado e uma água suja. Alguns dos jovens estavam muito doentes, alguns tinham desistido de viver, mas Tilion não, era o mais forte, mais valente e mais esperto jovem elfo em toda vila. Tentava de qualquer jeito animar os companheiros, dizendo que poderiam escapar, que nenhuma cadeia humana conseguiria prender um elfo.

Alguns dias se passaram e o silencio e a angustia tomou conta da cela, sobrando apenas três elfos, sendo eles Tilion, Eleomer, Leopold, os três jovens elfos resistiam a tortura, aos mãos tratos e a todo tipo de escárnio.

Até que um dia os três foram levados algemados para um palanque onde pessoas bem vestidas gritavam valores, os quais eles não entendiam muito bem. Um homem gordo e careca com um cheiro forte de cerveja falava em um tom grave, mostrando os dentes e as orelhas de seus dois amigos.
Depois de alguns minutos na frente das pessoas, os dois foram levados. Sem saber o que fazer, Tilian tentou pensar em um meio de escapar, porém nada lhe vinha a mente. Um homem grande com uma túnica colorida o olhou de cima a baixo, passou a mão em suas orelhas e disse uma coisa ao homem gordo.
O homem gordo respondeu com um largo sorriso e um aperto de mão, e logo depois Tilian estava sendo levado por outro homem, este com uma armadura com detalhes em dourado e uma espada larga na cintura, o cavaleiro o puxava pela corrente das mãos. Algum tempo depois estava em um compartimento atrás de uma carruagem.

Trabalhou durante dez longos anos, primeiro era obrigado a fazer os serviços domésticos, depois aprendo a se comunicar com humanos. Em uma bela noite Titian sem nenhuma esperança de liberdade ouve um barulho no andar de baixo.

Caminha silenciosamente, se esconde nas sombras e ouve um ruído baixo vindo da ante sala, ao olhar pelo canto da porta avista uma sombra, que se vira imediatamente para ele.

- Bem me parece que fui descoberto, mas se você ainda não chamou ninguém é porque não se importa com essa gente.

Ao se aproxima Titian vê uma notável semelhança, um elfo, vestido de preto com uma capa, um expressão amigável e um rosto leve.

- Meu nome é Lince, a seus serviços. Fazendo uma larga reverencia.

- Me chamam de Willian

- Bem que nome humano para um elfo. Diz dando um sorriso

Titian não consegue e ri também. – Bem não ouso dizer que ainda sou um elfo.

- Ainda vejo a sua graça e a ponta de suas orelhas

- Mas vê isso. Puxa a gola da camisa e uma coleira de aço com algumas runas se mostra no pescoço do jovem elfo.

- Se isso é um colar, é de muito mau gosto (ri novamente)

- Tilian abaixa seus olhos

Lince se aproxima do garoto e olha o colar com mais proximidade, examinando e analisando.

- Bem sabe, essa família de humanos gordos estão com ouro demais até pra mim, preciso de alguém para me ajudar a carregar, que ir comigo.

- Mas se eu me distanciar daqui esse colar me mata instantaneamente, já vi alguém morrer assim.

- Que colar? Esse? O colar que antes estava no pescoço de Tilian se vê na mão do elfo com a capa negra.

- Mas? Como? Quando foi que?

- Sem perguntas, me ajude com o saco

Assim Tilian fugiu com Lince com dois sacos de ouro para nunca mais ser visto como escravo.