terça-feira, 30 de novembro de 2010

Capítulo 20: Conselho dos Reis

Data do Jogo: 29/11/2010

O transporte de Siegfried, nos levou para os arredores do Porto das Tartarugas, cidade que ficava a no máximo 1 dias de distância até o local marcado do encontro com os Reis no Pântano.

Assim que chegamos lá, nos separamos por um tempo. Fui com Bors em busca de sinais de que algum outro rei estivesse por ali. Procuramos pela maior estalagem do local e perguntamos se havia alguma movimentação estranha na cidade. O dono da estalagem logo nos informou que não, tirando o grupo de viajantes que havia alugado todos os 4 andares da estalagem naquele dia. Logo suspeitamos que deveria ser um dos reis e sua companhia.

Tentamos nos hospedar no mesmo local, mas já não havia mais espaço. Nos dirigimos então a Taberna do Kraken, onde ficariamos aquela noite. Alugamos 2 quartos com 3 camas cada, e nos encontramos com o resto do grupo. Dividi o quarto com Bors e Ragnar. Acho que pouco depois do amanhecer Bors nos acordou, decididamente perturbado. Disse que o seu próprio Sorvedor havia aparecido a pouco. Era um Assasino Rastiff, vindo da Morada da Águia. Disse que não o enfrentaria de frente, e que daria apenas 4 chances para que ele o matasse. E que ele havia acabado de perder a primeira.

Nos levantamos todos e chamamos pelo resto do grupo no outro quarto. Descemos para aproveitar e comer algo, enquanto todos comiam, Bors reclamou que a comida estava envenenada. Ao tentar discutir com o Dono da estalagem, o mesmo disse que era impossível, já que a comida vinha diretamente dele, e não passava por mais nínguem.

Bors resolveu perguntar aos Rastiff que estavam na estalagem coisas sobre a Morada da Águia, mas como esperado...não conseguiu nada. Os Rastiff são muito ligados em sua cultura, e escondem do resto do mundo quase que completamente. Indiferente a isso, seguimos para a Estalagem onde o outro rei estaria repousando, apenas para descobrir que ele já tinha partido. Resolvemos seguir na mesma hora para o pântano, parando apenas para comprar suprimentos.

A Viagem se seguiu sem maiores problemas...apenas com Bors detectando a presença de seu sorvedor ao norte...na direção do pântano. Tinhamos que viajar com cautela...só os deuses saberiam o quão ameaçado o encontro poderia estar.

Viajamos por alguns dias dentro do Pantano, enfrentando a dificuldade de se cruzar por aquele território. Cobrimos o máximo de terreno possível até o local dos acampamentos. Quando nos aproximamos do agrupamento de acampamentos, alguns deles passaram a erguer suas bandeiras com um sinal de descobrir quem estava ali. Bors, removeu sua capa rapidamente, e a utilizou como estandarte, sacudindo devolta (Claro que como era de noite já, estavamos relativamente seguros quanto a isso).

Montamos nosso pequeno acampamento, enquanto Bors foi com Tillean falar com os reis. Pela estrutura dos acampamentos, cada um trouxe um pequeno exército pessoal. Não podiamos culpa-los. Ali, qualquer um poderia ser vitimado. Era o encontro de todos os reis das terras livres, se Kroza quisesse se livrar de todos, bastaria um ataque.

Pouco depois, nos reunimos com Bors para debater o que fariamos. A Reunião seria na manhã seguinte. Estavamos conversando sobre quem iria até o encontro, pois nem todos iriam participar, quando trombetas começaram a soar. O acampamento do rei de Proust começou a se armar, e um pequeno destacamento se aproximou do nosso acampamento liderado pelo Rei em pessoa. O mesmo chegou irritado, questionando quem dos nossos havia se aproximado do acampamento dele.

Olhamos imediatamente para Tillian, mas Bors logo contornou a situação, pedindo desculpas para o rei, e toda aquela cordialidade necessária entre a realeza. Bem...passado esse pequeno incidente, me comprometi a ensinar para o Tillean como se anuncia uma chegada utilizando o estandarte.

Logo na manhã seguinte, todos nós seguimos ao local com os reis, onde o debate foi começando.
Estavam presentes os Reis de Proust, Portos Gélidos, Frozen Pillars, Tizar, Stanford, Chamus e Porto das Tartarugas.
Iriamos direto ao assunto, debater sobre as possibilidades do ataque contra Kroza. Vários dos reis comentaram sobre suas baixas e das chances de tudo que ocorria. Outros diziam já estar mudando sua capital para alguma ilha próxima entre outras desculpas.

Uma das coisas que me surpreendeu foram notificações de pessoas que estavam felizes com o comando do Rei de Kroza, com reinos livres pensando em se render, e mesmo depois de contarmos sobre Orcus, todos os reis disseram que fariam um pacto com um demônio pela felicidade de seu povo. Lembrei do Grande Rei Windsor quando ainda era vivo, sendo o rei integro que era, duvido que faria. Duvido que se deixaria levar pela ignorancia de achar que um pacto não tem seus custos posteriores.

Apresentamos então, o que muitos ainda não sabiam. Bors anunciou que com ele, vinha o herdeiro de direito do trono Krozano, Lauzen. Caso o conflito fosse um sucesso, o rei cairia e Lauzen ascenderia ao trono, dando fim ao conflito sanguinário. Muitos começaram a debater entre si, talvez pensando nas possibilidades, ou simplesmente no príncipe ser um Paladino de Luna.

Indiferente aos debates e discussões, algo que foi marcante ocorreu logo depois. Ouvimos uma trombeta, e todos já se armaram pensando no pior. Eis que na colina surge o estandarte dos Justiciares, e os mesmos se perfilam próximos a nós.

O comandante deles logo se aproximou. Apresentou-se a todos e anunciou que gostaria de auxiliar no conflito com Kroza. Que a mesma se encontrava enfraquecida pelos ataques dos antigos heróis da Morada, mas que o Rei um exército de mortos-vivos trazidos de ambas as guerras krozanas com Cormyr. Anunciou também, que sabia que sem as forças dos Justiciares, talvez não houvesse um exército suficiente para sobrepujar o poder do Rei-Deus.

Propos que, os Justiciares ajudassem no conflito, porém que eles controlariam então as leis em todos os reinos indiscutívelmente. O nosso grupo acreditou que muito poder na mão dos justiciares os corromperia, porém todos votaram a favor (Bors foi contra, mas começaram a se questionar o motivo dele estar ali, um Rei sem Reino). Em seguida, começou os comentários do tipo "O que ganharemos com isso?". Coisas que deveras já era esperado.

Lauzen se comprometeu em, caso o conflito fosse ganho, Kroza sederia parte de suas terras para cada um dos reinos envolvidos no conflito, deixando também espaço para os reinos de Dragônia e Cormyr. Todos começaram a rapidamente aceitar, talvez movidos por ganância...não dá para saber.

Foi feito então, quase que as pressas uma declaração, onde todos os reis assinaram se comprometendo a participar do conflito e aceitar as terras sedidas pelo generoso Príncipe Lauzen ao fim da guerra.

Após tudo estar assinado, conversamos mais alguns segundos antes de novamente nos surpreendermos com o Rei de Proust que do nada cambaleou e caiu no chão. Naquele momento, os soldados de Proust cercaram o local onde o rei havia caído enquanto um dos soldados de Tizar anunciou que algo vinha do horizonte. Não era um exército aliado, era algo muito pior...

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