segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ragnar, O Machado da Vingança


Nome: Ragnar, Machado da Vingança
Jogador: Paulo
Raça: Norus
Classe: Bárbaro
Tendência: Caótico Neutro
Religião: Nenhum
Idade: 18 Anos
Aniversário: 07/07
Peso/Altura: 97 kg/ 2.40 m
Música tema: A Colocar

• História:

Em terras gélidas onde só os mais fortes sobrevivem, existe um povo formidável, guerreiros que reina sobre o gelo, esse povo se chama Norus. A muito tempo Warf, Sangue de gelo, dominou todas as terras gélidas do oeste, criando o primeiro império no gelo, dando o nome de Prost, antes varias vilas viviam de batalhas violentas por terras, comida, glória e principalmente bebida. Isacard, Senhor dos lobos se revela um glorioso perante as terras do norte gelado fundando Porto gelado. O terceiro nome que ecoa pelo gelo é Argus, Viajante das Neves o irmão de Warf, saio de Prost para se tornar rei como o irmão e assim se fez, Frost Pils, as terras do leste. Cada uma das três nações foram formadas por gloriosos Norus, seus nomes estremecem até o mais poderoso reis, com batalhas incessantes por glória.

Em terras Norus quem tem mais força é rei, assim cantam os bardos. Yagg, o primero filho de Warf sai do das terras geladas em busca de gloria. Em quanto isso eu, Ragnar, segundo filho de Warf, treina em Frost Pils, com seu tio, o rei Argus. Nunca tive vontade de sair das terras em que nasci, brigando muito com meu pai acabei me afastando e vivendo grande parte da infância com meu tio. Argus entende o que pensava sobre não ter vontade de sair do gelo, mas tbm dizia que devo seguir minha jornada e um dia regressar com honra de um verdadeiro Norus. Pensei bem pelos últimos meses e decidi seguir viagem, mas antes de sair, meu pai, o grandioso Warf, senhor de Frost chega a Frost Pils, já há um tempo não o via, porem não foi por isso que veio. Foi p/ esclarecer as investidas contra Prost que vinha de Frost Pils. Nada sabia sobre isso.

- Meu irmão, a que devo essa visita?

- Não seja tolo Argus, seus homens atacam de forma covarde minhas terras, roubando e saqueando os fracos, e fugindo dos fortes. Quais suas desculpas perante esse abuso?

Argus alcança seu machado ornamentado, uma arma digna de um rei, que só perde em tamanho p/ o ainda maior machado de meu pai. Os dois se encaram. Em gritos Argus responde:

- Como me diz coisas banais como essas, desconfia de seu próprio irmão? Te admiro Warf, mas não admito seus insultos.

- Argus, vc quer msm me enfrentar? – Diz Warf caminhando até Argus.

Eu entro entre os dois porem Argus me desfere um ataque com sua grade machado, me desviei de um ataque certeiro contra meu pescoço, mas ainda acertando meu braço. Eu caio no chão em dor, e perguntando aos berros por que fizera isso. Perdi-me em pensamentos tentando entender por que alguém que cuidou tão bem de mim por anos, agora quase me mata.

Argus em poucos passos em minha direção e interceptado por Warf que em uma investida o jogando cinco corpos longes. Vendo os maiores homem que conhecia brigar, e sendo jogado como se fosse nada, me senti extremamente intimidado pelo meu pai. Antes que Walf me ajudassem ele cai de joelhos, gritando de dor. Argus esta de pé com olhos vermelhos e sem o uso de armas, somente apontando p/ Warf, via uma rajada vermelho saindo de suas mãos, algo que nunca avia visto. Peguei o grande machado de meu pai e o joguei contra Argus, decepando sua cabeça. Sabia que aquele não era mais meu tio. Argus estava morto. Quando vejo meu pai ele estava com poucas lagrimas em seu rosto, nunca o tinha visto dessa forma, o título de Sangue de Gelo era por ser tão frio em batalha, afinal não foi p/ isso que veio. Matar Argus.

- Ragnar, fico feliz que esteja bem. – ele respira fundo e continua. – Esse já não era mais seu tio, ele foi dominado por demônios, o culpado por trás disso é Karnos, tbm meu irmão, porem bastardo sem nome* e de sua inveja queria o reino que nunca teve sem glória ele vendeu a alma para seres inferiores, dando poder, tentando nós enganar. Argus estarva morto á meses, assim como muitos de seus homens que morreram em minhas terras essa semana, era todos possuído por demônios.

Peguei o machado real de meu tio e fiz um juramento a meu pai, de vingar Argus, e ter como troféu a cabeça de Karnos.

Para um Norus seu nome e o titulo que se conquista em batalhas.

sábado, 25 de setembro de 2010

O calor é insuportavel, o cheiro pior, enxofre...
Oq poderia ser de pior esta aki.
Bem vindos ao 9º circulo, o casa dos assassinos.
O céu vermelho do inferno parece bem melhor do que esse presidio que ele se encontra agora. Se ele precisasse de ar se sentiria sufocado, se ele sentisse calor, estaria derretendo, mas a unica coisa q o incomoda é a incompetencia de seus serviçais. E só isso tira o sono de Orcus o senhor da Destruição.
- Verme maldito e desgraçado, vc soh me tras desgosto, se eu naum tivesse rpeso nessa jaula eu tinha matado vc agora mesmo.
- Desculpe Senhor, mas não tinha como saber q ele pegaria ela de mim, e depois fugiria com a criança pro plano dos mortos.
- Imbecil, escoria dos demonios, minha vontade é te matar pelo menos 100 vezes. Como agora poderei sair dessa prisão sem um corpo? Seu idiota somente meu sangue pode me libertar, somente todo o meu sangue pode fazer isso...
- Senhor mas ainda tem um jeito..
- Sim tem um jeito, eu matar vc agora mesmo.
- Senhor ele não é seu unico filho...
- Eu sei disso imbecil, mas o sangue dele não serve, a mistura eh grande demais... porém eu chegar a meu verdadeiro filho de uma outra maneira...
- Como senhor? - diz o gorila demoniaco com um sorriso no rosto.
- Traga outro humano aki, prepararei o ritual e vou subir até eles.. resolverei isso eu mesmo..

O peso das coisas

As terras aridas a oeste do Deserto da Desolação, terra dos sombrios e misticos Rastiff se esconde um cemiterio de elefantes, lar de um grupo ainda mais sombrio, só q nem um pouco mistico, os sanguinarios membros do Totem do Mamute estão pra descobrir que o propio deus os teme.
- Senhor, um cavaleiro portando os simbolos do reino qr ter com o senhor ( traduzido do Orc), e com ele vem muitos outros soldados q estão acampados lá fora.
- Deixe entrar o servo do rei, meu irmão- diz um orc com presas sujas de sangue por ainda estar comendo um javali praticamente cru, seu cabelo esta totalmente enrolado em tranças e dreads q se uniram por sujeira, ao lado dele uma gigantesca peça de marfim, de mais ou menos 1m, os olhos do orc guardam ramelas de varios dias, e suas cicatrizes demostram que ainda teve mais batalhas do que dias em sua vida.
- Salve o rei Mamute, senhor dos Mamutes, venho em paz em nome de meu deus e rei.
-Adiante-se cavaleiro - diz o orc ainda segurando uma coxa do javali- entre e sirva-se, não temos a melhor comida nem a melhor bebida, mas temos em grande qntidade.
- Não se preocupe senhor, eu venho como mensageiro. Meu rei e meu deus pede que seu povo aceite ele como seu deus e sirva em suas tropas e...
- Meus irmão não servem em tropas, servem somente a eles.
- Sabio lider, perceba a citução. Os povos dessa terra já perderam sua amadas terras para o meu senhor, justamente por não aceitarem ele como seu deus, meu senhor me mandou aki para pacificamente...
- Pacificamente? Como percebe mensageiro, meus irmãos tal qual eu não entendemos tais linguagens da realeza, oque seria pacificamente? Entrar nas terras onde não se foram convidados, com centenas de homens armados para pedir que uma pekena vila de barbaros, não possuindo nem milicia, com não mais doq 20 homens e mulheres e crianças se renda a deus q não nos oferece nd alem de guerra e morte?
- Senhor, temo q entendeu errado, os homens lá fora estão aki pra assegurar um encontro pacifico entre ...
- Eu posso lhe dizer oque penso sobre "pacificamente"?
do lado de fora da pequena aldeia os soldados sentados ao chão olhando e esperando a noite acabar se levantam qndo ouvem as trombetas do mensageiro soando, assinalando sua volta.
Algo atravessa a noite e cai entre eles, o mais proximo pega do chão e ve a cabeça ainda com os olhos abertos. Os soldados vem o pekeno vilarejo se erguendo, rezam pra q seu deus rei tenha força sulficiente pra levantar um mamute sobre suas cabeças. E nessa hora o chão treme...

domingo, 19 de setembro de 2010

Capítulo 15: Novos Planos

Data do Jogo: 19/09/2010

Conforme a revoada de corvos desaparecia, 2 Lobos da Tundra saltaram para cima de nós. Lauzen e Bors foram os primeiros a serem atingidos. Avancei para cima do mais próximo, que no caso era o que atacava Lauzen. Despachamos ele, para em seguida avançar contra o que segurava Bors.

O combate em si não chegou a demorar muito. Bors acabou bem ferido, e resolvemos por fim, descansar por ali. O ladino passou a retirar a pele assim como o dente dos lobos. Nos dirigimos até o bárbaro que ainda estava caído por ali, e montamos um breve acampamento. Ficamos conversando, e pensando no que poderiamos fazer, afinal, uma guerra divina estava para ser declarada a qualquer momento. Acabamos descobrindo sobre um elfo, que possuía um poderoso livro, capaz de mudar a história. Um artefato antigo e extremamente poderoso, que poderiamos usar contra o rei de Kroza, e re-estabelecer a paz em nosso plano. Sendo assim, esperamos que todos melhorassem, antes que avançassemos devolta para o navio.

Foram quase 10 horas até chegarmos lá, e depois, iniciar nossa viagem para Proust. Viajamos pelo mar, até aportarmos na cidade. Eu, O Ladino e o Bárbaro nos dirigimos para a casa do Rei. Bors e Lauzen sairam pela cidade.

Posso dizer que não esperava nenhum castelo, mas me surpreendi com a simplicidade da casa do Rei. Ele mesmo, era uma pessoa bem receptiva e gentil. Nos recebeu como se nos conhecesse a tempos. Exibiu para nós seus troféis, contou suas histórias...(Inclusive a de quando ele descobriu o fim do deserto, o que rendeu a ele uma estátua na Morada dos Imortais). Conforme fomos conversando sobre tudo em si...o Ladino acabou abrindo a boca. Contando sobre o Livro, o Ser Perfeito...sobre tudo praticamente. De início, achei uma péssima idéia. Mas então o Rei se propos a criar uma aliança entre todos os reinos do Norte, Invadir Kroza e destronar o rei. Confesso. Eu fiquei feliz com isso.

Ele apenas desejou conversar com o Rei da Dragônia, e prometemos a ele um encontro com o mesmo. Saímos do local e nos encontramos com o resto do pessoal. Expliquei a eles a situação e o Ladino foi com Bors ver o rei. Eu fui com Lauzen até um templo do local em busca de alguem para destruir aquela espada que haviamos pego com os Carnificinas.

No Templo, o sacerdote disse que seria melhor leva-la até a escola arcana. Lá, eles poderiam dar um jeito na espada. Caminhamos mais alguns minutos, antes de chegar a pequena escola arcana. Lá, nos dirigimos ao encarregado. Ele pegou a espada e levou ao altar central, dizendo que destruiriam ela. Ou com magia, ou com marretadas.

Vimos quando o responsável se afastou, e voltou com um grande martelo de batalha. Girou-o com as mãos enquanto recitava alguns cantigos...antes de bater com o Martelo por sobre a espada, e um raio praticamente vindo do nada, cair sobre o mesmo. O pano que envolvia a lamina foi desintegrado no ato....mas a espada ficou. Intacta.

Fomos recomendados a levar a espada para um Arcano poderoso, como os de Nextar, pois a maldição daquela espada era maior do que o planejado. recuperamos a espada, e novamente debandamos. Nos encontramos com Bors, e descobrimos que ele havia marcado uma reunião com todos os outros Reis do norte no Pântano.

Seja como for, essa aliança ainda dará muito o que falar. Com isso, quem sabe, Cormyr consiga renascer em paz. Porém, como diz o velho ditado que Baldur tanto repetia.
"Aqueles que querem paz, devem se preparar para a Guerra."

sábado, 18 de setembro de 2010

Criação do Mundo Parte 2: A Criação das Raças

Uma Grande Luta se estendeu pelo mundo entre Tempest e Ocean. A devastação causada pelo Olhar de Solaris agora parecia uma pequena fogueira perto do que a fúria dos dois guerreiros estava causando...

Quando Ocean conseguiu sobrepujar Tempest, o mesmo o levou o mais longe que conseguiu pois seu corpo já estava muito debilitado para que conseguisse destruir o Deus. Depois de utilizar suas últimas forças para prender Tempest, Ocean segurou seu oponente, e atirou-se nas profundezas do mar, onde ambos ficam agora se encarando pelo resto da eternidade.

Depois da Luta de Ambos os guerreiros, a Terra agora estava completamente desolada. Chaos e Athos, acabaram por anunciar uma trégua entre ambos, com o objetivo de permitir que o mundo, agora seco e podre, com sangue expalhado por todos os lados, tivesse enfim, um descanso. Vendo todas aquelas ocorrências, Solaris se entristeceu de tal maneira que passou vários anos sem nem mesmo direcionar o olhar devolta para nosso mundo. Foi quando, depois de muito tempo, a Deusa Luna sentiu um cheiro, delicioso, adocicado e delicado vindo da Terra.

Imediatamente após sentir esse cheiro, Luna chamou por Solaris para descerem ao plano, com a única condição que não olhasse diretamente para lá. Assim que desceram, a presença divina de Solaris fez todo o Gelo que cobria o mundo derreter, revelando a vida que brotava aos poucos. Flores e Árvores cresciam, pequenos animais nasciam, tudo se revelava suavemente.

Em meio a toda essa beleza natural, Solaris avistou algumas manchas de sangue espalhadas pelo plano, e delas criou 3 seres.

Ao Primeiro, foi ordenado que seguisse para as Florestas que nasciam e cresciam, e delas cuidasse. Que cuidasse dos animais e que vivesse em paz com os outros 2 irmãos.

O Segundo foi enviado para as montanhas para que lá vivessem e escavassem. Que fortalecessem o Metal e trabalhassem nas rochas e que se tornasse forte como ambos.

O Terceiro foi enviado para os Campos e Planícies, para que lá caçasse, Plantasse e Pescasse. Que efetuasse treinos para se tornar maleável e adaptável a todas as infindáveis formas de seus campos.

Por muito tempo, os 3 seres viveram em paz, porém também viveram muito solitários em seus campos, florestas e montanhas. Solaris não via infelicidade no coração de seus 3 "Novos Filhos", mas Luna sentia isso. E isso Doia Muito para a Deusa.

Luna então, dirigiu-se a Prometheus, que mais do que qualquer ser, entenderia a solidão das 3 Criações, e a ele, pediu que fosse feito algo. Prometheus disse que realizaria o pedido de Luna, porém, desejava ter acesso a esse novo Mundo sempre que lhe fosse conveniente. Luna concordou e Prometheus, pela primeira vez, veio ao Mundo, conversar com os 3 Seres.

O Deus da Morte, explicou aos 3, que sabia como eles se sentiam, e que poderia dar um presente a cada um. Em troca, solicitou a eles a maior oferenda que pudessem lhe dar.

O Humano, trouxe ao Deus o maior Javali que conseguiu caçar. Quando ofereceu ao Deus, o mesmo lhe falou:

- Homem Ingênuo. Entrega a mim carne morta, retira toda a beleza deste animal quando lhe remove a pele. Retira a alma do mesmo em oferece como se fosse algo digno! Lhe dou agora o que prometi. Apartir deste momento, você possui uma alma. Apartir desse momento, vocÊ poderá criar mais almas de ti. Porém, Homem Ingênuo, Como me ofereceu um presente sem beleza, e sem alma, saiba. Eu sempre virei buscar de seus descendentes, a Alma e a Beleza.

O Humano após tal pronunciamento, se retirou, e em seguida foi a vez do Anão. O Ser que vinha das montanhas, voltou trazendo a mais bela pepita de Ouro, escavada após dias árduos de trabalho. Ao oferecer tal prêmio ao Deus, ouviu do mesmo:

- Mestre Anão. Você me traz uma pedra lustroza e brilhante, porém vazia. Uma Rocha eternamente bela, porém sem alma nenhuma. Meu presente para ti, conforme prometido, será que apartir de agora, você também terá uma alma, e também poderá criar outras almas de ti. Entretanto, como me presenteou com algo belo, porém sem alma, saiba que sempre virei buscar a alma de seus descendentes.

O Elfo, Senhor das Florestas, chegou logo em seguida, e ao Deus, ofereceu o botão de uma flor que começava a desabrochar, e do Deus logo ouviu:

- Sábio Elfo. Ao me presentear com este botão de flor, você mostrou que é o mais merecedor. Você me presenteou com a Beleza e com uma Alma. Você mais que seus irmãos, sentiu o que era um verdadeiro presente para um Deus. Portanto a ti, dou o maior dos presentes. Apartir de agora, terá uma Alma, e dela poderá criar novas almas e também, apartir de agora será eternamente belo, e poderá viver eternamente!

E é assim que dizem os escritos, que foi feita a limitação da vida das raças. Foi assim, que todos os seres, receberam sua vida, e que algumas das raças enfim, se tornaram mortais.

sábado, 11 de setembro de 2010

Capítulo 14: Encontro com a Morte

Data do Jogo: 11/09/2010

Seguimos em direção a Chamus por vários dias. Conforme fomos nos aproximando da cidade em si, Lauzen disse que providenciaria um navio. O ladino...saiu andando. Bors iria seguir para uma floresta um pouco mais afastada para realizar o ritual de Juramento de suas armas. Resolvi segui-lo junto de Lucian.

Viajamos seguindo por algumas trilhas antigas, e por vários minutos pelo meio da mata mesmo. Até encontrarmos um riacho, que acabava por se transformar em uma cachoeira metros a diante. Prendi minha corda em um ponto seguro, e descemos todos. Acho que deveriam ter passado uns 30 minutos, antes de um Ladino vindo praticamente DO NADA saltar dentro do lago formado pela cachoeira. A primeiro instante imaginamos que Bors teria perdido as horas que tinha ficado se concentrando ali...mas ele manteve-se fixo.

No topo da ribanceira, avistei Lauzen. Resolvi subir a corda e me dirigi até ele. Conversamos brevemente e decidimos por seguir pela trilha que existia ali (e que a primeiro momento eu e Bors recusamos seguir, por saber que perderiamos mais tempo do que teriamos descendo de corda). Caminhamos por um bom tempo por aquela trilha aparentemente abandonada a tempos. Tudo parecia bem, até encontrarmos uma placa com escritas em sangue e um crânio humano atravessado em uma lança. Ao longe por esse desvio, vimos uma cabana. Lauzen disse que havia detectado 1 ponto maligno no local, e por fim, decidimos investigar mais cautelosos.

Avançamos lentamente em direção a cabana, para acabar descobrindo um Vilarejo. Entretanto, aquele vilarejo que possuia várias cabanas de pano, tinha sido praticamente dizimado. Pelo chão, diversos corpos de Goblins, Hobgoblins e Bugbears. Retalhados e mortos, assim como as cabanas destruidas. Lauzen apontou a cabana onde estava o ponto maligno, e eu, logo entrei.

Ali vi um ser vermelho, com garras e presas longas. Já tinha ouvido falar deles...mas ainda não tinha tido o desprazer de deparar pessoalmente. Um Carnificina! Para nossa infelicidade, não era apenas um. Com um urro antes de avançar para o Ataque, Lauzen passou a detectar 2...3...6. Cada vez mais e mais Carnificinas foram aparecendo. Rapidamente retirei a vida do primeiro que vi, e antes de sair, já me deparei com mais um. Conforme passei por mais esse, sai para auxiliar Lauzen. Assim que retiramos a vida dos outros...em poucos momentos surgiu um novo Carnificina. Montado. Utilizando uma Armadura de combate e uma espada longa nas costas, e acima de tudo. Ele falava.

Disse ele que deveriamos nos render imediatamente...e em seguida convocou mais carnificinas. Mais de 20 acreditavamos. Arqueiros, os "comuns" se é que é possível classifica-los assim... Enfim. Recusamos, e os carnificinas avançaram. Fomos derrubando quantos eram possíveis, e adicionando um efeito para tentar auxiliar, Lauzen utilizou um dos bastões de fumaça. Sem poder fazer nada, apenas ataquei os carnificinas que pude ver...e em seguida, dois "eventos" passaram a ocorrer. O primeiro, foram as flechas passando pela fumaça. O segundo...foi os Carnificinas passarem a agir como confusos, e atacarem uns aos outros.

Enfim....após a fumaça se dissipar, notamos vários corpos de carnificinas com flechas atravessadas neles. Nenhuma parecia pertencer a um deles. De qualquer maneira, tentamos recolher a espada do "líder" deles, apenas para notar que ela poderia ter uma maldição (Visto que tanto Lauzen quanto eu passamos mal ao tentar pega-la). Enrolamos a mesma em um pano e tomamos o cavalo do guerreiro, e assim nos dirigimos devolta para a clareira onde Bors e os outros aguardavam.

Chegando lá, notamos que estavam todos praticamente ensopados e Bors muito irritado. Lucian me disse que um Elemental da água havia aparecido para testar se Bors seria merecedor da arma. O Mesmo passou no teste, mas não recebeu a espada...além de destruir as outras duas. Conversamos um pouco sobre isso, e decidimos voltar para Chamus. Lauzen disse que havia conseguido o Navio para nos levar logo cedo. Me retirei para a estalagem, e aproveitei para descansar.

Pouco antes do horário do almoço, já estavamos preparados. Seguimos para o Navio e zarpamos. O Navio era praticamente de Norus, muitos deles. Viajamos por alguns dias, seguindo ao norte. Com o passar do tempo, foi ficando mais e mais frio, não fosse o Clérigo que segue Bors ter usado uma magia de Resistência elemental, eu provávelmente teria congelado. Alguns dias depois, acabamos sendo abordados por um Navio Norus. Lucian foi traduzindo o que eles iam falando. Aparentemente procuravam por uma Criança e um Norus de um Olho só, e estavam perguntando a todos os navios no caminho. Lauzen e Bors se adiantaram, para falar com o capitão, tentando convence-lo a nos levar junto na busca pelos dois. O Capitão do outro navio aceitaria apenas se o príncipe aprovasse....e então enviou o príncipe para falar conosco.

Acho que aquele era um dos maiores Norus que eu já havia visto. Carregava um machado gigantesco (Que deixou no navio de origem), e saltou diretamente para o nosso. Conversamos brevemente com ele, explicando nossa situação. (Essa conversa nos custou algumas peças de ouro, para termos privacidade do resto da tripulação). Com o aceite do príncipe, nos dirigimos ao outro navio, e seguimos viagem ainda mais ao norte.

Mais dias se passaram, e mais frio surgiu, até que o navio "atracou" em uma grande plataforma de gelo. O capitão disse que aguardaria enquanto nós seguissemos a busca. Caminhamos por algumas horas antes de avistar um pequeno casebre. O príncipe rapidamente adentrou, e ao invés do que planejavamos, que era abrir a porta com cuidado, ele praticamente espatifou a porta...apenas para ver o "Um Olho" saltando por sobre ele e lhe atravessando uma espada no peito. O Príncipe jogou o guerreiro para o lado, e antes que o mesmo avançasse mais uma vez, eu me coloquei no meio, para apartar o ataque, afinal, estavamos atrás da criança e não de mais uma luta.

Sinceramente não sei o que ocorreu. Quando vi logo em seguida, a cabana havia se desfeito e o pequeno garoto voava. O "um Olho" ficou estático observando o garoto. E em poucos momentos, a pequena criança se tornou em um homem, portando uma gigantesca foice, longos cabelos e algumas peças com detalhes em ossos. Não era preciso ser um gênio para identificar aquela imagem conhecida. Prometheus, o Deus da Morte.

O Deus logo revelava. O ser Perfeito, a criança que deveria ter no máximo 15 anos, era o "Um Olho", porque, quem controla a morte, pode controlar a vida, de acordo com ele. O Deus revelou seu plano. Usar o Ser Perfeito para destruir Solaris, e retomar o lugar que era dele. Foi quando vimos o que pensamos ser...a maior loucura já vista. O Príncipe avançando contra o Deus da Morte. E logo em seguida, o que o ladino acreditou ser, o Primeiro Norus a Voar quase 1Km de distância.

Prometheus revelava que para ele, o Plano Material, nosso mundo, era composto apenas de peões em um grande xadrez que seria o conflito nos campos divinos. Devo dizer que, no fundo, acreditei naquele momento que o plano do ser perfeito, jamais foi de Orcus. Isso se o demônio se quer não era um mandado de Prometheus. Afinal...Guerras geram muitas mortes. E o que vimos decorrer nos últimos anos, montava não apenas o cenário perfeito de guerras, como dava a Prometheus a Arma perfeita para seu plano. Sinceramente...não tinha o que falar.

O Deus da Morte Riu, e em seguida, desapareceu com o "ser perfeito" em uma revoada de corvos...deixando para trás apenas, 2 uivos distintos...

O que aconteceria dali em diante? Eu nem fazia idéia, mas uma coisa eu tinha certeza.
A Coisa talvez, nunca havia chegado a um ponto tão...difícil.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Capítulo 13: Recomeço. (Prólogo Ato II)

Data do Jogo: 28/08/2010

Seguia minha viagem com Lucian, em direção a Nextar. Arcanus poderia explicar muita coisa para nós sobre o Conclave. Porém, para minha surpresa, o que encontrei não foi Arcanus. E sim Boro, ou Bors e seu acompanhante. Seguimos para a Torre de Nextar enquanto ele me contava parte do que havia ocorrido.

Dentro da Torre, encontramos o Mestre Ritualista que havia nos ajudado tempos atrás. Ele nos contou sobre o "Ser Perfeito" que havia nascido. A Mistura de Demônio com anjo, que estava dentro dos planos de Orcus para invadir o plano material. Enquanto nós seguiriamos para Norte atrás da criança, o Mestre se encarregaria de juntar todos os nossos aliados restantes e direciona-los para Tizar posteriormente.

Seguimos viagem para o norte, Portos Gélidos. Onde de acordo com o Mestre, a criança estaria. Na saída de Nextar, encontramos Katrinne, que veio conosco na viagem até o norte. Eu, Ela, Bors, Seu Clérigo e Lucian, o Batedor. Seguimos para Portos Gélidos, procurando pelo Navio que indicava quem havia carregado a Criança até aquele local. Rapidamente conversamos com o capitão do navio, solicitando que a mesma ajudasse na busca do garoto, e voltamos a nos dirigir para Tizar. Na volta entretanto, Katrinne se separou de nós. Disse ela que haviam assuntos pessoais pendentes.

Chegando em Tizar, encontramos Lauzen. O único que havia sido enviado até aqui...não sabemos o que ocorreu com os outros, mas não tinhamos como esperar mais. Precisavamos voltar para o norte e buscar a criança, com ou sem o resto do grupo. Decidimos por partir para Chamus, e de lá, pegarmos um navio. Pegamos alguns cavalos e seguimos para fora da cidade. Alguns bons metros a frente, acabamos nos deparando com um grupo de pessoas, posicionadas em círculo. Fomos tomando uma certa distância entre eles, mas claro, passariamos ao lado do grupo. O que não esperavamos de certa forma, era uma pedra trovão sendo arremessada entre nosso grupo e o deles. Antes que pensassemos, eles já estavam correndo em nossa direção como se tivessemos atacado-os.

O Conflito foi de fato curto. 6 Guerreiros contra nós....não tiveram chance. Porém, poucos momentos depois, uma densa névoa saiu do local onde eles estavam, e dali, surgiu uma Succubus, e o corpo de um homem. Tentamos ataca-la, mas ela logo desapareceu. Verificando as coisas, Lauzen acabou achando um outro rapaz caído, que não fazia parte do grupo de homens. Após ele acordar, ele explicou que estava com o "lince", o rapaz que estava morto perto da Succubus. Debatemos um pouco, apesar de nínguem confiar nele...e seguimos viagem para Chamus.

Mal haviamos voltado a andar juntos...e a confusão voltava a nos rondar.