sábado, 11 de setembro de 2010

Capítulo 14: Encontro com a Morte

Data do Jogo: 11/09/2010

Seguimos em direção a Chamus por vários dias. Conforme fomos nos aproximando da cidade em si, Lauzen disse que providenciaria um navio. O ladino...saiu andando. Bors iria seguir para uma floresta um pouco mais afastada para realizar o ritual de Juramento de suas armas. Resolvi segui-lo junto de Lucian.

Viajamos seguindo por algumas trilhas antigas, e por vários minutos pelo meio da mata mesmo. Até encontrarmos um riacho, que acabava por se transformar em uma cachoeira metros a diante. Prendi minha corda em um ponto seguro, e descemos todos. Acho que deveriam ter passado uns 30 minutos, antes de um Ladino vindo praticamente DO NADA saltar dentro do lago formado pela cachoeira. A primeiro instante imaginamos que Bors teria perdido as horas que tinha ficado se concentrando ali...mas ele manteve-se fixo.

No topo da ribanceira, avistei Lauzen. Resolvi subir a corda e me dirigi até ele. Conversamos brevemente e decidimos por seguir pela trilha que existia ali (e que a primeiro momento eu e Bors recusamos seguir, por saber que perderiamos mais tempo do que teriamos descendo de corda). Caminhamos por um bom tempo por aquela trilha aparentemente abandonada a tempos. Tudo parecia bem, até encontrarmos uma placa com escritas em sangue e um crânio humano atravessado em uma lança. Ao longe por esse desvio, vimos uma cabana. Lauzen disse que havia detectado 1 ponto maligno no local, e por fim, decidimos investigar mais cautelosos.

Avançamos lentamente em direção a cabana, para acabar descobrindo um Vilarejo. Entretanto, aquele vilarejo que possuia várias cabanas de pano, tinha sido praticamente dizimado. Pelo chão, diversos corpos de Goblins, Hobgoblins e Bugbears. Retalhados e mortos, assim como as cabanas destruidas. Lauzen apontou a cabana onde estava o ponto maligno, e eu, logo entrei.

Ali vi um ser vermelho, com garras e presas longas. Já tinha ouvido falar deles...mas ainda não tinha tido o desprazer de deparar pessoalmente. Um Carnificina! Para nossa infelicidade, não era apenas um. Com um urro antes de avançar para o Ataque, Lauzen passou a detectar 2...3...6. Cada vez mais e mais Carnificinas foram aparecendo. Rapidamente retirei a vida do primeiro que vi, e antes de sair, já me deparei com mais um. Conforme passei por mais esse, sai para auxiliar Lauzen. Assim que retiramos a vida dos outros...em poucos momentos surgiu um novo Carnificina. Montado. Utilizando uma Armadura de combate e uma espada longa nas costas, e acima de tudo. Ele falava.

Disse ele que deveriamos nos render imediatamente...e em seguida convocou mais carnificinas. Mais de 20 acreditavamos. Arqueiros, os "comuns" se é que é possível classifica-los assim... Enfim. Recusamos, e os carnificinas avançaram. Fomos derrubando quantos eram possíveis, e adicionando um efeito para tentar auxiliar, Lauzen utilizou um dos bastões de fumaça. Sem poder fazer nada, apenas ataquei os carnificinas que pude ver...e em seguida, dois "eventos" passaram a ocorrer. O primeiro, foram as flechas passando pela fumaça. O segundo...foi os Carnificinas passarem a agir como confusos, e atacarem uns aos outros.

Enfim....após a fumaça se dissipar, notamos vários corpos de carnificinas com flechas atravessadas neles. Nenhuma parecia pertencer a um deles. De qualquer maneira, tentamos recolher a espada do "líder" deles, apenas para notar que ela poderia ter uma maldição (Visto que tanto Lauzen quanto eu passamos mal ao tentar pega-la). Enrolamos a mesma em um pano e tomamos o cavalo do guerreiro, e assim nos dirigimos devolta para a clareira onde Bors e os outros aguardavam.

Chegando lá, notamos que estavam todos praticamente ensopados e Bors muito irritado. Lucian me disse que um Elemental da água havia aparecido para testar se Bors seria merecedor da arma. O Mesmo passou no teste, mas não recebeu a espada...além de destruir as outras duas. Conversamos um pouco sobre isso, e decidimos voltar para Chamus. Lauzen disse que havia conseguido o Navio para nos levar logo cedo. Me retirei para a estalagem, e aproveitei para descansar.

Pouco antes do horário do almoço, já estavamos preparados. Seguimos para o Navio e zarpamos. O Navio era praticamente de Norus, muitos deles. Viajamos por alguns dias, seguindo ao norte. Com o passar do tempo, foi ficando mais e mais frio, não fosse o Clérigo que segue Bors ter usado uma magia de Resistência elemental, eu provávelmente teria congelado. Alguns dias depois, acabamos sendo abordados por um Navio Norus. Lucian foi traduzindo o que eles iam falando. Aparentemente procuravam por uma Criança e um Norus de um Olho só, e estavam perguntando a todos os navios no caminho. Lauzen e Bors se adiantaram, para falar com o capitão, tentando convence-lo a nos levar junto na busca pelos dois. O Capitão do outro navio aceitaria apenas se o príncipe aprovasse....e então enviou o príncipe para falar conosco.

Acho que aquele era um dos maiores Norus que eu já havia visto. Carregava um machado gigantesco (Que deixou no navio de origem), e saltou diretamente para o nosso. Conversamos brevemente com ele, explicando nossa situação. (Essa conversa nos custou algumas peças de ouro, para termos privacidade do resto da tripulação). Com o aceite do príncipe, nos dirigimos ao outro navio, e seguimos viagem ainda mais ao norte.

Mais dias se passaram, e mais frio surgiu, até que o navio "atracou" em uma grande plataforma de gelo. O capitão disse que aguardaria enquanto nós seguissemos a busca. Caminhamos por algumas horas antes de avistar um pequeno casebre. O príncipe rapidamente adentrou, e ao invés do que planejavamos, que era abrir a porta com cuidado, ele praticamente espatifou a porta...apenas para ver o "Um Olho" saltando por sobre ele e lhe atravessando uma espada no peito. O Príncipe jogou o guerreiro para o lado, e antes que o mesmo avançasse mais uma vez, eu me coloquei no meio, para apartar o ataque, afinal, estavamos atrás da criança e não de mais uma luta.

Sinceramente não sei o que ocorreu. Quando vi logo em seguida, a cabana havia se desfeito e o pequeno garoto voava. O "um Olho" ficou estático observando o garoto. E em poucos momentos, a pequena criança se tornou em um homem, portando uma gigantesca foice, longos cabelos e algumas peças com detalhes em ossos. Não era preciso ser um gênio para identificar aquela imagem conhecida. Prometheus, o Deus da Morte.

O Deus logo revelava. O ser Perfeito, a criança que deveria ter no máximo 15 anos, era o "Um Olho", porque, quem controla a morte, pode controlar a vida, de acordo com ele. O Deus revelou seu plano. Usar o Ser Perfeito para destruir Solaris, e retomar o lugar que era dele. Foi quando vimos o que pensamos ser...a maior loucura já vista. O Príncipe avançando contra o Deus da Morte. E logo em seguida, o que o ladino acreditou ser, o Primeiro Norus a Voar quase 1Km de distância.

Prometheus revelava que para ele, o Plano Material, nosso mundo, era composto apenas de peões em um grande xadrez que seria o conflito nos campos divinos. Devo dizer que, no fundo, acreditei naquele momento que o plano do ser perfeito, jamais foi de Orcus. Isso se o demônio se quer não era um mandado de Prometheus. Afinal...Guerras geram muitas mortes. E o que vimos decorrer nos últimos anos, montava não apenas o cenário perfeito de guerras, como dava a Prometheus a Arma perfeita para seu plano. Sinceramente...não tinha o que falar.

O Deus da Morte Riu, e em seguida, desapareceu com o "ser perfeito" em uma revoada de corvos...deixando para trás apenas, 2 uivos distintos...

O que aconteceria dali em diante? Eu nem fazia idéia, mas uma coisa eu tinha certeza.
A Coisa talvez, nunca havia chegado a um ponto tão...difícil.

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