sábado, 4 de junho de 2011

Capítulo 32: Combate nas Trevas (Epílogo Ato III)

Data do Jogo: 12/03/2011

Após nossa rápida reunião, aceitamos a proposta do Demônio Sorridente, e logo marcamos para nos encontrar com ele na manhã seguinte.

Millo logo disse que iria atrás do líder dos Bardos, para ver se seria possível realizar um "banquete dos heróis" para o dia seguinte. E cada um fez seus próprios preparativos para o combate. Eu, Tillian, Lauzen e Boulder chegamos a conversar um pouco sobre o que fariamos após o combate. Afinal...seria o fim, matar o último que restou e então não haveriam motivos que nos unisse. Confesso que cheguei a pensar sobre isso ao longo da noite, mas isso não vem ao caso.

Na manhã seguinte, novamente nos reunimos antes do demônio sorridente chegar. Alazael preparou nosso banquete mágico para nos dar uma força um pouco maior contra o demônio. Definimos os planos, aguardando a chegada do "convidado". O pouco que sabíamos sobre ele, era que era algo misturado entre demônio e Inseto. O mais seguro seria lutarmos em um lugar fechado...e nós conhecíamos um onde ninguém inocente poderia sair ferido, o local onde havíamos enfrentado o Mestre de Undertaker.

O local provavelmente estaria destruído, ou muito danificado. Teríamos primeiramente que reparar o mínimo possível para lutarmos. Eu ficaria na linha de frente, para segurar o máximo o demônio, enquanto Lauzen e Lok'tar causariam o máximo de dano possível contra o demônio. Poucos momentos após o início dos planejamentos, alguem batia a porta. O Demônio sorridente, novamente se apresentava. Millo iria usar a magia do Teletransporte, carregando a mansão no bolso. Ele e Lauzen ficaram do lado de fora, para efetuar a magia.

Quando a porta novamente se abriu, nos deparamos com o local...ou parte do local onde haviamos confrontado o mestre de UnderTaker.

A construção não estava em suas melhores condições. Quando havíamos partido, Ragnar havia destruído quase todo o local. Então, começamos os preparativos. A luta seria no andar debaixo, era pequeno e o demônio não poderia fugir.

Bolder, Moldou a areia e a terra para reforjar todas as paredes, deixando alguns buracos pelo teto. Tillian ficaria do lado de fora, atirando flechas pelos vãos, e andando pela corda que amarraríamos ali. Deixei a corda da escalada com o mesmo, para caso houvesse a necessidade. Cada um então, cuidou de seus afazeres. O Demônio sorridente, se recolheu para preparar o ritual de invocação, Lauzen ficou de vistoria nele.

Boulder após os preparativos, foi caminhar na areia próxima, pedindo a proteção de seu Deus. Fui chamado pelo mesmo pouco depois. O anão dizia que faria um pacto com Aros, para que o mesmo me protegesse. Caminhamos pela areia por alguns momentos, até que ele começou o ritual.

Conforme as orações começaram, a areia passou a se mover de maneiras....anormais. Boulder pedia a proteção do guerreiro que lutaria pela defesa de seus companheiros, e implorava a Aros o poder para que eu ficasse a salvo. Após um pouco de areia voando, um símbolo surgiu próximo a minha nuca. Boulder logo disse, que era o símbolo de Aros. Que quando minha vida estivesse muito ameaçada, o Pacto se ativaria, renovando minhas forças e dando uma grande proteção.

Agradeci ao clérigo, e voltamos a estrutura. Lá, Millo me chamou, e disse que faria o mesmo. Me deu duas poções, e efetuou uma magia que desconhecia até o momento. Pouco depois, pegou uma pedra grande...e a bateu com ela em minha cabeça. Naquela hora me perguntei se ele estava louco, mas a pedra se quebrou, e nada foi sentido. Minha pele estava cinza, e Millo logo disse que era o efeito da magia "Pele Rochosa", que me garantiria proteção.

Em pouco tempo, estavamos todos prontos. Chamamos pelo Demônio Sorridente, e logo o mesmo iniciou o Ritual. Pedimos a proteção dos Deuses e aguardamos pela invocação do mesmo...e eu logo bebi ambas as poções de Millo. Em poucos momentos, o demônio surgiu, de fato com a aparência de um Inseto.

Antes mesmo que efetuássemos uma investida, o mesmo lançou uma grande escuridão no local. Passei a me concentrar para lutar ali, conforme já havia sido ensinado no passado. Tentei ouvir pelo demônio, identifica-lo para não atingir a meus aliados. Em pouco tempo, senti um raio atingindo meu corpo, e parecia que os efeitos das poções e da magia de Millo logo se desfizeram.

Tal movimento, permitiu que eu localizasse o demônio, e logo avançasse para ele. Golpe após golpe, parecia que eu não conseguia atingi-lo. Mas sentia que Lok'tar, ou Lauzen atacava com perfeição. Era possível ouvir os golpes, e os impactos contra o demônio.

Passados alguns momentos, logo fomos atingidos por uma onda de energia negativa. Isso foi o suficiente para Millo conseguir dissipar as trevas. Ao fundo da sala...3 Vroks estavam dançando. Tillian com a visão agora restaurada, passou a disparar contra eles.

Lauzen e Lok'tar agora com visão plena do Alvo, utilizavam de todos os seus dons sagrados para destruir o grande demônio. (Devo adicionar que Lok'tar atacava com um fervor que nunca imaginei que seria possível ver em um paladino, ou cavaleiro do cálice). Tillian alternava seus alvos entre os Vroks e o demônio (devo resaltar, que ele chegou até mesmo a entrar de ponta cabeça na sala, pendurado apenas pelo pé e atirando flechas).

Avançamos contra o demônio para tentar atingir os Vroks que mantinham-se dançando. Pedi a Lauzen que fosse atacar o que se mantinha ao meio, por sua capacidade de causar dano sagrado...seria mais simples evitar isso. Enquanto isso, Lok'tar, Eu e Millo cuidariamos do demônio.

Após diversos golpes, enfim derrubamos o grande demônio...mas os Vroks ali permaneceram. Com mais uma grande sequência de ataques, aniquilamos dois...mas o sobrevivente, logo utilizou da magia reflexos. Em poucos momentos, havia pelo menos 20 cópias.

Fomos atacando uma a outra, até sobrarem 7...e novamente, ele utilizou da magia. 28 surgiram. Lok'tar se concentrou...e logo encontrou o verdadeiro. Novamente, após uma grande seqüência de ataques, derrotamos o demônio final.

Com todos os demônios caídos, seus corpos logo começaram a se tornar cinzas.. Lauzen virou-se para o demônio sorridente, que logo se despediu do grupo...e desapareceu. Haviamos enfim, derrotado o último ser que nos ameaçava (Mesmo deixando o ser menos confiável do mundo escapar).

Já do lado de fora, comemoramos brevemente, e nos questionamos o que cada um faria daquele momento em diante.

O que reservaria o futuro de cada um, ou as decisões após a luta...Só o tempo diria. Mas, acredito que não seria fácil para nínguem...