sábado, 4 de junho de 2011

Capítulo 32: Combate nas Trevas (Epílogo Ato III)

Data do Jogo: 12/03/2011

Após nossa rápida reunião, aceitamos a proposta do Demônio Sorridente, e logo marcamos para nos encontrar com ele na manhã seguinte.

Millo logo disse que iria atrás do líder dos Bardos, para ver se seria possível realizar um "banquete dos heróis" para o dia seguinte. E cada um fez seus próprios preparativos para o combate. Eu, Tillian, Lauzen e Boulder chegamos a conversar um pouco sobre o que fariamos após o combate. Afinal...seria o fim, matar o último que restou e então não haveriam motivos que nos unisse. Confesso que cheguei a pensar sobre isso ao longo da noite, mas isso não vem ao caso.

Na manhã seguinte, novamente nos reunimos antes do demônio sorridente chegar. Alazael preparou nosso banquete mágico para nos dar uma força um pouco maior contra o demônio. Definimos os planos, aguardando a chegada do "convidado". O pouco que sabíamos sobre ele, era que era algo misturado entre demônio e Inseto. O mais seguro seria lutarmos em um lugar fechado...e nós conhecíamos um onde ninguém inocente poderia sair ferido, o local onde havíamos enfrentado o Mestre de Undertaker.

O local provavelmente estaria destruído, ou muito danificado. Teríamos primeiramente que reparar o mínimo possível para lutarmos. Eu ficaria na linha de frente, para segurar o máximo o demônio, enquanto Lauzen e Lok'tar causariam o máximo de dano possível contra o demônio. Poucos momentos após o início dos planejamentos, alguem batia a porta. O Demônio sorridente, novamente se apresentava. Millo iria usar a magia do Teletransporte, carregando a mansão no bolso. Ele e Lauzen ficaram do lado de fora, para efetuar a magia.

Quando a porta novamente se abriu, nos deparamos com o local...ou parte do local onde haviamos confrontado o mestre de UnderTaker.

A construção não estava em suas melhores condições. Quando havíamos partido, Ragnar havia destruído quase todo o local. Então, começamos os preparativos. A luta seria no andar debaixo, era pequeno e o demônio não poderia fugir.

Bolder, Moldou a areia e a terra para reforjar todas as paredes, deixando alguns buracos pelo teto. Tillian ficaria do lado de fora, atirando flechas pelos vãos, e andando pela corda que amarraríamos ali. Deixei a corda da escalada com o mesmo, para caso houvesse a necessidade. Cada um então, cuidou de seus afazeres. O Demônio sorridente, se recolheu para preparar o ritual de invocação, Lauzen ficou de vistoria nele.

Boulder após os preparativos, foi caminhar na areia próxima, pedindo a proteção de seu Deus. Fui chamado pelo mesmo pouco depois. O anão dizia que faria um pacto com Aros, para que o mesmo me protegesse. Caminhamos pela areia por alguns momentos, até que ele começou o ritual.

Conforme as orações começaram, a areia passou a se mover de maneiras....anormais. Boulder pedia a proteção do guerreiro que lutaria pela defesa de seus companheiros, e implorava a Aros o poder para que eu ficasse a salvo. Após um pouco de areia voando, um símbolo surgiu próximo a minha nuca. Boulder logo disse, que era o símbolo de Aros. Que quando minha vida estivesse muito ameaçada, o Pacto se ativaria, renovando minhas forças e dando uma grande proteção.

Agradeci ao clérigo, e voltamos a estrutura. Lá, Millo me chamou, e disse que faria o mesmo. Me deu duas poções, e efetuou uma magia que desconhecia até o momento. Pouco depois, pegou uma pedra grande...e a bateu com ela em minha cabeça. Naquela hora me perguntei se ele estava louco, mas a pedra se quebrou, e nada foi sentido. Minha pele estava cinza, e Millo logo disse que era o efeito da magia "Pele Rochosa", que me garantiria proteção.

Em pouco tempo, estavamos todos prontos. Chamamos pelo Demônio Sorridente, e logo o mesmo iniciou o Ritual. Pedimos a proteção dos Deuses e aguardamos pela invocação do mesmo...e eu logo bebi ambas as poções de Millo. Em poucos momentos, o demônio surgiu, de fato com a aparência de um Inseto.

Antes mesmo que efetuássemos uma investida, o mesmo lançou uma grande escuridão no local. Passei a me concentrar para lutar ali, conforme já havia sido ensinado no passado. Tentei ouvir pelo demônio, identifica-lo para não atingir a meus aliados. Em pouco tempo, senti um raio atingindo meu corpo, e parecia que os efeitos das poções e da magia de Millo logo se desfizeram.

Tal movimento, permitiu que eu localizasse o demônio, e logo avançasse para ele. Golpe após golpe, parecia que eu não conseguia atingi-lo. Mas sentia que Lok'tar, ou Lauzen atacava com perfeição. Era possível ouvir os golpes, e os impactos contra o demônio.

Passados alguns momentos, logo fomos atingidos por uma onda de energia negativa. Isso foi o suficiente para Millo conseguir dissipar as trevas. Ao fundo da sala...3 Vroks estavam dançando. Tillian com a visão agora restaurada, passou a disparar contra eles.

Lauzen e Lok'tar agora com visão plena do Alvo, utilizavam de todos os seus dons sagrados para destruir o grande demônio. (Devo adicionar que Lok'tar atacava com um fervor que nunca imaginei que seria possível ver em um paladino, ou cavaleiro do cálice). Tillian alternava seus alvos entre os Vroks e o demônio (devo resaltar, que ele chegou até mesmo a entrar de ponta cabeça na sala, pendurado apenas pelo pé e atirando flechas).

Avançamos contra o demônio para tentar atingir os Vroks que mantinham-se dançando. Pedi a Lauzen que fosse atacar o que se mantinha ao meio, por sua capacidade de causar dano sagrado...seria mais simples evitar isso. Enquanto isso, Lok'tar, Eu e Millo cuidariamos do demônio.

Após diversos golpes, enfim derrubamos o grande demônio...mas os Vroks ali permaneceram. Com mais uma grande sequência de ataques, aniquilamos dois...mas o sobrevivente, logo utilizou da magia reflexos. Em poucos momentos, havia pelo menos 20 cópias.

Fomos atacando uma a outra, até sobrarem 7...e novamente, ele utilizou da magia. 28 surgiram. Lok'tar se concentrou...e logo encontrou o verdadeiro. Novamente, após uma grande seqüência de ataques, derrotamos o demônio final.

Com todos os demônios caídos, seus corpos logo começaram a se tornar cinzas.. Lauzen virou-se para o demônio sorridente, que logo se despediu do grupo...e desapareceu. Haviamos enfim, derrotado o último ser que nos ameaçava (Mesmo deixando o ser menos confiável do mundo escapar).

Já do lado de fora, comemoramos brevemente, e nos questionamos o que cada um faria daquele momento em diante.

O que reservaria o futuro de cada um, ou as decisões após a luta...Só o tempo diria. Mas, acredito que não seria fácil para nínguem...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Capítulo 31: Proposta Sombria

Data do Jogo: 26/02/2011

Levou um bom tempo até que a porta se abrisse novamente. Chegamos a pensar que eles teriam sido atacados pelos elementais antes mesmo de encerrar o teletransporte. Para nossa feliz surpresa....estavamos enganados.

Millo abriu a porta poucos momentos depois. Aproveitei para sair um pouco e verificar onde estavamos. O que vi, foi uma gigantesca clareira, com um grande templo a nossa frente. Parecia abandonado, mas bem familiar, O Templo de Luna, porém com uma aparência bem abandonada...E só para piorar, momentos depois, surgindo do nada, centenas (se não milhares) de Elfos, com arcos apontados na nossa direção, junto da mansão.

Eu, Millo e Lauzen, que estavamos do lado de fora da mansão erguemos os braços. Millo rapidamente fechou a porta da mansão e fechou a porta da mesma. Tentei falar com os elfos, alertando que não haviamos ido em guerra, mas estavamos lá apenas de passagem, em paz. Sussurros começaram a passar para lá e para cá, dizendo que eramos humanos, deveriamos ser exterminados ali mesmo, que carregavamos alguem com a peste e poderiamos acabar afetando os elfos.

O elfo que eu acreditava ser o "general" da prova, logo falou para nós que deveriamos mostrar os outros integrantes do grupo, ou então ele iria entrar pessoalmente e tira-los a força, vivos ou mortos. Com isso, Millo anunciou que iriamos tirar todos da casa, com excessão de um, o Monge, que de fato estava sofrendo dos sintomas da Peste Negra... (Informação essa que nos pegou de surpresa).

Tillian e Boulder logo sairam da casa, de mãos para cima. Tillian tentou acalmar os elfos, dizendo que era nosso líder, e que não passavamos de ajudantes. Pessoas que estavam acompanhando ele em sua jornada. Porém, a reação não pareceu muito convidativa para eles. O General dizia que não tinha como confiar em um Amigo de Humanos, e foi quando uma voz feminina surgiu.

Dizia ela que conseguia detectar uma mentira de um homem ao longe. E sabia que ele estava mentindo, que ali eramos todos amigos. Tentamos conversar com ela, explicando que a situação não se tratava de uma invasão, mas sim de um acaso de termos chego ali.

Ela dizia que tudo que ela queria, era o pequeno que continha a Peste Negra. Garantia que seus motivos eram nobres, queria tentar curar a Peste, mas para isso necessitaria de alguem que tivesse nos estágios iniciais ainda, e não a pontos avançados. Lauzen sentia bondade nela, e por isso, acatamos a decisão da mesma. Ele buscou o Monge e entregou para ela.

Ela dizia, que daria a nós até a manhã do dia seguinte para sairmos de lá. Ou então, veriamos as sombras cobrindo tudo com a chuva de flechas que eles despejariam sobre nós. Assim que os elfos se afastaram, pedimos para Millo descansar. Ele só poderia realizar o teletransporte no dia seguinte, e para isso seria melhor estar preparado. Eu e Lauzen então, fomos em direção ao templo de Luna. vasculhamos pelo local procurando alguma pista, ou indício de para onde, ou porque os integrantes do templo teriam ido...mas não encontramos absolutamente nada. Móveis, pessoas, sinais de combate....nada. Lauzen passou a suspeitar que talvez eles tivessem saido por vontade própria (Ou pressão dos Elfos), mas de modo pacífico.

Retornamos então para a mansão, onde o grupo já nos esperava na sala (menos Millo). Começamos a planejar qual seria nosso próximo passo. Onde buscaríamos por itens melhores, já que de acordo com Boulder e Tillian, nada havia de útil no baú que havíamos pego. nenhum item mágico que realmente ajudaria.

Pensamos então no Cajado que estava na posse dos Trolls. Lauzen se colocou contra invadirmos a vila de trolls para roubar o cajado de uma raça que nem ao menos deveria ser afetada. O resto do grupo entretanto, sabia que teria que ser assim, infelizmente. O envolvimento seria necessário...e os demônios teriam que ser parados.

Planejávamos e planejávamos e não chegamos a um consenso. Até surgir a idéia de criar um item ilusório e substitui-lo temporariamente para pegarmos  o cajado e fugirmos rapidamente, afinal enfrentar um exército de trolls não é algo esperto para nínguem.

Esperamos Millo acordar antes de apresentar para ele a nossa idéia. Assim que o mesmo a ouviu, disse que o Ilusionismo não era uma escola muito estudada por ele, e que seria melhor termos alguem mais preparado para isso. Planejamos então retornar para a Torre dos bardos, e encontrar ali, algum bardo que nos ajudasse com nosso plano. Mesmo Alazael se fosse possível.

Com um plano preparado, Millo nos enviou com o Teletransporte para a Torre. Boulder e Tillian sairam para tentar vender os itens e juntar dinheiro suficiente para pagarmos os serviços do Bardo. Eu aproveitei para descansar um pouco, e conversar com o resto do grupo sobre o que faríamos depois.

Levou um bom tempo para que os dois retornassem, sendo que Tillian não estava com uma cara muito boa, e Boulder falava que ele tinha perdido para um bardo. A princípio não entendemos...mas nada que viesse ao caso. Pouco tempo depois entretanto, alguem bateu na porta da casa. Como não era de costume, todos ficamos bem alertas, e Bolder, foi abrir a porta.

Na porta, havia um homem sorridente. Em seu peito, a tatuagem de um grande demônio. Lok'tar ficou tenso, e Lauzen logo levou a mão até sua maça. Claramente, ele havia detectado mal naquele ser (E não precisava nem ter usado sua habilidade...afinal, quem tatuaria um demônio no peito por acaso é bom?).

O Homem logo se apresentou, o "Demônio Sorridente", e dizia ele que desejava nos ajudar. Logo em seguida, perguntando se poderia entrar. A presença dele ali não deixou nínguem muito feliz, mas permitimos a entrada do mesmo. Lok'tar disse conhece-lo. Haviam trabalhados juntos, até que o demônio sorridente o usou de isca para atrair um demônio. Mas voltando ao assunto principal, o misterioso homem, dizia que sabia quem estava enviando os demônios, e que gostaria de nos ajudar a elimina-lo. Questionamos o porque de tal motivação, e ele disse que sua vida era de caça aos demônios. Ele fazia contratos com os mesmos, e quando era cobrado, matava eles. Simples, e rápido.

E o demônio que havia feito contrato com ele, para a abertura de portais para que seus soldados entrassem e nos caçassem, era um dos antigos subordinados de Orcus. Alguem nada satisfeito com a prisão de seu antigo mestre, ainda mais por mortais como nós.

Ele se propôs a trazer o demônio para nosso plano, para acelerar o combate e destruição do mesmo. Dizia ele que isso pouparia um monstruoso tempo em busca de itens e jeitos de achar o mesmo. Perguntamos a ele como poderiamos confiar em alguem sórdido como ele parecia ser. E ele simplesmente sorriu.

Lutar, ou continuar procurando? Qual seria a decisão?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Capítulo 30: Desafio elemental!

Data do Jogo: 19/02/2011

 
Depois da derrota do Elemental, exploramos os outros quartos do andar. A mesma situação se exibia em todas, camas velhas, e nada de verdadeiramente útil... Decidimos então, subir para o próximo andar.

Ao chegar no fim da escada, chegamos a um gigantesco salão, com cerca de 9M de altura, sendo coberto apenas pela abóboda (Topo) da torre, onde no centro, havia um buraco por onde a luz entrava.

O salão possuía diversos animais empalhados, estivessem eles no chão ou simplesmente pendurados pelo teto, por se tratar de animais voadores. Estavam praticamente em todos os lugares...os troféus dos antigos moradores do local, algo bem...estranho.

Tillian passou a explorar o local em busca de algum tesouro. Bolder procurava por alguma magia, quando praticamente berrou para Tillian que havia algo mágico perto dele e foi para lá. Eu e Lauzen ficamos, costa a costa perto do centro da sala, nenhum de nós estava confortável com aquele local, em especial depois do Elemental no andar debaixo.

Não sei exatamente o que aconteceu ali, só ei que poucos momentos depois, ouvimos um grande barulho vindo da direção de Tillian. E dali surgiu uma gigantesca coluna de água que logo tomou a forma de um Elemental.

Ele tinha cerca de 9 metros, e acabou agarrando Tillian no processo (provavelmente ele acabou encontrando algo que era defendido por isso). Lauzen, Lok’tar e eu então, avançamos contra ele.

A Primeira investida do Elemental atingiu Lok’tar e Lauzen, como eu estava um pouco mais para trás acabei não sendo afetado (Apesar do maldito ter o alcance da sala praticamente!!)

Quando passei por Tillian, pedi para ele tentar acordar Millo, afinal, alguém que conhece magia arcana deveria saber como se derrota um Elemental desses com mais facilidade. De qualquer maneira avançamos. Lutar com um Elemental de água, sempre é estranho. É como bater com a espada em um lago, sem saber se está verdadeiramente causando algum dano (Claro que na luta com esse ser, era possível imaginar pela intensidade que a lâmina atravessava a água em si).

Demorou pouco até ouvir o estrondo de um trovão. Acreditei que teria sido Tillian tentando chamar a atenção de Millo. As vezes...teria funcionado. Mesmo com todos nós enfrentando aquele colosso de água, ele não parecia estar se enfraquecendo (Ou pelo menos não tínhamos visto ele se enfraquecer). Tillian tentou até mesmo atirar uma flecha com uma pedra trovão, que estourou dentro do mesmo...mas isso não demonstrou nenhuma facilidade adicional.

Pouco tempo depois, Millo gritou para sairmos de perto. Ele estava do lado de fora da torre, mas no topo da mesma. Eu, Lok’tar e Lauzen que estávamos mais próximos do Elemental nos afastamos, e logo em seguida, uma barreira de energia surgiu entre nós e a criatura. Aproveitamos o momentâneo descanso enquanto Bolder tentava tirar o Baú que Tillian havia encontrado, e Bolder avisará que havia detectado magia dentro do mesmo.
O Clérigo utilizou uma magia que começou a levantar o baú para o vão no teto, para que Millo o pegasse... Porém, conforme ele foi fazendo isso, o próprio Elemental foi indo junto do baú. Millo não teria como pegar o mesmo sem que o Elemental se colocasse a frente do mesmo.

Nessa hora, Lok’tar começou a ir na direção das escadas. Dali, não poderíamos fazer nada. Se o Elemental saísse, Millo poderia descer, e lutaríamos com o Elemental em terra firme...ou pelo menos foi o que pensamos que aconteceria.

Com o Elemental atravessando a abertura no teto, eu desci com Tillian junto de Lok’tar.  Quando havíamos chego no andar inferior, Bolder gritou nos chamando devolta para o salão, mas antes mesmo de pensarmos em fazer isso, um novo Elemental de água menor surgiu no corredor e veio em nossa direção.

Entramos em combate com o mesmo, mesmo bem feridos pelo conflito com o Elemental gigante. Bolder acabou descendo para nos ajudar (e me salvou com uma cura providencial). Quando o elemental caiu, Lok’tar disse para corrermos para cima, pois ao fim do corredor, mais dois elementais vinham rapidamente em nossa direção.

Corremos escada acima, apenas para ver alguns detalhes. O primeiro foi Lauzen descendo por um tobogã de pedra, em um lado da torre onde agora havia um grande buraco. Outro foi o telhado agora parcialmente destruído e com algumas partes com neve, e nada do Elemental. Sem querer perder mais tempo, pulamos na construção de Bolder e deslizamos rapidamente para baixo. Lá, Millo aguardava praticamente ensopado e com o baú por perto.

Corremos na direção da mansão, carregando o baú conosco. Na correria, LOk’tar perguntou se Millo poderia se transportar carregando a mansão novamente (Uma vez que da torre saiam cada vez mais elementais indo em nossa direção). Millo disse que sim, então todos pulamos para dentro da casa, enquanto Millo e Lauzen ficaram do lado de fora. Quando a porta foi trancada, acreditávamos que ele tinha conseguido nos mandar para um lugar seguro.

Se conseguimos fugir dos elementais...ou estariamos presos para sempre naquela casa...só saberiamos quando a porta abrisse novamente...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Olhos Sobre o Mundo - Nova Ordem Mundial



Após as batalhas do pantano e a invasão de Kroza, a divisão politica do continente foi modificada deveras. O antigo e poderoso Imperio Krozano, agora se resume a apenas uma cidade-estado, a antiga capital do imperio encontrasse no mesmo lugar anterior, porem cresceu enormemente de tamanho depois das derrota do imperio em Bamberg e em Artoria.
Em Barberg os soldados la restantes se juntaram a bandeira de Stanfort levando as fronteiras do velho pais a territorios bem mais longicuos que o proprio General Argus esperava.
Tizar retirou sua nobreza e realeza do continente, levando eles até uma ilha hj conhecida como Refugio, onde o Rei Terus fundou sua nova capital, Tizare, como forma de fugir, e levemente provocar, os Justiciares q tomam conta de todo o reino principal. A ilha tem extenção ainda desconhecida e Tizare contrata td e qq aventureiro q queira viajar e trazer informações o que exatamente é a tal ilha.
A antiga cidade de Tizar foi vendida por inteiro para o rei Savar, rei de Chamus, q agora estende sua fronteira ateh quase o centro do continente, porém possue ainda um impasse nas negociações com a ajuda de Minoria.
A montanha dos anões prospera de tal maneira q parte da sociedade foi colocada nos portões e oq antes era visto com um tom de cinza das montanhas agora brilha dourado, dos enfeites de ouro q os anões colocam em suas casas.
As terras de Proust hj eh governada pelo rei Yaggi, que mantem o mesmo grupo de concelheiros q seu falecido pai, assim como também manteve as leis e organizações, o porém o mesmo por diversas vezes foi visto andando pelo corredores da casa grande durante a madrugada, falando sozinho e algumas vezes esbofeteando o propio ar. O povo o adora, porem algumas pessoas começam a achar q ele esta louco.
Na cidade vizinha de Porto Gelado o antigo rei Skard decretou um lei que o retirava completamente do trono e colocava os direitos e leis da cidade a ser escolhidas por um parlamento, esse votado pelo povo. Dizem q Skardi nunca teve interesse real em ser rei, hoje ele comanda um navio com o nome de Aurora Palida, não se sabe ao certo se esse navio trabalha pro parlamento da cidade, mas por diversas vezes ele capturou piratas e saqueadores maritimos para a cidade de Porto Gelado, sem ganhar nd em troca.
Na terceira cidade irmã, Frost Pills, depois do desaparecimento do rei, a Rainha Jastena assumiu o trono, colocando a Ordem das Valkirias como guardas reais do castelo e dando um poder nunca tido antes pelas mulheres norus, porem nada se sabe sobre a motivação das Valkirias em serem guardas reais e teme-se que isso seja um levante das mulheres da cidade como simbolo para em q suas cidades irmãs outras façam o mesmo.
A oeste o Porto das Tartarugas realmente foi finalizado, porem um homem contruiu no mesmo lugar uma grande fortaleza de ferro e aço, nd foi visto saindo de lá, mas a fortaleza de ergue por volta de 30 metros do chão e dela sai um farol como se quem vivesse lá esperasse a chegada de algo grandioso vindo do mar. Qndo perguntado aos justiciares sobre a tal fortaleza, a unica resposta ouvinda é que está tudo sob controle.
A ilha prisão de Anguek foi reativada, agora os Justiciares mantem dois grandes presidios, na ilha para criaturas sobrenaturais e pessoas com poderes grandiosos e outro em terra para infratores de menor escalão e não tanto poderosos.
Artoria não serve mais a nenhum reino, e os Vizirs da cidade acabaram de comprar o territorio em volta da cidade como sendo pertinente a eles, atualmente a cidade parece estar tornando-se uma capital para o surgimento de um novo estado aparentemente apoiados por tribos barbaras da região, que levam pra cidade prisioneiros para serem vendidos como escravos.
Na gigantesca Floresta da Noite Densa, ao q se parece os elfos desapareceram, até os temidos drows foram sugados pelas sombras, porém as tribos barbaras da região contam lendas sobre fantasmas das arvores, q devoram seus guerreiros e somem com eles. No momento particularmente a tribo de Rapina, mantem suas aldeias bem proximas as floresta, fazendo investidas contra os tais "espiritos" e algumas vezes dominando espaços dentro das propias florestas. Realmente oque aconteceu com os elfos lá residentes é um misterios, o elfos moradores de outras cidades, q vivem em sua grande maioria em grande probreza, qndo conseguem escapar da escravidão de alguns reinos, falam sobre a chegada da grande Triade, q vai levar eles de volta ao lar deles e punir akeles q amaldiçoaram a terras deles. Até onde isso é verdade, ninguem sabe ao certo.

Capítulo 29: Peste

Data do Jogo: 12/02/2011

 
Na manhã seguinte, quando acordei e desci as escadas, Bolder e Lauzen já estavam na sala. Resolvemos debater sobre o que deveríamos fazer primeiro, uma vez que todos achavam que ir até os elfos em nada levaria, além de correr o risco de um novo ataque dos demônios. O melhor seria, procurar pelos equipamentos

Lok’tar, surgiu pouco depois. Dizendo que existiam dois locais a nosso alcance no momento. Um era um cajado muito poderoso, que estava nas mãos dos Trolls, que praticamente o cultuavam como uma divindade. Ele se localizava dentro da floresta, no próprio território dos trolls.

A segunda possibilidade, era irmos até as masmorras do antigo covil de um grupo chamado “Clube de Caça”, que costumavam caçar de tudo na região, animais, humanóides, tudo, e guardar troféus na torre. Isso tudo até os elfos resolverem acabar com a festa... A chance de achar alguns equipamentos era bem grande.

Conforme conversávamos sobre isso, Tillian voltou. Os Drows não haviam mandado mensagem, provavelmente não desejavam se comunicar com ele. Naquele momento, Lok’tar adicionou que havia visto um acampamento Norus, com 3 Piras Funerárias e bandeiras solicitando ajuda. E isso ficava ao sul da masmorra. Decidimos então seguir até o acampamento para ver se conseguíamos prestar algum auxílio, e só então, seguir para a masmorra, e assim foi.

Seguimos viagem por 2 dias na direção do acampamento. Quando lá chegamos, as piras já estavam praticamente apagadas, mas o acampamento ainda estava lá, com a mesma bandeira. Nos aproximamos e fomos saudados pelos Norus que ali estavam. Questionamos o que havia acontecido, e eles disseram que os colegas haviam sido afetados pela “praga”.

Boulder recomendou para nós, que ficássemos para trás, ou que tomássemos o máximo de cuidado. Lauzen entrou na cabana onde os Norus disseram que haviam mais 2 infectados, e Bolder o seguiu após cobrir as mãos e o rosto, eu e Tillian apenas assistimos de longe.

Lauzen e Bolder, tentavam curar ambos os doentes com suas magias, mas nada parecia surtir efeito.Pelo que falavam, ambos estavam febris, e embaixo do braço de cada um, um líquido negro escorria. Bolder coletou parte deste líquido em um frasco, e o enfiou dentro de seu Cantil, cheio de areia, em seguida saiu da cabana e jogou as luvas e máscara no fogo.

Lauzen disse que sentia muito pelos Norus, pois não era algo tão simples de se curar, e os mesmos disseram que tentariam levar os amigos até os Druidas, para quem sabe, arrumar uma cura. Sem poder ajudar em nada, e para não correr o risco de infectarmos o grupo, partimos em seguida.

Durante a viagem para a masmorra, enquanto estávamos na mansão, Bolder disse que poderia tentar se comunicar com seu deus, Aros, para conseguir alguma resposta, fosse dos demônios, fosse da peste. Juntamos-nos para decidir quais perguntas fazer para Aros, seriam 10 no total. Depois de um longo debate, conseguimos filtrar as idéias, e separamos as 10 perguntas.

Bolder iniciou o ritual, e em poucos momentos, passou a flutuar no ar, envolto pelo que parecia uma pequena tempestade de areia. O Anão fazia as perguntas, mas ele mesmo respondia com uma voz, totalmente diferente (Aros talvez através do corpo dele?).

Com as respostas misteriosas e diretas do Deus da Proteção, ao menos algumas coisas ficaram claras. A Praga estava relacionada com a vinda dos demônios ao nosso plano, e não tinha relação nenhuma aos deuses. Somado a isso, não havia como curá-la (ao menos naquele momento), e quando foi perguntado se poderíamos fazer algo para isso, o Deus novamente voltou a falar em charadas.

Passadas as 10 perguntas, voltamos a descansar.para o dia seguinte...

Retomamos nossa viagem por mais alguns dias, seguindo agora na direção do calabouço. Conforme chegamos próximos, conseguimos já avistar como era. Tratava-se de uma torre, que ficava praticamente a beira mar. A estrutura estava levemente inclinada, e no topo da mesma parecia ter existido um par de chifres, apesar de um estar quebrado agora...

Deixamos a mansão pronta ali, uma vez que Millo e Li estavam descansando na mesma. Juba, e os cavalos ficaram na frente da mansão, enquanto o resto do grupo entrou na torre. O local estava completamente úmido. Fomos verificando o andar onde estávamos, e todas as escadas que desciam, mostravam que os andares inferiores estavam embaixo de água. As salas que fomos explorando, continham barris de comida, que a esta hora já estava praticamente toda estragada.

Decidimos então, subir. Procuramos pela escada com Bolder analisando o local, e assim que a encontramos avançamos.

No andar superior, encontramos alguns quartos (Apesar de que um, possuía água, em um lugar onde não deveria ter, e mais especificamente na frente de um corredor). Ao fim do mesmo, havia um quarto que possuía um baú. Pensamos que naquele baú, haveria algum equipamento útil. Lauzen então, se adiantou, passando pela grande poça de água....e foi quando a água se ergueu, e prendeu Lauzen. Um Elemental de água.

A Primeira coisa que fiz, foi puxar Lauzen para fora do agarrão do Elemental, e depois, ficar a frente dele. Bolder lançava suas magias contra o Elemental e também contra mim (Quando elas me bonificavam), e Lauzen fez o mesmo. Tillian disparava suas flechas, apesar das mesmas atravessarem o Elemental.

A Luta demorou um bom tempo, contando até mesmo com o golpe mais forte que eu já tomei em minha armadura. Um soco que parecia ter vindo de uma muralha. Para facilitar, Lok’tar acabou encontrando uma passagem, e se colocou atrás do Elemental, deixando-o flanqueado (Mesmo com o primeiro golpe dele, acabando falho e lançando uma espada contra meu escudo).

Após a derrota do Elemental, Lok’tar informou que infelizmente o Baú não teria nada de útil....e por isso, decidimos por continuar subindo.

Com sorte, encontraremos os equipamentos antes de encontrar mais destes elementais....ou pior, mais demônios.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Capítulo 28: Encontro com os Drows

Data do Jogo: 05/02/2011


Conforme observamos, as águias não tinham muito a aparência comum. Lok’thar logo puxou suas armas, clamando que se tratavam de demônios, Vrocks.

Todos se armaram, e avançamos para cima dos 3 demônios. O Cavaleiro do Cálice apenas gritou, que não deveríamos deixá-los dançar, coisa que começaram a fazer poucos momentos depois.

Mesmo com todos nós atacando os monstros, eles pareciam praticamente resistir aos ataques como se não fossem nada, reagindo com a  mesma ferocidade. Um dos Vrocks em determinado momento, disparou alguns espinhos, que acabaram por grudar na armadura de Lauzen, e crescer lentamente...O que lembro, é que em determinado momento, elas aceleraram o passo e pararam brusamente. Lok’thar gritou para nos abaixarmos, e logo em seguida, uma onda de energia disparou-se em todas as direções...o baque foi forte para todos os presentes.

Quando nos levantamos, já partimos para investida contra os demônios novamente. Após alguns muitos momentos de conflito, acabamos derrubando todos eles, com uma boa dificuldade. Ao final da luta, Lok’thar disse que os demônios eram desse jeito...e que seria necessário alguns equipamentos descentes para enfrentá-los. Para isso, ele havia conseguido uma lista de locais onde conseguiríamos alguns equipamentos para enfrentar esse tipo de inimigo. Dizia ele ter achado melhor, que enfrentássemos os demônios antes, para termos idéia de como eles são.

Encerrada esse conflito, passamos a procurar pela praia pela entrada para a cidade dos Drows, por onde Mobius havia aparecido quando estivemos aqui da última vez. Passamos um bom tempo procurando por marcas nas árvores próximas a praia, assim como nas pedras...mas nada encontramos, até que em determinado momento, Millo parou olhando para trás, e saiu naquela direção. Fui atrás dele, verificar o que tinha sido visto, e notei um anão caído na areia, olhando fixamente para um local na floresta. Conforme observei aquilo, vi uma criatura, com forma humanóide, vários olhos, e parecia ser feito de algo como teias. Me coloquei a frente de ambos, imaginando que o monstro poderia avançar...mas até aquele momento nada.

Pouco depois, após ver o grupo todo, menos Tillian, o monstro começou a correr, ainda dentro da floresta, seguindo o rumo por onde havíamos vindo. Imaginei que ele pudesse estar atrás de Tillian, então também fiquei correndo, seguindo-o pela praia. Uns poucos metros a frente, Tillian saiu de dentro da floresta (Praticamente arremessado) , e a criatura, novamente parou a margem da floresta.

Conforme notamos, ela não sairia dali para atacar, apenas estava defendendo, então estaríamos a salvo na praia. Voltamos a atenção ao anão de armadura, que se apresentou como Bolder. Ele disse que já estava a muito tempo na floresta, perdido, e acabou trombando com aquela criatura. Após as apresentações e derivados, caminhamos alguns metros até Lok’thar novamente abrir a mansão.

Assim que ele destrancou a porta, o monge, agora acordado saiu cumprimentando a todos. Ele logo apontou para a criatura, enquanto entravamos falando que era apenas um bichinho que logo iria embora, e saiu andando na direção do mesmo.

Lok’thar o alertou sobre ser um ser perigoso, e que se ele continuasse poderia se meter em encrencas. O Monge repetiu o que disse antes e continuou indo. Lok’thar disse que se ocorresse algo de ruim a ele, ele não moveria um dedo para ajudar. E assim, o monge chegou próximo o suficiente da criatura, para que ela o atacasse. Como reflexo, ele tentou soca-la, mas sua mão ficou presa na teia.

Ao ver tudo isso, todos correram de volta para fora da casa. Eu, Millo e Bolder tentamos avançar diretamente, e Tillian preparou seu arco já a uma distância mais segura. A criatura como reação, disparou teias que foram até a mansão, cobrindo a distância entre a floresta e a casa, nós 3 por sua vez, ficamos presos nas teias.

Eu consegui me livrar poucos momentos depois, avançando contra a criatura. Quando enfim cheguei próximo a ela, o monge já tinha desmaiado com os golpes que tomou, e estava sendo tragado para dentro do corpo do ser. Segurei o monge, e comecei a puxa-lo para trás. Gritei a todos para que não desistissem, e com uma força adicional (Habilidade Defesa Final), consegui arrancar o monge e impedir que ele fosse puxado para dentro da criatura. Millo apareceu momentos depois, e puxou a mim e ao monge através de uma porta dimensional, para dentro do quarto de Lauzen, na mansão. Assim que chegamos lá, o monge agora desperto, apesar das feridas, queria ir novamente de encontro a criatura, mas Millo logo disse que ele não deveria, por não se tratar de um ser vivo.

Eu sai em disparada para o lado de fora. Lauzen logo gritou a todos que aquilo se tratava de um Golem. Millo retrucou que o controlador dele, deveria estar por perto, o que fez com que Tillian disparasse para dentro da floresta, em busca do Mestre do Golem.

Eu, Lauzen, Bolder e mesmo Juba, continuamos enfrentando a criatura. Millo tentou disparar algumas magias, mas simplesmente parecia não ter nenhum efeito na mesma. Demoraram alguns momentos de combate, até que o golem simplesmente parasse, e começasse a recuar. Tillian surgiu poucos momentos depois, dizendo que sabia como chegar a cidade dos Drows. Mas teríamos que amarrar e vendar a Bolder.

Lauzen se opôs, mas não tínhamos muitas escolhas...Bolder foi vendado e amarrado, e caminhamos para dento da floresta. Lá, o General Drow, que eu havia conhecido quando Mobius morreu, se mantinha ao lado do Golem. Fomos sendo guiados para a entrada secreta da cidade dos Drows. Foi um caminho longo até entrarmos nos túneis iniciais....e com o tortuoso caminho, acabamos ficando confusos quanto a localidade da mesma (Acredito que era o objetivo de nosso guia...)

Paramos ao chegar em um salão um pouco mais amplo. Desamarramos e retiramos a venda de Bolder, e o General Drow questionou então o que desejávamos. Tillian disse que queria tentar uma negociação pacífica com os elfos e os Drows, mas precisava entender o que estava acontecendo. O general disse, que os elfos que atacaram primeiro, culpando os Drows de manterem “O Livro” na terra deles, e trazer a desgraça para a cidade dos mesmos. Também falou, que as grandes cidades élficas haviam caído.

Bolder comentou sobre sua história enfim. Disse ter tido uma visão de seu Deus, que lhe enviava para falar com os Drows sobre uma profecia, da qual ninguém conseguiu ajudá-lo a desvendar...

" A espada que corta a carne do povo não está empunhada na mão do Rei Deus, as almas que enchem os cofres de Prometheus são presentes de seu filho, Não 1, Nem 2, Nem 3."

O monge por sua vez, disse não entender, uma vez que no mundo dos mortos, as coisas eram diferentes em termo de guerras e tudo mais, o que de certo modo surpreendeu Lok’Tar, que questionou se ele passou pelo mundo dos mortos.

Naquele momento, todos concordaram de certo modo. Nada do que aconteceu no mundo dos mortos, poderia ser dito. Se fosse, os humanos não temeriam os deuses, pelo contrário, os desafiariam. Seria o fim do mundo como conhecemos...

O General disse que nosso tempo era curto, e deveríamos ir, porque o conselho assim havia demandado. Tillian disse que queria ver o conselho, e o general disse que veria o que poderia fazer, e avisaria a nós na mansão. Novamente, ele solicitou que Bolder fosse vendado e amarrado, e o mesmo protestou de certo modo...mas novamente, nada podia ser feito.

Nos retiramos da cidade dos Drows, apenas com alguns pensamentos óbvios. Os Elfos e os Drows não eram assunto nosso...não tínhamos como simplesmente parar um confronto que dura a tanto tempo.

Já na mansão, questionei Millo sobre a profecia de Bolder. Teríamos que descobrir com o clérigo, algum outro sinal que fosse mais claro. Mas só pelas frases, eu acreditei que somente uma pessoa poderia talvez solucionar esse mistério....

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Capítulo 27: O General Gelido

Data de Jogo: 29/01/2011

O cavaleiro logo se aproximou de nós, dizendo que ele havia sido avisado sobre um grupo de guerreiros que chegaria a uma praia. Muitos da ordem dele não acreditaram, mas ele se ofereceu para vir até nós.

Seu nome era Lok'tar. Um Cavaleiro do Cálice. Sua ordem o havia enviado para proteger um grupo que estava para ser atacado por demônios. Mesmo assim, o cansaço e a fome acabaram não ajudando e acabamos preferindo ficar e dormir na praia mesmo. Preparamos nossas  barracas, e dormimos enfim (Os efeitos de termos passado esse tempo no plano dos mortos parecia nos afetar agora).

Acordei um bom tempo depois, já relativamente descansado. Sai da tenda apenas para ver Lauzen levemente irritado caminhando para o lado oposto de Tillian. Nem cheguei a perguntar o motivo...apenas fui me sentar próximo a Millo. Eu tinha uma dúvida, que talvez fosse levemente impressão, mas de nada custava perguntar. Perguntei a Millo, o que ele tinha na Mochila, quando o Ser Perfeito havia a revistado. Lauzen logo passou a me acusar de estar de desconfiança com ele. Após um rápido esclarecimento, Millo disse, que dentro de sua mochila, carregava o Olho de Orcus, conforme parte do acordo entre ambos para que ele tivesse acesso aos rituais de envio e volta do mundo dos mortos.

Questionei ele, do motivo de não ter revelado aquilo antes, mas naquela hora, já nem adiantaria mais. O que importa é que nós estavamos bem, e afinal, vivos. Depois que todos despertaram, comemos a comida feita por Millo, juntamos nossas coisas e nos preparamos para viagem. O local mais próximo (e também onde poderiamos ter acesso a mais informações), era uma torre que pertencia a Nextar. As informações que tinhamos recebido até agora, foi o que o Lok'Tar (O cavaleiro do Cálice) nos contou. O Império de Kroza havia se reduzido apenas a sua cidade, ainda reinada pelo Rei Lauth (Que agora o mundo tinha crença de que realmente ele poderia ser um deus, visto que haviam dito, que o agora Rei Yaggi, havia matado-o e levado o corpo para longe...apenas para verem o rei, voltar a seu trono).

As Terras livres, assim como grande parte do antigo Reino de Kroza, agora pertencia as Tribos Bárbaras. Tizar havia se movido para uma Ilha, saindo do continente e para fora do controle dos Justiciares, que agora controlavam os Reinos da Aliança do Norte (que havia sido feita para combater Kroza), e mudado seu nome para Tizare.

Também nos foi dito, que os Elfos da Floresta, lutavam contra os Bárbaros que reinvidicavam a mesma como parte de suas terras, e os Drows, mantinham-se em suas cidades, como que esperando pelo retorno do profetizado (Suspeitavamos que havia algo a ver com a promessa de Tillian para Mobius...mas apenas especulações...)

De qualquer maneira, nos preparamos, e seguimos enfim, para a Torre de Nextar. Passaram-se alguns dias até chegarmos na mesma. O local em nada lembrava Nextar em si...havia muita música, festa e danças. Pareciam muito mais bardos do que magos própriamente ditos. O grupo em si foi se dividindo, cada um indo para um determinado lugar (Em especial Tillian e Millo que pareciam ter ido comemorar com algumas garotas...)

Por sua vez, eu e Lauzen nos dirigimos a torre central, em busca de mais informações claro. Assim que abrimos a porta e fomos entrando, uma voz nos disse na mente "Não entrem na torre....", mas até ai, já estavamos de frente para um elfo, que se apresentou como Raziel. Fizemos algumas questões a ele, entre elas se seria possível encontrar um amigo nosso. Ele pediu descrições sobre a pessoa, e passamos a descrição de Ragnar. O problema foi logo depois que ele pediu um Item que tivesse pertencido a Ragnar....não nos lembravamos de nenhum...até me recordar como havia conseguido meu escudo.

Entreguei o escudo ao elfo e o mesmo disse que logo voltaria após tentar efetuar o encanto, e logo em seguida se retirou do salão. Antes mesmo de tomarmos alguma atitude, um grupo de pessoas começou a descer as escadas. Havia um elfo atrás de um homem totalmente tatuado que logo reconhecemos, era o mestre de Rituais de Nextar que havia nos ajudado a muito tempo atrás...

O elfo falava que ele não precisava fazer isso, que se fosse necessário comprar a torre, ele compraria, ele tinha dinheiro. Falava que os métodos de ensino da torre dele eram eficientes e etc....a conversa foi se prolongando até eles saírem da torre. Quando chegaram lá fora, já era possível notar que a música até havia parado...a presença daquele mago, deveria influenciar fortemente os integrantes da torre ali. Tudo que podíamos ouvir era o elfo tentando dialogar com ele, até que o mesmo passou a responder.

Clamou que o que estava sendo treinado ali, eram bandidos e vagabundos. Nada a ver com a seriedade dos estudos promovidos em Nextar para se formar os verdadeiros magos. O Conselho deveria decidir se aquilo tudo mudaria, ou se a torre deixaria de ser parte da cidade dos magos, pois tudo ali não passava de uma vergonha. Seguido a isso, o silêncio, e o mago se retirou. O Elfo, que carregava um violão nas costas, pareceu particularmente ofendido, apesar de não ter retrucado para o mago, e logo voltou para dentro da torre.

Lá, ele se apresentou como Ananiel, o líder e professor das pessoas ali. Ele logo explicou que aquela torre havia sido fundada a um certo tempo, e os alunos desgostosos com os ensinos de Nextar foram com ele para aprender a vida e os estilos dos Bardos (apesar da torre em si ainda ser uma espécie de protetorado de Nextar).

Conversamos um certo tempo, tentando descobrir tudo que havia acontecido.A Morada dos Imortais estava de pé, as tropas “bárbaras” que invadiam a floresta dos elfos, eram elfos que já haviam morado lá. Adicional a isso, Ananiel chegou a duvidar sobre os contos de que uma gigantesca e muito poderosa criatura havia despertado, e sido enviada de volta ao mar por apenas 3 pessoas. Também nos contou novamente sobre a história do “Rei Deus” de Kroza...e entre outros detalhes.

Pouco tempo depois a essas perguntas, Raziel voltou com meu escudo. Ele disse que por um breve momento, conseguiu detectar a presença de Ragnar, mas logo em sguida foi bloqueado antes de conseguir fixar uma posição. Mesmo levemente decepcionados, agradecemos a Raziel...apenas para ouvir uma trombeta ser soada ao longe.

Ao ouvir isso, todos saíram da torre para observar o que poderia ter acontecido, e foi ai que tivemos uma surpresa. Ao longe, um acampamento inteiro estava montado (Onde antes não havia nada), portando um estandarte de um coração coberto de gelo. Da fileira das tropas, um cavaleiro se destacou e veio até nós.

Dizia ele, que eles haviam detectado uma tentativa de se localizar seu general através de magia, vinda da torre, e gostariam de saber o verdadeiro motivo. Lauzen por sua vez, logo afirmou que desejavam falar com Ragnar, e nos apresentamos.

O soldado por sua vez, disse que o General Ragnar já havia falado sobre nós, e pediu para que o seguíssemos até o acampamento. Lok’tar disse que ficaria na torre, e nós enfim, seguimos ao acampamento dos guerreiros.

Fomos conduzidos pelo acampamento até a maior tenda do local. Todas as pessoas ali, pareciam ser Norus...só que bem mais brancos. Assim que entramos na tenda, estava Ragnar, sentado em uma cadeira de pedra. Ao seu lado um gigantesco guerreiro Norus, e do outro um pequeno ser azul. Nós todos nos cumprimentamos e passamos a conversar sobre o que tinha acontecido com Ragnar desde nossa ida ao mundo dos mortos.

Ele nos contou, que havia passado alguns dias perdido no deserto com a Juba, Leoa Atroz de Lauzen, quando foi abordado por um Hastiff, que devia um favor para um Norus. Foi então que ele foi levado até a cidade de Warf. A cidade tinha o nome do Pai de Ragnar, uma vez que ela era uma cidade costeira, localizada ao fim do deserto.

Lá, Ragnar tomou sua própria decisão. Não viver mais a sombra de Yaggi ou de Warf, ele criaria a própria história dele, e então, tomou um barco para si, colocou Juba dentro dele, e navegou ao além do deserto, além da descoberta de seu pai. Por vários dias ele navegou, até chegar a um outro lugar. Uma ilha, ou talvez um continente...difícil descobrir, e lá ele ancorou. O continente era gélido, tão frio ou até mais que a própria terra dos Norus, e assim que desembarcou Juba fugiu de seu alcance. Durante sua busca por aquelas terras desconhecidas, ele acabou encontrando uma grande Redoma, onde todos os soldados que hoje compõem suas tropas estavam.

Diziam eles, que apenas um verdadeiro guerreiro seria capaz de quebrar a Redoma...e bem, o resto é história como dizem. Assim que os guerreiros foram libertos, todos juraram lealdade a Ragnar, transformando-o em seu líder e general. Com esse conto feito, Ragnar nos levou para fora da tenda, dizendo que haviam pessoas que nós deveríamos conhecer.

Ragnar foi nos apresentando seus soldados e líderes de suas tropas, aparentemente bem numerosas, inclusive o ser azulado, que era o Arquimago das tropas do General Gélido. Ele disse também, que suas tropas lutavam para fazer o que era certo, e por isso não tomavam um partido único. Lutavam pelos bárbaros quando necessário e da mesma forma pelas nações livres.

De qualquer maneira, alguns metros a frente, ele chamou o que considerava “Infantaria de uma pessoa só”. Era um ser que sinceramente eu jamais tinha visto. Um Orc, loiro e de cabelos azuis. Uma mistura interessante entre Norus e Orc...mais alto que ambos, e provavelmente mais feroz no campo de batalha que qualquer um dos dois, mas naquele momento se mostrou alguém educado, e respeitoso.

Passado isso, fomos levados até onde a Juba estava. Um homem com um chicote preso a cintura cuidava dela. Ele nos foi também apresentado (E sinceramente, ele era uma pessoa séria....até para uma pessoa muito séria).

Ragnar garantiu que Juba foi bem cuidada pelos soldados, sem sofrer nem mesmo um machucado. Pouco depois um dos comandantes de Ragnar informou que eles precisavam partir, e Ragnar logo se despediu. Tillian então perguntou se haveria um jeito de entrarmos em contato com ele posteriormente, e Ragnar se retirou dizendo que já daria um jeito nisso.

Lauzen aproveitou para perguntar para um soldado, se ele conhecia a Marca que Hakkin havia colocado nela. O soldado examinou, e logo em seguida removeu a marca com uma rápida magia.

Ragnar voltou logo em seguida, trazendo uma pérola. Ele disse que só conseguiu uma com o Arquimago, mas que se precisássemos, bastava utilizá-la para que as tropas dele fossem até nós, em casos de emergência, e então nos entregou ela, juntamente de cavalos, 1 para cada um do grupo. Novamente, nos despedimos, e saímos do acampamento das tropas de Ragnar, retornando até a Torre, quando o dia já ia se tornando noite.

Assim que voltamos para a Torre, o cavaleiro disse que havia conseguido um pequeno item para ajudar nossa viagem, e mostrou para nós, uma pequena casa que estava guardada em seu bolso. Pouco depois a jogou a alguns metros de nós e a pequena casa se transformou em uma grande mansão de 4 andares.

Entramos nela para ver o que havia por dentro, encontramos uma Biblioteca, vários quartos, cozinha, sala de descanso, entre outros diversos cômodos (Além de 2 cães de guarda para a noite).

Deixamos o Monge em seu quarto, e saímos da casa. Lok’Tar então trancou a porta da frente, e a casa logo se encolheu no tamanho que havíamos visto antes. Millo disse que parecia ser um formato diferente da magia “Mansão de Mordekainen”. Depois disso, planejamos como faríamos para seguir até a Floresta da Noite Densa mais rápido. Tillian propôs para Millo utilizar  a magia do “teletransporte”, carregando consigo a casa no bolso, e com todos nós dentro dela, o que seria, além de possível, menos desgastante para o mago.

Com a aprovação de todos, reabrimos a casa (Em seu formato de mansão), e entramos nela. Millo trancou a porta, e nós aguardamos...nada havia mudado de dentro da mansão. Só notamos que alguma coisa mudou, quando Millo reabriu a porta, e estávamos na Praia, onde supostamente Mobius havia morrido.

Lok’tar pegou a chave com Millo, e encolheu novamente a casa, guardando-a no bolso, e seguimos em frente. Entretanto, mal caminhamos alguns metros, e no horizonte, conseguimos ver o que pareciam ser 3 grandes águias voando em nossa direção, aparentemente agressivas...

...O que seriam elas? Só descobriríamos do pior jeito...