sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Capítulo 29: Peste

Data do Jogo: 12/02/2011

 
Na manhã seguinte, quando acordei e desci as escadas, Bolder e Lauzen já estavam na sala. Resolvemos debater sobre o que deveríamos fazer primeiro, uma vez que todos achavam que ir até os elfos em nada levaria, além de correr o risco de um novo ataque dos demônios. O melhor seria, procurar pelos equipamentos

Lok’tar, surgiu pouco depois. Dizendo que existiam dois locais a nosso alcance no momento. Um era um cajado muito poderoso, que estava nas mãos dos Trolls, que praticamente o cultuavam como uma divindade. Ele se localizava dentro da floresta, no próprio território dos trolls.

A segunda possibilidade, era irmos até as masmorras do antigo covil de um grupo chamado “Clube de Caça”, que costumavam caçar de tudo na região, animais, humanóides, tudo, e guardar troféus na torre. Isso tudo até os elfos resolverem acabar com a festa... A chance de achar alguns equipamentos era bem grande.

Conforme conversávamos sobre isso, Tillian voltou. Os Drows não haviam mandado mensagem, provavelmente não desejavam se comunicar com ele. Naquele momento, Lok’tar adicionou que havia visto um acampamento Norus, com 3 Piras Funerárias e bandeiras solicitando ajuda. E isso ficava ao sul da masmorra. Decidimos então seguir até o acampamento para ver se conseguíamos prestar algum auxílio, e só então, seguir para a masmorra, e assim foi.

Seguimos viagem por 2 dias na direção do acampamento. Quando lá chegamos, as piras já estavam praticamente apagadas, mas o acampamento ainda estava lá, com a mesma bandeira. Nos aproximamos e fomos saudados pelos Norus que ali estavam. Questionamos o que havia acontecido, e eles disseram que os colegas haviam sido afetados pela “praga”.

Boulder recomendou para nós, que ficássemos para trás, ou que tomássemos o máximo de cuidado. Lauzen entrou na cabana onde os Norus disseram que haviam mais 2 infectados, e Bolder o seguiu após cobrir as mãos e o rosto, eu e Tillian apenas assistimos de longe.

Lauzen e Bolder, tentavam curar ambos os doentes com suas magias, mas nada parecia surtir efeito.Pelo que falavam, ambos estavam febris, e embaixo do braço de cada um, um líquido negro escorria. Bolder coletou parte deste líquido em um frasco, e o enfiou dentro de seu Cantil, cheio de areia, em seguida saiu da cabana e jogou as luvas e máscara no fogo.

Lauzen disse que sentia muito pelos Norus, pois não era algo tão simples de se curar, e os mesmos disseram que tentariam levar os amigos até os Druidas, para quem sabe, arrumar uma cura. Sem poder ajudar em nada, e para não correr o risco de infectarmos o grupo, partimos em seguida.

Durante a viagem para a masmorra, enquanto estávamos na mansão, Bolder disse que poderia tentar se comunicar com seu deus, Aros, para conseguir alguma resposta, fosse dos demônios, fosse da peste. Juntamos-nos para decidir quais perguntas fazer para Aros, seriam 10 no total. Depois de um longo debate, conseguimos filtrar as idéias, e separamos as 10 perguntas.

Bolder iniciou o ritual, e em poucos momentos, passou a flutuar no ar, envolto pelo que parecia uma pequena tempestade de areia. O Anão fazia as perguntas, mas ele mesmo respondia com uma voz, totalmente diferente (Aros talvez através do corpo dele?).

Com as respostas misteriosas e diretas do Deus da Proteção, ao menos algumas coisas ficaram claras. A Praga estava relacionada com a vinda dos demônios ao nosso plano, e não tinha relação nenhuma aos deuses. Somado a isso, não havia como curá-la (ao menos naquele momento), e quando foi perguntado se poderíamos fazer algo para isso, o Deus novamente voltou a falar em charadas.

Passadas as 10 perguntas, voltamos a descansar.para o dia seguinte...

Retomamos nossa viagem por mais alguns dias, seguindo agora na direção do calabouço. Conforme chegamos próximos, conseguimos já avistar como era. Tratava-se de uma torre, que ficava praticamente a beira mar. A estrutura estava levemente inclinada, e no topo da mesma parecia ter existido um par de chifres, apesar de um estar quebrado agora...

Deixamos a mansão pronta ali, uma vez que Millo e Li estavam descansando na mesma. Juba, e os cavalos ficaram na frente da mansão, enquanto o resto do grupo entrou na torre. O local estava completamente úmido. Fomos verificando o andar onde estávamos, e todas as escadas que desciam, mostravam que os andares inferiores estavam embaixo de água. As salas que fomos explorando, continham barris de comida, que a esta hora já estava praticamente toda estragada.

Decidimos então, subir. Procuramos pela escada com Bolder analisando o local, e assim que a encontramos avançamos.

No andar superior, encontramos alguns quartos (Apesar de que um, possuía água, em um lugar onde não deveria ter, e mais especificamente na frente de um corredor). Ao fim do mesmo, havia um quarto que possuía um baú. Pensamos que naquele baú, haveria algum equipamento útil. Lauzen então, se adiantou, passando pela grande poça de água....e foi quando a água se ergueu, e prendeu Lauzen. Um Elemental de água.

A Primeira coisa que fiz, foi puxar Lauzen para fora do agarrão do Elemental, e depois, ficar a frente dele. Bolder lançava suas magias contra o Elemental e também contra mim (Quando elas me bonificavam), e Lauzen fez o mesmo. Tillian disparava suas flechas, apesar das mesmas atravessarem o Elemental.

A Luta demorou um bom tempo, contando até mesmo com o golpe mais forte que eu já tomei em minha armadura. Um soco que parecia ter vindo de uma muralha. Para facilitar, Lok’tar acabou encontrando uma passagem, e se colocou atrás do Elemental, deixando-o flanqueado (Mesmo com o primeiro golpe dele, acabando falho e lançando uma espada contra meu escudo).

Após a derrota do Elemental, Lok’tar informou que infelizmente o Baú não teria nada de útil....e por isso, decidimos por continuar subindo.

Com sorte, encontraremos os equipamentos antes de encontrar mais destes elementais....ou pior, mais demônios.

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