quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Capítulo 28: Encontro com os Drows

Data do Jogo: 05/02/2011


Conforme observamos, as águias não tinham muito a aparência comum. Lok’thar logo puxou suas armas, clamando que se tratavam de demônios, Vrocks.

Todos se armaram, e avançamos para cima dos 3 demônios. O Cavaleiro do Cálice apenas gritou, que não deveríamos deixá-los dançar, coisa que começaram a fazer poucos momentos depois.

Mesmo com todos nós atacando os monstros, eles pareciam praticamente resistir aos ataques como se não fossem nada, reagindo com a  mesma ferocidade. Um dos Vrocks em determinado momento, disparou alguns espinhos, que acabaram por grudar na armadura de Lauzen, e crescer lentamente...O que lembro, é que em determinado momento, elas aceleraram o passo e pararam brusamente. Lok’thar gritou para nos abaixarmos, e logo em seguida, uma onda de energia disparou-se em todas as direções...o baque foi forte para todos os presentes.

Quando nos levantamos, já partimos para investida contra os demônios novamente. Após alguns muitos momentos de conflito, acabamos derrubando todos eles, com uma boa dificuldade. Ao final da luta, Lok’thar disse que os demônios eram desse jeito...e que seria necessário alguns equipamentos descentes para enfrentá-los. Para isso, ele havia conseguido uma lista de locais onde conseguiríamos alguns equipamentos para enfrentar esse tipo de inimigo. Dizia ele ter achado melhor, que enfrentássemos os demônios antes, para termos idéia de como eles são.

Encerrada esse conflito, passamos a procurar pela praia pela entrada para a cidade dos Drows, por onde Mobius havia aparecido quando estivemos aqui da última vez. Passamos um bom tempo procurando por marcas nas árvores próximas a praia, assim como nas pedras...mas nada encontramos, até que em determinado momento, Millo parou olhando para trás, e saiu naquela direção. Fui atrás dele, verificar o que tinha sido visto, e notei um anão caído na areia, olhando fixamente para um local na floresta. Conforme observei aquilo, vi uma criatura, com forma humanóide, vários olhos, e parecia ser feito de algo como teias. Me coloquei a frente de ambos, imaginando que o monstro poderia avançar...mas até aquele momento nada.

Pouco depois, após ver o grupo todo, menos Tillian, o monstro começou a correr, ainda dentro da floresta, seguindo o rumo por onde havíamos vindo. Imaginei que ele pudesse estar atrás de Tillian, então também fiquei correndo, seguindo-o pela praia. Uns poucos metros a frente, Tillian saiu de dentro da floresta (Praticamente arremessado) , e a criatura, novamente parou a margem da floresta.

Conforme notamos, ela não sairia dali para atacar, apenas estava defendendo, então estaríamos a salvo na praia. Voltamos a atenção ao anão de armadura, que se apresentou como Bolder. Ele disse que já estava a muito tempo na floresta, perdido, e acabou trombando com aquela criatura. Após as apresentações e derivados, caminhamos alguns metros até Lok’thar novamente abrir a mansão.

Assim que ele destrancou a porta, o monge, agora acordado saiu cumprimentando a todos. Ele logo apontou para a criatura, enquanto entravamos falando que era apenas um bichinho que logo iria embora, e saiu andando na direção do mesmo.

Lok’thar o alertou sobre ser um ser perigoso, e que se ele continuasse poderia se meter em encrencas. O Monge repetiu o que disse antes e continuou indo. Lok’thar disse que se ocorresse algo de ruim a ele, ele não moveria um dedo para ajudar. E assim, o monge chegou próximo o suficiente da criatura, para que ela o atacasse. Como reflexo, ele tentou soca-la, mas sua mão ficou presa na teia.

Ao ver tudo isso, todos correram de volta para fora da casa. Eu, Millo e Bolder tentamos avançar diretamente, e Tillian preparou seu arco já a uma distância mais segura. A criatura como reação, disparou teias que foram até a mansão, cobrindo a distância entre a floresta e a casa, nós 3 por sua vez, ficamos presos nas teias.

Eu consegui me livrar poucos momentos depois, avançando contra a criatura. Quando enfim cheguei próximo a ela, o monge já tinha desmaiado com os golpes que tomou, e estava sendo tragado para dentro do corpo do ser. Segurei o monge, e comecei a puxa-lo para trás. Gritei a todos para que não desistissem, e com uma força adicional (Habilidade Defesa Final), consegui arrancar o monge e impedir que ele fosse puxado para dentro da criatura. Millo apareceu momentos depois, e puxou a mim e ao monge através de uma porta dimensional, para dentro do quarto de Lauzen, na mansão. Assim que chegamos lá, o monge agora desperto, apesar das feridas, queria ir novamente de encontro a criatura, mas Millo logo disse que ele não deveria, por não se tratar de um ser vivo.

Eu sai em disparada para o lado de fora. Lauzen logo gritou a todos que aquilo se tratava de um Golem. Millo retrucou que o controlador dele, deveria estar por perto, o que fez com que Tillian disparasse para dentro da floresta, em busca do Mestre do Golem.

Eu, Lauzen, Bolder e mesmo Juba, continuamos enfrentando a criatura. Millo tentou disparar algumas magias, mas simplesmente parecia não ter nenhum efeito na mesma. Demoraram alguns momentos de combate, até que o golem simplesmente parasse, e começasse a recuar. Tillian surgiu poucos momentos depois, dizendo que sabia como chegar a cidade dos Drows. Mas teríamos que amarrar e vendar a Bolder.

Lauzen se opôs, mas não tínhamos muitas escolhas...Bolder foi vendado e amarrado, e caminhamos para dento da floresta. Lá, o General Drow, que eu havia conhecido quando Mobius morreu, se mantinha ao lado do Golem. Fomos sendo guiados para a entrada secreta da cidade dos Drows. Foi um caminho longo até entrarmos nos túneis iniciais....e com o tortuoso caminho, acabamos ficando confusos quanto a localidade da mesma (Acredito que era o objetivo de nosso guia...)

Paramos ao chegar em um salão um pouco mais amplo. Desamarramos e retiramos a venda de Bolder, e o General Drow questionou então o que desejávamos. Tillian disse que queria tentar uma negociação pacífica com os elfos e os Drows, mas precisava entender o que estava acontecendo. O general disse, que os elfos que atacaram primeiro, culpando os Drows de manterem “O Livro” na terra deles, e trazer a desgraça para a cidade dos mesmos. Também falou, que as grandes cidades élficas haviam caído.

Bolder comentou sobre sua história enfim. Disse ter tido uma visão de seu Deus, que lhe enviava para falar com os Drows sobre uma profecia, da qual ninguém conseguiu ajudá-lo a desvendar...

" A espada que corta a carne do povo não está empunhada na mão do Rei Deus, as almas que enchem os cofres de Prometheus são presentes de seu filho, Não 1, Nem 2, Nem 3."

O monge por sua vez, disse não entender, uma vez que no mundo dos mortos, as coisas eram diferentes em termo de guerras e tudo mais, o que de certo modo surpreendeu Lok’Tar, que questionou se ele passou pelo mundo dos mortos.

Naquele momento, todos concordaram de certo modo. Nada do que aconteceu no mundo dos mortos, poderia ser dito. Se fosse, os humanos não temeriam os deuses, pelo contrário, os desafiariam. Seria o fim do mundo como conhecemos...

O General disse que nosso tempo era curto, e deveríamos ir, porque o conselho assim havia demandado. Tillian disse que queria ver o conselho, e o general disse que veria o que poderia fazer, e avisaria a nós na mansão. Novamente, ele solicitou que Bolder fosse vendado e amarrado, e o mesmo protestou de certo modo...mas novamente, nada podia ser feito.

Nos retiramos da cidade dos Drows, apenas com alguns pensamentos óbvios. Os Elfos e os Drows não eram assunto nosso...não tínhamos como simplesmente parar um confronto que dura a tanto tempo.

Já na mansão, questionei Millo sobre a profecia de Bolder. Teríamos que descobrir com o clérigo, algum outro sinal que fosse mais claro. Mas só pelas frases, eu acreditei que somente uma pessoa poderia talvez solucionar esse mistério....

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