domingo, 25 de abril de 2010

Capítulo 8: Fuga e Separação

Data do Jogo: 24/04/2010

Tempos depois, eu acordei. Meu braço ainda doia, mas acordei. Um dos clérigos havia dito que acabei dormindo por quase um dia, mas que meus ferimentos haviam sido curados, e que eu havia sido declarado campeão do Primeiro dia. (E que Boro comemorou isso mandando todos que me vaiaram praticamente a calarem as bocas).

Bem, me levantei e fui em direção a Torre onde ele estava. Lá, ele contou que havia assistido o primeiro dia de luta e comentou sobre tudo que ocorreu. Aproveitei para pedir que ele enviasse todos os meus equipamentos ao ferreiro para conserto, e que pagasse a um clérigo por uma restauração em meu braço. (Doi muito e ele ainda estava quebrado), e assim foi feito.

Assistimos as lutas de cada dia, e vimos todos os "campeões" de cada dia se formando. Entre eles, o "capitão" Leon, o Grande Sir Alian, portando os míticos Machados Lendários "Fúria" e "Raiva" e Urlagh, "O Piedoso", um gigantesco Bárbaro Norus, que estava sempre acompanhado de perto por Tener, um Warlock...que ao meu ver, era um tremendo de um pilantra.

Boro foi para a última luta do dia. Confesso que, perdi a maior parte das lutas... mais passei o dia fora, em ferreiros e clérigos que assistindo. Precisava de todo o equipamento preparado para a luta contra Eesha no fim do dia. Quando voltei a arena, Boro estava em sua segunda Luta, contra Undertaker. Com toda certeza, se eles não tivessem se enfrentado agora, seriam os finalistas do dia.
A luta já havia começado e os dois estavam em pleno combate. Undertaker imobilizando Boro, boro se soltava e por ai ia...até que em determinado momento, ele simplesmente falou "Perdi" e saiu andando da arena. Boro não gostou nem um pouco...mas já não era decisão dele.

Seguiram-se outras 2 lutas. 1 Anão vestindo uma armadura Fullplate e um Escudo de corpo...era praticamente um Anão blindado. Logo em seguida, a última luta de Boro, que foi contra um...cara estranho. Ele utilizava de muitos truques, se fingindo de morto as vezes, apenas para golpear novamente e por ai vai...essa luta foi uma das mais difíceis.

Ao final, Boro foi levado até os Clérigos para se recuperar.Teriamos uma pausa, para os preparativos até a luta final, contra Eesha. Nesse meio tempo, procurei por outros lutadores do último dia, tentando achar "aliados" nessa luta. Primeiramente fui até Urlagh, que se encontrava em uma taberna com Tener. A conversa foi relativamente curta, com Urlagh encerrando com um "Eu mato demônio e todos na frente". Ok, 1 ponto para o Norus.

Em seguida, fui conversar com Leon, em um alegre salão, cheio de bebidas, pessoas dançando e cantando. Bem, em um resumo apropriado. Me ofereceram bebida, danças...e a promessa que matariam o demônio.

Para finalizar, já sem muita esperança, procurei por Sir Alian. Este, após uma breve conversa falou que, Caso o demônio pronunciasse que se arrependeu de tudo que cometeu, ele o protegeria com a vida, já que eu havia pedido. Enfim...um fio de esperança. Fui até a sessão onde Eesha estava preso, e o avisei sobre isso. Poucas horas depois, iriamos enfim ao duelo principal. Vesti meus equipamentos, encontrei Boro e entramos na arena. Lá, pouco a pouco os outros duelistas entraram. 5 no Total, contra o demônio.

O Plano era Simples. Correr até Eesha, faze-lo passar-se de morto e sair da cidade. Fim, pronto. Entretanto...o plano não se deu muito bem, uma vez que, quando a plataforma no centro da Arena subiu com Eesha....bem...havia um demônio. Gigantesco. Em chamas. A expressão de todos era de espanto. Todos haviam visto Eesha, e ele não se parecia EM NADA COM AQUILO.

Antes que eu tomasse alguma ação, Apenas vi Leon gritando para Boro algo que, se eu entendi bem foi: "EU SOU SEU TIO!", antes de correr até a arquibancada e sair voando carregado por um dragão (Que segundos antes era a mulher que o acompanhava). Nos momentos seguintes houve um mix de Fúria, raiva, ultrage, e milhões de outros sentimentos expressos na cara de Boro. Bem, de qualquer maneira, começei a correr na direção de "Eesha".

Sir Alian chegou antes, perguntando se ele se redimia...antes de conseguir uma resposta, Urlagh saltou pronto a golpear Eesha, que para nossa surpresa, lançou uma onda de "escuridão" em todos. No momento, não consegui ver absolutamente nada, até que ouvi a voz de Boro, e então a escuridão passou a dissipar-se. Boro então atravessou a espada no peito de Eesha que caiu desacordado, e "de volta ao normal". Em seguida, notei a investida total de Urlagh contra o corpo de Eesha, determinado a decepa-lo, por fim, consegui intercepta-lo, interrompendo seu ataque.

Boro se colocou como o Campeão do Colisseu, pegou o corpo de Eesha, e nos retiramos de lá, em direção a estalagem, para pensar em algum plano agora, de preferência sair da cidade o mais rápido possível.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Capítulo 7: Gladiador

Data do Jogo: 19/04/2010

Depois de ser inscrito por Boro, fui levado aos aposentos dos que lutariam na arena. No caso, apostentos de escravos. O local em si, já estava relativamente cheio, e em um dos cantos havia uma cela isolada, e dentro dela, Eesha, acorrentado.

Ele devia ter apanhado bastante...até os chifres dele estavam marcados. E mesmo assim, perto de sua cela existia um guarda, que também era um escravo. De qualquer maneira, o realmente importante é o que veio depois. Um aviso de que, houveram tantas inscrições, que os organizadores do Torneio resolveram abrir uma gigantesca excessão, as inscrições agora seriam liberadas para qualquer pessoa, utilizando de qualquer equipamento.

Naquele momento, tive certeza que Boro se inscreveria. Porém, o pior é que junto deste pacote de novas regras, agora o torneio levaria 5 dias, sendo o último, a soma dos campeões de todos os dias anteriores em uma arena contra o demônio. Em geral, 5 guerreiros contra Eesha. A coisa, de fato tinha ficado muito feia.

Fiquei sentado próximo a grade que dava para a rua, tentando achar um rosto familiar. E apenas aguardando, já que o meu dia de lutas, seria este. Teria que lutar 5 vezes, e ganhar o dia, se quisesse salvar Eesha. Com o passar do tempo, Lauzen veio até a grade, dizendo que iria junto de Ragnoz e Katrinne até a Floresta da Noite Densa, em um plano para tentar adiantar algo. Concordei com o Plano, e apenas pedi para que meus equipamentos ficassem com Boro (afinal, como foi liberado, planejava utiliza-los na próxima luta).

Pouco depois, anunciaram o Início do Torneio, e a primeira luta seria minha. Adentrei na arena, com uma espada Curta, e os equipamentos que Boro me deu. E assim começaram as lutas...

1ª Luta: "O Touro"

Assim que entrei na arena, anunciaram meu oponente como sendo um homem conhecido como "O Touro". O elmo dele, realmente possuia chífres como um touro, e ele utilizava de uma Espada Bastarda como arma. Assim que a luta se iniciou, ele avançou. Apartei os primeiros dois golpes no escudo, antes do mesmo se partir (quase levando meu braço). Ia golpeando o mesmo a cada abertura que eu via em sua defesa. O terceiro golpe dele, me errou por pouco...e o quarto e o quinto destruiram minha armadura, deixando apenas um pequeno corte. Porém, estes golpes foram cruciais....com o sacrifício da armadura, avancei aplicando alguns golpes sequênciais. Touro veio ao chão, e o público pediu para que ele fosse morto. Boro foi até a ponta da torre dele, acenando o mesmo. Me recusei. Guardei a espada, peguei a Espada Bastarda de meu oponente e me retirei da arena perante as vaias.

Conforme fui descendo a escadaria, dois soldados me pegaram de surpresa, aproveitando-se para me golpear diversas vezes. Boro surgiu em seguida dizendo que seria bom eu seguir as regras dele enquanto estivessemos ali, senão aquilo se repetiria. (Eu não esquecerei disso, pois vai ter troco...). De qualquer maneira, pedi a ele meus equipamentos, e a ordem para que os clérigos do local curassem meus ferimentos. E assim foi. Feridas curadas...equipamento próprio...fomos a segunda luta.

2ª Luta: "O Bruto"

Na segunda Luta, um Norus entrou na arena, portando um gigantesco Machado de Batalha. Era um guerreiro valoroso. Assim que entrei no estádio com minha armadura....todos se calaram. Imaginei que, naquele momento, se uma tropa de Krozanos entrasse...eu realmente não ficaria surpreso. De qualquer maneira...apartir daquele momento, passaram a me nomear de "O Dragão Púrpura", e o Boro de "Boro o Impalador". Porque ele conseguiu esse título...eu simplesmente não faço idéia. Pois bem...a luta foi intensa, porém rápida. O Guerreiro em si, não usava armadura...só seu machado. Os golpes dele eram fortes, a ponto de eu achar que minha armadura e meu escudo não aguentariam (Se não fossem verdadeiros equipamentos de um Dragão...provávelmente não teriam mesmo). Com algumas sequências de golpes...o guerreiro ficou enfraquecido a ponto de não conseguir nem erguer seu machado. Dessa vez, coloquei a espada apontada na direção da garganta dele, e lhe pedi para escolher oque queria para si. O mesmo, preferiu uma morte limpa....e eu a dei. Uma morte Honrada, para um guerreiro honrado.
Levei o machado do mesmo, e sai da arena mais uma vez.

3ª Luta: "O Soldado"

Conforme entrei na arena pela Terceira vez (Após receber as muito bem recebidas curas efetuadas pelos clérigos), logo me deparei com um oponente que não parecia ser bem um escravo. Estava mais para um soldado da Milícia, utilizando uma armadura completa (Full Plate), um escudo, e uma Espada Longa....que pegava fogo. Esta luta, foi relativamente mais fácil que as anteriores...o rapaz sabia lutar, mas mesmo assim, não foi tão mais difícil. Claro, a lâmina flamejante era algo realmente incômodo, que testou a resistência do meu escudo e da minha armadura...Ao final da Luta, ele optou pela morte. Levei a armadura e a Espada Flamejante comigo.

Ao final desta luta, Boro veio falar comigo sobre deixar os equipamentos na minha "cela". Dizia ele que eu poderia ser roubado a qualquer momento, e que o melhor seria guarda-los em um local seguro. De fato, concordei com ele. Todos os equipamentos que eu havia conseguido até aquele momento, eu deixei com o mesmo (Com excessão da Espada Flamejante, e da Fullplate, que resolvi que usaria nas lutas seguintes, uma vez que as lutas até agora haviam danificado significativamente a minha armadura de Dragão). Segui para um rápido descanso, e novamente aos clérigos...pelo que rolavam os boatos, a próxima não seria fácil. Aproveitei para assistir as lutas dos outros oponentes. Um deles estava se destacando....utilizava de correntes, e matava seus oponentes com as próprias mãos. Em uma delas, chegou a desfazer o crânio de seu oponente apenas com repetidas pancadas na cabeça.....enfim.

4ª Luta: "O Aventureiro"

Desta vez, entrei na arena usando a Full Plate que havia conseguido na luta anterior. Utilizava meu escudo, e trazia duas espadas longas, uma de cada lado da Cintura. A "Presa de Thauglor" e a Lâmina flamejante. Como meu oponente, apareceu um Elfo. Utilizava uma armadura de Couro, e um arco. Sem espadas. Sem cortes. Pelo que estavam anunciando, em todas as lutas ele não havia sido atingido uma só vez, e logo eu descobri porque...a luta mal começou e o desgraçado já corria como um relâmpago, atirando flechas sempre que conseguia. Era só eu me aproximar que ele se afastava e atirava. Mantive posição defensiva, evitando tomar qualquer uma das flechas disparadas por ele, detendo-as com meu escudo...e aos poucos foi fechando uma área nele...tentando encurrala-lo de um modo que ele ficasse em minha área de ataque...demorou, até que eu consegui "prende-lo". Porém, nada é fácil como parece...conforme ele ficou preso, o elfo correu em direção a parede e passou a correr na própria parede, saindo da área de ataque novamente. Em um movimento ousado, lancei a "presa de Thauglor" que estava empunhando contra ele. Para minha sorte, a espada fez seu serviço, atingindo o mesmo que por sorte conseguiu evitar um golpe letal, mas recebeu um belo corte.

Naquele momento, o elfo entrou meio que em choque...acho que se tocou que era a primeira vez que via seu próprio sangue...e o medo tomou sua face, conforme eu avançava agora empunhando uma espada flamejante. Tentei atingi-lo nas pernas, mas falhei...entretanto, acertei um belo corte em seu peito (que nem sangrou...o fogo acabou fechando a ferida em seguida). Um segundo golpe, fez ele perder o equilíbrio. Chutei o arco das mãos dele, e apontei a espada em sua direção...o que o elfo fez, foi tirar uma faca através de um mecanismo que estava escondido em seu braço...e cortou a própria garganta. ele não desejava ser escravo...acredito eu. De qualquer maneira...peguei o arco e as flechas...e me retirei. A próxima luta, seria a final...e a pior delas.

5ª Luta: "O Esmagador"

Depois de descansar um pouco, e limpar as armas, a euforia no coliseu havia aumentado ao ápice. A Luta final iria começar em breve...Eu, contra o "Esmagador", por acaso, era o Rastiff/Guarda roupas que estava de guarda na cela de Eesha. Um monstro, que matou brutalmente cada um que ele enfrentou. Bem...eu entrei na Arena. Diferentemente das outras lutas, as vaias foram constantes...enquanto os aplausos, urros de apoio entre outras formas de se expressar foram direcionadas ao outro. O povo parecia quase aclama-lo como um "Rei" da arena. O melhor gladiador do Gran-Mestre.

Quando a Luta começou, ele já correu e avançou com as correntes dele. Nos primeiros golpes, consegui apartar com o escudo ou mesmo com a armadura, bom para mim...ruim para meus equipamentos.

Pois bem. Para mim, tudo parecia sob controle....espada flamejante em mãos, tentando atingi-lo e tudo mais, até que, ele soltou as correntes, e passou ao meu lado, levando consigo o braço que segurava a espada. Aos poucos ele foi torcendo o mesmo em minhas costas...E eu sem conseguir me soltar. A Dor apenas cresceu...até eu ouvir, e sentir, meu braço quebrar. Em uma última e desesperada tentativa de me soltar (Já que não consegui me soltar do golpe), utilizando o meu braço bom (que estava com o escudo preso), puxei a Presa de Thauglor de sua bainha, e empurrei a lâmina para trás, sem olhar mesmo. Sei que atingi ele, mas mesmo assim o maldito ainda demorou alguns segundos para me soltar. Assim que consegui, me afastei e fiquei novamente de frente para ele. Meu braço esquerdo estava quebrado, sangrando e doendo, muito. Mas se eu parasse ali, além de não conseguir ajudar, acabaria sendo morto.

Meu estilo de luta estava um tanto prejudicado sem meu braço esquerdo. O Direito que suportava o escudo, além de se manter mais pesado, havia uma certa dificuldade no movimento por causa do mesmo. De qualquer maneira, ele avançou. Por sorte, consegui esquivar e nessa, ainda consegui aplicar um corte bem dado no desgraçado. Mas ele pareceu nem se abalar. A luta se seguiu mais alguns momentos assim. Ele avançava aos socos (muito fortes e bem dados), e eu com os cortes. O Grande problema foi se mostrando esse...meu corpo aos poucos foi ficando mais pesado, e meu braço mais dolorido. Os ferimentos estavam piorando...e o sangue perdido estava fazendo falta.

Após mais alguns golpes, consegui fazer um belo estrago em um último golpe, levando meu oponente ao chão, de joelhos. Eu sabia que seria talvez, minha única chance de encerrar tudo aquilo, já que não importava quantos golpes eu aplicava...o maldito não caia.

Com ele no chão, avancei com a espada, penetrando a carne do mesmo, praticamente na direção do peito, atravessando ele com a lâmina da espada. Achei que aquilo seria suficiente....até que os braços dele, se seguraram contra o meu, torcendo-o devagar. Eu fui empurrando cada vez mais a espada, enquanto meu braço ia sendo girado....para minha infelicidade, minha visão começou a escurecer. Eu havia chego ao meu limite. Sabendo que apagaria em poucos momentos...apenas joguei meu corpo para frente, na esperança de que a espada o matasse....e então apaguei....

terça-feira, 13 de abril de 2010

Capítulo 6: Prazo

Data do Jogo: 10/04/2010

Com as tropas Krozanas a 30 minutos de nós, passamos a planejar o que deveríamos fazer. Lutar, sair, ficar...discussões em geral sobre as ações a serem realizadas. Talvez tivessem vindo por saberem que estávamos lá e o que fazíamos, um simples grupo de caça já que o outro “enviado” não havia conseguido efetuar nenhuma ação contra nós.


Tantas foram as discussões, e até preparo que logo ouvimos uma segunda trombeta. As tropas Krozanas haviam enviado um representante. Sir Falken logo, desceu as escadas para ir falar com eles. Lauzen e Boro logo em seguida. Acreditei que, se eu fosse aparecer seria mais um motivo para os malditos invadirem o templo e tentarem matar a todos. Fiquei perto da entrada, atrás do gigantesco batente e armado apenas com o arco. Os anões por sua vez, se armavam novamente, prontos para descer e matar se fosse necessário.


Em pouco tempo de discussão ao que pude ver, ouvimos um novo soar. Desta vez, vindo de outro lado da tropa Krozana. Ao fundo, um grande exército se formava nas colinas, e apenas 3 desciam. Pelos emblemas das bandeiras dos mesmos, logo podia se notar. Eram os Justiciares, mas não poucos. Eram muitos deles. Após um breve impasse, as tropas Krozanas se foram.


Logo em seguida, todos subiram as escadas novamente. Sir Falken, Boro, Lauzen e o Líder dos Justiciares, Sir Balthan. Juntamente deles, todos nos dirigimos para um pequeno cômodo nos fundos da Morada. Sir Falken foi fazer um pouco de chá para todos, juntamente de alguns biscoitos. Conforme ele fazia, conversava-mos com Sir Balthan. Parecia que os Justiciares iam declarar guerra contra Kroza (de fato...demorada, mas boa notícia), devido aos “crimes de guerra” cometidos, além de outros fatos. E novamente, a informação que Cormyr estava as traças. Só corpos, e abandonada. Ao menos...haviam sobreviventes. Resgatados e levados a Bamberg, a última cidade a erguer a bandeira do Reino.


Entretanto, logo em seguida, talvez a mais dura das notícias foi dada. Todo o Reinado iria se render em 2 meses, uma vez que o Rei de Kroza havia anunciado o seu casamento com a Agora Rainha, Mia Windsor. Claro que, pelos deuses, isso não vai acontecer. Nunca que permitirei isso, Cormyr irá se re-erguer e Kroza irá cair. E esse será o fato. Após essa notícia, eu apenas me despedi e fui preparar os cavalos. Agora tenho um prazo. 2 Meses para conseguir os Artefatos e rumar para Kroza.


Partimos da Morada, e seguimos para a Floresta Da Noite Densa procurar pelos elfos. Afinal, eles deveriam ter alguma informação. No caminho, passaríamos por Artoria, cidade natal de Ragnoz. No caminho entretanto, acabamos topando com um grupo de ciganos, com toda certeza Canjores. Como eles estavam no mesmo sentido que nós, seguimos viagem juntos. Durante a noite, muita festa, comida, bebida e fumos. Não aceitei nada...nem queria. Ragnoz por sua vez, fumou um pouco, e em pouco tempo estava pulando e cantando. Quase que ele arranca o próprio elmo, exibindo sua natureza a todos...ainda bem que eu o impedi. A noite se seguiu assim, e Boro montou guarda do mesmo jeito.


Na manhã seguinte, Ragnoz nos contou que teve algumas visões após ter fumado o cachimbo oferecido. Visões talvez do futuro. Conforme fomos com a Caravana em direção a Artoria, Ragnoz perguntou a eles se ainda havia algo do fumo...mas não obteve respostas. Entretanto, eles disseram que a “Mãe” poderia ver Futuro e passado. Boro se interessou, e seguiu para lá. Acho que uns 20 minutos depois ele saiu da “tenda” da “Mãe”, um tanto quanto revoltado.


Entrei no local logo depois, queria saber se ela saberia algo sobre os artefatos...nunca se sabe. Disse ela, que não conseguiria ver. Pois minha mente estava em um lugar, e meu coração em outro, e que enquanto eu não focasse ambos em um objetivo, não haveria como seguir.

Eu sai. Não tinha respostas...mas de qualquer maneira, eu sabia qual era meu objetivo e onde estavam minha mente e meu coração, e isso me bastava.


Mais algum tempo se passou até finalmente chegarmos a Artoria. A cidade em si, cheia de gente. Em sua grande maioria com marcas de queimaduras nos pulsos....marcas de escravos. Artoria em si, era a maior cidade escravista do Reino. Não que eu fosse a favor...mas o que um mero Cavaleiro poderia fazer?

De qualquer maneira, nos separamos como sempre. Segui com Lauzen para o Mercado, em busca de suprimentos para o resto da viagem. Mal se passaram 10 minutos e já ouvimos alguém gritando: “PEGA LADRÃO”. Não sei porque...tive um leve pressentimento.


Em poucos segundos, já era possível ver Eesha correndo e sendo perseguido por um verdadeiro Brutamontes. O Homem que mais parecia um armário em poucos momentos prendeu Eesha, enquanto um baixinho xingava e espancava Eesha. Lauzen e eu, obviamente nos apressamos.

Ele se apresentou como o Gran-Mestre Foriys. De início, nem nos importamos direito com esse fato, nos importamos com o fato de que de acordo com as leis da cidade, um ladrão que é pego tentando roubar, automaticamente vira escravo da parte que quase foi prejudicada. Para nós, isso não daria certo.


Ele seguiu para a milícia da cidade, e nós fomos juntos. Apesar de tentar argumentar com o Chefe da Milícia, o Gran-Mestre acabou levando Eesha. A Milícia de Artoria é praticamente impotente perante o Gran-Mestre e o Gran-Vizir, que são as pessoas que comandam a cidade, literalmente. Até mesmo as leis dela foram escritas por ambos.


Lauzen em seguida, foi procurar pelos outros, enquanto eu seguia Foriys. Chegamos até a casa dele, onde tentei entrar para conversar com o mesmo, mas logo fui barrado na porta. Alguns bons minutos depois, Lauzen surgiu com Boro.

A idéia de Boro, era que nós se afastássemos dele, até que ele desse um jeito de descobrir como recuperar Eesha, mesmo que como escravo. E assim foi, ele seguiu sozinho e nós fomos juntar os suprimentos.


Acho que se passou uma hora, até que Boro sinalizou para encontrarmos com ele no beco. Lá ele explicou, que o único jeito de Eesha ser liberto, seria se um senhor de escravos, desafiasse o outro. Ele me cedeu uma Armadura de couro batido e disse que eu teria que me passar pelo escravo.


Como precisávamos dele, uma vez que a profecia em Nextar revelou isso, eu aceitei praticamente de pronto. Ragnoz então passou por perto do Beco (usando apenas trajes normais e não sua armadura). Contamos o plano para ele, e ele me levou até o templo de Tempest onde eu guardaria meus equipamentos.


Em seguida, me retirei para a estalagem, para descansar. Na manhã seguinte, cheguei em frente ao templo novamente...onde havíamos marcado de nos encontrarmos. Para minha surpresa, ao chegar lá, vi todos com os cavalos prontos e vestindo seus equipamentos.

Boro disse, que eles haviam decidido ir embora e deixar Eesha. Afinal, ele não seria morto tão cedo.


Claramente, me neguei. Se a profecia envolvia ele, caso ele morresse, ela simplesmente não funcionaria. Discutimos por um bom tempo...até que um garoto interrompeu nossos pensamentos, apresentando um Panfleto indicando que haveria um Torneio no Coliseu. Onde um guerreiro enfrentaria um demônio na arena.


Não é preciso ser um gênio pra saber que arena + Eesha = Demônio Morto...

Com essas justificativas, Boro cedeu, e resolveu me inscrever como Escravo no Torneio (uma vez que apenas os escravos tinham permissão de se inscrever). Entretanto...seria necessário que eu tivesse a marca deles. Fomos até um escravista, que acabou criando essas marcas em mim (Com uma ferramenta com ferro MUITO MAS MUITO quente). Em seguida, seguimos para a Grande Arena, onde Boro me Inscreveu....ao que vi, seriam várias sequências de lutas que resultariam em apenas 1 vencedor que iria enfrentar Eesha....e esse teria que ser eu.


Que fique claro. Não faço isso por esse Thiefling desonrado....faço pela Princesa.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Capítulo 5: O Sexto Escolhido

Data da Sessão: 27/03/2010


Não sei quantos minutos haviam se passado desde que eu havia caído no buraco. Só sei que, quando acordei, havia um grupo que eu não conhecia. Um deles, o que acabou curando meus ferimentos, com toda certeza era um paladino. Suas vestes, o poder de cura...ou era um Paladino, ou era um clérigo. Mas era de Luna.


Lauzen era o nome do mesmo. Parecia ser cordial, não era má pessoa. Os outros do grupo, não pareciam ser também más pessoas. Até teria falado com eles, se o Ranger Rastiff não tivesse dito ter visto a Princesa com dois demônios Barbazul fora daquele calabouço. Apartir daquele momento, não ouvi mais nada, apenas corri. O Fardo de estar falhando na missão de proteger a princesa, já era peso suficiente. E com ela por perto, se ao menos pudesse salva-la...


Do lado de fora, no alto de uma Torre (Estavamos em algumas ruínas. Para minha surpresa ao sair, no meio do deserto). Havia um ser, um demônio, parecido com um estranho gorila vermelho...não sei como explicar. Ele segurava uma corda, e ao puxa-la bem devagar, notamos que ela descia pela torre, até parar atrás de um paredão. Com o puxão, notamos cabelos Loiros...A Princesa seria enforcada se ele puxasse mais!


O Demônio concordou em libertar a princesa, se Boro o ajudasse a cumprir sua missão...atravessando uma espada em meu peito. Boro se recusou...e o demônio puxou a corda e desapareceu. Corremos para trás do muro, e encontramos...um boneco. Boro que subiu rapidamente na torre e nada encontrou, frustrado, puxou a corda com toda força, ceifando a cabeça do boneco. Quando novamente nos juntamos, o Norus surgiu novamente, derrubando uma pilastra com um soco, frustrado. O Ranger Rastiff logo explicou. Seus dois companheiros, um Scout e outro Ranger haviam sido mortos pelos Barbazul. E suas cabeças, levadas.


Mais vítimas da ambição Krozana...quis fazer algo por eles, e o Ranger disse, que o desejo deles, seria que Cormyr fosse re-estabelecida. O Peso da minha missão, crescia a cada pessoa que morria. Os Soldados de Cormyr...os Dragões Púrpuras...a Família real...todos, só teriam descanso se Kroza caisse..e Cormyr se levantasse novamente... Era uma missão, que eu não poderia falhar.


Pois bem...após esse pequeno episódio, todos nós seguimos em direção a cidade Rastiff, para que pudessemos descansar um pouco. O Ranger Rastiff nos guiou até lá, e depois partiu em direção a cidade de onde todos haviam vindo (Para avisar as famílias daqueles que morreram...)

Passamos a noite na cidade. Na manhã seguinte, dentro da estalagem (em uma sessão que lembrava uma taberna), me sentei com o Paladino e com os outros. Passamos a conversar sobre tudo que havia acontecido, e todos os boatos. Deveriamos seguir viagem, e encontrar mais sobre os artefatos.


Decidimos seguir viagem até a Morada dos Imortais. Lá deveriam haver Livros, ou qualquer tipo de informação referente aos artefatos que estavamos procurando.

Seguimos viagem em direção a cidade conhecida pelo nome de Última Morada, onde fariamos uma pausa antes de seguir para lá. Para nossa sorte, enquanto planejavamos isso, pensando em quem poderia nos guiar, um homem misterioso disse que nos levaria. Lauzen se aproximou dele, e eu apenas fiquei escutando.


Dizia ele que nos guiaria pelo deserto, até o nosso destino. Adicional a isso, algumas questões foram discutidas. Para mim, a mais importante foi a frase “Cormyr? Dizem que não sobrou 1 de lá. A cidade virou um grande cemitério a céu aberto.”


Sinceramente, eu sabia disso. Apesar de negar, eu sabia que não haviam mais sobreviventes do que eu e a Princesa. Todos os amigos, todos os conhecidos, até mesmo os mentores e Líderes dos Dragões ou mesmo do reino, estavam mortos, infelizmente....mas nem mesmo um enterro, ou cuidar dos corpos dos que caíram...isso não é nem mesmo uma Barbaridade. Isso é uma tremenda falta de honra.


De qualquer maneira...quando Lauzen voltou para a mesa, já informou o pessoal. Eu me levantei e me retirei para meu quarto, afinal, haviam equipamentos a serem preparados. E rápido, uma vez que partiríamos cedo. No caminho, acabei encontrando Boro e Ragnoz retornando. Eles me deram um saco com algumas peças de Platina (Trocaram as Moedas de Prata e Ouro, e venderam um dos Baús de Prata que haviam conseguido no calabouço), e foram preparar seus equipamentos.


Pouco antes do horário do almoço, todos foram até o estábulo, de onde sairíamos. Lá não haviam cavalos, apenas camelos. O “guia” disse que seria um Camelo por pessoa, e que cada camelo custaria praticamente 1 peça de Platina cada. Cada um pagou o seu, só eu que paguei o meu e o de Katrinne. De qualquer maneira...seguimos viagem.


Passaram-se uns bons dias, antes que tivéssemos o primeiro contato visual com a “Última Morada”. E confesso, não foi uma boa primeira impressão. Logo nos muros, bandeiras Krozanas.

Nosso guia falou, que seria uma boa trocar os camelos por cavalos, agora que estávamos fora do deserto em si. Todos concordaram...mas não seria possível que eu entrasse sem arrumar confusão (Afinal, só e aqui visto uma armadura oficial dos Dragões Púrpuras. E isso é algo que chama atenção). De qualquer maneira, deixei que o grupo pegasse os camelos, e eu aguardaria do lado de fora, longe do Alcance visual da cidade, montando um pequeno acampamento para passarmos a noite e seguirmos na manhã seguinte.


Algumas horas passaram. Não sei exatamente quantas, meus pensamentos estavam em outro lugar. Nem cheguei a perguntar ao Eesha, ou mesmo ao nosso guia, que haviam ficado no acampamento também. De qualquer maneira...aos poucos o pessoal passava a voltar, entretanto, Katrinne não. Acho que uns 30 minutos se passaram antes que ela chegasse com o cavalo vindo a toda. De acordo com ela, havia ocorrido algo como uma “revolução” dentro da cidade. E que pessoas estavam brigando contra os soldados...entretanto, por serem poucos, e mesmo por não haver nenhum indício de que a confusão havia piorado, tememos pelo pior. Decidimos partir, entretanto, nosso guia, resolveu ir verificar na cidade, e foi a cavalo. Como só poderíamos seguir com ele, Boro o acompanhou.


Enquanto eles iam, cada um contou o que havia descoberto sobre a cidade. Nada extremamente chamativo...que já não soubéssemos...De qualquer maneira...esperamos eles voltarem. Boro contou que a “revolução” havia terminado. E que a cabeça de cada revolucionário estava agora presa a uma estaca na praça central da cidade. E que, havia algo a mais naquele Pacto que não sabíamos. Porém, não havia como explicar.


Na manhã seguinte, seguimos viagem. Mais alguns dias...e logo chegamos a Morada dos Imortais. Confesso, sempre ouvi falar sobre ela. Mas nada se compara a VER ela.

Era uma Construção Titânica. Era possível vê-la ao longe...e fazer você se perguntar, como que aquilo foi construído daquele jeito, tamanha era sua imposição. A estrutura em si, parecia projetar-se para fora da montanha e por sobre o Oceano. Era...sem palavras.


Acabamos entrando no local (após subir uma verdadeiramente longa escadaria!). Lá, existiam diversas estátuas dos heróis. Muitas, mas Muitas mesmo. A escada indicava o segundo andar, com ainda mais estátuas. Ao fundo do salão, havia um senhor. Empunhava uma espada, e uma bengala, e logo que nos avistou veio em nossa direção. Só de estar próximo dele, já era possível sentir, que ele não era uma pessoa ruim. Era como se uma aura de bondade emanasse dele.

Ele se apresentou, e o mesmo fizemos. Sir Falk era uma pessoa bondosa, assim como prestativa.


Fizemos perguntas sobre artefatos, e heróis e ele se propôs a responder cada pergunta. Indo até mesmo buscar um livro para tentar ajudar. Assim como, cedendo um mapa para Lauzen. Nesse meio tempo, cada um dos integrantes observou estátuas aleatórias...como se buscando algo.


Acabamos descobrindo sobre alguns possíveis artefatos....Um Escudo, Dois Machados, e etc...

Poucos momentos depois, um grupo de Anões feridos adentrou o Templo. De acordo com Sir Falk, os anões haviam vindo para construir o terceiro andar. E de acordo com os anões, eles haviam sido atacados por soldados de Kroza que rumavam para a Morada. 6 Deles para ser mais exato...e os 6 estavam mortos agora. Poucos momentos depois....uma corneta. Com toda certeza, Militar.


Fomos até a frente da morada, sem descer as escadas...para ver um esquadrão de Soldados Krozanos. 20 deles. Estavam a 30 minutos...mas era possível ver as bandeiras. Malditos Krozanos...até quando atormentarão nossas vidas?!