terça-feira, 13 de abril de 2010

Capítulo 6: Prazo

Data do Jogo: 10/04/2010

Com as tropas Krozanas a 30 minutos de nós, passamos a planejar o que deveríamos fazer. Lutar, sair, ficar...discussões em geral sobre as ações a serem realizadas. Talvez tivessem vindo por saberem que estávamos lá e o que fazíamos, um simples grupo de caça já que o outro “enviado” não havia conseguido efetuar nenhuma ação contra nós.


Tantas foram as discussões, e até preparo que logo ouvimos uma segunda trombeta. As tropas Krozanas haviam enviado um representante. Sir Falken logo, desceu as escadas para ir falar com eles. Lauzen e Boro logo em seguida. Acreditei que, se eu fosse aparecer seria mais um motivo para os malditos invadirem o templo e tentarem matar a todos. Fiquei perto da entrada, atrás do gigantesco batente e armado apenas com o arco. Os anões por sua vez, se armavam novamente, prontos para descer e matar se fosse necessário.


Em pouco tempo de discussão ao que pude ver, ouvimos um novo soar. Desta vez, vindo de outro lado da tropa Krozana. Ao fundo, um grande exército se formava nas colinas, e apenas 3 desciam. Pelos emblemas das bandeiras dos mesmos, logo podia se notar. Eram os Justiciares, mas não poucos. Eram muitos deles. Após um breve impasse, as tropas Krozanas se foram.


Logo em seguida, todos subiram as escadas novamente. Sir Falken, Boro, Lauzen e o Líder dos Justiciares, Sir Balthan. Juntamente deles, todos nos dirigimos para um pequeno cômodo nos fundos da Morada. Sir Falken foi fazer um pouco de chá para todos, juntamente de alguns biscoitos. Conforme ele fazia, conversava-mos com Sir Balthan. Parecia que os Justiciares iam declarar guerra contra Kroza (de fato...demorada, mas boa notícia), devido aos “crimes de guerra” cometidos, além de outros fatos. E novamente, a informação que Cormyr estava as traças. Só corpos, e abandonada. Ao menos...haviam sobreviventes. Resgatados e levados a Bamberg, a última cidade a erguer a bandeira do Reino.


Entretanto, logo em seguida, talvez a mais dura das notícias foi dada. Todo o Reinado iria se render em 2 meses, uma vez que o Rei de Kroza havia anunciado o seu casamento com a Agora Rainha, Mia Windsor. Claro que, pelos deuses, isso não vai acontecer. Nunca que permitirei isso, Cormyr irá se re-erguer e Kroza irá cair. E esse será o fato. Após essa notícia, eu apenas me despedi e fui preparar os cavalos. Agora tenho um prazo. 2 Meses para conseguir os Artefatos e rumar para Kroza.


Partimos da Morada, e seguimos para a Floresta Da Noite Densa procurar pelos elfos. Afinal, eles deveriam ter alguma informação. No caminho, passaríamos por Artoria, cidade natal de Ragnoz. No caminho entretanto, acabamos topando com um grupo de ciganos, com toda certeza Canjores. Como eles estavam no mesmo sentido que nós, seguimos viagem juntos. Durante a noite, muita festa, comida, bebida e fumos. Não aceitei nada...nem queria. Ragnoz por sua vez, fumou um pouco, e em pouco tempo estava pulando e cantando. Quase que ele arranca o próprio elmo, exibindo sua natureza a todos...ainda bem que eu o impedi. A noite se seguiu assim, e Boro montou guarda do mesmo jeito.


Na manhã seguinte, Ragnoz nos contou que teve algumas visões após ter fumado o cachimbo oferecido. Visões talvez do futuro. Conforme fomos com a Caravana em direção a Artoria, Ragnoz perguntou a eles se ainda havia algo do fumo...mas não obteve respostas. Entretanto, eles disseram que a “Mãe” poderia ver Futuro e passado. Boro se interessou, e seguiu para lá. Acho que uns 20 minutos depois ele saiu da “tenda” da “Mãe”, um tanto quanto revoltado.


Entrei no local logo depois, queria saber se ela saberia algo sobre os artefatos...nunca se sabe. Disse ela, que não conseguiria ver. Pois minha mente estava em um lugar, e meu coração em outro, e que enquanto eu não focasse ambos em um objetivo, não haveria como seguir.

Eu sai. Não tinha respostas...mas de qualquer maneira, eu sabia qual era meu objetivo e onde estavam minha mente e meu coração, e isso me bastava.


Mais algum tempo se passou até finalmente chegarmos a Artoria. A cidade em si, cheia de gente. Em sua grande maioria com marcas de queimaduras nos pulsos....marcas de escravos. Artoria em si, era a maior cidade escravista do Reino. Não que eu fosse a favor...mas o que um mero Cavaleiro poderia fazer?

De qualquer maneira, nos separamos como sempre. Segui com Lauzen para o Mercado, em busca de suprimentos para o resto da viagem. Mal se passaram 10 minutos e já ouvimos alguém gritando: “PEGA LADRÃO”. Não sei porque...tive um leve pressentimento.


Em poucos segundos, já era possível ver Eesha correndo e sendo perseguido por um verdadeiro Brutamontes. O Homem que mais parecia um armário em poucos momentos prendeu Eesha, enquanto um baixinho xingava e espancava Eesha. Lauzen e eu, obviamente nos apressamos.

Ele se apresentou como o Gran-Mestre Foriys. De início, nem nos importamos direito com esse fato, nos importamos com o fato de que de acordo com as leis da cidade, um ladrão que é pego tentando roubar, automaticamente vira escravo da parte que quase foi prejudicada. Para nós, isso não daria certo.


Ele seguiu para a milícia da cidade, e nós fomos juntos. Apesar de tentar argumentar com o Chefe da Milícia, o Gran-Mestre acabou levando Eesha. A Milícia de Artoria é praticamente impotente perante o Gran-Mestre e o Gran-Vizir, que são as pessoas que comandam a cidade, literalmente. Até mesmo as leis dela foram escritas por ambos.


Lauzen em seguida, foi procurar pelos outros, enquanto eu seguia Foriys. Chegamos até a casa dele, onde tentei entrar para conversar com o mesmo, mas logo fui barrado na porta. Alguns bons minutos depois, Lauzen surgiu com Boro.

A idéia de Boro, era que nós se afastássemos dele, até que ele desse um jeito de descobrir como recuperar Eesha, mesmo que como escravo. E assim foi, ele seguiu sozinho e nós fomos juntar os suprimentos.


Acho que se passou uma hora, até que Boro sinalizou para encontrarmos com ele no beco. Lá ele explicou, que o único jeito de Eesha ser liberto, seria se um senhor de escravos, desafiasse o outro. Ele me cedeu uma Armadura de couro batido e disse que eu teria que me passar pelo escravo.


Como precisávamos dele, uma vez que a profecia em Nextar revelou isso, eu aceitei praticamente de pronto. Ragnoz então passou por perto do Beco (usando apenas trajes normais e não sua armadura). Contamos o plano para ele, e ele me levou até o templo de Tempest onde eu guardaria meus equipamentos.


Em seguida, me retirei para a estalagem, para descansar. Na manhã seguinte, cheguei em frente ao templo novamente...onde havíamos marcado de nos encontrarmos. Para minha surpresa, ao chegar lá, vi todos com os cavalos prontos e vestindo seus equipamentos.

Boro disse, que eles haviam decidido ir embora e deixar Eesha. Afinal, ele não seria morto tão cedo.


Claramente, me neguei. Se a profecia envolvia ele, caso ele morresse, ela simplesmente não funcionaria. Discutimos por um bom tempo...até que um garoto interrompeu nossos pensamentos, apresentando um Panfleto indicando que haveria um Torneio no Coliseu. Onde um guerreiro enfrentaria um demônio na arena.


Não é preciso ser um gênio pra saber que arena + Eesha = Demônio Morto...

Com essas justificativas, Boro cedeu, e resolveu me inscrever como Escravo no Torneio (uma vez que apenas os escravos tinham permissão de se inscrever). Entretanto...seria necessário que eu tivesse a marca deles. Fomos até um escravista, que acabou criando essas marcas em mim (Com uma ferramenta com ferro MUITO MAS MUITO quente). Em seguida, seguimos para a Grande Arena, onde Boro me Inscreveu....ao que vi, seriam várias sequências de lutas que resultariam em apenas 1 vencedor que iria enfrentar Eesha....e esse teria que ser eu.


Que fique claro. Não faço isso por esse Thiefling desonrado....faço pela Princesa.

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