sexta-feira, 2 de abril de 2010

Capítulo 5: O Sexto Escolhido

Data da Sessão: 27/03/2010


Não sei quantos minutos haviam se passado desde que eu havia caído no buraco. Só sei que, quando acordei, havia um grupo que eu não conhecia. Um deles, o que acabou curando meus ferimentos, com toda certeza era um paladino. Suas vestes, o poder de cura...ou era um Paladino, ou era um clérigo. Mas era de Luna.


Lauzen era o nome do mesmo. Parecia ser cordial, não era má pessoa. Os outros do grupo, não pareciam ser também más pessoas. Até teria falado com eles, se o Ranger Rastiff não tivesse dito ter visto a Princesa com dois demônios Barbazul fora daquele calabouço. Apartir daquele momento, não ouvi mais nada, apenas corri. O Fardo de estar falhando na missão de proteger a princesa, já era peso suficiente. E com ela por perto, se ao menos pudesse salva-la...


Do lado de fora, no alto de uma Torre (Estavamos em algumas ruínas. Para minha surpresa ao sair, no meio do deserto). Havia um ser, um demônio, parecido com um estranho gorila vermelho...não sei como explicar. Ele segurava uma corda, e ao puxa-la bem devagar, notamos que ela descia pela torre, até parar atrás de um paredão. Com o puxão, notamos cabelos Loiros...A Princesa seria enforcada se ele puxasse mais!


O Demônio concordou em libertar a princesa, se Boro o ajudasse a cumprir sua missão...atravessando uma espada em meu peito. Boro se recusou...e o demônio puxou a corda e desapareceu. Corremos para trás do muro, e encontramos...um boneco. Boro que subiu rapidamente na torre e nada encontrou, frustrado, puxou a corda com toda força, ceifando a cabeça do boneco. Quando novamente nos juntamos, o Norus surgiu novamente, derrubando uma pilastra com um soco, frustrado. O Ranger Rastiff logo explicou. Seus dois companheiros, um Scout e outro Ranger haviam sido mortos pelos Barbazul. E suas cabeças, levadas.


Mais vítimas da ambição Krozana...quis fazer algo por eles, e o Ranger disse, que o desejo deles, seria que Cormyr fosse re-estabelecida. O Peso da minha missão, crescia a cada pessoa que morria. Os Soldados de Cormyr...os Dragões Púrpuras...a Família real...todos, só teriam descanso se Kroza caisse..e Cormyr se levantasse novamente... Era uma missão, que eu não poderia falhar.


Pois bem...após esse pequeno episódio, todos nós seguimos em direção a cidade Rastiff, para que pudessemos descansar um pouco. O Ranger Rastiff nos guiou até lá, e depois partiu em direção a cidade de onde todos haviam vindo (Para avisar as famílias daqueles que morreram...)

Passamos a noite na cidade. Na manhã seguinte, dentro da estalagem (em uma sessão que lembrava uma taberna), me sentei com o Paladino e com os outros. Passamos a conversar sobre tudo que havia acontecido, e todos os boatos. Deveriamos seguir viagem, e encontrar mais sobre os artefatos.


Decidimos seguir viagem até a Morada dos Imortais. Lá deveriam haver Livros, ou qualquer tipo de informação referente aos artefatos que estavamos procurando.

Seguimos viagem em direção a cidade conhecida pelo nome de Última Morada, onde fariamos uma pausa antes de seguir para lá. Para nossa sorte, enquanto planejavamos isso, pensando em quem poderia nos guiar, um homem misterioso disse que nos levaria. Lauzen se aproximou dele, e eu apenas fiquei escutando.


Dizia ele que nos guiaria pelo deserto, até o nosso destino. Adicional a isso, algumas questões foram discutidas. Para mim, a mais importante foi a frase “Cormyr? Dizem que não sobrou 1 de lá. A cidade virou um grande cemitério a céu aberto.”


Sinceramente, eu sabia disso. Apesar de negar, eu sabia que não haviam mais sobreviventes do que eu e a Princesa. Todos os amigos, todos os conhecidos, até mesmo os mentores e Líderes dos Dragões ou mesmo do reino, estavam mortos, infelizmente....mas nem mesmo um enterro, ou cuidar dos corpos dos que caíram...isso não é nem mesmo uma Barbaridade. Isso é uma tremenda falta de honra.


De qualquer maneira...quando Lauzen voltou para a mesa, já informou o pessoal. Eu me levantei e me retirei para meu quarto, afinal, haviam equipamentos a serem preparados. E rápido, uma vez que partiríamos cedo. No caminho, acabei encontrando Boro e Ragnoz retornando. Eles me deram um saco com algumas peças de Platina (Trocaram as Moedas de Prata e Ouro, e venderam um dos Baús de Prata que haviam conseguido no calabouço), e foram preparar seus equipamentos.


Pouco antes do horário do almoço, todos foram até o estábulo, de onde sairíamos. Lá não haviam cavalos, apenas camelos. O “guia” disse que seria um Camelo por pessoa, e que cada camelo custaria praticamente 1 peça de Platina cada. Cada um pagou o seu, só eu que paguei o meu e o de Katrinne. De qualquer maneira...seguimos viagem.


Passaram-se uns bons dias, antes que tivéssemos o primeiro contato visual com a “Última Morada”. E confesso, não foi uma boa primeira impressão. Logo nos muros, bandeiras Krozanas.

Nosso guia falou, que seria uma boa trocar os camelos por cavalos, agora que estávamos fora do deserto em si. Todos concordaram...mas não seria possível que eu entrasse sem arrumar confusão (Afinal, só e aqui visto uma armadura oficial dos Dragões Púrpuras. E isso é algo que chama atenção). De qualquer maneira, deixei que o grupo pegasse os camelos, e eu aguardaria do lado de fora, longe do Alcance visual da cidade, montando um pequeno acampamento para passarmos a noite e seguirmos na manhã seguinte.


Algumas horas passaram. Não sei exatamente quantas, meus pensamentos estavam em outro lugar. Nem cheguei a perguntar ao Eesha, ou mesmo ao nosso guia, que haviam ficado no acampamento também. De qualquer maneira...aos poucos o pessoal passava a voltar, entretanto, Katrinne não. Acho que uns 30 minutos se passaram antes que ela chegasse com o cavalo vindo a toda. De acordo com ela, havia ocorrido algo como uma “revolução” dentro da cidade. E que pessoas estavam brigando contra os soldados...entretanto, por serem poucos, e mesmo por não haver nenhum indício de que a confusão havia piorado, tememos pelo pior. Decidimos partir, entretanto, nosso guia, resolveu ir verificar na cidade, e foi a cavalo. Como só poderíamos seguir com ele, Boro o acompanhou.


Enquanto eles iam, cada um contou o que havia descoberto sobre a cidade. Nada extremamente chamativo...que já não soubéssemos...De qualquer maneira...esperamos eles voltarem. Boro contou que a “revolução” havia terminado. E que a cabeça de cada revolucionário estava agora presa a uma estaca na praça central da cidade. E que, havia algo a mais naquele Pacto que não sabíamos. Porém, não havia como explicar.


Na manhã seguinte, seguimos viagem. Mais alguns dias...e logo chegamos a Morada dos Imortais. Confesso, sempre ouvi falar sobre ela. Mas nada se compara a VER ela.

Era uma Construção Titânica. Era possível vê-la ao longe...e fazer você se perguntar, como que aquilo foi construído daquele jeito, tamanha era sua imposição. A estrutura em si, parecia projetar-se para fora da montanha e por sobre o Oceano. Era...sem palavras.


Acabamos entrando no local (após subir uma verdadeiramente longa escadaria!). Lá, existiam diversas estátuas dos heróis. Muitas, mas Muitas mesmo. A escada indicava o segundo andar, com ainda mais estátuas. Ao fundo do salão, havia um senhor. Empunhava uma espada, e uma bengala, e logo que nos avistou veio em nossa direção. Só de estar próximo dele, já era possível sentir, que ele não era uma pessoa ruim. Era como se uma aura de bondade emanasse dele.

Ele se apresentou, e o mesmo fizemos. Sir Falk era uma pessoa bondosa, assim como prestativa.


Fizemos perguntas sobre artefatos, e heróis e ele se propôs a responder cada pergunta. Indo até mesmo buscar um livro para tentar ajudar. Assim como, cedendo um mapa para Lauzen. Nesse meio tempo, cada um dos integrantes observou estátuas aleatórias...como se buscando algo.


Acabamos descobrindo sobre alguns possíveis artefatos....Um Escudo, Dois Machados, e etc...

Poucos momentos depois, um grupo de Anões feridos adentrou o Templo. De acordo com Sir Falk, os anões haviam vindo para construir o terceiro andar. E de acordo com os anões, eles haviam sido atacados por soldados de Kroza que rumavam para a Morada. 6 Deles para ser mais exato...e os 6 estavam mortos agora. Poucos momentos depois....uma corneta. Com toda certeza, Militar.


Fomos até a frente da morada, sem descer as escadas...para ver um esquadrão de Soldados Krozanos. 20 deles. Estavam a 30 minutos...mas era possível ver as bandeiras. Malditos Krozanos...até quando atormentarão nossas vidas?!

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