segunda-feira, 22 de março de 2010

Capítulo 4: Presos

Data da Sessão: 20/03/2010

Após nosso retorno para Chenoxville no dia anterior, acabei indo para a estalagem e dividindo o quarto com a Elfa. Dormimos em camas separadas...antes que pensem besteira.


Na manhã seguinte, o pessoal em geral foi ao ferreiro, e eu fui ao templo de Luna, pedir por proteção a princesa. Conforme voltei, encontrei com o grupo na praça ainda, e informei para irem preparar os cavalos. Na mesma praça, a elfa estava meio...perdida. No final das contas, chamei ela para se juntar a nós. Um reforço sempre é válido, e ela não parecia ser uma má pessoa.


Preparei meus equipamentos, e aguardei o resto do grupo preparar os deles. A elfa veio comigo, e partimos, seguindo o Rio. Melhor não tentarmos usar a Estrada...nunca se sabe. Após cerca de 7 dias, adentramos ao planalto central do continente...e paramos para descançar. Naquela noite, Ragnoz e Katrinne dividiriam os turnos.


Quando acordei...me deparei com uma drástica mudança. Estava desarmado, e apenas com minha armadura. Sem escudo, lança, espada...ou qualquer outra arma, e o pior, em uma cela, em sabe se lá onde.


Me aproximei das grades, tentando visualizar algo naquele corredor. Notei que, quando tentei forçar a barra, algo parecido com um cachorro, só que muito mais maligno e feio, surgiu do nada, soltando fumaça por entre seus dentes. Fiquei encarando o mesmo. Nunca se sabe quando isso pode funcionar. Ele recuava passo a passo, mas nunca desviando da grade. Conforme tentei arrebenta-la uma vez, o maldito cuspiu uma rajada de fogo na minha direção, o suficiente para me deixar uma pequena queimadura no ombro, nada que fosse grave.


Voltamos a nos encarar, mas desta vez, ele estava bem próximo a grade. Depois de mais uma rajada de fogo, apliquei um chute contra as grades (agora meio quentes), gritando com a criatura. Para minha surpresa, desta vez ele correu, para o fim do corredor. Ele provavelmente estava ali ainda, escondido nas sombras do fim do corredor. Para qualquer ação dele, eu deveria estar preparado. Voltei a forçar as barras, que foram aos poucos cedendo...foi quando aconteceu algo que eu realmente não esperava. No fim do corredor, um barulho forte de metal batendo em algo resistente. Logo em seguida, Eesha vem correndo em direção a minha cela. O mesmo, me ajudou a forçar as barras de ferro, o que acabou poupando um pouco do trabalho. Com as barras forçadas, consegui me libertar.


Avancei ao longo do corredor, para ver Ragnoz se engalfinhando com o Cão infernal. E logo atrás dele, outro monstro surgia, pronto para atacar. Sem pensar muito, investi contra o mesmo. Em uma pancada, o monstro perdeu o equilíbrio. Foi o suficiente para prende-lo no chão, mantendo-o sob uma constante sequencia de socos.


Por alguns momentos, acreditei que seria fácil. Tolisse...nem o cão infernal que Ragnoz enfrentava junto de Eesha, como esse monstro que eu fiquei socando caíram. O problema, Eesha caiu, e Ragnoz ficou bem ferido. Para minha sorte, antes que o cão infernal tomasse alguma ação contra mim, Boro surgiu do nada, com um pedaço de ferro (provavelmente uma das barras da cela que ele estava), porém com um pequeno Quasit amarrado na ponta. Em poucos momentos, Boro subjulgou o cão, e o demônio que eu mantinha sob constante pancadaria. Sem muitas cerimônias, apenas pegamos nosso colega desmaiado e seguimos pelos corredores. Em um determinado ponto, encontramos uma cela cheia de teias. Parecia haver um corpo ali, assim como algo se movia pelas teias. Ragnoz jogou uma pedra na mesma...e em poucos momentos, várias aranhas surgiram. Elas rapidamente cobriram Ragnoz. Boro tentou ajudar, e então elas partiram para cima do mesmo. Então, eu rapidamente ajudei Boro a remover as aranhas do próprio corpo (mesmo com o meio-orc se debatendo e esmagando aranhas nas paredes...no chão...). Em poucos momentos, estavam todas mortas. Recolhemos Ragnoz (Agora desmaiado), e novamente seguimos. Devo confessar, que andar desarmado, é realmente um inferno. Só esperava encontrar a minha “Presa de Thauglor” (A minha espada). Seguimos viagem, e após passar por vários corredores, encontramos a Elfa, desacordada e quase toda envolta em uma teia de aranha. Ali perto, encontramos um Vagalume (Celestial) morto, junto de uma aranha grande, morta também. Pegamos a elfa e continuamos...


Após muitos corredores, encontramos uma escada, que levava ao segundo nível. Para nossa infelicidade, também encontramos um Quasit. Após pega-lo e espanca-lo por alguns momentos com o cano de ferro, avançamos pelo corredor, apenas para deparar com uma nova porta (Daquelas de grade), trancada. Forçamos a mesma até que tivesse espaço para ao menos eu avançar. Boro aguardou com os outros.


Segui por um dos corredores, vagarosamente. Sem equipamentos...ser pego ali não seria nada bom. Infelizmente, no meio do caminho acabei acionando uma armadilha. Em um resumo, um lança chamas. Para minha sorte, consegui esquivar do mesmo (Mesmo que minha capa tivesse terminado meio chamuscada...). Acabei me deparando com um beco sem saída. E para minha surpresa, nossos equipamentos estavam lá. O de todo mundo, e mais alguns.


Peguei minhas armas, e o equipamento de todo pessoal. No processo, acabei achando alguns frascos, e um manto. Guardei todos na minha mochila, e levei tudo devolta para o local onde todos estavam.


Com as poções, acabamos achando algumas de cura (Através do processo patenteado pelo Boro, de derramar a poção na boca do pessoal. Ele acabou curando Ragnoz). Após alguns momentos, dei o manto para Katrinne e os equipamentos para os outros. Apesar de poções e de magias de cura, estávamos todos bem machucados ainda. Por isso mesmo, resolvi ir na frente. Acreditava que Eesha ficaria de olho nas armadilhas para mim....pensamento infeliz.

Após alguns minutos em um corredor, uma armadilha foi ativada. Correntes com cravos, rapidamente se fecharam contra mim e a parede. Confesso que se não fosse a armadura, eu

provávelmente teria morrido na ativação. Mas isso não deixava menos dolorosa a experiência.


Todos procuravam o dispositivo para desativar, e a corrente cada vez mais se precionava contra mim. Boro tentou quebra-la com golpes, e falhou. E a busca continuava. Eesha não encontrava o dispositivo, apesar de todos apontarem para o local onde talvez fosse. Quando ele achou e desativou a armadilha, minha armadura já estava meio amassada. Necessitaria de reparos....


Bem, nós acabamos passando e chegando a um local com vários Baús. Provavelmente o tesouro do local. Eu me sentei logo ao lado da porta, enquanto os outros vasculhavam o local. Eesha correu com os olhos brilhando em direção a um dos baús. Examinou-o rapidamente e depois o abriu....para receber um jato de gelo e cair inconsciente. Tsc...


Boro e Ragnoz abriram os outros. Encontraram muitas moedas de prata e algumas de ouro. Jogaram tudo em um dos baús e falaram que dividiriam depois. Pegamos Eesha e avançamos. Eu segui novamente na frente. Caminhamos bastante, até chegarmos ao que parecia ser a porta de saída.


Para minha infelicidade...antes que eu conseguisse chegar a porta, o chão “se abriu” ao meus pés. Acho que devo ter caído uns 12 metros antes de atingir o chão e apagar. A única coisa que me veio a mente foi a imagem dela...e depois...escuridão.


(Apartir daqui, o Cavaleiro acabou ficando com -1 de vida e inconsciente. Logo, o resto da sessão não foi escrito no diário.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário