domingo, 14 de março de 2010

Capítulo 3: União, descoberta e determinação.

Data da Sessão: 13/03/2010

Despertei cedo no dia seguinte. Para hoje, existia apenas 2 missões de suma importância. Convencer o grupo a me ajudar na busca pela princesa, e encontrar a mesma.

Logo que saí da estalagem, acabei deparando com Eesha, fedendo mais que um corpo em decomposição a 3 semanas. Ele havia dito que tinha dormido no lixo (Porque?!). Prendendo a respiração, pedi para ele vir comigo. Havia algo a ser discutido. No caminho devolta para dentro, acabamos deparando com Ragnoz. E juntos, fomos até o quarto de Boro. Assim que entramos, começei a apresentar meus pontos de argumento para tentar convence-los de irmos procurar por qualquer pista sobre a princesa. Fossem os contra-argumentos que fossem, não desistiria. A discussão acabou durando uns bons minutos, mas acabamos nos convencendo de que deveriamos procurar alguma pista. Mas precisariamos de alguem preparado para tal. Pensei no Ranger do grupo, que haviamos encontrado na floresta dias atrás. Após uma rápida pesquisa com a população, demos a sorte de descobrir que eles estavam na prefeitura.
Em pouco tempo, nos dirigimos para lá, tendo a sorte de encontrar os cavalos do grupo por ali, graças aos deuses, eles estavam na cidade ainda. Nos aproximamos da prefeitura, e exatamente naquele momento que o Ranger apareceu. Consegui convence-lo a sair conosco em busca do Hermitão, e assim, preparamos nosso equipamento e fomos. Horas depois, muitas horas por se dizer. Adentramos o emaranhado de árvores e arbustos, até que fomos interrompidos pelo Ranger. Ele havia achado, não apenas rastros, como corpos que haviam sido escondidos e uma carroça destruida. Haviam sido atacados a pouco....e os sobreviventes levados. O Ranger voltou para buscar o grupo, afinal, pelos sinais eram Hobgoblins e Goblins. E eram muitos. Entretanto, pensando nas possibilidades que aconteceriam aos inocentes....avançamos pela floresta. Metros adiante, entretanto, acabei sendo preso por uma armadilha, e erguido a 2 metros do chão pelo pé. Não é algo muito legal....assim como, além disso, vários sinos tocando alertando o vilarejo dos Goblins, que aparentemente não estava tão distante. Todos tomaram suas posições, e eu cortei minha corda. Após uma rápida queda, Boro me segurou para evitar o impacto direto. De pé, nós avançamos contra os Goblins...1...2...3...muitos. Nem sei quando parei de contar...só sabia que estava cortando e avançando. Conforme chegamos ao Vilarejo dos Goblins, vimos 3 Hobgoblins. 1 deles parecia ser o líder...mas antes de fazermos algo, uma névoa cobriu o local (Suspeito que tenha sido Ragnoz, apesar de não poder confirmar). Bem....ser ter certeza do que estava por vir, apenas me coloquei em posição. Lança em uma mão, escudo na outra...e em poucos segundos....Goblins no espeto. Depois de um leve confronto na névoa, saí em investida na direção onde havia visto os hobgoblins. Para minha surpresa, Boro já ia em frente. Haviam sobrado 2 Hobgoblins. Boro foi em um, eu segurei o outro. Com ambos caídos, o verdadeiro "líder" apareceu. E após atingir Boro com algum Feitiço...não sei descrever, ele desferiu um golpe direto no mesmo. Boro caiu de joelhos. Desafiei o Hobgoblin e ataquei o mesmo. Após uns...2 ou 3 ataques, recebi o mesmo feitiço. Me senti bem mais fraco físicamente falando... Enquanto eu enfrentava esse Hobgoblin, Boro se ocupava em impedir interferencias (Mesmo ferido, ele saiu matando Goblins como se não houvesse amanhã...)

Após uma difícil, porém rápida batalha, o líder dos Hobgoblins foi ao chão. Entretanto, infelizmente parecia que os sobreviventes não estavam tão dispostos a se render. Poucos momentos depois da queda do Hobgoblin, ouvi o grito de Eesha, vindo de dentro de uma das cabanas. Apesar de Boro estar aparentemente mal, tive que correr para ajudar. Ao entrar na cabana, me deparei com Eesha segurando sua calda, Um pedaço da mesma no chão, e uma elfa com nada mais que alguns poucos trapos cobrindo seu corpo, e um Hobgoblin pronto para trucidar ambos.

Evitando pensar duas vezes, me coloquei entre eles. Apartei o Golpe do Hobgoblin e atravessei seu peito com a espada. Não querendo deixar a Elfa sem vestimentas adequadas (Apesar que ela estava bem ferida), apenas deixei minha capa para que a mesma se cobrisse. Momentos depois, ouvi o Grunido de Boro. Corri para fora, deparando-me com um Hobgoblin quase que pronto a partir o mesmo em dois. Antes que pudesse tomar qualquer atitude, eis que um cavaleiro surge do meio da floresta...e lança um Mangual contra a cabeça da criatura.....Nem preciso dizer que o resultado foi meio catastrófico para o Hobgoblin.

Sem mais inimigos com o qual se preocupar, voltei para dentro da tenda. Como a elfa mal conseguia se mecher, tomei-a nos braços e carreguei a mesma para fora. Lá, o grupo do Ranger já se apresentava, e o paladino se aproximou de nós. Ele removeu a maldição/praga/magia ou fosse o que fosse que estava me afetando com Boro, além de curar nossas feridas. Eles recolheram um Baú com várias moedas de ouro, deixando algumas para nós. Eesha então, trouxe uma mulher que estava presa, e Ragnoz 2 crianças que ele havia encontrado. O grupo levou estas pessoas para a Cidade, enquanto o Ranger nos guiou (A elfa acabou indo conosco, após revelar que tinha como destino a cidade de Kroza. Uma discussão seguiu essa revelação...nada que afetasse demais entretanto).

Caminhamos mais algumas horas, até que chegamos a um cemitério de Druidas. O Ranger se recusou a entrar...mas sabia que o Hermitão estava lá dentro. Nós, seguimos. Voltaríamos quando completássemos o que havíamos ido fazer.

Dentro do cemitério, de fato havia um druida. Muito sujo, e aparentemente um elfo...mas batia com a descrição que eu havia recebido sobre o hermitão. Nós nos aproximamos e tentamos um diálogo. Ele contou que talvez pudesse ajudar, mas quem de fato tinha o poder de visualizar claramente, era o mestre dele. Para nossa surpresa, uma voz vinda do nada, anunciou que falaria conosco. Foi quando a árvore...ou melhor, o ser atrás do elfo se apresentou. Era um Ent.

O Ent respondeu as perguntas que cada um fez para ele. Quando o questionei sobre a princesa, a resposta foi: “Ela chegou onde deveria ter chegado”. Kroza.
Ele disse, que eu encontraria ela no momento apropriado...mas se ela estivesse bem....então...que assim fosse.

Não precisei de mais respostas. Já sabia o que deveria fazer. Deveríamos encontrar os artefatos, avançar para Kroza e desfazer o Pacto. Essa era a Missão, e não deveríamos falhar.

Juro aqui em nome de Cormyr, de Luna e de Athos. Irei quebrar o Pacto, e resgatar Mia. E, seja lá quem ou o que a seqüestrou, ou quem ou o que fizer mal a ela, que saiba rezar muito. Pois para cada mal causado a ela, eu irei devolver a dor 1000 vezes pior.

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