domingo, 5 de dezembro de 2010

Capítulo 21: Combate no Pântano!

Data do Jogo: 04/12/2010

O barulho dos muitos passos assustou aos presentes. Nem todas as tropas estavam ali. Deveriamos ter uns 150 Homens reunidos ali, o resto estava nos acampamentos a muitos metros de distância.

Ao longe, já era possível se avistar o que parecia uma mancha vermelha. Uma horda de carnificinas de todos os generos, vestindo armaduras, arcos, cavaleiros....todo tipo. Tão organizados como jamais havia se visto antes.

Quando fomos notar, uma chuva de flechas foi disparada em nossa direção. Rapidamente, corri até o centro deles, gritando pela formação Tartaruga. Meu escudo iria atrair as flechas contra ele (Escudo de Corpo - Atrator de Flechas). Muitos correram para fazer isso, enquanto outros ficaram ainda meio estáticos com toda a situação.

Naquela hora, achei melhor usar o conhecimento que adquiri com o tempo para tentar organizar a situação, uma vez que enquanto estavamos em quantia limitada, os Carnificinas pareciam estar em números infinitos. Chamei por todos os que eu conseguia, que tinham escudos ou lanças e organizei uma Falange para tentar manter as defesas ao mesmo tempo que impediriamos os carnificinas de causarem mais baixas. O Rei Warf havia caido, e logo em seguida a Princesa de Porto das Tartarugas também caiu subitamente. Os reis iam caindo e a situação piorando.

Conforme a falange se posicionava, o Grande Rei Norus que a pouco havia caido, se juntou aos seus Norus, e mesmo mal começava a organiza-los. Utilizando da formação em blocos, eles se dividiram criando pequenos corredores a frente da falange, que dirigiria os poucos carnificinas sobreviventes em nossa direção. Atrás de nós, vários arqueiros se preparavam para atirar. Solicitei para os líderes deles que disparassem suas flechas em chuvas de flechas direcionadas a localidades específicas.

Conforme ambos os exércitos se chocaram, o banho de sangue começou. Machados dançaram, garras atingiram seus alvos e as flechas foram voando e perfurando. Todos tentavam se organizar como podiam para continuar matando os oponentes. Não demorou muito para a Falange se desmontar e começar a atacar os inimigos aleatóriamente. Os soldados de Tizar, que antes haviam desaparecido, começaram a surgir aleatóriamente pelas linhas inimigas, matando e sumindo, repetindo o processo várias vezes.

Somado a isso, Ragnar, sob o efeito da magia Crescimento de Millo, partia cortando e matando todos os Carnificinas que encontrava a sua frente. E ali, no meio das linhas inimigas, 5 cavaleiros montados e protegidos com armaduras completas observavam tudo. Conforme o exército dos carnificinas ia se reduzindo e a vitória parecia praticamente ganha, um dos cavaleiros puxou uma trombeta. Seguido ao soar dela, 6 gigantes surgiram. Para ser mais exato, carnificinas gigantes.

Os soldados de Tizar foram os primeiros a serem atacados pelos gigantes. Ragnar entrou em conflito com mais um, e Juba, a Leoa Atroz de Lauzen lutando com outro. Os 3 restantes assaltaram o exército rapidamente. Os sobreviventes, foram se unindo em um círculo fechado. Os clérigos começaram a tentar manter os guerreiros de pé enquanto os gigantes nos cercavam. Quando um dos gigantes nos atacou, o cerco se desfez com todos espalhados. Gritei para que se formassem em células e se dividissem para derrubar os guerreiros. O grupo de Yaggi que estava ali também, logo se uniu e partiu em disparada contra os cavaleiros.

Me juntei a um pequeno grupo de 3 soldados e 2 Norus. Quando preparavamos para nos organizar, algo que parecia uma bola de fogo passou ao nosso lado, levando vários Carnificinas consigo. Abriu-se então uma trilha entre a minha célula e Lauzen que estava ali. Fomos na direção dele, e juntos, montamos a formação Ponta de Lança. Fiquei na ponta, deixando ao meu lado dois soldados de escudo, e nas pontas, os Norus.

Avançamos em velocidade na direção dos cavaleiros, atropelando e matando os carnificinas que estivessem na nossa frente, quando um dos cavaleiros estendeu a espada em nossa direção. Um raio de energia saiu da espada e dirigiu-se até nossa formação, explodindo em seguida e abrindo a ponta. Estavamos a poucos metros de distância dos cavaleiros. Os Gigantes estavam quase derrotados...Ragnar, Juba e as Células estavam cumprindo bem seu trabalho.

Lauzen avançou contra os cavaleiros e eu fui atrás. Começamos a bater nos carnificinas, abrindo caminho para chegarmos aos cavaleiros. Lauzen avançou contra um deles, enquanto eu mantinha os carnificinas ocupados. Os cavaleiros logo começaram a cair, mas não tive tempo de assistir a derrota dos outros. Ao longe, um gigante começou a correr em minha direção. Sem muitas opções, avancei contra ele. O mesmo desceu com o grande porrete, pensei em desviar e começar a escalar no mesmo para derruba-lo, mas não foi muito bem assim que aconteceu. Fui atingido com o porrete, e acabei perdendo a consciência (Graças aos deuses, não morto).

Despertei minutos depois, com a batalha encerrada. Meu braço havia se partido e eu mal conseguia ficar de pé. Os clérigos estavam juntando os feridos no acampamento para curar a todos. Aparentemente, tinhamos reis mortos e reis desaparecidos. A batalha havia acabado pouco depois de eu desmaiar, e as baixas haviam sido numerosas, mas haviamos sobrevivido.

Me dirigi ao acampamento para descansar e curar os ferimentos. No caminho, acabei encontrando com Lauzen, que dizia sair para procurar pelo Assasino (sorvedor) que havia atacado o pessoal no campo de batalha. Não tinha como impedi-lo, nem como ir junto. Então, deixei-o ir.

No acampamento, muita tristeza. Um dos mortos era Oarf, Pai de Ragnar, rei de Proust.

Havia discussões de todos os generos, e os animos estavam exautados. Todos sairiam pela manhã do dia seguinte, então, reforçaram as defesas, juntaram acampamentos e descansamos...

A Vitória não havia sido grande. Eu particularmente não considerava assim. Apenas havia sido uma sobrevivência. Antes mesmo de dormirmos, eis que um cavalo a toda passa na frente de nossa barraca, e dele cai Lauzen, aparentemente paralisado. Colocamos ele em uma maca e descansamos.

Na manhã seguinte, já tratados pelos clérigos e demais, partimos para o Sul. Lauzen disse que Juba estava presa lá, mandada pelo Assassino. Conseguimos uma carroça para levar Tillian que também havia sido gravemente envenenado pelo assassino.

Havia sido uma dura noite...e a "aliança" das Terras livres sofreu um grande golpe. Se isso tinha ou não a ver com Kroza...até agora era um mistério para nós.

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