segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Capítulo 22: A Queda do Rei

Data do Jogo: 17/12/2010

Seguimos para além do pântano ao Sul, até encontrar Juba, a Leoa de Lauzen amarrada em 5 árvores diferentes, com diversas cordas, tentando se soltar.

Lauzen logo saltou da carroça, claramente irritado e foi soltar sua leoa, cortando todas as cordas. Dali seguimos para o Porto das Tartarugas, para descansarmos e decidirmos o que fazer. Chegamos e logo fomos a estalagem onde haviamos descansado da última vez. Aproveitamos e descansamos todos.

No dia seguinte, surgiu a idéia de antes de partirmos em busca do sorvedor mais próximo, visitarmos Yaggi e Undertaker, que estavam na mesma estalagem. Undertaker era um sorvedor, quem sabe poderia nos explicar ou pelo menos tirar umas dúvidas... Todos se arrumaram, e logo partimos para lá.

Quem nos atendeu foi Argos. Quando entramos, Yaggi e Undertaker estavam despertando, e o "Sombra" estava no canto do quarto, como se preparado para atacar, mas logo abaixou a guarda quando entramos. Bors foi direto ao assunto com Undertaker, perguntando o que ele sabia dos Sorvedores. O guerreiro apenas falou que jamais tinha sentido tal coisa. Algo como ser controlado por outra entidade e fazer o que não se quer. Que havia sido uma péssima experiência, e que não tinha como ajudar nesse quesito.

Lauzen logo chegou a conclusão que a conversa então não adiantaria, e virou-se para sair. Quando ameaçou faze-lo, Undertaker pediu que esperasse. E então contou parte de seu passado. Sobre ter tido um mestre, extremamente forte que vivia ao sul, e que não se lembrava do passado. Depois, disse ter sido resgatado por seu segundo mestre, um anão de Minoria. Ele apenas sabia que, o seu primeiro mestre, junto de um mago, que eles também enfrentaram, trabalhava para tentar forjar sorvedores. E que ele havia se tornado um, tenha sido pelo primeiro ou pelo segundo mestre. Naquele momento, acho que todos como eu, acreditamos que aquele mago era o ser a ser consultado. E a preocupação de alguem tentando "criar" Sorvedores artificiais, era algo no mínimo preocupante.

Mesmo com a conversa andando aos poucos, logo fomos interrompidos por um mensageiro. Ele avisava que o Funeral da Princesa iria acontecer em breve, e que seguiriam-se após isso os ritos culturais. A princesa seria colocada em um bote e entregue ao mar, para depois, ter o barco ateado em chamas.

Eu, Millo e Lauzen decidimos seguir para o velório, e assim o fizemos, junto do grupo de Yaggi.

Lá, o General de Porto das Tartarugas, permanecia como uma estátua próximo a princesa, mal dava para se notar sua respiração. Do outro lado o príncipe, encostado em um canto, praticamente se desfazendo em lágrimas. Acredito que eu sabia muito bem como era aquela dor. Me aproximei do príncipe, saudando-o e deixando meus pêsames pela perda. Conversamos por algum tempo antes do resto do time se aproximar e conversarmos com o mesmo. Dizia ele que ela era a razão dele estar ali. Que o povo migraria para Stanford, uma vez que a cidade que já havia caido e se recuperado uma vez, não faria isso novamente...

Todos nós juntos, sentimos pena de tais pensamentos e da cidade. Mas já não cabia a nós essa decisão. Resolvemos sair de lá, e voltarmos ao grupo para decidir o que fazer. O dia já ia chegando ao fim, e o enterro seguia longe ao longo do dia.

Passamos a voltar para a estalagem, quando fomos abordados por Tillian. O mesmo veio correndo para informar que Bors havia sido preso pelos Justiciares. Corremos então para o posto dos Justiciares. Quando chegamos lá, Bors estava sendo preso. Ele chamou Lauzen para falar com o mesmo, e posteriormente o próprio nos falou que Bors estava sendo preso sob a acusação de Conspiração. Por saber do Sorvedor Assassino e não informar nínguem.

Tillian ficou indignado. Sabia que Bors era inocente e não queria concordar em deixa-lo ali para morrer nas mãos de um assassino que estava a solta. Propos que o tirassemos de lá por meios que não fossem bem os do padrão dos Justiciares. Depois de todos falarmos que deveriamos esperar um tempo, porque não precisariamos dos Justiciares como inimigos. Tillian diria que seguiria a lei. A lei dele, e saiu do local. Sem ter o que fazer ali, fui atrás dele. Com sorte conseguiria acalmar o ladino e evitar que ele fizesse algo péssimo.

Fiquei procurando Tillian por alguns momentos, antes de ouvir os sinos tocarem no posto. Sai correndo para lá. Ao chegar próximo, Lauzen disse que haviam anunciado que havia um prisioneiro fugitivo, porém não falavam quem era, e nem qual a situação, tão pouco os justiciares permitiam nossa entrada. Sir Argus apareceu pouco depois, tentando ganhar novas informações com os Justiciares. Millo nos puxou para um canto, falando em distribuir algumas poções que seriam úteis para nós.

Quando estavamos discutindo sobre isso, um berro veio de dentro do quartel. Anunciava um Homem ferido. Automaticamente, todos os Justiciares correram para dentro, assim como Sir Argus. Não esperei para correr também para dentro. Lá, seguimos pelo corredor, até encontrar Bors segurando um soldado. Argus falou para ele voltar para a cela que tudo ficaria bem. Bors estava em um estado que nunca vi, agitado, quase histérico. Mas falava algo que no fundo, sabia que era verdade. Havia um assassino ali., com certeza o sorvedor. Argus achou que ele estava louco, e o atacou. Eu rapidamente me coloquei a frente dele, defendendo o Golpe.

Argus falou para que eu fosse embora e deixasse essa situação com ele. Utilizei da magia medo para afastar os soldados e Bors do local. De nada adiantaria um conflito ali. Acabariamos todos sendo alvos. Bors voltou pelo corredor devolta para a Cela. Argus disse que o protegeria. Pedi a ele que ficasse na mesma cela que Bors. O assassino era real e se chegasse a ele, seria o fim do mesmo. Fiz como ele pediu e saí do quartel. Avisei a todos,o ocorrido, enquanto Lauzen decidiu retornar a estalagem, dizendo que eu deveria fazer o mesmo. O Combate com o Sorvedor seria no dia seguinte, e a cada momento ele parecia estar mais perto. Eu deveria descansar, mas mesmo assim preferi esperar do lado de fora.

Quando estava lá, algo começou a me puxar para a estalagem. Tillian ia me guiando, até voltarmos ao quarto onde todo o grupo esperava. Tillian se revelou, dizendo que Bors havia morrido. O Silêncio imperou, enquanto Tillian descrevia o que viu. Ao chegar próximo a cela, ouviu Argus falando com Bors, e em seguida o mesmo atravessando a própria espada no peito.

Tillian dizia que precisavamos ressucita-lo, Millo tentava anima-lo e o mesmo gritava que se tivessemos feito o que ele havia dito, tudo teria dado certo. Quando pareceu que uma verdadeira briga começaria, Ragnar acordou. Mandava Tillian calar a boca, que havia uma luta difícil no dia seguinte e ele precisava estar descansado. Achariamos Bors no mundo dos mortos.

Todos passaram a tomar suas atitudes. Lauzen e Millo passaram a rezar, e eu dormi por, acredito que 2 horas. Depois desci até o "restaurante" da estalagem, e fiquei bebendo por alguns momentos.

Argus apareceu por lá logo depois, e conversamos momentaneamente antes de subir. Ao chegarmos no quarto ele contou sobre Bors. O que havia acontecido, como havia morrido, e disse que deveriamos seguir com nossa missão, porque se ela era tão importante quanto parecia, acabariamos encontrando ele, e talvez, salvando a todos da guerra krozana.

Não vou mentir. Houve muito atrito aquele momento, em especial entre mim e Argus. Eu simplesmente considerei ele um mentiroso por ter falado que protegeria Bors e deixado ele morrer. Deixei o quarto naquela hora, para posteriormente chegar a me arrepender do dito. De fato, não podia julgar ele, afinal, quem era eu para faze-lo?

Bors havia morrido, e novamente parecia que eu falhava na minha tarefa de proteger as pessoas. A luta será no dia seguinte....Por mais que tivessemos culpa por Bors, não poderiamos nnos desviar da missão. Naquela hora, o principal seria nossa missão. Sem mais desvios.

2 comentários:

  1. Meu personagem ainda não engoliu essa historia, mas ele acredida fielmente em arrastar o Bors de volta do mundo dos mortos, meu personagem tem certeza absoluta que o Bors faria a mesma coisa. E afinal o grupo é um grupo, cada membro é de vital importância, meu personagem agiria da mesma forma por qualquer um. O tipo ladino leal e Bom apesar de pensar as vezes que ele parece caotico a mentalidade dele é apenas de não perder mais pessoas que são queridas por ele.

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  2. a do bors eh q se fodam os outros, suicidio eh a maior forma de egoismo do mundo

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