domingo, 21 de fevereiro de 2010

Capítulo 1 : Destino Traçado

Data do Jogo: 20/02/2010

Depois da magia lançada por Albert, enquanto ainda estavamos em Cormyr, acabei apagando. Quando finalmente acordei, senti o sol batendo direto no meu rosto...calor. Muito calor. Me sentei inicialmente e fui abrindo os olhos aos poucos. Estavam todos lá, a Princesa, Boro, Eesha e Ragnoz.

Todos já estavam praticamente de pé, a princesa ainda se levantava com dificuldade. Ajudei ela para que se levantasse e ofereci o Cantil de água para a mesma. Nossos equipamentos estavam lá, junto de nossas armas, ainda bem...
Boro se levantou e foi caminhando, buscando por um local melhor. Estavamos em uma planície seca e quente...difícilmente algo nasceria ali. Alguns minutos se passaram, até que Boro retornasse, dizendo que havia um local melhor, meio distante, mas melhor.

Seguimos viagem, guiados por ele. Aparentemente, de todos nós o que parece estar mais habituado a viajar deve ser o Boro e Ragnoz. Não tenho como saber, claro. Conforme seguimos, Boro e Ragnoz foram a frente para verificar o terreno. Eu fiquei protegendo Eesha (Que ainda estava afetado pela luta contra o Morto Vivo), e a Princesa, claro. Poucos momentos se passaram até que Boro e Ragnoz fossem atacados por Velociraptores. 2 para ser mais exato. O primeiro atingiu Boro, derrubando-o no chão e o segundo, tentou fazer o mesmo com Ragnoz, que acabou se defendendo.

Fui até meus companheiros, depois de garantir que a Princesa e Eesha ficariam bem. Foi o suficiente para ver um dos velociraptores sendo rasgado em dois assim que Boro entrou em fúria, e rápido o suficiente para evitar que um deles atacasse Ragnoz de novo. Em poucos momento, cercado totalmente, o Velociraptor ginchou e fugiu. Temendo que ele tivesse ido atrás de reforços, seguimos nosso caminho aceleradamente, seguindo o curso de um pequeno riacho que encontramos por ali. Seguimos por várias horas, conforme o dia ia passando e a noite colocando-se em seu lugar. Pouco depois da noite chegar a sua plenitude, encontramos uma caverna, que não exibia nenhum sinal de que haveriam predadores ali. Dei a Princesa o meu saco de dormir, e me recostei a seu lado, enquanto Ragnoz fazia o primeiro turno.

Na manhã seguinte, fui desperto por Boro. Eesha havia visto uma Caravana parada ali perto, e acabou assustando uma das crianças. Me levantei, e retirei o meu Elmo, antes de ir me apresentar as pessoas dali. Todos estavam se armando, temendo a presença de um demônio no local. Conseguimos convence-los a nos levar até o vilarejo onde estavam indo...assim como descobrimos que estavamos realmente MUITO longe de Cormyr... Enfim...seguimos viagem.

Algumas noites se passaram, até chegarmos em Nextar, um vilarejo que possuia uma Torre MUITO alta. Nextar aparentemente vivia em torno da gigantesca Escola Arcana que existia ali. E para mais nada. Conforme fomos chegando junto dos viajantes, seguimos no sentido da torre. Lá, um gigantesco portão, guardado por o que pareciam dois Golems tão grandes quanto se abria lentamente. Seguimos para dentro da Grande escola arcana, onde fomos recebidos por um elfo/recepcionista. Informei ao mesmo, que procurávamos alguem com conhecimentos sobre planos ou demônios. Ele nos indicou para uma sala, para onde fomos esperar.

Após uns 20 minutos, uma pessoa portando um longo manto e uma bola de Cristal se apresentou. Parecia ser um homem bem sereno e gentil pelo que pudemos notar. Ele se apresentou como Mestre Graydon, um oráculo. Não era exatamente o que precisavamos...mas ele tinha leves conhecimentos precisos. Eesha contou para ele tudo sobre suas visões, e acabamos por descobrir que o "Demônio" visto nas visões dele, eram semelhantes a uma "Cria de Orcus", um senhor do Submundo. Confeso não ter sido uma visão nada animadora...

Após uma longa conversa, um Goblin adentrou no local. Seu nome era Mestre Zu, o Viajante dos planos da Escola Arcana. Zu por sua vez, contou tudo que poderiamos imaginar sobre Orcus. Logo, ligamos o fato do exército de Kroza ter crescido tanto, com um possível Pacto entre talvez o Rei Krozano e o demônio. Para garantir, Zu chamou o Mago Niron, Um BloodMage mestre em rituais. Ele explicou sobre pactos e como tentar desfaze-los. Enfim, tinhamos um objetivo...desfazer o Pacto Krozano com Orcus.

Resolvemos ficar na cidade, Eesha teria seu passado analisado pelos magos, para descobrir qual o Plano com o qual ele tinha mais afinidade, e nós, descansariamos em um lugar civilizado ao menos. Eesha ficou na Escola Arcana com Boro. Eu a Princesa e Ragnoz fomos para a Estalagem da vila.

Depois de pegar um quarto em conjunto com a Princesa, ela solicitou um tempo sozinha. Precisava pensar. Não a culpo...depois de todo o ocorrido, a perca do reino, da família... é uma situação difícil. Retirei minha armadura, e sai do quarto, carregando apenas a minha espada.


Caminhei por cerca de duas horas, explorando o vilarejo como um todo. Não havia confusão, tão pouco pessoas suspeitas. Nextar de fato, era um bom lugar para se estar...Bem, de qualquer maneira, duas horas depois, eu voltei para o quarto. No caminho, Boro me avisou para estarmos na escola arcana de manhã. Passei na porta do Quarto de Ragnoz o avisando, e me retire para o meu.

Ela ainda estava olhando pela janela, não falava nada. Me retirei para tomar o banho e retornei ao quarto. Lhe dei boa noite, e me deitei. Poucos momentos depois, ela pediu para ficar ao meu lado...juntei as camas e deixei que ela dormisse abraçada comigo...acredito que ela deve ter chorado um pouco. Mia era assim...valente, forte. Mas também, em alguns momentos ela simplesmente não suportava manter a imagem. Naquela noite, novamente jurei que a defenderia, e que Athos ouvisse isso.

Na manhã seguinte, nos vestimos, e com o grupo fomos para a Escola arcana. Lá, o Arquimago Arkanus nos recebeu pessoalmente. Ao contrário do que eu esperava...ele é mais novo do que o imaginado.

Arkanus nos fez uma proposta. Ele precisaria de um item um tanto raro para completar o ritual sobre o passado de Eesha e que acabaria nos levando a segredos sobre o Demônio visto destruindo Cormyr. Ele precisava da Pétala de um Lotus. De acordo com ele, quando uma entidae treinada nas artes arcanas tocava o lótus, a ambição tomava conta dele, levando-o ao egoísmo de querer o Lótus apenas para si mesmo. O Lótus além de tudo era guardado por 5 monges...

Sem que alguém da Academia pudesse pegar o Lótus ele precisava que nós pegássemos o Lótus na região dos 5 picos,e trouxesse a pétala para eles. Sem muito como descordar, aceitamos a missão e fomos transportados pelo mestre Zu até a região. Ao chegar, deparamos com 5 trilhas, uma para cada pico. Relutantemente nos separamos e fomos 1 para cada pico. Para minha infelicidade...a Princesa acabou tendo que se envolver nisso. Não pude parar de pensar nela conforme subia a trilha.

Demorei bastante tempo, até chegar a um templo. O local, repleto de diversos Louva-Deus. E no fundo, um Monge. Após um rápido diálogo com ele, o mesmo me deu um molho de chaves (Com muitas chaves...eu nem sei quantas, só sei que muitas). E me apontou para um portão, relatando que eu deveria abri-lo, mas que se errasse qual era a chave certa, ela se quebraria e eu perderia o desafio. Me aproximei do portão e parei para examinar o molho de chaves com a fechadura, tentando descobrir qual seria a chave certa.

Após alguns momentos, acabei chutando uma das chaves, e tentei coloca-la diretamente na fechadura. Tentei Girar, nada. E a chave se quebra. O monge disse, que eu teria uma chance a mais. E me pediu para tentar novamente. Pesquisei, pesquisei, pesquisei....e encontrei uma chave. Conforme eu ia colocando-a na fechadura, o monge retirou-a da mesma e ficou a me encarar. Procurei outra....e tentei novamente, e a reação dele foi a mesma. Logo ele disse, que nunca disse que não atrapalharia.

Tentei mais uma vez, e o monge desta vez, retirou a chave escolhida e colocou uma outra qualquer. Eu SABIA que era a errada. Quando ele foi tentar girar, retirei a mão dele rapidamente, recebendo um duro golpe no braço. Logo, ocultei o molho de chaves com o escudo, preparando-me para escolher a chave certa. Selecionei-a e escondi na minha manopla, e fui inserir outra. Neste momento, ele avançou de novo. Quando removeu a chave da fechadura, eu consegui prende-lo entre o portão e meu escudo, e parti para tentar abrir a porta com a chave escolhida. Para minha infelicidade, o desgraçado sabia o que estava fazendo. Deslizando por entre as duas superfícies ele saltou, dando um duro golpe contra meu elmo e meu ombro. Apaguei.

Acordei não sei quanto tempo depois, apenas para encontrar os outros....e um Drow. Diabos, de onde havia surgido um Drow?! Conforme fui observando o grupo notei a ausência de Ragnoz...e antes que qualquer um chegasse a verdadeira conclusão, o Drow se confessou. Era Ragnoz. Todos na sala estavam desequipados. Eu também, mas minha espada ainda estava ali. A princesa estava meio machucada, mas nada grave. Só algumas contusões. E na mesma sala que todos nós, havia um Sexto Monge. O Monge guardião do Pico central...e no topo da sala, pendurado em uma pequena plataforma...o lótus. 12 Metros. Apenas isso.

Boro havia entendido o plano. Pedi para ele me lançar com força para cima, assim eu poderia alcançar uma boa altura. Conforme fui jogado e fui subindo, o monge saltou. Aplicou um chute contra mim e se pendurou na corda, informando que só conseguiríamos pegar o lótus se trabalhássemos em grupo. Acho que depois que ninguém conseguiu pegar o lótus sozinho, todos entenderam como funcionaria.

Boro me jogou seu arco. Eesha pegou sua besta. Boro logo lançou a Princesa para cima, Eu Atirei com o Arco e Eesha disparou com abesta. Para minha infelicidade...o dardo de Eesha ao invés de acertar a corda da plataforma, atingiu minha flecha. Adicional a isso, quando ia chegando próxima do local, a princesa acabou sendo jogada para baixo pelo monge. Corri para segura-la, e por graças, consegui.

Repetimos esse processo por 4 vezes, até que restou apenas uma corda. O monge pendurado nela e nós. Boro lançou a princesa novamente para cima...desta vez ela conseguiu se pendurar junto do monge. Quando os dardos atingiram a última corda, o monge pegou o lótus em suas mãos e pulou...e a princesa caiu. Novamente, consegui pega-la antes que caísse no chão, e esquivar da plataforma que vinha abaixo.

Assim que o monge atingiu o solo delicadamente, Boro partiu em uma investida. E eu, fiz o mesmo em seguida. Com um rápido movimento de espada, abri um corte em um dos braços utilizados pelo monge, obrigando-o a utilizar o outro para manter o lótus em posse própria apenas. Naquele momento, Ragnoz utilizou de sua “neblina”, criando uma região onde foi realmente difícil de se enxergar. Naquela hora, vimos uma abertura. O monge moveu o lótus para o ombro. Joguei minha espada para Boro, e o mesmo investiu contra o Monge. Apesar de ter sido desarmado (deixando a espada na posse do monge), Boro me deu a chance de investir contra o mesmo. Depois de desarmar Boro, o monge acabou deixando abrecha que eu precisei. Saltei, e consegui pegar o Lótus em mão. Naquele momento, gritei para que a princesa quebrasse a pedra (Que havia sido dada por Arkanis. Um método de sair rapidamente dos 5 picos através de teletransporte), e antes que isso ocorresse, temendo perder a espada, segurei a mesma com a mão.

Naquele momento, gritei para que a Mia quebrasse a pedra...e assim ela o fez. E o Mestre Zu surgiu, assim como o monge se afastou de nós. Eramos merecedores do Lótus. Boro particularmente, ficou brutalmente irritado. Ele achava que tudo não tinha passado de uma brincadeira, e que queria todo o equipamento devolta. Foi quando Eesha deu para ele uma Espada que havia pego em Cormyr. Boro em um acesso de fúria, quebrou a espada em vários pedaços após bate-la repetidas vezes no chão. Mestre Zu e o monge disseram para pegarmos nossos equipamentos, que iriamos voltar para a Escola Arcana. Fizemos isso, e fomos levados.

Na Escola Arcana, entreguei a Arkanus a pétala da Flor que estava comigo. Ele a pegou e se retirou para que o Ritual Fosse realizado. Uns bons minutos se passaram, até que Mestre Niron apareceu novamente. Ele disse, que o Oráculo havia participado do Ritual, lhe passou as informações e se retirou, por estar extremamente debilitado com o ritual.

O que foi dito, era que nossos destinos estavam Traçados. 6 Pessoas, com 6 "Chaves". Eramos em 5....precisariamos achar o Sexto. Mais que isso. Estavamos destinados a quebrar o Pacto com Orcus, e resolver nossa difícil missão. Teriamos que ficar juntos. Ele detalhou muito bem o que ocorreria... Nossa missão seria encontrar quem fez o pacto. E utilizando das "Chaves" ou equipamentos, quebrar o pacto para reduzir a força de Kroza. A missão seria difícil. Encontrar a sexta pessoa e as 6 "chaves".

Arkanus em pessoa nos desejou boa sorte. E nos forneceu cavalos, para que viajassemos. Saímos de lá pela manhã. Prontos para enfrentar o destino. Kroza deveria cair, para Cormyr ressurgir.

Que assim Seja!

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