sábado, 29 de maio de 2010

Capítulo 10: Estratégia

Data de Jogo: 29/05/2010

Conforme avançamos pela ponte, analisando cada corpo de cada Orc acabamos não encontrando nada demais, o problema entretanto apareceu quando não tinhamos passado nem 10 metros da ponte. Um corvo pousou sobre o ombro de Boro, e o mesmo passou a reagir com certa fraqueza. Em poucos momentos, uma gargalhada conhecida foi ouvida. A Bruxa.

Em seguida, a maldita avançou contra mim. Com um toque, senti minhas forças abandonarem levemente meu corpo (Já havia sentido isso antes...), mas ainda tinha o suficiente para atingi-la com minha espada. E dai, ela sumiu no ar, e tornou a gargalhar. Pouco depois, aparecia de novo e tentava tocar um de nós com aquela maldição.

Naquela hora, acabamos notando uma serpente perto de Boro e um Javali perto do mato elevado. Boro Partiu a serpente em duas com a espada flamejante, e o javali...ficou por ali. Isso enquanto a Bruxa novamente gargalhou no invisível.

Resolvemos ficar uns de costas para os outros em um padrão triangular, enquanto Eesha lançou sua magia de Escuridão. Nada ocorreu durante o período que se seguiu,a té que a escuridão acabasse. Em seguida, ouvimos a voz dela atrás de nós, e foi quando nos afastamos e viramos para atacar. Boro chegou a tentar atingi-la mas ela virou fumaça antes que pudesse fazer algo. O que não esperavamos era que antes dela sumir, Eesha tivesse tocado as costas da mesma com a mão, lançando o que parecia ser uma magia estranha. Seja o que for, parece ter afetado ela.

Antes que pudessemos ataca-la novamente, ela me atingiu de novo com aquela magia...mas dessa vez a coisa ficou feia. Já estava dificil para mim empunhar minha armadura e arma, mas dessa vez parecia que havia toneladas em meu corpo. Fui ao chão.

Ainda acordado, vi Eesha tentar atingi-la com uma magia novamente mas dessa vez ele errou. Poucos momentos depois, ele também acabou caindo. Entretanto, dessa vez quando ela apareceu tentando atingir Boro, o mesmo (que já estava bem enfurecido), dessa vez atingiu ela com ambas as espadas, dando a ela um novo buraco entre o pescoço e o torax. Logo depois, ceifou-lhe a cabeça.

Boro verificou a condição de Eesha, e depois me ajudou a tirar minha armadura e colocar no cavalo. Foi dai que houve a separação. Boro subtamente resolveu que seria legal ir para Bamberg. Eu me recusaria a abandonar o trajeto da Princesa NOVAMENTE. Sem brigas, simplesmente segui meu caminho em direção a Kroza, e acredito que eles foram na direção de Bamberg. Bem, boa sorte para eles.

Seguindo sozinho agora, avancei pela estrada por um bom tempo, até avistar um pequeno acampamento Krozano. 50 soldados no máximo. Se o terreno não fosse pura campina, eu poderia usar de alguma vantagem furtiva...mas sem isso, teria que avançar com um plano secundário.

Puxei minha capa e montei um turbante improvisado. O Plano não era apenas esse...mas antes que eu pudesse preparar o resto, fui abordado pelos arqueiros Krozanos que chamaram pelo meu nome. Diziam eles que meu rosto estava gravado na mente de todos. Então, antes que eu pudesse improvisar algo, o mesmo "macaco" vermelho que havia visto no deserto surgiu. E eu fui levado como prisioneiro para o Acampamento.

Desprovido de meus equipamentos, fui levado para uma carroça, porém, sem a princesa. Lá o "macaco" falou que ela não se casaria, e que eles precisariam que isso ocorresse, e então eu seria a ferramenta para fazer isso funcionar. E então, me socou e me levou para fora.

Nos dias seguintes. Durante praticamente todas as tardes, eu era levado para fora. A Princesa era colocada a minha frente, e durante as horas seguintes eles aplicavam, socos, chutes, utilizavam adagas, espadas...me espancavam e torturavam. E a cada golpe dado que eu fosse ao chão, eu me levantava de novo. Jurei para mim mesmo. Na frente da princesa, não gritaria. Aguentaria cada golpe e me levantaria novamente. Depois de cada sessão de espancamento, eu era jogado devolta. Eles esperavam eu me recuperar primeiro para começar de novo.

Após alguns dias, a Princesa falou para eles que casaria, se parassem com aquilo. O Macaco sorriu, dizendo que era assim que deveria ser. Mas que por garantia, me colocaria em uma forca, para caso ela mudasse de idéia sobraria para mim. E então, separam a nós dois. E foi ai, que marchamos para Kroza.

A cidade em si, tinha cheiro de morte. Os soldados de lá, em especial seus generais...apesar de serem humanos...eram pálidos...e estranhos. Tinha uma aura diferente. Pareciam de fato, demônios em corpo de humano. E iamos aos poucos então...sendo carregados para o castelo.

Apesar do plano primário ter falhado. E eu estar sendo levado para o castelo Krozano. Ao menos 2 objetivos haviam sido conquistados. Eu estava com a princesa, e estava no coração do inimigo.

Que os Deuses Façam esse novo plano dar certo. E que me deem a resistência de sobreviver enquanto o planejamento dele se desenrola. A Brincadeira acabou. E está na hora de eu colocar um basta nisso. Por Cormyr. Pela Princesa. Por todo o Reino.

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