terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capítulo 25 : A Penitência Parte II - Verdades

Data do Jogo: 18/01/2010

Após a realização do meu teste, seguimos pela névoa...o resto do grupo ainda tinha que passar por suas próprias provações. Alguns momentos de caminhada, e acabei "acordando" no deserto. Ragnar despertava a mim, e a Tillian. Apenas nós estavamos ali.

Ragnar perguntava de Millo, mas nada soubemos responder. Tillian logo passou a falar que aquilo era um teste. Que Ragnar era só uma ilusão, apesar de não saber que era uma ilusão...foi algo tão confuso que nínguem acabou entendendo. Perguntamos o que tinha acontecido, e Ragnar disse que tentou voltar para Prost seguindo ao norte, mas se perdeu e acabou nos achando ali, a alguns metros do local onde haviamos lutado com o Monge, Sorvedor de Lauzen.

Para poupar o tempo de perguntas, resolvemos seguir viagem. Caminhamos por algumas horas, até nos depararmos com um grande oasis. Resolvemos fazer uma pausa por ali, e cada um seguiu seu lado. Passaram-se alguns momentos até que Lauzen chamasse nossa atenção. Uma pessoa se aproximava envolta em um manto. Conforme a figura se aproximou, revelou-se sendo Katrinne.

Cumprimentamos a Elfa, não vista a tantos anos (Se bem que para ela haviam se passado apenas alguns meses). Tillian logo tratou de cumprimenta-la de todas as maneiras possíveis. Katrinne dizia não ter achado a Cura para Chronos, mas que havia descoberto que Kroza sabia do Livro. E sabia que ele estava com Lauzen, e enviariam quantos homens fossem necessários para busca-lo, já que era o que eles queriam.

Ragnar mostrou-se confuso, e então Lauzen explicou que o livro estava com ele. O livro da Criação. Ragnar ficou em choque, confuso, dizia que o grupo havia se arriscado por causa daquilo, e que todos correriam perigo. Que nínguem deveria ter sido envolvido nisso, ELE não deveria ter sido envolvido nisso. Estranhamos bastante a reação de Ragnar, mas era compreensível...ele infelizmente tinha razão de estar instável, afinal, o Pai dele havia morrido a pouco...

Mal conversamos, quando um pequeno grupo passou a se aproximar. Cerca de 15 homens liderados por um grande soldado vestindo uma Fullplate completa e fechada, negra como a noite. Vesti minha armadura e me preparei para o conflito. Tillian se escondeu e Lauzen se colocou a frente de Katrinne, que estava bem nervosa naquele momento. O Homem que nos abordou logo falou que deveriamos entregar o livro, em nome do grande Rei Deus, ou tirariam de nós.

Mesmo com o princípio de uma discussão, já estavamos prestes a puxar as armas, quando tudo foi interrompido por um grito de Tillian. Olhei para o lado, e vi ele caindo inerte no chão, provávelmente morto. Katrinne ia se afastando com o livro, e eu logo parti para atacar o general.

3 Golpes ele desferiu, e antes mesmo de eu revidar, Lauzen passou a gritar para interrompermos o ataque. Que eles deveriam levar o livro, porque ele não arriscaria as nossas vidas, e de nossos amigos. Fiquei em posição defensiva mas encarei aqueles olhos. Conforme fitei com o olhar, Ragnar passava com o livro em mãos, enquanto Katrinne o seguia sorridente. Traidores. Malditos Traidores. Por mim, viraria contra os 3 e os derrubaria, mas sem saber a verdadeira situação de Tillian, e estando em desvantagem numérica (E de poder), ficaria difícil.

Conforme o esquadrão Recuava, apenas aquela armadura ambulante ficou a frente. E quando estavam bem afastados, ele se desfez em uma nuvem de fumaça negra. Fui checar Tillian enquando questionava Lauzen sobre deixar o maldito livro ser levado. Tillian havia morrido, e o livro com eles para alterar a criação inteira como desejassem.....e mais uma vez, despertei no mundo dos mortos.

O teste de Lauzen havia acabado. Mas o Livro havia desaparecido. O Monge disse que tudo que viviamos, era realidade, e não apenas falsidade. Mesmo ouvindo aquilo, me levantei e segui novamente pelo caminho. Antes de conseguirmos enfim chegar a última parte do teste, acabei ficando desacordado mais 2 vezes, os testes de Bors e Tillian, não foram vistos por mim.

Conforme passamos, o castelo agora se colocava praticamente a nossa frente. O monge dizia que ainda havia um último deste antes de sermos agraciados. Teriamos que confrontar nosso Oposto. Nós, totalmente diferenciados. Eu ignorei os avisos, e mais uma vez segui. Quanto mais rápido chegasse ao castelo, mais cedo veria a verdade com meus olhos. Adentrei a névoa apenas para encontrar uma pessoa ruiva ajoelhada. Vestia uma armadura Púrpura completa, marca dos Dragões de Cormyr, e empunhava em suas mãos a Presa de Thauglor, a espada forjada por Baldur e eu com os fragmentos da espada de meu pai. O rapaz se ergueu, e logo falou que eu não deveria seguir, pois a frente somente havia morte.

Eu disse que não tinha o que perder, e que deveria descobrir a verdade, e ele retrucou dizendo que a verdade não era boa, e que eu não deveria ve-la. Se eu seguisse, Mia estaria lá, e ela faria um pedido que eu não poderia recusar. Perguntei qual, e a nevoa atrás dele se dissipou revelando o corpo de todos os meus amigos, menos Millo. Ele disse que se eu seguisse, eu viraria ele, e que o destino de meus amigos seria traçado. Novamente segui em frente, dizendo que o Destino é feito pelas pessoas, e ele disse que o destino já era traçado. E eu sai da névoa, crente no que estaria para acontecer.

Mais a frente, encontrei novamente Lauzen, Tillian, Bors e o Monge. Nos questionamos sobre termos enfrentado nossas cópias e novamente seguimos em frente. A Nova névoa desta vez, me levou direto aos portões do castelo, como eu queria. Abri os portões e segui rapidamente pelos corredores do castelo, com a espada em punho, sem as chamas.

O mesmo corredor, os mesmos quadros e a mesma porta no fim do corredor. A Abri com um empurrão e dei para o salão. Prometheus no Trono, Mia de pé de um lado da sala, e mesmo Millo também ali. O deus da Morte me deu os parabéns, dizendo que ficava feliz em saber que eu havia sido o primeiro a chegar no local. Questionei sobre o parentesco de Mia e Prometheus, sobre o caso de Prometheus poder chamar todos de filhos, uma vez que tinha dado a vida a todos eles, e ele respondeu que de fato, mas ela era a filha de sangue dele.

Ainda sem acreditar, perguntei sobre Millo, e eles me responderam que ele era apenas um conhecido de muitas vidas passadas. Alguem que já havia passado por lá muitas vezes...O recipiente do espírito de um antigo mago, a quem Prometheus havia "preso", adicional a isso, Prometheus explicou que eu havia vivido várias vidas anteriores, cujo objetivo ainda havia sido o mesmo, proteger a filha dele. E por isso que ele dizia, que meu presente seria que eu poderia viver com Mia ali, em paz, como sempre havia desejado, excluindo todas as possíveis punições pela invasão, pelo sacrilégio....ao contrário de meus amigos.

Mesmo assim, ainda perguntei porque daquilo tudo. Porque de deixar tudo aquilo acontecer, desde a queda de Kroza, até todos os anos que passei procurando por ela, se tudo era mentira! E ele disse com tranquilidade, que aquilo tudo tinha que acontecer, senão eu não estaria ali conversando com ele. Disse também, que Orcus havia apenas bancado o idiota, e que ele havia se aproveitado do Plano de Orcus para criar o ser perfeito apartir da filha dele, detalhe esse que ainda guardava mais um segredo....

Mia, nunca foi estuprada. Mia apenas recebeu a centelha divina de Lauth, na criança que já portava em seu ventre. Mia, carregava um bebê. O Meu filho. Mia quando foi levada, já estava grávida, filho de nossa primeira noite juntos. O Ser Perfeito, era meu filho.

A Notícia foi uma daquelas que você sente como se um Orc tivesse atingido seu peito com um Martelo de Guerra, enquanto estava em fúria. Eu já não sabia o que falar, o que pensar, ou o que fazer...e Prometheus, me pediu para escolher. Estar com eles, ou com os meus amigos. Ter a vida desejada, ou continuar em lutas, contra praticamente tudo?

Essa decisão.....eu já não sabia qual seria.

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