quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Capítulo 12: Cartada Final

Data do Jogo: 07/07/2010

No dia seguinte, já notávamos uma ausência em boa parte do pessoal que rondava o interior da prisão, imaginei que fosse por causa dos preparativos para o casamento. Fiquei a planejar jeitos de sair dali quando fossemos levados para o castelo, e jeitos de tirar a princesa e o capitão dali.

Horas decorreram e nenhum sinal dos guardas. Tudo estava relativamente calmo...até que subitamente ouvi um estrondo forte, junto de um tremor nas paredes. Imaginei o que diabos poderia ter feito aquilo, e em poucos momentos, a resposta surgiu. Alguém começou a tentar forçar a porta por alguns momentos, para só depois conseguir abri-la. Boro adentrou na cela, jogando uma espada para mim.
Eu e o capitão logo corremos seguindo Boro, até chegarmos ao corredor de “entrada” da prisão, onde deveria haver uma escada. Ali haviam entretanto vários escombros. Obviamente Ragnoz havia explodido ali para evitar que os guardas viessem até nós (Mas acabou desacordado por ter sido atingido por parte dos escombros). Logo em seguida, o capitão começou a retirar o entulho da frente, dizendo que abriria caminho para ir matar todos os guardas ali. Tentamos convencê-lo a sair da prisão utilizando o plano que eles haviam bolado (E que até agora eu não sabia qual era), mas ele recusou. Lauzen então entregou a ele uma espada curta, e saímos em busca de uma determinada cela lá dentro.
Passamos por umas 4, talvez 5 celas antes de encontrar a procurada. Ali, Eesha começou a vasculhar a cela em busca de algum detalhe específico. Ele apontou para uma pedra meio solta no teto, e Boro foi mexer na mesma. Assim que ele começou a mexer na bedita pedra, uma parte do teto despencou, deixando um buraco que dava em um outro lugar mais alto, aparentemente um corredor. Boro subiu primeiro, e ajudou Eesha em seguida. Com ambos lá em cima, eles amarraram uma corda em um local lá em cima e começaram a subir o pessoal. Katrinne primeiro, e depois Ragnoz. Quando eu tentei subir entretanto, tivemos alguns imprevistos. Primeiro o nó soltou, e eu acabei caindo queimando as mãos por tentar segurar as cordas. Só depois, consegui subir. Lá em cima, ouvimos um novo estrondo vindo de longe, provavelmente o capitão agora estaria matando alguns Krozanos. Nesse meio tempo, puxamos Lauzen e seguimos pelos corredores do que de fato era o esgoto de Kroza.
Como só tínhamos 1 Tocha para iluminar o caminho, acabamos andando em fila, com Lauzen na frente. Andamos por alguns metros, antes de começar a ouvir alguns barulhos estranhos, barulhos estes que confirmaram os temores de todos. Um monstro ali dentro. Lauzen foi o primeiro a ser atacado, a criatura em segurou-o com sua garra e puxou o mesmo para cima. Os dotados de uma melhor visão que a minha no escuro (Ragnoz, Eesha), passaram a atacar a criatura para soltar Lauzen.
Acredito que ao notar que não haveria muitas chances de sobrevivência, a criatura saiu correndo, se escondendo em seguida dentro de um monte de lixo que havia ali no canto. Lauzen então pegou um frasco de Fogo alquímico que carregava com si, e lançou no monte de lixo...Em poucos segundos aquilo se revelou uma péssima idéia. O que aconteceu foi que, quando o lixo passou a pegar fogo, muitos, mas muitos ratos mesmo saíram daquele local, saindo freneticamente em todas as direções. Ragnoz tentou atingi-los com uma explosão sônica, mas isso apenas serviu para deixá-los mais irritados.
Eram tantos ratos nos atacando, que Eesha foi coberto por eles e acabou apagando. Logo, cada um procurou sua própria saída. Katrinne conjurou proteção contra elementos em si mesma e se jogou no lixo que pegava fogo. Eu, Lauzen e Ragnoz pulamos no rio do esgoto, puxando o corpo de Eesha logo em seguida.
Esperamos alguns minutos até que os ratos dispersaram-se, e então subimos novamente. Ragnoz curou os ferimentos de Eesha, e então, seguimos nosso caminho pelas galerias do esgoto. Seguimos por vários metros , até nos depararmos com uma grade que impedia nosso avanço. Eesha colocou-se a frente do grupo, lançando uma pequena magia nas barras e destruindo algumas delas, para que nós conseguíssemos passar. Entretanto, depois de quebra-las, uma criatura veio correndo do outro corredor, fazendo a curva e colocando-se a nossa frente. Era uma semelhança entre uma mistura de Barata com Besouro e Gorila.
A Criatura se colocou na frente de nossa passagem, nos forçando a um combate. O Maldito era resistente, e o próprio cenário dificultava o combate. Prova viva disso, foi que na terceira investida dada, a espada que eu utilizava se partiu em duas. Após tensos minutos, conseguimos finalmente derrubar a criatura, mesmo que tenhamos adquiridos uma bela quantia de ferimentos.
Seguimos viagem novamente. Em várias galerias dávamos com paredes ou grades, que preferimos contornar. Conforme seguimos, acabamos achando o sentido no qual acreditávamos ser o castelo. Mas nosso caminho logo se encerrou com uma parede, cuja única passagem era um buraco estreito por onde o esgoto estava escoando.
Ao ver aquilo, Lauzen não pensou duas vezes e logo se jogou para dentro do rio de dejetos, nadando para dentro da passagem. Uns 5 minutos depois, eu me juntei a ele, sendo seguido por Ragnoz, Boro, Katrinne e Eesha nessa ordem. Depois de passarmos por uns 20~30 metros...acabamos chegando a uma grande câmara. De lá, consegui ver Lauzen escalando uma pequena parte da câmara, que dava para uma saída. Provavelmente...um banheiro. Depois dele verificar a situação, subimos aos poucos. Os primeiros foram Eu, Lauzen e Ragnoz (A qual devo agradecer pois, assim que subimos lá, ele utilizou da Magia “Criar Água”, que nos livrou dos dejetos e do mal cheiro), e em seguida o resto do grupo.
Aquele banheiro se localizava no jardim central do Castelo. As plantas ali estavam murchas e secas, como se não tivessem recebido cuidado a muito, muito tempo. Dali, víamos uma porta que era defendida por 2 guardas. Lauzen disse que era a biblioteca, e de lá havia uma passagem direto para a sala do Trono. Para ele e para Ragnoz, seria tranqüilo passar, uma vez que eles estavam trajando armaduras de soldados Krozanos, mas para nós não. Então, nos dividimos. Ragnos e Lauzen entrariam na biblioteca como soldados, seguidos por Katrinne que utilizava a esfera da Invisibilidade. Eu, Eesha e Boro daríamos um jeito de entrar sem que os guardas fossem alertados.
Poucos momentos após eles entrarem na Biblioteca, começamos a ouvir alguns passos de um soldado. Boro preparou-se para emboscá-lo e nós nos posicionamos para que ele não tivesse tempo de reagir ou gritar. Conforme ele chegou mais próximo, avançamos, para sermos surpreendidos. O Soldado em questão, era o assassino que tempos atrás havia nos falado sobre o plano de matar o rei. Ele disse que nos ajudaria, e o fez. Dirigiu-se até a porta da biblioteca ordenando os soldados a abri-la, e em seguida matou ambos. Com isso, corremos para dentro com os corpos deles (dos quais eu aproveitei para pegar a armadura, a espada e o escudo).
Completamente equipados, vimos uma das prateleiras abrindo-se, e dela Ragnoz nos alertava para segui-lo. Fomos passando pelos corredores apertados, passando por um quarto abandonado, onde tudo estava com poeira, onde encontramos Lauzen observando pela porta do quarto, a sala do trono. Ele também falou ali, que aquele era o quarto dele. O quarto do Príncipe. Posso contar que fiquei surpreso, afinal, quem imaginaria que alguem como Lauzen, seria o filho de um rei tão deturpado pelo mal? Pois bem...na sala do trono estavam, o Rei Krozano, a Princesa Mia, O General Krozano e alguns poucos soldados. Tudo parecia bem...até que começamos a ouvir fortes explosões e tremores.

Um soldado veio correndo até a sala, gritando que havia uma Caravela Voadora disparando contra a cidade (Com toda certeza, Leon!), e um exército inimigo inteiro, invadindo o castelo. O general ordenou que os soldados fossem enviados para proteger o castelo e defender o Rei. Naquele momento...decidimos que havia chegado a hora. Coloquei-me a frente do grupo, e Lauzen Chutou a porta....

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