segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Siegfried, Arauto da Fênix


• Mudança de Música Tema: The Way Of The Warrior - Hammerfall




•Background Adicional:

O Primeiro despertar de Sieg, se deu no meio de uma área recoberta por grama. Não haviam muitas árvores. Ele se encontrava apenas jogado ao chão, com alguns ferimentos pelo corpo. Ainda vestia a armadura de um soldado Krozano (Armadura esta, que agora estavacompletamente amassada e chamuscada). Sua espada encontrava-se fincada no chão a cerca de 2 metros de onde o rapaz se encontrava.

O cavaleiro se sentou no chão tentando reconstruir o que havia acontecido, lembrando-se da explosão, dos demônios, da batalha, de tudo, o que incluía o seqüestro da Princesa mais uma vez. O rapaz logo se levantou, caminhando até a sua espada, que agora sabia que de fato, não era uma espada comum. Pegou-a em mãos e por alguns minutos a examinou.

Poucos momentos depois, colocou-a novamente em sua bainha e começou a caminhar. Não sabia onde estava, nem quanto tempo havia passado ou mesmo se seus companheiros haviam morrido, mas ele precisava achar a princesa. Era seu dever, sua missão.

Por algumas horas ele seguiu apenas caminhando, procurando uma estrada, ou pelo menos algum sinal de um vilarejo ou algo do gênero, e de fato o encontrou. Conforme foi adentrando o vilarejo, os moradores de lá ficaram levemente surpresos, afinal, para todos ele era um soldado Krozano. Conforme Sieg caminhou até o centro do pequeno vilarejo, foi abordado por um homem, de cerca de 45 anos. Este o saudou, dizendo que não esperava ver um soldado tão cedo.

Este senhor, apresentou-se como Benjamin, o “Prefeito” do vilarejo. E após essa apresentação, caminhou junto de Sieg para dentro de sua própria residência. Lá, o cavaleiro aproveitou para tentar conseguir o máximo de informação possível. Foi informado que se encontrava em um vilarejo pequeno, que ficava após o grande Rio que dividia Cormyr e Kroza.

Estavam a 10 dias de viagem (A Cavalo) de Cormyr. O Local em si, sobrevivia basicamente da negociação de seus produtos agrícolas com Cormyr, mas desde a queda da cidade, viram-se forçados e passar a negociar com Kroza, sob a ameaça de ter o vilarejo dizimado. Benjamin também havia sido informado, que o número de guardas em Kroza havia aumentado, mas que a cidade em si, sofria com a grande destruição causada após um ataque inimigo, que reduziu o castelo a ruínas, e danificou boa parte da cidade. Outros detalhes envolviam detalhes sobre a sobrevivência do Rei ao ataque, e um relato que havia sido emitido tanto por Kroza sobre a busca pelo Cavaleiro que deveria proteger a Princesa, mas foi acusado de ser o algoz da mesma, assassinando a mesma após o casamento por ciúmes, porém que os retratos sobre o cavaleiro ainda não haviam sido entregues, além do óbvio fato de que todos os verdadeiros Dragões Púrpuras haviam sido mortos durante o combate.

Sieg se sentiu ultrajado, mas preferiu não exibir isso, para não levantar suspeitas. Era o último Dragão púrpura, e com Bamberg ainda sitiada, porém aos poucos demonstrando sinais de uma posível rendição, ele não poderia procurar por auxílio, se é que eles lhe dariam, afinal, não havia como se saber se eles haviam acreditado nas mentiras liberadas por Kroza. Sieg agradeceu a Benjamin, e saiu da residência do mesmo. Optou por comprar alguns suprimentos e dirigir-se ao clérigo da cidade para curar seus ferimentos, seguindo em seguida, em direção a Cormyr, ele queria ver com os próprios olhos o que havia acontecido ao local.

Partiu na manhã seguinte da cidade, rumando em direção a Antiga e Grandiosa Cormyr, e seguiu viagem por 20 dias. Dormia menos do que seria necessário, mantendo-se sempre alerta, além de acampar ligeiramente distante da estrada. Não pretendia encontrar soldados, agora que era procurado novamente.

Após 10 dias, o cavaleiro novamente chegava as muralhas da cidade caída. Caminhou lentamente para dentro da mesma, ligeiramente descrente da cena que via. No fundo, ele sabia que seria assim, mas imaginação não é a mesma coisa que realidade. Casas estavam ruídas, e ainda haviam corpos em avançado sinal de putrefação pelo local apesar da maioria já ter se tornado ligeiros esqueletos, ou apenas corpos com um mínimo de pele, vitimadas tanto pelos Corvos, urubus, ou outros animais que se alimentavam da carne morta.

O Túmulo gigantesco que Cormyr ainda demonstrava ser, mantinha um silêncio fúnebre. Não haviam Orcs, Saqueadores, Ladrões, sobreviventes...nada. Lentamente o cavaleiro passou caminhando, pelas antes movimentadas alamedas, em direção ao castelo. Reconstruía em sua mente a glória da cidade, seguida pelos momentos que passou durante o ataque feita pelo inimigo, até atingir os portões do castelo. Ali, haviam corpos de Orcs, flechas e tudo mais. Sinais dos saques efetuados a cidade.

O rapaz seguiu até o local onde os Dragões se concentravam, dentro do castelo. O Símbolo da outrora elite de combate do reino, estava destruído. Cadeiras quebradas e mais corpos aqui e ali, vestindo as anteriormente brilhantes armaduras. Sieg sentou-se em um dos poucos bancos não quebrados, refletindo em silêncio, a queda astronômica de seu reino, por influência demoníaca, rancor e puro sentimento de vingança do Rei Krozano. Rezou ali, para Luna e Athos.

Na noite daquele dia, Sieg dirigiu-se até seus antigos aposentos. A cama permanecia ali, mas gavetas e armário totalmente revirados. Roupas haviam sido deixadas, mas todo o resto levado. O Cavaleiro então, deixou a armadura Krozana jogada em um canto do próprio local, e tratou de fechar e bloquear as entradas da “central” dos Dragões Púrpuras, além de seu próprio quarto, e ali dormiu. Ou ao menos tentou...

Na manhã seguinte, dirigiu-se até o salão onde tivera a última reunião com os dragões, liderados por Baldur. Na mesa, ainda existia o antigo mapa utilizado para explicar as missões e localidades. Sieg observou o mapa por vários momentos, traçando mentalmente o que deveria fazer, agora que não tinha planos...e sim apenas um objetivo. Era hora de deixar os sentimentos de lado, e utilizar da mente, da estratégia. Entrar em Kroza seria suicídio, alem de não se saber se o “macaco Demônio” tinha mantido a princesa dentro da cidade.

Primeiro, deveria ocultar sua identidade. Deveria caminhar pelo mundo, não como um Dragão Púrpura, mas como algo mais. E em seguida, conseguir informações, sobre o que estava acontecendo em geral, sobre seus inimigos, e acima de tudo, como derrota-los.

Foi então que uma lembrança surgiu em sua cabeça. Sieg levantou-se e caminhou até o “Salão dos Heróis”, onde todos os Dragões Púrpuras que fizeram história e morreram são homenageados, uma versão bem mais simples da Morada dos Imortais. As estátuas ali estavam quase que completamente destruídas, tirando algumas poucas que estavam apenas danificadas. Sieg caminhou até uma em particular. A estátua estava parcialmente destruída, mas havia uma placa aos pés da mesma. Nela estava escrito o nome de seu pai.

O cavaleiro observou a estátua por vários momentos, e então passou ao lado da mesma. Atrás da estátua, em sua base, havia um pequeno botão oculto. Botão este, que Sieg sempre soube da existência, porém nunca o utilizou anteriormente, proibido por Baldur.

“Não precione isso. Somente nós sabemos desse pequeno botão, que só deve ser utilizado na pior das situações. É uma herança de seu pai, e somente por você deverá ser utilizada. Essas foram as condições dele.”

Sempre era a mesma frase. Nem mesmo com a princesa, o cavaleiro havia precionado o botão. Mas agora, era a pior das situações. Ele precisaria utilizar tudo que tivesse, esconder sua identidade, preservar o legado dos dragões e restaurar Cormyr. Havia prometido que faria isso, e de fato, faria. E com esse pensamento, ele precionou o botão.

Logo em seguida, a parede atrás da estátua se moveu, revelando uma pequena passagem. Sieg pegou uma das tochas e seguiu por ela. Era um corredor longo, inclinado. Ia descendo cada vez mais, uma câmara embaixo do local. No fim do corredor, havia uma porta de madeira, que não parecia estar trancada. O rapaz a empurrou.A sala atrás da porta, possuía bandeiras de Cormyr, e o Emblema dos Dragões pelas paredes. No centro um pedestal com uma armadura. A Armadura de Romeo, o Pai de Sieg. A Armadura entretanto, era diferente da de todos os outros Dragões.

Tratava-se de uma armadura de batalha. Tinha tonalidade cinza, um pouco mais escura que o normal, e mesmo parecendo que estava ali a anos, o brilho dela não havia se apagado. A mesma ainda contava com diversos detalhes feitos em dourado, o que incluía uma “ave” com suas asas abertas no peito da mesma, e logo aos pés da ave, em tonalidade roxa, estava o escudo de Cormyr. Junto da armadura, havia um pequeno armário.

Neste armário, havia uma manto em tonalidade marrom avermelhado, com alguns bordados detalhando as bordas em branco, juntamente de um Escudo Grande de Metal, também com aquela mesma tonalidade cinza escuro, porém este tinha detalhes dourados e alguns azuis mais pro centro. Pelas bordas, haviam escrituras em Élfico que relatavam a vontade de ferro dos Dragões Púrpuras além de exaltar que aquele escudo também representava o papel que eles tinham para a Sociedade, tanto os cidadões de Cormyr como para o mundo em si.

Tudo havia sido usado por seu pai durante a primeira guerra, e tudo havia sido recuperado e reformado para o uso de Sieg, conforme Romeo havia solicitado antes de morrer. Arma e armadura, tudo herança para seu filho. Era como se Romeo houvesse imaginado o futuro, e queria deixar seu filho o melhor equipado possível....fosse o que fosse, ali estava. O rapaz fitou por demorados momentos a ave no peito da armadura, e lembrou-se da frase dita por seu pai uma vez.

O Espírito de Cormyr, é como uma fênix. O corpo pode ser reduzido a pedaços, mas a vontade, o espírto e a força de Cormyr, sempre renascerão das Cinzas. A missão dos Dragões, não é apenas a proteção da família real, ou do povo de Cormyr. É a função de ser guardião do espírito, carrega-lo e garantir que o reino em si, como um todo, jamais seja esquecido ou destruído. Aconteça o que acontecer.”

E essa era agora a função de Siegfried Benethil. Herdar a função e herança de seu pai, e a responsabilidade de todos os Cavaleiros que haviam morrido. Grande responsabilidade, adicionada ao grande sentimento nutrido pela Princesa. Não era hora para ficar se lamentando, e sim, era hora de agir. O rapaz por sua vez,trajou a armadura anteriormente utilizada por seu pai, e prendeu o escudo do mesmo nas costas, e vestiu o manto, cobrindo a armadura e o escudo em si. A Presa de Thauglor, sua espada, ficou presa a sua cintura, como sempre havia ficado, e ficaria.

Em seguida, saiu do local,dirigindo-se até a sala de reuniões dos Dragões Púrpuras. Lá, recolheu o Mapa e guardou-o consigo, saindo em seguida do local, e conseqüentemente do castelo. Antes que passasse pelo salão Principal e saísse do castelo, Sieg ouviu 3 vozes se aproximando.

Surpreso, o mesmo se escorou atrás de um dos pilares do salão, pronto para puxar sua espada e atacar as pessoas, fitou-as de cima abaixo, e em seguida guardou novamente a espada.

Aquelas 4 pessoas, vestiam roupas diferentes, porém todas tinham uma coisa em comum. Traziam o emblema de Bamberg, e os 3 faziam parte do passado do rapaz. Sieg havia conhecido-os durante os treinos para Dragões Púrpura, porém os garotos haviam acabado por desistir da “profissão” e seguiram para caminhos distintos. Eram eles:

• Lucian – Batedor

• Belthazar – Mago
• Evangeline – Sacerdotiza de Luna

Os 3 conversavam animadamente. Reclamando do que havia acontecido a Bamberg, e reclamando de Kroza como um todo. Foi quando essa conversa se encerrou. Naquele momento, Sieg saiu de trás do pilar, saudando os 3. Em surpresa, eles puxaram suas armas, mas logo reconheceram naquele rosto o antigo amigo.

Os 4 se reuniram, se apresentando novamente e tudo mais. Resolveram ficar ali, no pátio do castelo para conversar sobre o que havia ocorrido até o momento. Diziam eles, que Bamberg havia se rendido a Kroza. Isso gerou automaticamente, uma caçada aos clérigos de todas as entidades, motivo esse de Evangeline ter que sair rapidamente de lá. Belthazar e Lucian saíram da cidade, pois não queriam seguir o comando dos Krozanos, aos quais tratavam como inimigos. Também comentaram sobre a “ordem de Busca e captura” contra Sieg pelo assasinato da Princesa. Ordem a qual foi emitida para todo o mundo, e muitos acreditavam nela, por não conhecer o cavaleiro. Haviam entretanto, alguns poucos que duvidariam que alguém com o sobrenome dos Benethil cometesse tal atrocidade.


Foi quando o cavaleiro contou a eles, tudo que havia acontecido, desde o primeiro ataque até o dia atual. O pequeno grupo acreditou nas palavras do cavaleiro, sabiam como ele havia sido criado, e que não havia como ser mentira.

E naquele momento, começaram a debater, que o melhor método a se fazer, seria começar o que talvez já tivesse tido inicio em outros lugares. Um movimento de Resistência. Um grupo a unir os que ainda acreditavam em Cormyr, contra a tirania imposta. Ali decidiram, que seria o início de um grupo. De um movimento. Daqueles que dali em diante seriam conhecidos como “Arautos da Fênix”.

Entretanto, havia o grande problema que era a recompensa de 20.000 PO pela cabeça de Sieg. Por mais que ele fosse inocente, dentro dos novos domínios Krozanos, ele seria caçado por qualquer um, e fora, ainda existiram os melhores assassinos e caçadores de recompensa do continente que o caçariam. Por este motivo, Sieg não os seguiria durante as missões. Ele seguiria em paralelo a criação dos Arautos, oculto por um pseudônimo (Raphael Markosias), enquanto faria sua própria jornada, sem arriscar em nada a Resistência.

Com isso, o pequeno grupo recolheu os materiais ainda “utilizáveis”, mapas e derivados das ruínas e partiram, cada grupo em uma direção. Salvariam os clérigos que seriam caçados, os revoltados com o governo tirânico e aqueles que ainda tivessem vontade de lutar pela justiça verdadeira.

Sieg por sua vez, seguiu com Lucian para o norte, em direção aos “Salões da Justiça”, para se encontrar com os Justiciares. Depois de algumas semanas de viagem, o objetivo logo se revelou a frente deles. A maioria dos presentes não fazia idéia do que aquele cavaleiro fazia naquele local, e apenas 1 deles entendeu, quando Sieg se apresentou e solicitou falar diretamente com o “líder” dos Justiciares. O Oficial de mais alta patente presente naquele momento logo o atendeu, e para sua surpresa, tratava-se do mesmo Marechal que ele havia encontrado durante sua estada na Morada dos Imortais.

Durante o encontro relativamente tenso com o Marechal, Sieg relatou tudo que havia acontecido, desde o primeiro momento da guerra, até a explosão do castelo de Kroza. Mesmo os planos dos Arautos para resgatar os clérigos e outros “caçados” pelos soldados do rei. De um certo modo, o Marechal não se surpreendeu. Mas recomendou que o rapaz ficasse cauteloso, já que por aquela recompensa qualquer um poderia entregá-lo. Porém, que ajudaria a difundir o boato sobre a morte de todo o grupo durante a explosão no castelo. Isso por mais difícil que fosse, quem sabe ajudaria a despistar alguns dos caçadores.

Sieg passou 6 meses junto dos Justiciares, pesquisando o que eles sabiam, treinando, e tentando descobrir mais e mais coisas sobre Kroza e Orcus. Um jeito de solucionar todo aquele pesadelo que havia se instaurado no continente. Tentava pensar em planos para recuperar Cormyr, e tentar fazer o mundo voltar a ser o que era...

Durante as pesquisas, Sieg acabou encontrando relatos de uma fortaleza que pertencia a um reinado bem, bem antigo. Os relatos deixavam bem claro que a fortaleza hoje estava bem ruída e danificada, não tinha uma grande defesa, mas o local era amplo o suficiente para suprir as necessidades de algum grande grupo...como era o caso naquele momento. Um centro para se alocar a resistência, além de suas localidades nas cidades. Claro que, Sieg jamais poderia aparecer lá enquanto ainda houvessem pessoas correndo atrás dele.

Com este material em mãos, o Cavaleiro e o Batedor saíram em direção a localidade da suposta fortaleza. Ficava a poucos dias ao sul de Nextar, bem ao norte do continente. Fariam rápidas paradas ao longo do trajeto em vilarejos e pequenas cidades apenas para abastecer-se de suprimentos e seguir viagem.


Ao chegarem no local marcado no mapa, acabaram descobrindo que as ruínas estavam em um estado pior do que imaginavam. O que um dia havia sido a fortaleza, estava agora reduzido a algumas pilhas de tijolos aqui e ali. As muralhas de um dia, se estendiam em torno do local onde deveria haver as estruturas da fortaleza, mas em um estado lamentável. Apesar de tudo isso, o espaço interno continha pequenas estradas ainda meio arruinadas e muitos escombros.
Apesar do estado, seria possível montar algumas barracas por ali, ou mesmo começar processos de reparos, mesmo que apenas dos muros ou utilizando de madeira. Então, Lucian enviou para os outros 2 “fundadores” a posição das ruínas, para que os sobreviventes fossem removidos de dentro de Kroza e alocados em um lugar “seguro” fora das mãos de seus inimigos e mais afastados do front. Entretanto, para Sieg continuaria sendo um local nada seguro. Apenas instruiu Lucian a passar os comandos para a outra dupla, e sairiam dali.

Nos 3 anos seguintes, Sieg caminhou entre as cidades, com o máximo de cuidado. Ia tentando juntar os exércitos do norte contra a ameaça Krozana. Juntar Minoria, Stanford, Prost...fossem quem fossem, desde que se unissem. Seria a única maneira de sobreviver a ameaça. Fazia questão de falar com Reis, prefeitos ou quem fosse em comando, para explicar que a ameaça era muito maior do que parecia. E muitas vezes acabava saindo como se não tivesse tido êxito algum.

Pois ninguém ainda se pronunciava sobre tal ato. E com o passar do tempo, o Rei Krozano se anunciava como único Deus Regente, e que todas as outras religiões eram proibidas em seu reinado. Tudo isso era ainda mais pretexto de tentar a unificação dos reinos, coisa que Sieg não parecia ter muito êxito.

Sieg também aproveitou para tentar mudar um pouco suas aparências. Deixou o cabelo crescer moderadamente, além de mudar parcialmente a cor de parte de seus cabelos para o preto. Não era um disfarce tão efetivo, mas já era algo. A Resistência continuava ativa, crescendo, e nunca sabendo que havia um outro fundador, escondido nas sombras, e auxiliando no comando aos poucos.

Nos últimos anos antes da data atual, Sieg também seguiu para Prost tentando avidamente fazer o Rei se envolver na guerra. As alegações eram várias, e a Guerra entre Kroza e Stanford era uma delas. Se Stanford caísse, Prost seria devastada e não haveria força suficiente no resto do continente para tentar reagir. Mesmo parecendo ter um leve avanço nessas negociações, Sieg acabou saindo do castelo sem nenhuma confirmação. E foi na saída, quando conseguiu uma importante informação.

Um Grande guerreiro, um bárbaro, chamou pelo cavaleiro. Dizia ele, que em sua aldeia, Yzark, uma vez houve um Grande Herói, que ajudou a salvar várias e várias vezes o povo do Norte. Herói esse, que viajava de anos em anos para um lugar no extremo sul, para se unir com um grupo de outros heróis. O Lendário Bárbaro Garruk, O Portador de Ragnarok.

O Bárbaro informou que graças aos Carnificina, já não era fácil encontrar o Grande Bárbaro, porém, o mesmo sempre havia falado que em sua primeira vez no “grupo” como ele chamou, houve um velho barbado que conhecia muito da tal magia, um tal de...Arcnãoseioque.

Sieg lembrou então do velho mago de Nextar, Arcanus. Ele agradeceu ao bárbaro e partiu com Lucian para a Torre dos magos. Após um demorado debate com Arcanus, o mesmo informou o nome dos integrantes do Conclave. Porém, que depois da “vitória” de Orcus em Kroza, o conclave havia se desfeito e seus membros se espalharam pelo continente.

Naquela hora, Sieg solicitou que Lucian enviasse uma mensagem com os nomes para os Arautos, tentando encontrar alguma pista para dar início a sua nova jornada. Buscar pelos membros do Conclave, pois a ajuda deles seria de fato, gigantesca para a resistência, e para tentar salvar o continente do futuro nas mãos de Orcus. E acima de tudo, com isso, encontrar a Princesa Mia, Por um fim a Guerra e Finalmente, Re-erguer Cormyr.

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