segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eesha, Penitente de Prometheus

• Background Adicional:

Após ser apagado pelo ataque de Siegfried, Eesha acorda aos pés de uma cordilheira, que ele acredita ser de Minoria, no reino de Tizar. Por meses ele ficou lá se lamentando pelo ocorrido, pedindo desculpas a Prometheus e orando pelo mesmo, sem se importar com as criaturas que as vezes vinham observar o que fazia, que nada mais era que caminhar cabisbaixo, meditar, e treinar caçando alguns animais para comer.

Mais alguns meses se passam até que ele se familiariza com os anões, que depois de adquirir confiança após a realização de alguns "testes", para ver se eu era alguma ameaça a eles ou não.

Como Eesha não é conhecedor da cultura deles, apenas da língua, ele treinava com os mais novos, já que ele não é combatente corpo a corpo para lutar com os mais bem treinados. Nas horas vagas, ficava com os artesãos, que o ajudaram a fazer uma estátua de Prometheus, e a colocou numa das cavernas não utilizadas pelos moradores de Minoria, e a fez de "templo" para a divindade, já que ele não sabia que os “coveiros” eram seguidores da mesma divindade, não sabia se já tinha algum templo pra orar.

Todos os dias, essa era a rotina, orar pela manhã, treinar com os jovens, almoçar, ficar com os artesões, descansar, jantar, meditar e orar antes de dormir, não comedia mais furtos, queria se redimir com Prometheus pelo que fez, havia mais assuntos em sua cabeça que ele jamais imaginara, ele está com poderes novos, e estão se desenvolvendo.

Kroza continuava os ataques em vão para aquele território, que era bem guardado pelos anões e pelos outros moradores do reino.

As vezes se perguntava como estavam os outros, o que houve depois que ele apagou, mas nunca soube deles novamente, sente falta de sair, mas não se sente seguro... Nunca conseguiu realmente ser auto-suficiente.

O tempo passou, e o tédio veio junto com a vontade de sair de la, e nessa, rumou para o norte. Ragnos sempre dizia de Tempest e depois de conversar com os anões, Eesha ruma para o reino de outra divindade, mas sempre orando pro Prometheus, ainda na esperança de se redimir.

A viagem é longa, no mínimo 44 dias, passando por Nextar e Chamus, e Eesha encara como penitência pelo erro cometido, que acarretou em toda essa desgraça. Sabe que em Kroza, e seu novo território, apenas humanos são permitidos, sendo legal matar qualquer ser diferente que humanos, o que o faz rumar sem hesitar para Norte, na esperança de encontrar Ragnos para saber dos outros do grupo, para saírem em busca dos mesmos.

Em Nextar, por incrível que pareça, encontrou Katrinne, só porque não se davam muito bem, é logo ela que ele encontra, mas não vai falar com ela logo de cara, fica uns dias até ir falar com ela e avisar que segue para Tempest, procurando por Ragnos, e pergunta à elfa se ela aceita ir com ele, mas ela diz não saber, está confusa ainda, então ele pergunta se ela sabe de alguém, e ela responde que vai atrás de uma “cura” pra Chronos, parece que em Stanfort soltaram boatos que ele está amaldiçoado, então Eesha se despede tomando seu rumo, e cai na estrada novamente, rumo a Chamus agora.

Lá nada acontece, por ser uma cidade portuária, então ele logo volta à estrada, depois de perder uns dias em Nextar com a elfa.

Depois de mais um tempo de estrada, entrou no território de Tempest. Ao chegar lá, pergunta em todos os templos sobre Ragnos, mas ninguém sabia dizer. Quando estava prestes a perder a esperança, uma voz feminina lhe diz reconhecer o nome... era Selanie, a irmã de Ragnos.

Passo alguns dias no templo, conversando com ela, interando-a no que houve, e fico por lá mais um tempo, junto suprimentos para viajar de volta a Nextar, mas depois, ir pra Stanfort, uma potente resistência aos ataques de Kroza, assim como Tizar.

Depois de um ano e meio passados, Eesha retorna a Nextar, procura por Katrinne, mas como esperado, não a encontra, então junta suprimentos para a viagem e toma rumo à Stanfort.

Lá ele se depara com uma cidade que é em sua grande maioria, guerreiros. Por não ter grande valor no combate corpo a corpo, ele foi mandado para um pequeno acampamento, ajudar nas tropas para resistir ao ataque de Kroza. Numa das vezes em que cai em batalha, ele é curado por Kalesh, um clérigo de Luna, que se mostrou intensamente ligado ao seu dever, Eesha mal teve tempo de conversar com o mesmo, que ele já havia corrido para socorrer alguém mais. O tempo vai passando, e Eesha vai falando o que lembrava da sua história dentro de Kroza para os guerreiros do acampamento, não se sabe se eram informações úteis, mas os soldados gostavam das mesmas. Kalesh, particularmente, preferia ouvir das aventuras, na caravela voadora, no exercito de mercenários que ia atacar Kroza... Notava-se um interesse em sair dali.

Quando saiu a notícia do “rodízio” de soldados, eles decidiram voltar, mas se separaram ao chegar na capital. Kalesh foi para a barraca, onde recebeu sua recompensa por ter ajudado o reino tão bravamente, e Eesha, foi juntar as coisas para viajar novamente, iria voltar a Nextar. Lá tem uma concentração de magos, e Eesha não sabe exatamente o que é, tem que ir descobrir o que está acontecendo, receber o devido treinamento.

Uma coisa que Eesha não contava é que iria encontrar Tanner e Urlagh no caminho, Eesha se lembra que Tanner o ajudou antes com isso, e pediu ajuda a ele novamente, assim, onde Tanner e Urlagh iam, Eesha ia junto, recebendo treinamento com eles. Ao chegarem em Nextar, Tanner ouviu boatos de criaturas estranhas saindo do pântano as vezes, raptando algumas pessoas, e ninguém que entrava, voltava.

Eram 14 dias de viagem, até uma cidadezinha na beira do pântano, era dela que as pessoas sumiam, e delas ouviram dizer como eram as criaturas, eram parecidos com orcs, mas vermelhos e com três garras invés de mãos. Normalmente eles agiam de noite, então estavam se preparando para entrar em seu território ao amanhecer.

Naquela noite nada demais ocorreu, não era sempre que os carnificinas – assim eram conhecidas as criaturas – saiam de seu território pra fazer algo. Na manhã seguinte, logo cedo, Tanner diz pra ficar atentos, tomar extremo cuidado, já que lá é tido como um caminho só de ida.

O pântano era como todo outro pântano... fetido, sem muitas coisas vivas além de plantas e barulhos estranhos. Restos de criaturas, poucas humanóides, mas seguiram os rastros das ossadas humanóides, na esperança de encontrar onde eles se escondem dentro daquele lugar fétido. Pro azar, encontraram, mas com alguns acordados. Saíram de fininho, para não chamar atenção dos outros, então apenas um deles os seguiu e assim que saíram de perto da tribo, e iniciaram a batalha com ele. Foi uma luta suada, mas por tentar não chamar a atenção de outros, pois matar ele mesmo, não foi muito problema para os três. Por não saberem o que os outros carnificinas podem fazer caso encontrem um deles morto, resolveram jogar o corpo no lodo, e voltar para a cidade, coisa que se mostrou mais difícil que o imaginado, mas graças às habilidades dos treinadores de Eesha, voltaram ouço antes do anoitecer.

Na cidade, eles contam o que descobriram e alguns moradores falaram que seria melhor contar aos magos de Nextar, já que parece que tem um dedo de magia nisso tudo. Então logo depois das conversas, os três rumaram a Nextar... novamente. O tempo passou e em Nextar eles chegaram.

Lá foram procurar algum tipo de autoridade, mas aparentemente é uma cidade de estudantes, então eles perguntam pelo responsável por tudo, e ficam sabendo de Arcanus. Com a ajuda de alguns moradores da cidade, eles vão ao encontro de Arcanus para falar o que descobriram e o mesmo se mostra espantado sem saber dizer o que era aquilo. Logo que terminam o papo, eles saem da sala do mago, e Eesha se separa dos dois, procurando algum lugar ou alguém para identificar seu camisão de cota de malha, e alguns magos ofereceram o serviço, por algumas peças de ouro, mas um deles viu que Eesha estava com dificuldades, e o fez por boa vontade mesmo. Depois disso, Eesha resolve descansar de todas essas viagens, ficando por um ano em Nextar.

Numa noite ele sonha com o que pode ter acontecido no castelo depois que ele apagou, e na manhã seguinte, ele resolve ir procurar o pessoal, para ver se lhe dizem o que houve, e parte para Stanfort.

Chegando lá, há boatos sobre o novo general de Kroza, Chronos, e esse nome bate na cabeça de Eesha e ele se lembra de Katrinne. Chronos era o noivo da elfa. Logo que se recompõe ele vai procurar alguém do grupo nas barracas, mas não encontra nem Kalesh, parece que ele saiu em missão, ou algo assim. Então Eesha parte para Minoria novamente, para saber se há como ir para sul, sem ter que passar por Kroza, mas eles não sabem de nada. Eesha volta à sua velha rotina nas montanhas por mais um tempo, e ruma para Nextar novamente, já que as chances de encontrar Katrinne lá pra conversar sobre os boatos são maiores, e por lá mesmo ele fica até se encontrarem novamente.

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